quinta-feira, 27 de março de 2014

Cremesp apura caso de bebê que teria recebido receita de ácido como colírio

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou nesta segunda-feira (24) que vai apurar o caso do bebê de 11 meses que teria recebido uma receita médica errada em Rio Claro (SP), na semana passada. O médico pediatra é acusado de ter sugerido como colírio um remédio ácido usado no tratamento de olho de peixe e verrugas. Ele foi procurado novamente durante esta manhã para comentar o assunto, mas não foi localizado. A Fundação Municipal de Saúde também investiga a denúncia.
O caso ocorreu na última segunda-feira (17) quando a filha da babá Lucilene Ribeiro de Souza acordou com uma irritação nos olhos. Preocupada, a mãe levou a criança para o posto de saúde do bairro. “O médico disse que não era conjuntivite. Ele falou que era apenas uma gripe e receitou um medicamento para ela”, contou.
Ao mostrar o receituário, um farmacêutico entregou o remédio Duofilm, mas em casa ela ficou desconfiada. “Quando fui pingar o colírio percebi que o remédio tinha cheiro estranho. Quem usa colírio sabe que o medicamento não tem cheiro. Quando peguei a caixa, li que era um ácido indicado para acabar com verrugas. Minha bebê poderia ter ficado cega”, reclamou.
Ao mostrar o receituário, farmacêutico entregou o remédio Duofilm (Foto: Cesar Fontenelle/EPTV)Ao mostrar o receituário, farmacêutico entregou o
remédio Duofilm (Foto: Cesar Fontenelle/EPTV)
Na bula, há uma orientação para que o líquido não entre em contato com os olhos. O remédio é uma composição dos ácidos salicílico e lático, usado para tratar calos e verrugas. Mas, de acordo com a receita, o medicamento deveria ser aplicado exatamente nos olhos da bebê, três vezes ao dia.
Indignada com a situação, a babá decidiu levar a filha em outro posto. Durante a consulta ela mostrou a receita médica para outra pediatra. Mas, segundo a mãe, a médica reagiu de forma inesperada. “Mostrei a receita para ela ver que eu não estava mentindo, que era um remédio errado. Ela disse que o outro pediatra deve ter pensado em um remédio e escrito outro. Então, eu pedi a receita de volta porque queria tentar devolver o medicamento. A pediatra disse que a farmácia não aceitaria de volta e amassou o receituário original na minha frente”, contou. Como ficou sem a receita original, ela conseguiu uma cópia com a farmácia.
A equipe de reportagem da EPTV tentou falar com o primeiro pediatra ainda no final de semana, mas os funcionários não quiseram confirmar se ele estava na unidade. A assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou não ter os telefones de contato dos dois médicos. Nos consultórios onde eles trabalham ninguém atendeu.

