sexta-feira, 28 de junho de 2013

Entidades farão mobilização nacional contra importação de médicos cubanos Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/entidades-farao-mobilizacao-nacional-contra-importacao-de-medicos-cubanos-8818802.html#ixzz2XWBxtob5


26/06/13 SÃO PAULO — Em oposição à medida do governo federal de trazer médicos do exterior para atuar no Brasil, entidades e associações médicas anunciaram nessa quarta-feira uma mobilização nacional na semana que vem e prometeram recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela obrigatoriedade da revalidação do diploma aos profissionais estrangeiros. Na terça-feira, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que os médicos estrangeiros, entre eles cubanos, terão de passar por checagem de três semanas em instituições brasileiras de ensino, onde terão suas habilidades avaliadas. Para o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto D’Ávila, a medida, contudo, não é suficiente para atestar o conhecimento médico dos estrangeiros. Além da revalidação do diploma, ele defende que os estrangeiros provem ter proficiência em português e apresentem um atestado de boa conduta em sua atividade profissional no exterior. — A Lei das Diretrizes e Bases da Educação (LDBE) prevê a revalidação do diploma estrangeiro e a lei dos conselhos de medicina obrigam o registro do diploma revalidado. Para mudar isso, terá de ser aprovada uma nova lei ou apresentado um decreto. As entidades vão à Suprema Corte se necessário para combater qualquer medida que venha a prejudicar os pacientes — afirmou Roberto D’Ávila. O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Geraldo Ferreira, lembrou que relatórios produzidos na Bolívia e na Venezuela, onde foram importados médicos cubanos, revelaram erros médicos cometidos por esses profissionais. Segundo ele, os documentos mostram ainda que os profissionais atuam nesses países em condições análogas à escravidão. Geraldo Ferreira prometeu que, caso seja concretizada a vinda dos médicos cubanos, a entidade ingressará com ação na Organização Internacional do Trabalho (OIT). — Se isso realmente acontecer, nós vamos à OIT porque os relatórios mostram que as condições de atuação desses médicos cubanos foram semelhantes à escravidão na Bolívia e na Venezuela e os médicos brasileiros não podem aceitar conviver com essas condições — disse Geraldo Ferreira. As entidades médicas, entre elas a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Nacional do Médicos Residentes (ANMR), farão uma mobilização nacional na próxima quarta-feira, a partir das 10 horas. Os dirigentes das organizações reconhecem que alguns atendimentos médicos poderão ser prejudicados por conta das manifestações, mas garantem que serviços de urgência e emergência serão mantidos. Além da oposição à vinda dos médicos cubanos, as entidades reivindicam um investimento de 10% do PIB em saúde, a melhora da infraestrtura dos hospitais públicos e a criação de uma carreira de estado para os médicos. Caso as reivindicações não sejam atendidas pelo governo federal, os médicos ameaçam um greve geral. — Nós ficamos ofendidos com a competência administrativa do atual governo federal na área da saúde e o subfinanciamento, que estão sendo maquiados pela utilização de um critério que não tem valor: a ausência de médicos para atender à população. Isso é uma falácia que foi usada pelo governo federal com o objetivo eleitoreiro — completou Roberto D’Ávila. Em coletiva de imprensa, na capital paulista, as entidades médicas mostraram um vídeo com imagens da situação de alguns hospitais públicos, sobretudo no Nordeste. Neles, pacientes esperavam nos corredores por atendimento, lixo hospitalar foi flagrado próximo a leitos e funcionavam unidades improvisadas. Na coletiva de imprensa, participaram também o presidente da Federación Médica Venezolana (FMV), o venezuelano Douglas León Natera, e o vice-presidente da Confederação Médica Latino Americana e do Caribe, o boliviano Aníbal Cruz, que criticaram a atuação de médicos cubanos em seus respectivos países. Segundo o venezuelano, a maioria dos médicos cubanos que atuam no país não tem conhecimento médico suficiente e nunca apresentaram diploma de formação em medicina. De acordo com o boliviano, erros médicos já foram cometidos pelos médicos cubanos na Bolívia. — Um cidadão de 36 anos, por exemplo, que sofreu um trauma renal, teve os dois rins retirados por um médico cubano. Nós contestamos o procedimento médico e o paciente foi levado, contra nossa vontade, para Cuba. Não sabemos até hoje se ele sobreviveu ou não — relatou. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/entidades-farao-mobilizacao-nacional-contra-importacao-de-medicos-cubanos-8818802.html#ixzz2XWC4yMKd Fonte:O GLOBO

Justiça indeniza filho de mulher que morreu no parto em SP Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/justica-indeniza-filho-de-mulher-que-morreu-no-parto-em-sp-8817914.html#ixzz2XWBJ4gQa


26/06/13 leide Carvalho - O Globo Tamanho do texto A A A SÃO PAULO. O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou ao governo do estado que indenize o filho de uma mulher que morreu na hora do parto, por demora no atendimento médico. A Fazenda Pública foi condenada a pagar 432 salários mínimos, além de uma pensão mensal de 3,1 salários mínimos até que o menino complete 18 anos. De acordo com a ação movida pela Defensoria Pública, a mãe foi submetida a uma cesariana em 1996 no Hospital Geral de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, e morreu cerca de seis horas após o parto, pois teve uma hemorragia uterina e não recebeu atendimento médico em tempo hábil. Depois da cesariana, a mãe foi deixada num corredor para recuperação da anestesia e, em seguida, levada à enfermaria, onde começou a gritar por socorro. Segundo os autos no processo movido pela defensora Renata Tibyriçá, o atendimento demorou porque os médicos estavam ocupados com outros partos ou em momento de descanso. Levada à UTI por enfermeiros, sem acompanhamento médico, ela recebeu atendimento tardio, pois não pôde ser feita imediata transfusão de sangue, por falta de tipo compatível. “O histórico dos fatos e a ampla prova produzida no inquérito policial demonstram a relação de causalidade entre o evento morte e a demora do atendimento médico dentro do próprio hospital. A ação não veio fundada no erro médico como afirma a apelante, mas na responsabilidade do Estado pelo serviço não prestado, ou prestado tardiamente pela Administração”, afirmou na decisão o desembargador Coimbra Schmidt, relator do caso. Houve ainda extravio dos documentos referentes ao atendimento da mulher e, portanto, o Estado não presentou dados que demonstrassem o atendimento correto. Ainda cabe recurso a instâncias superiores. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/justica-indeniza-filho-de-mulher-que-morreu-no-parto-em-sp-8817914.html#ixzz2XWBRB9Yi Fonte :O GLOBO

Lixo hospitalar de três UPAs no Rio é encontrado em reserva ambiental Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/lixo-hospitalar-de-tres-upas-no-rio-encontrado-em-reserva-ambiental-8829538.html#ixzz2XW7GY17y


