Segundo a secretaria, paciente apresentou parada cardíaca por assistolia.
Ela estava internada na unidade desde o dia 23 de setembro.
Do G1 RJ
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Dona Rosa estava internada desde o dia 23 de
setembro (Foto: Reprodução/TV Globo)A paciente Rosa Maria Celestrino de Assis, de 60 anos, que foi dada como morta no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu na noite de quarta-feira (12). Ela estava na UTI da unidade desde o dia 23 de setembro, com diagnóstico de AVE isquêmico extenso, agudo, bilateral e pneumonia comunitária grave e em choque séptico . A informação foi divulgada pela Secretaria estadual de Saúde, nesta quinta-feira (13).
No dia 23 de setembro, parentes da vítima foram ao necrotério fazer o reconhecimento do corpo quando perceberam que ela estava viva. A paciente foi internada no CTI da unidade.
De acordo com a secretaria, a idosa "tinha história de sequela de lesões cerebrais isquêmicas prévias e diabetes mellitus. Ela evoluiu com quadro clínico de instabilidade hemodinâmica, dependente de ventilação mecânica e de drogas vaso ativas".
Ainda de acordo com a secretaria, às 20h de quarta-feira, ela "apresentou parada cardíaca por assistolia e apesar das manobras de ressuscitação o óbito foi constatado às 21h.
Como aconteceu
No dia 23 de setembro, a paciente que já havia sofrido dois derrames chegou respirando com a ajuda de parelhos na unidade. Às 19h20, a enfermeira da emergência teria chamado o médico de plantão porque a paciente não apresentava mais sinais de vida. O médico, então, teria feito alguns testes e assinado no prontuário do hospital que ela havia morrido.
Com base neste prontuário, o chefe do plantão emitiu uma declaração de óbito e a mulher foi levada para o necrotério do hospital. Apenas às 22h, enquanto fazia o reconhecimento do corpo, foi que a família percebeu que ela estava viva. Um dia depois, a Secretaria estadual de Saúde informou que abriu uma sindicância para apurar o
Segundo a direção do hospital, o médico que atestou o óbito pediu demissão e a enfermeira foi demitida. De acordo com a polícia, se for comprovada a negligência, os responsáveis podem ser autuados por lesão corporal ou, se a paciente morrer, por homicídio.
Secretário instala gabinetes
Na época , o secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, disse que "tem tolerância zero para erros com pacientes", por isso, instalou no Hospital de Saracuruna um gabinete de crise para fazer uma avaliação completa de tudo o que aconteceu nos recentes casos de mau atendimento a pacientes na unidade de saúde.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo
http://glo.bo/oFyY7l
Ela estava internada na unidade desde o dia 23 de setembro.
Do G1 RJ
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Dona Rosa estava internada desde o dia 23 de
setembro (Foto: Reprodução/TV Globo)A paciente Rosa Maria Celestrino de Assis, de 60 anos, que foi dada como morta no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu na noite de quarta-feira (12). Ela estava na UTI da unidade desde o dia 23 de setembro, com diagnóstico de AVE isquêmico extenso, agudo, bilateral e pneumonia comunitária grave e em choque séptico . A informação foi divulgada pela Secretaria estadual de Saúde, nesta quinta-feira (13).
No dia 23 de setembro, parentes da vítima foram ao necrotério fazer o reconhecimento do corpo quando perceberam que ela estava viva. A paciente foi internada no CTI da unidade.
De acordo com a secretaria, a idosa "tinha história de sequela de lesões cerebrais isquêmicas prévias e diabetes mellitus. Ela evoluiu com quadro clínico de instabilidade hemodinâmica, dependente de ventilação mecânica e de drogas vaso ativas".
Ainda de acordo com a secretaria, às 20h de quarta-feira, ela "apresentou parada cardíaca por assistolia e apesar das manobras de ressuscitação o óbito foi constatado às 21h.
Como aconteceu
No dia 23 de setembro, a paciente que já havia sofrido dois derrames chegou respirando com a ajuda de parelhos na unidade. Às 19h20, a enfermeira da emergência teria chamado o médico de plantão porque a paciente não apresentava mais sinais de vida. O médico, então, teria feito alguns testes e assinado no prontuário do hospital que ela havia morrido.
Com base neste prontuário, o chefe do plantão emitiu uma declaração de óbito e a mulher foi levada para o necrotério do hospital. Apenas às 22h, enquanto fazia o reconhecimento do corpo, foi que a família percebeu que ela estava viva. Um dia depois, a Secretaria estadual de Saúde informou que abriu uma sindicância para apurar o
Segundo a direção do hospital, o médico que atestou o óbito pediu demissão e a enfermeira foi demitida. De acordo com a polícia, se for comprovada a negligência, os responsáveis podem ser autuados por lesão corporal ou, se a paciente morrer, por homicídio.
Secretário instala gabinetes
Na época , o secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, disse que "tem tolerância zero para erros com pacientes", por isso, instalou no Hospital de Saracuruna um gabinete de crise para fazer uma avaliação completa de tudo o que aconteceu nos recentes casos de mau atendimento a pacientes na unidade de saúde.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo
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