Boletim de ocorrência
Lucilene registrou um boletim de ocorrência contra os dois médicos que atenderam a filha. Ela afirma que foi vítima de erro médico e retenção de documento. Além disso, a babá também registrou o caso na ouvidoria da Fundação Municipal de Saúde. “Tem muitos pediatras, todos se esforçaram para estar onde estão. Vários são excelentes, mas, por causa de alguns, outros acabam levando a culpa. Eu não tenho mais confiança nos médicos”, desabafou.
Oftalmologista
Segundo a oftalmologista Simone Milani Brandão, pode ter sido um engano na escrita do pediatra ou na interpretação do farmacêutico. “Existem medicações lubrificantes com nomes parecidos com o Duofilm, que poderiam ser usados tranquilamente na criança, são o Ecofilm ou Lacrifilm. Se o Duofilm tivesse sido aplicado poderia causar queimaduras leves nas córneas e até uma perfuração ocular, mas se tratado em tempo por um oftalmologista seria reversível”, explicou.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou nesta segunda-feira (24) que vai apurar o caso do bebê de 11 meses que teria recebido uma receita médica errada em Rio Claro (SP), na semana passada. O médico pediatra é acusado de ter sugerido como colírio um remédio ácido usado no tratamento de olho de peixe e verrugas. Ele foi procurado novamente durante esta manhã para comentar o assunto, mas não foi localizado. A Fundação Municipal de Saúde também investiga a denúncia.
O caso ocorreu na última segunda-feira (17) quando a filha da babá Lucilene Ribeiro de Souza acordou com uma irritação nos olhos. Preocupada, a mãe levou a criança para o posto de saúde do bairro. “O médico disse que não era conjuntivite. Ele falou que era apenas uma gripe e receitou um medicamento para ela”, contou.
Ao mostrar o receituário, um farmacêutico entregou o remédio Duofilm, mas em casa ela ficou desconfiada. “Quando fui pingar o colírio percebi que o remédio tinha cheiro estranho. Quem usa colírio sabe que o medicamento não tem cheiro. Quando peguei a caixa, li que era um ácido indicado para acabar com verrugas. Minha bebê poderia ter ficado cega”, reclamou.
Ao mostrar o receituário, farmacêutico entregou o remédio Duofilm (Foto: Cesar Fontenelle/EPTV)Ao mostrar o receituário, farmacêutico entregou o
remédio Duofilm (Foto: Cesar Fontenelle/EPTV)
Na bula, há uma orientação para que o líquido não entre em contato com os olhos. O remédio é uma composição dos ácidos salicílico e lático, usado para tratar calos e verrugas. Mas, de acordo com a receita, o medicamento deveria ser aplicado exatamente nos olhos da bebê, três vezes ao dia.
Indignada com a situação, a babá decidiu levar a filha em outro posto. Durante a consulta ela mostrou a receita médica para outra pediatra. Mas, segundo a mãe, a médica reagiu de forma inesperada. “Mostrei a receita para ela ver que eu não estava mentindo, que era um remédio errado. Ela disse que o outro pediatra deve ter pensado em um remédio e escrito outro. Então, eu pedi a receita de volta porque queria tentar devolver o medicamento. A pediatra disse que a farmácia não aceitaria de volta e amassou o receituário original na minha frente”, contou. Como ficou sem a receita original, ela conseguiu uma cópia com a farmácia.
A equipe de reportagem da EPTV tentou falar com o primeiro pediatra ainda no final de semana, mas os funcionários não quiseram confirmar se ele estava na unidade. A assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou não ter os telefones de contato dos dois médicos. Nos consultórios onde eles trabalham ninguém atendeu.

Boletim de ocorrência
Lucilene registrou um boletim de ocorrência contra os dois médicos que atenderam a filha. Ela afirma que foi vítima de erro médico e retenção de documento. Além disso, a babá também registrou o caso na ouvidoria da Fundação Municipal de Saúde. “Tem muitos pediatras, todos se esforçaram para estar onde estão. Vários são excelentes, mas, por causa de alguns, outros acabam levando a culpa. Eu não tenho mais confiança nos médicos”, desabafou.
Oftalmologista
Segundo a oftalmologista Simone Milani Brandão, pode ter sido um engano na escrita do pediatra ou na interpretação do farmacêutico. “Existem medicações lubrificantes com nomes parecidos com o Duofilm, que poderiam ser usados tranquilamente na criança, são o Ecofilm ou Lacrifilm. Se o Duofilm tivesse sido aplicado poderia causar queimaduras leves nas córneas e até uma perfuração ocular, mas se tratado em tempo por um oftalmologista seria reversível”, explicou.
Fonte g1:http://glo.bo/1hfMLAQ

Fonte:g1

Família suspeita de erro médico em parto que matou mãe e filho em MG

Uma família de Ouro Fino (MG) suspeita que as mortes de uma mãe e de um bebê logo após o parto possam ter sido causadas por erro médico na Santa Casa da cidade. De acordo com os familiares, Grace Kelly Tavares Bazani, de 33 anos, deveria ter sido submetida a uma cesariana por causa do peso da criança, mas deu à luz em parto natural e ambos morreram horas depois. Além disso, a família acusa a Santa Casa de ter adulterado prontuários e trocado dados e fichas cadastrais.

O bebê nasceu de parto natural com a ajuda do Fórceps - equipamento médico usado em casos de complicação no parto. No entanto, segundo o marido da mulher e pai da criança, Luís Fernando de Almeida Pereira, a indicação seria uma cesariana por causa do peso da criança, que ultrapassava 4kg.

“Ela chegou feliz ao hospital e apesar das dores e contrações, estava animada com a chegada do nosso primeiro filho. O bebê estava saudável no útero, mas era muito grande. Não dava para fazer parto normal e eu acho que forçaram muito, tanto ela como ele. Ela fez muita força e não aguentou”, lamentou o marido de Grace Kelly.