27/06/13 Lixo hospitalar infectante de três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Rio - Rocinha, Cidade Nova e Ilha do Governador - foi encontrado, na manhã desta quinta-feira, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Tinguá, em Caxias, na Baixada Fluminense. Entre o material há luvas, seringas usadas, anticoncepcionais, recituários com nome de pacientes, âmpolas com restos de sangue, roupas de pacientes sujas de sangue e gaze, entre outros. O lixo está na Estrada Rio-Paty, também conhecida como Estrada do Tabuleiro. Segundo Márcio Castro, chefe do Setor de Fiscalização da Reserva Biológica de Tinguá, o lixo foi deixado no local na madrugada do último dia 20. Alunos de uma escola municipal viram os detritos e chamaram os fiscais. - É uma coisa inconcebível. O que aconteceu lá foi muito grave - disse Márcio. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já foi notificado sobre o despejo irregular de lixo e já identificou a empresa responsável. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente investigará o caso. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/lixo-hospitalar-de-tres-upas-no-rio-encontrado-em-reserva-ambiental-8829538.html#ixzz2XW7NsWQm Fonte: Jornal extra on-line

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Jovem engrossa protesto após perder o pai por falta de estrutura em hospitais Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/jovem-engrossa-protesto-apos-perder-pai-por-falta-de-estrutura-em-hospitais-8813577.html#ixzz2XKWh47M0


Geraldo Ribeiro 26/06/13 Rafaela foi à Avenida Presidente Vargas à tarde. De manhã, ela tinha enterrado o pai Foto: Reprodução / No dia em que sepultou o pai, a assistente administrativa Rafaela Ganzenmuller Sampaio, de 29 anos, engrossou o coro dos que pedem saúde no “padrão Fifa”. Ela tornou públicas suas dor e indignação na manifestação que levou 300 mil pessoas à Avenida Presidente Vargas, no Centro, na quinta-feira, exibindo o cartaz com a frase “Por falta de vagas no SUS enterrei meu pai hoje”. Rafaela contou que seu pai, o aposentado Mauro Sampaio, de 57 anos, foi internado no Hospital Municipal São Francisco Xavier, em Itaguaí, onde mora, após passar mal e sofrer uma queda, no domingo. Os médicos teriam informado que ele tinha suspeita de hemorragia e aumento da pressão intracraniana, mas não havia como confirmar o diagnóstico por falta de tomógrafo. A unidade de saúde e a filha do paciente, por conta própria, buscaram vaga para transferência, sem sucesso. Desesperada, Rafaela tentou, no dia seguinte, obter uma liminar judicial junto à Defensoria Pública de Itaguaí para acelerar a internação. O juiz Jansen Amadeu do Carmo Madeira, da 1ª Vara Cível, pediu comprovação da gravidade do caso, alegando não haver informação “clara e precisa” que comprovasse a urgência de transferi-lo. Ao voltar ao hospital para buscar boletim comprovando a gravidade do estado de saúde do pai, a jovem foi informada de que ele já não estava lá. - Depois de muitas informações desencontradas descobri que tinha sido levado para o Hospital (estadual) Getúlio Vargas, onde já o encontrei morto - disse. O corpo foi sepultado na quinta-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Procuradas ontem à noite, a Prefeitura de Itaguaí confirmou que a unidade municipal não tem tomógrafo, e a Secretaria estadual de Saúde informou que só hoje poderá passar informações sobre o caso. - Diante da morte do meu pai, tinha a escolha de ir para casa e chorar ou transformar minha dor em força para outras pessoas que passam por problema semelhante. Preferi a segunda opção, para dar voz a essas pessoas. No hospital de Itaguaí, onde ele esteve primeiro, os médicos fizeram o possível para nos ajudar, mas a burocracia impediu a transferência do meu pai para outra unidade a tempo de salvá-lo. Acredito que, se tivesse sido atendido antes, ele não teria morrido - declarou Rafaela. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/jovem-engrossa-protesto-apos-perder-pai-por-falta-de-estrutura-em-hospitais-8813577.html#ixzz2XKWlro7k Fonte:Jornal extra on-line

terça-feira, 25 de junho de 2013

Com escândalos e CPIs, aumentam denuncias de erros médicos


Em meio às operações da Polícia Federal, como a “Sangue Frio”, e a instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Câmara de Campo Gande e Assembleia Legislativa do Estado, aumentaram as denúncias de erros médicos em Campo Grande. “Com as operações da Polícia Federal e as CPIs da Saúde, as pessoas tem se encorajado e feito mais denúncias. Nos últimos 20 dias recebemos 80 denuncias”, informou o presidente da Associação das Vítimas de Erros Médicos, Valdemar Munhoz de Souza. Nesta manhã, famílias vítimas de erro médico, a maioria familiares e amigos de Josikelly Lopes de Souza, de 24 anos, que morreu dia 14 de maio no Hospital Universitário, fizeram passeata por algumas das principais ruas da Capital. A concentração foi na Rua Rui Barbosa, com a Avenida Salgado Filho, no Jardim Paulista. Depois, com ajuda de batedores da Polícia Militar, os manifestante percorreram a Rui Barbosa, seguindo após pela Dom Aquino, Calógeras e Afonso Pena, como ato final na Praça Ary Coelho. A Associação de Vitimas de Erros Médicos foi fundada por Valdemar Munhoz de Souza, seu presidente, há cinco anos, depois da morte de um irmão em decorrência de erro médico. Segundo Souza, a entidade promove três a quatro passeatas por ano para chamar atenção da sociedade para o problema. A passeata deste sábado é a primeira do ano. Na opinião de Souza, a cada dia vem crescendo a consciência das pessoas quanto à necessidade de denunciar e 0cobrar providências contra erros médicos. “As pessoas criam coragem e fazem as denuncia;. a gente vai verificar agora a procedência”, afirmou ele, referindo-se às 80 denúncias recebidas recentemente. A maioria das denuncias, segundo Souza, são relacionadas a atendimentos em hospitais. O dirigente explica que é difícil para a família tomar alguma atitude imediata diante do erro médico. “A familia quando perde o parente ela fica sem o chão e ao investigar encontra dificuldade para conseguir prontuários. A associação dá ajuda para conseguir os documentos e também entra na Justiça para conseguir indenização”, informou. Um dos casos citados esta manhã, durante a mobilização, foi o de Rita Stefani, que após cirurgia no Hospital Universitário (HU) ficou tetraplégica e mãe conseguiu liminar para custear o tratamento. O outro é o de Josikelly, de 24 anos, que estava grávida e morreu dia 14 de maio no HU e também foi vítima de erro médico. A maioria dos manifestantes, ligados a Josikelly, estava com camisetas e faixas pedindo justiça. A mãe de Josikelly, Naltair Lopes dos Santos, de 48 anos, empregada doméstica. disse que a filha foi “vítima de falta de atendimento médico e negligência”. A moça estava com mais de nove meses em gestação e a mãe conta que, quando ela passou mal, percorreu várias unidades de saúde em busca de atendimento, sempre encontrando pouco interesses e rápidas dispensas. Doméstica Naltair com camista da filha Josikelly, que perdeu o bebê e morreu (Foto: João Garrigó) Segundo Naltair, a filha foi levada para o posto de saúde do Tiradentes, por duas vezes, sendo dispensada. Na terceira vez, Kelly teria sido levada para a Maternidade Candido Mariano e dispensada de novo. O próximo destino foi a unidade de saúde da Moreninha, que a encaminhou para o HU. “Lá no HU foi péssimo o atendimento. Vi minha filha tendo crise e, quando fui atrás em busca de socorro, médicos e enfermeiras gritaram comigo”, lembrou a mãe. O parto de Josikelly foi feito no dia 12de maio e a criança morreu logo em seguida e a máe no dia 14, ambas vítimas de infecção. Josi Kellly deixou três fillhos, de 8, 5 e 2 anos. A mãe recorda-se com muita dor do percurso em busca de socorro médio para a filha Josekelly. “Nas passagens pelos postos, teve dignóstico de que ela estava com gripe e até falaram que era ensaio de parto, que não é a hora ainda”, disse ela, com indignação. Fonte campo grande news