Para a mãe da vítima, o caso precisa ser esclarecido. “Ela era uma jovem saudável, passou bem durante toda a gravidez, fez o acompanhamento e tudo mais. Não entendo como pode acontecer isso, mas quero uma resposta do hospital, de quem quer que seja. Não apenas para mim, mas para toda minha família, para toda sociedade”, disse a mãe da moça, Iolanda Tavares de Oliveira.
Mãe e filho morrem após parto natural na Santa Casa de Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)Mãe e filho morrem após parto natural na Santa Casa de Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)
Para a família, o procedimento utilizado pode ter tido falhas. Eles apontam também uma suposta adulteração no prontuário da paciente e acredita que a ficha de Grace Kelly tenha sido trocada pela de outra gestante hospitalizada na Santa Casa.
No dia do parto, a criança estava com 4,2 kg e media 52 centímetros. Grace Kelly deu entrada na Santa Casa no sábado (22). Segundo a família, o prontuário diz que o médico foi chamado às 23h30, mas, de acordo com eles, o documento foi alterado para as 3h30 da madrugada de domingo (23). O que despertou a atenção dos familiares foi o cartão de gestante entregue a eles pela Santa Casa. No lugar do nome de Grace, estava a ficha de uma paciente da cidade de Jacutinga (MG).

No prontuário médico consta também que Grace Kelly foi atendida pelo clínico geral plantonista José Maria de Melo e que depois teria sido encaminhada para o médico Luiz Carlos Maciel, que diagnosticou dilatação total de parto na paciente. “Se pedimos o prontuário dela e nos entregaram com o cartão de outra paciente, o que não pode ter acontecido dentro do hospital?”, questionou o irmão da vítima, Washington Bazani.

Procurada, a administradora da Santa Casa de Ouro Fino, Dirce Freitas Garcia, disse que todas as suspeitas da família seria investigadas pelo comitê de mortalidade materna e infantil do hospital. Ela informou também que a Santa Casa faz 400 partos por ano e que os médicos que atenderam a gestante são experientes e acostumados com partos de alto risco. Já os médicos, José Maria de Melo e Luiz Carlos Maciel disseram que só poderão se pronunciar com a autorização do hospital.
Link:http://glo.bo/1hmGVO6
Fonte:G1

sexta-feira, 21 de março de 2014

Médico acusado de estuprar pacientes de UPA é preso em Iguaba Grande Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medico-acusado-de-estuprar-pacientes-de-upa-preso-em-iguaba-grande-11921834.html#ixzz2wbFVUZZZ

José Carlos Roberto Martins, médico acusado de estupro na UPA de Iguaba Grande
José Carlos Roberto Martins, médico acusado de estupro na UPA de Iguaba Grande Foto: Divulgação
O GLOBO
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RIO - O clínico geral José Carlos Roberto Martins, de 54 anos, foi preso na tarde de terça-feira por policiais da 129ª DP (Iguaba Grande). Ele é médico plantonista da UPA municipal de Iguaba Grande, na Região dos Lagos, e acusado de estuprar três pacientes durante plantões na unidade. A última vítima foi uma dona de casa de 25 anos no dia 27 de dezembro do ano passado, durante atendimento.
O médico também responde a dois inquéritos já relatados à Justiça, pelo mesmo crime, ocorridos no dia 5 de janeiro deste ano, também dentro da UPA. Durante as investigações, a delegada titular Janaína Peregrino ouviu as vítimas, enfermeiras e atendentes da unidade. A delegada espera que, com a divulgação da prisão do médico, outras possíveis vítimas procurem a delegacia.
A Prefeitura de Iguaba Grande informou, por meio de nota, que José foi afastado no dia 4 de janeiro, quando foi aberto um Inquérito Administrativo, devido a uma denúncia de uma paciente.
— A Prefeitura de Iguaba informa ainda que repudia qualquer tipo de ato que fira a integridade das pessoas, principalmente de seus pacientes. No entanto, vai aguardar a apuração das investigações. A secretária de Saúde, Maria Juraci Dutra, reitera que todo apoio e assistência necessária à vítima foram oferecidos assim como todas as providências foram tomadas com relação ao Servidor Público — afirmava a nota.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medico-acusado-de-estuprar-pacientes-de-upa-preso-em-iguaba-grande-11921834.html#ixzz2wbFilEsU