Mãe acusa hospital de erro médico em morte de bebê


Paula Felix e Tatiana Cavalcanti do Agora A família de um bebê que morreu na última segunda-feira acusa o Hospital Albert Sabin, na Lapa (zona oeste de SP), de erro médico. Um laudo entregue pelo hospital diz que a criança morreu por broncoaspiração alimentar (o alimento é aspirado). A mãe da criança, a embaladora Juliana Golzenleuchter Nicolai, 34 anos, conta que a filha, Rebeca, nasceu prematura, no dia 3 de maio, no sétimo mês de gestação, e ficou um mês internada. "Tive uma gravidez de risco, mas segui todas as recomendações do médico e ela nasceu saudável. Depois de 15 dias ela teve uma infecção. Os enfermeiros não usavam luvas", diz Juliana. Ela diz que visitou a filha no domingo e ela estava bem. Mas na manhã seguinte, diz Juliana, foi informada que Rebeca tinha morrido. "Uma funcionária disse que o bebê foi colocado de barriga para cima, em vez de ser de lado. Ela aspirou o leite e foi para o pulmão", diz a mãe. Segundo Juliana, a funcionária contou ainda que durante a tentativa de salvamento o pulmão da criança foi perfurado. Fonte:

Após esperar dois dias numa cadeira de hospital, paciente aguarda agora transfusão de sangue Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/apos-esperar-dois-dias-numa-cadeira-de-hospital-paciente-aguarda-agora-transfusao-de-sangue-8802116.html#ixzz2XETsAFlz


João Filipe Passos 25/06/13 Depois de a paciente Severina Feliciano da Silva, de 66 anos, aguardar por um leito numa cadeira da emergência durante dois dias, como o EXTRA mostrou na segunda-feira, o Hospital Municipal Pedro II, em Campo Grande, transferiu a idosa, pela manhã, para um leito adequado na sala amarela da unidade de saúde, que atende a casos de média complexidade. — Hoje até que ela está sendo bem atendida. Colocaram ela num leito, mas o banheiro é imundo, o lixo está transbordando — reclamou a nora da paciente, Fabrícia de Azevedo, de 28 anos, que acompanha a saga da sogra desde sábado. Mas a via crúcis de Severina, que, segundo a família, até domingo estava com suspeita de tuberculose, ainda não terminou. Após ser submetida a uma bateria de exames, ela foi diagnosticada com um quadro de anemia, que desencadeou uma insuficiência renal. O tratamento demanda transfusões sanguíneas, mas, de acordo com a unidade de saúde, ela tem um tipo de sangue muito específico, indisponível na unidade, que foi reinaugurada há um ano, após obras. A Secretaria municipal de Saúde não soube informar o tipo de sangue. Desde sábado até segunda de manhã, Severina ficou internada numa cadeira no Pedro II Foto: Extra Os parentes da aposentada vão hoje ao Hemorio para saber se são compatíveis para doação. Embora Severina tenha sido submetida a um exame no sábado, nem os familiares souberam dizer o tipo sanguíneo dela. O Hemorio informou que fornece sangue para o Pedro II através do Hospital de Acari e que, só ontem, houve duas retiradas. Não falta qualquer tipo sanguíneo. Moradores da Estrada de Sepetiba, Fabrícia e sua família perceberam no sábado que Severina estava passando mal. O quadro se agravou, e a aposentada começou a vomitar sangue. Eles a levaram para a UPA de Santa Cruz. Devido à gravidade do caso, a paciente foi encaminhada para o Hospital Pedro II. A Secretaria municipal de Saúde informou que a paciente seguirá em observação, embora seu estado não seja grave. O órgão explicou que o padrão de atendimento dos hospitais não prevê que os pacientes esperem por atendimento em cadeiras. O órgão, no entanto, ressaltou que a unidade está trabalhando com uma demanda acima da capacidade e que utiliza o sistema de classificação de risco, que prioriza os casos mais graves. Fabrícia contou que já recorreu outras vezes à mesma unidade hospitalar e os problemas no atendimento são recorrenrentes. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/apos-esperar-dois-dias-numa-cadeira-de-hospital-paciente-aguarda-agora-transfusao-de-sangue-8802116.html#ixzz2XEU1Hult Fonte:Jornal extra on-line

Mãe acusa hospital da Tijuca (RJ) por morte de bebê


segunda-feira, 24 de junho de 2013

EXTRA percorre 12 unidades de saúde e encontra realidade distante do ‘Padrão Fifa Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/extra-percorre-12-unidades-de-saude-encontra-realidade-distante-do-padrao-fifa-8791889.html#ixzz2X8PFiCPd