domingo, 16 de março de 2014

Polícia pede exumação do corpo de bebê e apura se houve erro médico

O corpo de um bebê foi exumado nessa quinta-feira (13) no cemitério do bairro Promorar, na Zona Sul de Teresina. Segundo o delegado Antônio Carvalho, do 13º Distrito Policial, a exumação foi solicitada porque o Instituto Médico Legal (IML) informou que não havia realizado o exame cadavérico e porque os pais do bebê registraram Boletim de Ocorrência acreditando que houve erro médico durante o parto.
Delegado Antônio Carvalho, do 13º DP em Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)Delegado Antônio Carvalho, do 13º DP em
Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)
“Considerei estranho o fato dos familiares não saberem a causa morte do bebê, pois quando  a família recebeu o corpo da criança levou o corpo para casa e providenciou o sepultamento”, relatou.
Segundo a mãe, Sandra Dias, ela foi vítima de negligência médica na Maternidade Dona Evangelina Rosa no dia 31 de janeiro, quando deu entrada com perda de líquido amniótico. De acordo com a mulher, os médicos deveriam ter feito o nascimento através de cesariana, o que não aconteceu.
“Quando cheguei ao hospital informei aos profissionais que durante minha gestação fui acometida pela Síndrome de Guillain-Barré, uma doença rara que provoca enfraquecimento e paralisia dos músculos, especialmente das pernas. Por conta disso, eu não poderia ter sido submetida ao parto normal porque estaria arriscando minha vida e do meu bebê. Um médico disse que não estava ali para fazer minhas vontades, mas que deveria seguir o procedimento da maternidade”, explicou a mãe.
Sandra estava com oito meses de gestação e acusa a maternidade de negligência.“Eles ficaram a todo instante forçando para que eu tivesse parto normal. Estava sem dilatação e a médica me passou um medicamento que forçava o alargamento. Entrei às 22h e somente às 3h da madrugada fui encaminhada para centro cirúrgico. Quando eu cheguei minha filha estava viva, mas quando eu entrei no centro cirúrgico, já não sentia mais os batimentos cardíacos dela”, contou.
Revoltada com a situação, a mãe do bebê registrou um boletim de ocorrência no 13º Distrito Policial e pediu uma investigação por parte da polícia."Eu quero que os culpados pela morte da minha filha paguem. Não é o primeiro caso de erro médico dentro da Maternidade Dona Evangelina. Quero justiça porque esperei tanto pela minha filha e não tenho ela em meus braços", disse.
Ainda de acordo com o delegado que acompanha o caso, o resultado da exumação será divulgado em trinta dias. 

Fonte:G1

link:http://glo.bo/1m4eSda

Erro em hospital faz paciente receber plaquetas sem necessidade em Tatuí

Um erro em procedimento médico na Santa Casa de Tatuí (SP) causou transtornos e revolta a duas famílias da cidade que estavam com parentes hospitalizados na unidade. Dois homens, um de 65 anos e outro de 63, tiveram os prontuários trocados e receberam tratamentos errados. Conforme mostra reportagem da TV TEM, plaquetas de sangue que eram destinadas a um idoso com anemia, foram aplicadas em vítima de acidente.
A instrutora de trânsito Fabiana Ferraz conta que o pai dela, José Francisco Ferraz Neto, de 65 anos, sofreu um acidente de bicicleta. Ele foi levado ao pronto-socorro, fez uma tomografia e descobriu que estava com dois coágulos na cabeça. O homem permaneceu na unidade enquanto aguardava transferência para um hospital em Sorocaba (SP).
Já ao lado dele ficou outro idoso, o aposentado Antônio Carlos de Oliveira, de 63 anos. A filha Renata Provazi de Oliveira afirma que o motivo da internação do pai foi devido à anemia. No tratamento, ele precisaria receber plaquetas sanguíneas.
A confusão foi percebida pela Renata Oliveira. Ela conta que recebeu aviso de uma enfermeira de que as plaquetas que o pai precisava já haviam sido levadas para o hospital. Elas tinham sido trazidas do Hemonúcleo de Botucatu (SP). Como ninguém foi até o paciente para iniciar a aplicação, ela procurou um enfermeiro e ele disse que o procedimento já estava em andamento. “Ele disse que meu pai já está tomando e que faltava apenas a última dose para ele”, explica.
Percebendo que as informações não estavam corretas, ela levou o enfermeiro até o pai e mostrou que nada era ministrado a ele, nem mesmo soro. Foi então que a troca foi percebida: as plaquetas eram aplicadas no outro idoso. “Neste momento, a moça do Banco de Sangue estava ali terminando de aplicar as plaquetas no outro homem. Ao falarmos sobre o que estava acontecendo, ela foi verificar no prontuário e percebeu. Na hora ela fechou e retirou a aplicação”, afirma.
A filha do homem que recebeu o tratamento errado conta que o pai começou a ter reações rapidamente, 10 minutos após a aplicação. Ele foi transferido então para Sorocaba em estado grave. Já as novas bolsas de plaquetas para o paciente anêmico chegaram depois de 10 horas.
As famílias dos pacientes registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil. De acordo com as filhas, a equipe médica assumiu o erro e pediu desculpas. “Eles assumiram que erraram e pediram desculpas. Mas se meu pai tivesse morrido, não iria trazer a vida dele de volta”, afirma Fabiana Ferraz.
A equipe da TV TEM foi até o pronto-socorro. A enfermeira responsável, que preferiu não gravar entrevista, disse que a unidade não é responsável por este erro e sim o Banco de Sangue que pertence à Santa Casa de Tatuí. A profissional afirmou que são os funcionários do Hemonúcleo, setor contratado pelo PS, os responsáveis por este tipo de serviço, de aplicar plaquetas, por exemplo. Eles tem a prescrição médica dos pacientes e livre acesso no local.
A Santa Casa, responsável pela gestão do banco de sangue, foi questionada e informou que a entidade abriu uma sindicância para apurar as responsabilidades. Teria sido comprovada a hipótese de falha humana e a auxiliar de enfermagem que realizou o procedimento foi demitida. O caso ainda foi encaminhado ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
Os pacientes passam bem. O acidente aguarda em Sorocaba conduta para procedimento neurocirúrgico. O outro, com anemia, teve alta.
Erro ocorreu no pronto-socorro de Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)Erro ocorreu no pronto-socorro de Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento / TV TE
Link:http://glo.bo/1o6r2Rl

MP arquiva inquérito que investigava atuação dos bombeiros em incêndio na cobertura de Sérgio Côrtes

Doze viaturas atuaram no incêndio, na Av. Borges de Medeiros
Doze viaturas atuaram no incêndio, na Av. Borges de Medeiros Foto: Fernando Quevedo/26.10.2012 / O Globo
Flávia Junqueira
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O Ministério Público estadual (MP) decidiu arquivar o inquérito que investigava se houve improbidade administrativa na remoção do ex-secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, numa ambulância do Samu diretamente a um hospital privado, quando ele se feriu durante um incêndio que atingiu sua cobertura, em 26 de outubro de 2012, na Lagoa. O protocolo do Corpo de Bombeiros determina que o encaminhamento seja feito para uma unidade da rede pública.
No entanto, de acordo com o pedido de arquivamento, assinado pela promotora Gláucia Maria Santana, da 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania, a portaria 449, do Corpo de Bombeiros, não impede a remoção para uma unidade privada, “desde que a vítima faça o pedido, o caso não requeira a urgência necessária à observância do protocolo ordinário, o médico responsável pela Central de Regulação faça contato com a unidade de saúde para onde a vítima deseja ser encaminhada, a unidade aceite receber o paciente e se encontre na área de abrangência de onde o socorro foi promovido”. Para o MP, esses critérios foram atendidos.
Em depoimento, o médico do Samu confirmou que Côrtes estava lúcido e havia pedido para ser levado ao Copa D’Or. No entanto, o médico particular do ex-secretário, pelo telefone, pediu que o destino fosse o Samaritano.
O médico do Samu disse ainda que todo o processo foi regular, mas o último caso semelhante de que se recordava havia acontecido há cerca de quatro anos.
O laudo pericial do Corpo de Bombeiros relata que 12 viaturas atuaram no combate ao incêndio, que destruiu a parte superior da cobertura, incluindo a sala de massagem.

Fonte:JORNAL EXTRA
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/mp-arquiva-inquerito-que-investigava-atuacao-dos-bombeiros-em-incendio-na-cobertura-de-sergio-cortes-11888646.html#ixzz2wAZV4DZk