Anny Ribeiro, Cíntia Cruz e Fernanda Alves Tamanho do texto A A A Dentre as centenas de reivindicações dos cartazes de manifestantes nos protestos ocorridos na semana passada no Rio, uma é recorrente: melhoria na saúde pública. Neste domingo, o EXTRA percorreu 12 unidades de saúde — oito na capital e quatro na Baixada Fluminense — e constatou que os problemas encontrados em hospitais e UPAs não são resolvidos, apesar das denúncias constantes. No Hospital Municipal Pedro II, em Campo Grande, reinaugurado há um ano após um incêndio, a paciente Severina Feliciano da Silva, de 66 anos, está internada desde sábado numa poltrona, com suspeita de tuberculose, por falta de leitos. A UPA da Tijuca, sem pediatras de plantão, não atendia às crianças doentes trazidas pelos pais. — Parece que a pediatra está de férias, e não tem ninguém para substituir — reclamou a esteticista Inalva Pereira, de 36 anos, que tentaria atendimento para a filha em Botafogo. Em Duque de Caxias, a UPA de Sarapuí estava sem clínicos na tarde de ontem. Só havia pediatra e dentista. Quem procurava atendimento tinha que ir para a UPA do Parque Lafaiete ou para o Hospital Moacyr do Carmo, onde também havia problemas. Lá, o o vendedor Wellington Dias, de 32, foi informado que o centro cirúrgico não estava funcionando. — Fomos para o Hospital de Saracuruna, onde ele ficou internado — disse o amigo que o acompanhava. Fabrícia de Azevedo, 28 anos, dona de casa e nora de Severina Feliciano “Até eu chegar ao hospital, lá pelas 10h de ontem, nenhum médico, fora o do primeiro atendimento, tinha ido vê-la. Então, fui atrás de uma assistente social. Não tinha nenhuma. Disseram que não podem afirmar que é tuberculose, pois não há especialista. Até agora, ela só tomou uma dipirona. Isso é remédio para quem tem anemia ou tuberculose? É um descaso imenso”. Vanderlei Dias Junior, 28 anos, taxista e morador de Paquetá “Eu tive que vir aqui para a UPA do Centro, com a Beatriz, minha filha de 1 ano, porque o posto de saúde de Paquetá não tem como fazer um exame de raios X, pois o aparelho está quebrado. Além disso, várias vezes a energia elétrica cai e não tem gerador. É uma vergonha. Um hospital tem de ter mais do que médicos. O posto está sucateado e os políticos só fazem promessas, mas não cumprem nada”. A resposta dos hospitais A direção do Hospital Pedro II afirmou que está com demanda acima da capacidade e que a unidade trabalha com classificação de risco, priorizando os atendimentos de urgência. A coordenação da UPA da Tijuca disse que falta pediatra no plantão da manhã e da tarde de domingo, mas os casos mais graves são atendidos pela equipe de clínicos. A Secretaria estadual de Saúde informou que o clínico geral da UPA do Sarapuí escalado para o plantão deste domingo não compareceu por motivo de saúde, mas o atendimento seria normalizado às 19h. O subsecretário de Saúde de Duque de Caxias, Sílvio Costa Júnior, afirmou que vai apurar o caso. Já a Unidade Integrada de Saúde Manoel Arthur Villaboim informou que o aparelho de raios X já foi reparado. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/extra-percorre-12-unidades-de-saude-encontra-realidade-distante-do-padrao-fifa-8791889.html#ixzz2X8PRYtId Fonte: jORNAL EXTRA

sexta-feira, 21 de junho de 2013

MOBEM: Projeto de Lei do Movimento Gabriela Sou da Paz

MOBEM: Projeto de Lei do Movimento Gabriela Sou da Paz: ainda continua parado no senado à espera de votação...e 5 os itens a serem votados já ajudariam bastante no combate à impunidade! Preci...

Idosa morre na Paraíba e família acusa hospital de erro médico


20/06/2013 15h05 - Atualizado em 20/06/2013 15h05 A aposentada Carmelita Barbosa dos Santos, de 60 anos, denunciou na manhã desta quinta-feira (20) que a irmã dela, a também aposentada Maria do Carmo Barbosa da Silva, de 71 anos, morreu em decorrência de uma medicação errada que teria tomado no Hospital Memorial São Francisco, localizado no bairro da Torre, em João Pessoa. De acordo com Carmelita, a irmã dela deu entrada no hospital para fazer um exame de cateter na tarde do sábado (15) e morreu na manhã desta quinta-feira (20). O G1 entrou em contato com a direção do Hospital Memorial São Francisco, que informou que não falaria sobre o caso, que já está sob a responsabilidade do setor jurídico e que vai processar a família para que ela prove na Justiça a acusação que faz contra o hospital e também órgãos de imprensa que veicularem a denúncia. saiba mais Número de sindicâncias médicas na Paraíba cresce em 2012, diz CRM Sindicância sobre uso de furadeiras no Trauma é concluída, diz CRM-PB Paciente diz ter sido mutilada por médico investigado por morte na PB A irmã da paciente contou que o médico afirmou que o procedimento seria rápido e que a irmã dela iria para casa ainda na noite do sábado. “O médico, com uma hora depois, disse que a veia da minha irmã estava obstruída e que ela precisava ficar internada, já que ela estava anestesiada e que precisava ficar na UTI para receber alta no domingo”, disse Carmenlita Barbosa. Segundo ela, o médico disse que o procedimento na irmã dela só seria feito com a compra de dois aparelhos, que custariam R$ 3,5 mil e R$ 11 mil cada um. No domingo à tarde, Carmelita disse que chegou a conversar com a irmã e que ela estava se sentindo bem, pedindo para ir para casa. “Nesse momento, eu olhei para os soros, eu acredito que foi Deus que guiou os meus olhos, e vi que estavam escritos dois nomes de pacientes nos soros. Então, eu cheguei para a chefe de enfermagem e contei o erro. A enfermeira trocou os rótulos com os nomes mas deixou a mesma medicação”, relatou. Aposentada acusa médico de erro médico na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1) Segundo a aposentada, na segunda-feira (17) ela se surpreendeu ao constatar que a irmã dela havia sido entubada. “Quando eu conversei com o médico, ele disse que estava tão surpreso quanto eu, já que não tinha sido avisado”, acrescentou. Carmelita Barbosa disse ainda que o Hospital Memorial São Francisco não comunicou à família que Maria do Carmo Barbosa havia tido piora médica e que, desde então, não teve mais contato com a equipe médica que atendeu a irmã dela."Não recebemos nenhuma explicação, todo mundo desapareceu", completou. A aposentada afirmou que duas pessoas que estavam no hospital disseram ser parentes dos pacientes que tinham os nomes nos soros administrados na irmã dela. “E o hospital ainda diz que não foi erro, que foi coincidência, que foi o acaso, que poderia ter acontecido em qualquer lugar?", questionou. Fonte:G1 lINK:http://glo.bo/19lfLFw

quinta-feira, 20 de junho de 2013

VETA DILMA!!!!