Quatro UPAs cortam clínicos e dentistas para reduzir gastos

A sala de acolhimento da UPA do Engenho de Dentro lotada
A sala de acolhimento da UPA do Engenho de Dentro lotada Foto: Flávia Junqueira / EXTRA
Flávia Junqueira
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O motorista de ônibus Ulisses Demberg, de 33 anos, se sentiu muito mal, na manhã desta quinta-feira. Suava frio, tremia e sentia cólicas. Encostou o ônibus, passou os passageiros para outro coletivo e foi buscar socorro na UPA do Engenho de Dentro. Chegou lá às 10h45m. Foi atendido pelo médico às 15h, quatro horas e 15 minutos depois. E a espera vai aumentar. Clínicos de quatro UPAs administradas pela organização social (OS) SPDM estão cumprindo aviso prévio e, até o fim do mês, as unidades Engenho de Dentro, Sepetiba, Paciência e João 23, em Santa Cruz, terão um médico a menos por plantão. No total, 56 profissionais — 28,5% do total de clínicos — foram dispensados.
Segundo a SPDM, o corte de clínicos e também dos dentistas que faziam os plantões noturnos nas UPAs de Sepetiba e Paciência foi necessária porque o contrato, firmado com a Secretaria municipal de Saúde em 2010, estaria defasado. A OS tenta negociar um reajuste de 20%.
— Na nossa escala, afixada na parede, estão assinalados os colegas que estão em aviso prévio e os que tiveram a carga horária reduzida. Em vez de quatro clínicos, serão três por plantão. Já trabalhamos no limite. Com três clínicos, ficará inviável — desabafa um médico que pediu para não ser identificado.
Ulisses Demberg procurou a UPA do Engenho de Dentro: espera de quatro horas e 15 minutos
Ulisses Demberg procurou a UPA do Engenho de Dentro: espera de quatro horas e 15 minutos Foto: Guilherme Pinto / EXTRA
Nas UPAs de porte 3 (as maiores), como a Engenho de Dentro e a João 23, uma portaria do Ministério da Saúde determina o mínimo de seis médicos por plantão diurno. Com os cortes, essas unidades ficarão com cinco médicos — três clínicos e dois pediatras. Nas de porte 2, como a de Sepetiba e a de Paciência, a portaria determina que sejam quatro médicos durante o dia, mas, com as demissões, serão apenas três — dois clínicos e um pediatra.
Ao contrário do que afirmam médicos das UPAs afetadas, Mauro Monteiro, diretor superintendente da SPDM, diz que, em Sepetiba e Paciência, o corte atingiu apenas o plantão noturno.
— Espero chegar a um acordo com a Secretaria de Saúde até o fim do mês, revertendo assim os avisos prévios - diz Monteiro.
Segundo ele, a prefeitura repassa R$ 1,171 milhão ao mês para as UPAs de porte 3 e R$ 908 mil para as de porte 2.
Uma médica que não quer ser identificada conta que na UPA em que trabalha a equipe tinha quatro clínicos e dois pediatras por plantão:
— Um clínico fica na sala vermelha, onde estão os pacientes mais graves, e acompanha as transferências na ambulância. O outro clínico atende na sala amarela, onde estão internados os pacientes menos graves. Os outros dois ficam atendendo nos consultórios. E a demanda é enorme. Não para de chegar gente dia e noite. Com menos um profissional, será apenas um médico atendendo as pessoas que chegam. É humanamente impossível dar conta. O tempo de espera será ainda maior. Alguns colegas que estão em aviso prévio já não estão mais vindo.
A Secretaria municipal de Saúde afirma que “tomou ciência dos fatos e não compactua com as medidas adotadas pela SPDM”. Segundo a secretaria, pelos contratos das quatro unidades, a organização social recebeu repasses do município em 30 de janeiro, e os repasses seguintes, referentes ao mês de fevereiro, estão programados para esta semana, conforme acordado com a instituição.
A informação sobre o corte de médicos nas UPAs foi enviada ao EXTRA por meio do WhatsApp. Para entrar em contato com o EXTRA pelo WhatsApp, basta fazer o download gratuito do aplicativo e adicionar o nosso número em sua lista. Aí, é só enviar uma mensagem informando seunome e sobrenome, bairro e cidade onde mora e data de nascimento. Relembrando: nosso WhatsApp atende pelo telefone 21 99644-1263.

Fonte Jornal Extra
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/quatro-upas-cortam-clinicos-dentistas-para-reduzir-gastos-11877390.html#ixzz2wAYVDzge

sexta-feira, 14 de março de 2014

Mais um Absurdo!!!

"saudades eterna filho que tanto amo .sinto muita saudades de meu anjinho meu rapaz minha vida meu maior orgulho saudade e uma palavra triste quando se perde um grande amor esse amor e voce filho o que te aconteceu foi tao triste . começo com diagnostico errado 5 horas de sofrimento pois a DR Ligia disse que ele estava drogado e eu disse ele e evangelico nao tem vicio nem um ela disse os pais e os ultimo a saber mas eu sabia que nao ela existia que sim foi enrrolando eu sem saber o que fazer quanto meus compadres me ajudaram a retirar- lo do hospital que ele estava ai sobre preçao do prefeito da cidade ela se comunico com outro hospital quando ela conseguiu falar com uma amiga que era medica tbm deu diagnostico dele e por telefone a outra disse e meningiti ai ela me chamou e me pediu perdao e eu fiquei muda pois as horas se passaram e o quadro dele piorou trasferimos ele para outro hostital mas ele nao correspondia os medicamentos e ficou 7 dias enternado mas veio a obito pois teve falecimento serebral pois era meningiti baquiteriana ai veio a tristeza dia 26 de fevereiro faz 7meses que meu filho partil sei ve sei saber pois antes de tudo ele desmaiou em meus braço sua ultima palavra foi mae nao levanta minha cabeça vou desmaia esse foi seu ultimo adeus e agora so restou meu augusto meu unico filho que amo muito"
**


Fonte:Márcia Paula Meneses Chaves

Ortopedia do Hospital do Servidor entra em crise e idosos esperam nos corredores

Pacientes reclamam de superlotação, demora no atendimento e descaso: “querem se livrar de mim”, diz mulher de 70 anos

Conhecido pela superlotação de seu pronto-socorro, o Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe) agora é alvo de reclamações em uma de suas especialidades, a ortopedia.
Reportagem do iG flagrou bate-boca entre pacientes e funcionários, que tentam administrar o atendimento de centenas de servidores públicos – a maioria idosa – que se espremem pelo corredor destinado a quem precisa cuidar de ossos e articulações.
Wanderley Preite Sobrinho/iG
Idosa de 70 anos, que preferiu guardar sigilo sobre seu nome, sofreu rejeição na prótese que colocou no joelho. "Eu avisei que estava inflamado e ninguém me ouviu"
Uma delas é a aposentada C.P.E (70), com artrose nos dois joelhos. “Parece que eles querem se livrar de mim. Quando eu reclamei de dores depois que colocaram a prótese, eles me ignoraram, agora minha perna está inchada e corro o risco de precisar passar por outra cirurgia para retirar a prótese. Estou com medo.”
Problema semelhante enfrenta a servidora Angélica Rogai, que preferiu esperar no corredor ao lado, onde havia lugar para sentar. “Eles demoram de três a quatro meses para atender. Como ainda não tenho 60 anos, não posso colocar prótese pelo SUS [Sistema Único de Saúde] ou pelo Estado, mas eu já não tenho firmeza nos joelhos. Essa semana mesmo eu cai.”
Aguardando desde as 8h30, Célia Aires Manfre (37) reclamava em voz alta a espera de quatro horas para que a filha, adolescente, passasse por um exame. “Estamos desde maio do ano passado aguardando resposta para saber se ela precisa operar a coluna”, lamenta. "Se não descontassem da gente todo mês, eu aguentaria calada”.
Professora, ela explica que o Iampse – autarquia que administra o hospital – desconta mensalmente 2% dos salários de servidores estaduais. “Descontam quase R$ 200 por mês do meu salário. Uma diretora de escola paga de R$ 300 a R$ 400."
Questionada pela reportagem sobre as providências para o setor, a assessoria do Iamspe se recusou a responder.
Fonte: IG

terça-feira, 11 de março de 2014

Juiz determina medidas cautelares a médicos soltos do 'Caso Pavesi'