Ato médico é aprovado no Senado e Conselhos de Psicologia lançam campanha “Veta Dilma” Ato Médico foi aprovado na noite de nesta terça-feira, dia 18 de junho, no Senado. O PLS foi colocado na pauta pelo presidente da Casa, Renan Calheiros, e pelo senador Romero Jucá. Este projeto tramitou no Congresso durante dez anos, restando agora a sanção da presidente Dilma Russeff. Em 2002, o médico e ex-senador Geraldo Athoff propôs o primeiro projeto de lei do Ato Médico. (Projeto de Lei do Senado – PLS 25/2002), alegando a necessidade de regulamentar o exercício da medicina no país e de cerca de outras treze profissões de saúde que surgiram no Brasil. Já na primeira versão, o PLS 25/2002 contava com cinco artigos e motivou grande mobilização entre os profissionais de saúde e suas respectivas entidades de classes. O Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro e outros Conselhos de Psicologia, articulados a outras categorias de saúde, recolheram assinaturas e entregaram ao presidente do Congresso mais de um milhão de assinaturas contra o Ato Médico. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apresentou Moção de Repúdio ao PL. Essa luta contra o Ato Médico percorreu nestes dez anos. Com a provação do Ato Médico, ele favorece algumas atividades que segundo o PL passará a ser exclusivas das pessoas formadas em medicina a formulação de diagnósticos e prescrição terapêutica. Além disso, somente os médicos poderão executar procedimentos como intubação traqueral, sedação profunda e anestesia geral, indicação de internação e alta médica, atestação médica e de óbito – exceto em casos de localidade em que não haja médico –, além de indicação e realização de cirurgias. Em nota publicada pelo Conselho Federal de Psicologia, o Ato Médico, além de prejudicar a autonomia de cada profissão, impede a organização de especialidades multiprofissionais em saúde. Milhões de usuários sabem os benefícios do SUS e reconhecem o valor de todos os profissionais no cotidiano das unidades de saúde. Hoje, uma série de políticas públicas de saúde, como Saúde Mental, Atenção Básica e outras oferecidas à população, contam com profissionais de várias áreas trabalhando de forma integrada e articulada. As equipes multidisciplinares definem em conjunto o diagnóstico e o tratamento, somando suas diversas visões de saúde e de doença para chegar à melhor intervenção. Os usuários não podem ser penalizados desta forma, perdendo esta possibilidade. http://site.cfp.org.br/nota-publica-conselho-federal-de-psicologia-sobre-pl-do-ato-medico/ A defesa agora é que a presidenta Dilma Rousseff priorize o consenso das profissões da área da saúde, garantindo a regulamentação da medicina, a autonomia das demais profissões de saúde e, principalmente, a existência do SUS. O Ato Médico não pode ser sancionado pela presidente Dilma! Por isso, clique aqui e envie mensagem aos parlamentares e à presidente solicitando o veto presidencial! http://www2.pol.org.br/main/manifesto_veta_dilma.cfm Fonte:CRP/RJ

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Mãe de menino que teria morrido por negligência médica na Capital pede justiça | JORNAL DO MEIO DIA |  RIC Mais Santa Catarina

Mãe de menino que teria morrido por negligência médica na Capital pede justiça | JORNAL DO MEIO DIA |  RIC Mais Santa Catarina

Mãe de menino que teria morrido por negligência médica na Capital pede justiça | JORNAL DO MEIO DIA |  RIC Mais Santa Catarina

Mãe de menino que teria morrido por negligência médica na Capital pede justiça | JORNAL DO MEIO DIA |  RIC Mais Santa Catarina

Senado aprova projeto que define atividades exclusivas de médicos

O plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira o projeto de lei que institui o Ato Médico, que lista uma série de procedimentos que poderão ser realizados exclusivamente por médicos formados. A proposta, que regulamenta o exercício da medicina, é acompanhado com atenção por profissionais de saúde e tramitava há mais de dez anos no Congresso.
Pelo texto aprovado, serão privativos dos formados em medicina atividades como diagnóstico de doenças, prescrição de medicamentos, cirurgias, internações, altas hospitalares, entre outros.
Com a aprovação pelos senadores, o projeto será encaminhado para sanção da presidente Dilma Rousseff. Se sancionada pela presidente, que poderá fazer vetos, a lei entrará 60 dias após a publicação no "Diário Oficial da União".
Pelo texto , devem ser atividades exclusivas dos médicos qualquer tipo de procedimento invasivo, seja para fazer diagnóstico, terapia ou com fim estético, assim como a intubação traquial. Também fica privativa aos médicos a indicação de internação e nos serviços de atenção à saúde.
Já atividades como aplicação de injeções, coleta de sangue e curativos ficam autorizadas a outros profissionais de saúde, como enfermeiros, bem como atendimento em casos de pessoa sob risco de morte iminente.
Pelo projeto, avaliações de caráter psicológico e nutricional, por exemplo, poderão ser realizadas pelos respectivos profissinais dessas áreas.
O texto diz que serão "resguardadas as competências próprias das profissões de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e técnico e tecnólogo de radiologia".
A nova lei também reserva aos médicos a direção e chefia de serviços médicos, exceto em funções administrativas. Pelo projeto, o ensino de disciplinas especificamente médicas em cursos de graduação ou pós-graduação é privativo de médicos, assim como a coordenação dos cursos de medicina.
Fonte G1

LINK:
http://glo.bo/19PfcGw

terça-feira, 18 de junho de 2013

Secretaria descarta erro médico no caso do bebê que caiu ao nascer


18/06/2013 08h45 - Atualizado em 18/06/2013 08h45 Para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, não houve erro médico no atendimento à mulher de 34 anos que deu à luz na recepção da Maternidade Nascer Cidadão, no último dia 11. A criança caiu no chão ao nascer. "Não foi constatada nenhuma irregularidade, imprudência, imperícia ou negligência por parte da equipe médica que atendeu a paciente", defende a secretaria. O resultado parcial da sindicância aponta que houve uma "falha administrativa" e, por isso, a diretoria da unidade de saúde foi trocada. De acordo com o documento, os funcionários do hospital deveriam ter acompanhado a mulher. Ela tinha de ter ficado em repouso na sala de observação. "Ela deveria ter sido examinada, como foi examinada, e ficado em repouso até a saída dela para outro hospital para ter o bebê. Isso não aconteceu e isso faz parte de um fluxo administrativo da unidade", declarou Sandro Rodrigues, diretor de Atenção à Saúde da SMS. saiba mais Mãe tem alta, mas bebê que caiu ao nascer segue internado em Goiânia Mulher dá à luz na recepção de maternidade e bebê cai; veja vídeo A secretaria informou ainda que, com a mudança na área administrativa, pretende dar uma "cara nova" para o hospital. "A gente tem que aproveitar esse fato como oportunidade. Trabalhar tanto na parte técnica quanto na administrativa para as duas trabalharem de forma conjunta para a gente melhorar os resultados da maternidade", afirmou o diretor Sandro Rodrigues. Vídeo Imagens gravadas por celular mostram o momento em que a mulher deu à luz, sem ajuda médica, na recepção da maternidade e o bebê caiu logo ao nascer. Sofia, como foi registrada, nasceu com 47 centímetros, pesando 2,270 quilos. Mãe e filha receberam alta no último dia 14. A mulher saiu da maternidade durante a manhã, sem a menina, que dependia do resultado de exames para ser liberada. Como os testes ficaram prontos, a recém-nascida saiu da unidade de saúde à tarde. Segundo a assessoria da SMS, ela não apresentou nenhum problema e foi liberada. Médico pega bebê que caiu no chão ao nascer (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera) Investigação Além da sindicância da Secretaria Municipal de Saúde, a conduta da equipe que estava de plantão no momento em que a mulher deu à luz é investigada por outros órgãos. O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) abriu uma sindicância, na quinta-feira (13), para apurar se houve falha médica no atendimento à paciente. No mesmo dia, o Conselho Regional de Enfermagem de Goiás informou que também estava apurando a atitude dos enfermeiros. A presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia, Zelma Bernardes, acredita que não houve negligência, pois a gestante não teria passado informações corretas à médica. "Quantos partos, quantos abortamentos essa mulher tem, essas informação têm que ser dadas da forma correta para que o profissional possa lhe assistir da forma correta e melhor", declarou. Quanto ao fato da ginecologista ter atendido a mulher e a mandado de volta a recepção, Zelma Bernandes explica que é um procedimento comum. "Habitualmente, na maternidade, temos conduta de permitir que a paciente possa caminhar pelos corredores, que isso facilita a evolução do trabalho de parto", defendeu. Fonte G1 LINK:http://glo.bo/19ft7mL

Homem sofre parada cardíaca ao esperar por atendimento e morre


07/06/2013 07h59 - Atualizado em 07/06/2013 08h26 A Polícia Civil e o Ministério Público (MP) em Londrina, no norte do Paraná, investigam a morte de duas pessoas no Hospital São Rafael, em Rolândia, também na região norte. De acordo com as investigações, o hospital é suspeito de negligência nos atendimentos, já que ambas as vítimas morreram enquanto aguardavam na recepção. Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que os pacientes passam mal. O primeiro caso ocorreu na sexta-feira (31). Um idoso de 66 anos chega com a esposa para solicitar uma consulta e senta para aguardar. Instantes depois, ele sofre uma parada cardíaca e é levado rapidamente para o Pronto Socorro. Ele morreu minutos depois. A segunda vítima foi um bebê recém-nascido de 25 dias que sofreu insuficiência respiratória enquanto aguardava na recepção para ser consultado. Segundo familiares, a criança chegou ao local com dificuldades para respirar, depois de ter passado por uma unidade de saúde onde não encontrou médico. "Pedi para atender ela, que era urgente, e falaram que era por ordem de chegada. Fiquei meia hora com ela no colo. Saí para telefonar para o meu pai e, a hora que voltei, ela já estava lá dentro. Mas ela já entrou morta", contou Henrique dos Santos, Em ambos os vídeos não é possível perceber quanto tempo as vítimas esperaram para serem atendidas. A direção do hospital negou que houvesse falhas no atendimento. Fonte:G1

Plantonista de hospital suspeito de negligência presta depoimento no PR


O médico plantonista Jorge Nassif, que estava no Hospital São Rafael, em Rolândia, no Paraná, quando um bebê morreu após sofrer insuficiência respiratória enquanto aguardava na recepção para ser consultado, prestou depoimento para a Polícia Civil na tarde de segunda-feira (17). O caso ocorreu no dia 2 de junho e o recém-nascido tinha 25 dias. Segundo familiares, a criança chegou ao local com dificuldades para respirar, depois de ter passado por uma unidade de saúde onde não encontrou médico disponível. De acordo com as investigações, o hospital é suspeito de negligência nos atendimentos, já que outras duas vítimas também morreram enquanto aguardavam na recepção. Outros médicos e enfermeiros também serão ouvidos pela polícia. O caso do bebê e de um idoso de 66 anos foram registrados pelas câmeras de segurança. Porém, em ambos os vídeos não é possível perceber quanto tempo as vítimas esperaram para serem atendidas. "Ali atende gestante, pediatria, clínico geral e acidente. Então vai chegando tudo. Por mais rápido que as moças trabalhem fazendo a ficha de cada doente, acontece. Eu tenho 39 anos de formado e vou falar por qualquer colega que trabalha em pronto socorro que a barra é pesadíssima", relata o médico Nassif. A direção do hospital São Rafael nega que houvesse falhas no atendimento dos casos investigados e não quis comentar o assunto. Fonte G1 LINK:http://glo.bo/17iRe6M