O juiz da primeira vara criminal de Poços de Caldas (MG), Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, anunciou nesta segunda-feira (10) novas medidas cautelares para os médicos Celso Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, condenados pela retirada ilegal de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, morto aos 10 anos em 2000. Os dois deixaram o Presídio de Poços de Caldas na noite da última sexta-feira (7), quando conseguiram um habeas corpus pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Segundo o juiz, os médicos, que já não podiam exercer nenhuma função pública e nem se ausentar do país, vão ter de cumprir outras duas medidas cautelares enquanto respondem ao processo em liberdade. “Eles estão proibidos de se ausentar da comarca por mais de 15 dias, se não com expressa autorização do juiz e estão proibidos de ter acesso à Santa Casa de Poços de Caldas, local onde aconteceu o suposto crime que deu causa à prisão deles”, informou.
O juiz informou ainda que já enviou um ofício à Câmara para que seja investigado o uso de verbas públicas na Santa Casa de Poços De Caldas já que, segundo ele, ainda há suspeitas de irregularidades no hospital.
“Existem vários indícios de irregularidades nas aplicações dessas verbas, como pagamento de salários acima da média da região, nepotismo e falta de seleção dos profissionais, o que ocasionaria prejuízo aos munícipes”, afirmou.
Celso Scafi e Cláudio Fernandes foram levados para o presídio da cidade no dia 6 de fevereiro onde ficaram 30 dias presos. O TJMG ainda vai reavaliar o pedido de habeas corpus e pode mudar de decisão, solicitando que os médicos voltem para o presídio. O outro médico condenado pelo “Caso Pavesi”, Sérgio Poli Gaspar, está foragido desde o dia da prisão dos outros colegas. Segundo o juiz, o pedido de liminar de habeas corpus dele foi negado.
Cláudio Fernandes foi condenado pelo Caso Pavesi em Poços de Caldas (Foto: Marcos Corrêa)Cláudio Fernandes falou com a imprensa na saída
do presídio (Foto: Marcos Corrêa)
Médicos soltos
Cláudio Fernandes e Celso Scafi deixaram o Presídio de Poços de Caldas na noite de sexta-feira. Familiares aguardavam pelos médicos na saída do presídio. Cláudio Fernandes falou com a imprensa e negou as acusações. "Eu sou inocente, assim como todos os outros acusados. Se tudo o que foi feito aqui é ilegal, então no Brasil inteiro também é ilegal", afirmou.
O habeas corpus dos médicos foi concedido em segunda instância, já que em primeira foi negada pelo desembargador Flávio Batista Leite, que entendeu que a prisão deveria ser mantida para garantir a segurança pública.
As condenações
Na sentença de mais de 150 páginas, o juiz condenou Cláudio Fernandes a 17 anos de prisão. O texto informa que durante o atendimento ao menino Paulinho, o médico removeu os órgãos da vítima com consciência de que ela estava viva e não examinou o protocolo de morte encefálica. A sentença informa ainda que o médico confessou à Justiça ter grande renda com os transplantes e que sabia das atividades ilícitas da Ong MG Sul Transplantes, que atuava na cidade na época.
Já o urologista Celso Scaffi foi condenado a 18 anos de prisão. De acordo com o juiz, o médico removeu órgãos em desacordo com a disposição legal, levando a vítima à morte, além de escrever que a criança não estava em morte encefálica, já que não houve o exame de arteriografia na Santa Casa. “Ele tentou ainda fraudar provas e inseriu dados falsos no prontuário médico”, declarou.
O urologista Celso Scafi foi preso nesta quinta-feira (6).  (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)O urologista Celso Scafi foi preso no dia 6 de
fevereiro (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
Médico Cláudio Rogério Carneiro Fernandes foi detido pela PM (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)Médico Cláudio Rogério Carneiro Fernandes foi
detido pela PM (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
O médico Sérgio Poli Gaspar, condenado a 14 anos de prisão, é o único que ainda não foi encontrado e já é considerado foragido. Na sentença, o juiz afirma que o médico ajudou a remover as córneas e rins da criança e que tinha plena condição de entender o caráter ilícito da conduta. “Ele não procurou saber se o protocolo de morte encefálica havia sido feito corretamente”, completou.

Além da condenação, o juiz decretou que os três médicos percam os cargos públicos e que sejam afastados do atendimento pelo SUS.
Entenda o Caso Pavesi
As investigações do ‘Caso Pavesi’ já duram quase 14 anos. Em 2002, quatro médicos, José Luis Gomes da Silva; José Luis Bonfitto; Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez; foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado.
Na denúncia consta que cada um cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficaz. A denúncia aponta também fraude no exame que determinou a morte encefálica do menino.
Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos após cair, passar por cirurgia e ter os órgãos removidos (Foto: Paulo Pavesi/ Arquivo Pessoal)Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos após cair, passar por cirurgia e ter os órgãos removidos (Foto: Paulo Pavesi/ Arquivo Pessoal)
A investigação deu origem a outros sete inquéritos e a Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas perdeu o credenciamento para realizar os transplantes em 2002. O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. Os médicos foram acusados de homicídio doloso qualificado pelo Ministério Público Federal.
Em janeiro deste ano, o pai do menino, Paulo Airton Pavesi, que vive na Europa, publicou o livro “Tráfico de Órgãos no Brasil – O que a máfia não quer que você saiba”. Com diferentes passagens que relatam a despedida do garoto, a exumação do corpo e a luta para provar que o menino foi vítima da chama ‘Máfia dos Órgãos’, Pavesi enfatiza que a história toda foi censurada e por isso, optou por lançar o livro de maneira independente e distribuir livremente pela internet.