domingo, 16 de junho de 2013

Enfermeiros que só aparecem na escala de serviço


5/06/2013 23:45:00 - Atualizada às 15/06/2013 23:59:41 Enfermeiros que só aparecem na escala de serviço Enfermeiros que só aparecem na escala de serviço JOÃO ANTONIO BARROS Rio - O funcionalismo público na área da Saúde no Rio de Janeiro emplaca mais uma especialidade. Depois dos médicos invisíveis, agora é a vez dos enfermeiros de papel no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. Pagos para trabalhar na Emergência da única opção do governo do estado para 2 milhões de pessoas na Baixada Fluminense, os 15 profissionais com cargo de chefia na Gerência de Enfermagem só aparecem mesmo nas escalas de serviço afixadas no quadro de aviso. Plantão que é bom, fica para bem longe: em hospitais particulares e federal, em clínicas especializadas e até mesmo prolongando o doce lazer. O esquema, preparado sob medida para atender à múltipla jornada, produz casos que desafiam a Física e colocam o mesmo servidor em pontos diferentes na mesma hora. Caso da enfermeira Xênia Rodrigues da Silva, 30 anos. Todos os dias, entre fevereiro e maio, ela apareceu na escala deixando o serviço no Adão Pereira Nunes na mesma hora de assumir o plantão no Hospital da Unimed ou vice-versa. Um pouco apertado, diriam os mais otimistas, se a unidade particular não ficasse em Campos, cidade do interior e a 300 quilômetros de Saracuruna. Xênia da Silva chega para trabalhar em Campos quando deveria estar em Saracuruna Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia A enfermeira aparece na escala de oito plantões mensais de 12 horas (das 7h às 19h), dois por semana, no Hospital de Saracuruna, e recebeu normalmente seus salários relativos aos últimos quatro meses. Sem uma falta sequer. Porém, no mês de fevereiro, o ‘trabalho’ teve uma pausa para as férias extraoficiais com direito a aproveitar o paraíso ecológico de Maragogi, em Alagoas, a 2.200 quilômetros do plantão em Duque de Caxias. Detalhe: segundo a escala de enfermeiros, Xênia está de férias este mês, no Saracuruna. Ela postou imagens na sua página do Facebook sobre a viagem com direito a uma passada por Porto de Galinhas, em Pernambuco. Para O DIA , Xênia confirmou a excursão feita em fevereiro. Xênia posa para foto numa paradisíaca praia de Maceió, em fevereiro, quando curtia ‘férias extraoficiais’ Foto: Reprodução Internet A lista de escalas incompatíveis inclui a própria gerente do Setor de Enfermagem do hospital. Ex-sargento da PM, de onde pediu baixa no ano passado, Elaine Cristine da Conceição Vianna foi nomeada para o cargo de comissão em novembro de 2012, levada pelo então diretor João Paulo Salgado Júnior. Com exigência de dedicação exclusiva, assumiu a chefia e a obrigação de trabalhar de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h. Só tem um problema: Elaine também aparece, nos mesmos dias, na escala do Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, onde tem a obrigação de trabalhar 40 horas semanais. Enfermeiro Bergite de Souza Filho Foto: Reprodução Vídeo Campeão de trabalho. Pelo menos na escala de plantão O enfermeiro Bergite de Souza e Silva Filho é o campeão de trabalho em Saracuruna. Pelo menos na escala. Lotado na Emergência, de terça a domingo, sempre das 7h às 19h. São 72 horas de ‘serviço’ semanal, e tal carga horária é fruto de jogada: proibido o duplo vínculo com o Estado, Souza manteve matrícula como estatutário e recebe outras duas, das cooperativas médicas. Mas achar Souza em Saracuruna é difícil, pois também é lotado no Hospital Infantil Ismélia da Silveira, em Caxias. O DIA esteve no hospital durante o plantão do enfermeiro, mas colegas informaram que ele ‘pagou’ para outro trabalhar no lugar dele. ‘Jeitinho’ faz com que mês chegue a ter até 32 dias O plantão no papel fez a enfermeira Thaísa Cecília Alves Garcia crescer o mês de maio para 32 dias: 16 de serviço no Adão Pereira Nunes e mais 16 no Hospital das Clínicas Mário Lioni, em Duque de Caxias. Sempre com a jornada de 12 horas de trabalho. O milagre do jeitinho na escala só não conseguiu esconder que, nos dias 1º, 9 e 15 de maio, Thaísa estava na mesma hora e nos dois hospitais, distantes 18 quilômetros um do outro. No Mário Lioni, que é particular, ela não faltou aos plantões. Outro enfermeiro que ‘estava’ em dois lugares é Robério Brant. Tenente do Corpo de Bombeiros, o oficial é um dos chefes da enfermagem da Unidade de Pronto Atendimento de Santa Cruz, onde as atendentes informam que ele está todos os dias da semana — “Chega entre 9h e 10h e só sai depois das 18h”. O aplicado funcionário também dá plantão no Hospital de Saracuruna — mas no mês passado só apareceu no dia 29 de maio. Chegou por volta das 13h, almoçou, assinou o ponto do mês e participou de uma comemoração de aniversário. Às 17h, saiu do hospital sem atender a nenhum paciente. No dia 29 de maio quem também apareceu foi Gisele de Souza e Silva e causou surpresa na enfermaria da emergência: os servidores não conheciam aquela moça que vestia branco. Farra garante gratificação extra no bolso A farra dos plantões garante gratificação extra no bolso. Segundo a Secretaria de Saúde, os 15 enfermeiros que atuam como chefes no Hospital de Saracuruna receberam sem qualquer desconto os últimos quatro salários (cada um, em média, R$ 1.380,00). Nenhuma falta foi assinalada no ponto dos servidores. Quase todos são contratados através de cooperativa médica. A escala de serviço de maio traz inclusive uma curiosidade: o número de chefia no setor de exames. Um total de 11 funcionários, sendo que dois trabalhando diariamente no período de 24 horas, além de outros cinco na assistência. A quantidade é considerada um exagero para os padrões do Adão Pereira Nunes. Dos 15 chefes da emergência, sete foram contratados no hospital após a chegada do ex-diretor João Paulo Salgado Júnior, afastado mês passado após denúncia do DIA. O DIA denunciou médicos em maio No dia 5 de maio, O DIA revelou que médicos com cargo de chefia no Hospital Adão Pereira Nunes faltavam ao plantão e alguns, no mesmo horário, davam expediente em seus consultórios ou clínicas particulares. O então diretor João Paulo Duarte Salgado Filho e os médicos citados na reportagem foram afastados e a unidade sofreu intervenção administrativa da Secretaria Estadual de Saúde. A matéria mostrou ainda que, nos meses dos ‘folgões’ dos médicos, foi registrado aumento no número de óbitos dos pacientes. A unidade atende casos de alta complexidade em Ortopedia e Neurocirurgia. Fonte : O dia

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sede de Justiça: erro médico pode ter deixado criança cega


Polícia indicia enfermeira que injetou comida na veia de paciente


RENE MOREIRA - O Estado de S. Paulo FRANCA - A Polícia Civil de Alfenas (MG) finalizou nesta semana o inquérito envolvendo a enfermeira que injetou comida na veia de um paciente. Ela foi indiciada pelo crime de lesão corporal culposa, quando não existe a intenção de causar o dano. A acusada, que poderá responder em liberdade, não teve o nome revelado.O erro aconteceu no início de março e teve como vítima o aposentado José Luiz Pereira, de 83 anos, que estava internado em um hospital particular da cidade. De acordo com o que ficou apurado durante as investigações, ela teria se confundido e injetado alimento no cateter ligado à veia do paciente. O aposentado havia sido internado duas semanas antes para se tratar de uma pneumonia. O cateter servia para a aplicação de medicamentos, sendo que o alimento deveria ter sido colocado na sonda ligada ao estômago do idoso. A falha o mandou para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas depois ele se recuperou e recebeu alta do hospital. O laudo pericial não soube apontar se houve risco de morte, mas acusou prejuízo à integridade física do doente.O inquérito já foi encaminhado à Justiça pela delegada Renata Rezende Guida. Pelo crime de lesão corporal a enfermeira pode pegar até um ano de prisão, pena esta que pode aumentar em um terço em razão do agravante de ela não ter observado as regras técnicas da profissão. Fonte:Estadão

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Hospital universitário de Marília (SP) é condenado por desaparecimento de feto


A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu direito à indenização por danos morais a uma mãe que, ao dar à luz um bebê morto, não pôde fazer o sepultamento do filho porque o cadáver da criança desapareceu. O valor indenizatório, entretanto, precisou ser reduzido por aplicação dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Funcionária do hospital universitário da faculdade de medicina de Marília (SP), a mãe, grávida de gêmeos, fez todo o pré-natal na própria instituição. Ao ser constatada a morte de um dos bebês, o parto foi antecipado. O procedimento, realizado também no hospital universitário, foi bem-sucedido, a outra criança nasceu saudável, mas o feto morto, encaminhado para exames em um laboratório sem autorização da mãe, desapareceu. Responsabilização frustrada A mãe ajuizou ação de indenização por dano moral, afirmando a responsabilidade do hospital universitário pelo desaparecimento do cadáver e pela falta de entrega do atestado de óbito, a fim de viabilizar o registro civil. Salientou que, possivelmente, o filho teria sido encaminhado à faculdade de medicina, para fins de estudo e pesquisa. Em primeira instância, a ação foi julgada improcedente. Na sentença, foi afastada a responsabilidade da faculdade com o argumento de que não era ela que teria de providenciar o registro civil do filho natimorto, além de não ter ficado comprovado que a instituição cometeu ato ilícito. Dano reconhecido Ao apreciar a apelação, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reformou a sentença. Reconheceu que a responsabilidade de providenciar a certidão de óbito era da mãe, mas que isso só poderia ser feito se ela apresentasse o atestado de óbito firmado por médico do hospital onde foi feito o parto. Além disso, o feto – quer tenha desaparecido no hospital ou no laboratório para onde foi encaminhado – estava sob a guarda do hospital universitário. Ao reconhecer a responsabilidade do hospital, o acórdão condenou a faculdade ao pagamento de R$ 500 mil em indenização à mãe, por dano moral, mais correção monetária, juros, verba honorária, custas e despesas processuais. Atualizado, o valor estaria hoje em mais de R$ 4 milhões. O TJSP decidiu ainda remeter as peças do processo ao Ministério Público, para apuração de eventual crime de subtração de cadáver, e ao Conselho Regional de Medicina, para verificação de responsabilidades em sua esfera de atuação. Proporcionalidade e razoabilidade A Associação de Ensino de Marília Ltda. entrou com recurso especial no STJ. Entre outras coisas, alegou que o feto já em decomposição foi enviado a um laboratório terceirizado porque, sem o exame, não seria possível ao médico atestar com precisão a razão da morte, mas o corpo não chegou a ser devolvido para o hospital. Segundo a faculdade, caberia à mãe ter procurado o corpo e a declaração de óbito no laboratório, do qual seria a responsabilidade pela guarda. Essa responsabilidade, no entanto, foi atribuída pelo TJSP ao hospital. O ministro Raul Araújo, relator do recurso no STJ, reconheceu que “a violação do dever de guarda do cadáver gera dano moral passível de indenização, tendo em vista que provoca em seus familiares dor profunda com a descoberta da ausência dos restos mortais, a frustrar o sepultamento de ente querido, além de ensejar violação ao direito à dignidade da pessoa morta”. Em relação ao valor indenizatório, entretanto, o ministro entendeu que a quantia atualizada apresentava cifras exorbitantes, destoando dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. O valor da reparação a título de danos morais fixado pelo relator foi reduzido para R$ 100 mil, com incidência de juros e correção monetária. A decisão foi acompanhada de forma unânime pelos demais ministros da Turma. Fonte:STJ

Fonte:R7

Hospital de Brasília suspende cirurgias por causa da Copa das Confederações


Fonte :R7

Garoto morre no hospital após fazer cirurgia simples

terça-feira, 11 de junho de 2013

Prefeitura é condenada a indenizar vítima de erro médico

A Prefeitura de Bom Jesus da Selva foi condenada a pagar indenização de R$ 120 mil por danos morais, reparação por danos materiais e pensão mensal de um salário mínimo à família de um paciente que morreu vítima de choque anafilático em um hospital público da cidade. A decisão é da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).
A esposa e dois filhos do paciente ajuizaram ação de indenização, alegando que ele foi levado ao hospital municipal após sentir-se mal, em março de 2006. Chegando lá, ele foi encaminhado ao ambulatório para receber medicação injetável, falecendo 15 minutos após a administração do medicamento.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou morte decorrente de choque anafilático, uma reação alérgica intensa após contato com determinadas substâncias. Os desembargadores rejeitaram recurso do Município contra a condenação, responsabilizando-o pelos atos dos funcionários, que deixaram de realizar o teste de alergia antes da injeção da medicação.

Fonte: G1

segunda-feira, 10 de junho de 2013

MOBEM: Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não...

MOBEM: Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não...: A favor de maior transparência no prontuário médico,onde o paciente optaria pelo sigilo do prontuário ou não,sendo que esse prontuário seri...

Alexandre Garcia Comenta a Falta de Medico no Interior do Brasil

Em RR, superdosagem da vacina contra pólio leva crianças ao hospital

10/06/2013 11h03 - Atualizado em 10/06/2013 12h05

Três crianças foram encaminhadas ao Hospital da Criança Santo Antônio, em Boa Vista, após tomarem uma dosagem acima do normal da vacina contra poliomielite.
O fato ocorreu no último sábado (8), durante o Dia D da campanha nacional de vacinação no município do Cantá, na comunidade Serra Grande I, localizado a 28 km da capital.
Segundo Amilton dos Santos, diretor administrativo da Secretaria de Saúde doCantá, responsável pelos postos de saúde do município, uma auxiliar de enfermagam deu 12 gotas da vacina para as três crianças durante a vacinação, enquanto a dose recomendada é de apenas duas gotas. 
O diretor afirmou que a própria auxiliar de enfermagem percebeu, após dar a terceira dose, que algo estava errado e comunicou a equipe da campanha de vacinação que tinha cometido um erro. Ele informou ainda que a identificação das crianças foi feita rapidamente e equipes de saúde saíram para as vicinais da vila da Serra Grande I à procura das famílias.
"O que aconteceu foi um erro da própria auxiliar que admite o engano e comunicou pra a Secretaria o ocorrido. A Secretaria de Saúde do Cantá está tomando as providências cabíveis e apurando a responsabilidade da funcionária, que já está afastada das suas atividades", informou Amilton.
As crianças foram atendidas ainda no sábado (8) e encaminhadas ao Hospital da Criança Santo Antônio em Boa Vista, onde permaneceram em observação durante o final de semana. O caso mais grave foi o do filho de Carola Albuquerque, de 2 anos, que amanheceu no domingo (9) com tremores e vômito e permanece em observação na unidade. As demais já tiveram alta e retornaram para casa.

Segundo Carola Albuquerque, a família aguarda uma avaliação médica para liberação do seu filho. "Ele acordou melhor, mas ainda estamos esperando uma posição dos médicos para saber se ele vai receber alta hoje", disse.
Fonte:G1
http://glo.bo/13RE5LN
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Médica acusada de apressar mortes na UTI se diz inocente

sábado, 8 de junho de 2013

Hospitais recusam atender e vítima morre na ambulância


O corpo de um professor da rede estadual de Braganey passou, nesta sexta-feira (7), pelo IML (Instituto Médico Legal) de Cascavel para necropsia. Marcos Sasse, de 26 anos, foi vítima de acidente de trânsito no fim da tarde de ontem (6). Ele estava de motocicleta e ia dar aula quando bateu de frente com um veículo, próximo ao distrito de Longuinópolis. O rapaz foi socorrido, mas dois hospitais da região recusaram prestar atendimento. A caminho de Cascavel, o jovem morreu na ambulância do município, aproximadamente três horas depois do acidente. “Em Corbélia o médico não quis atender meu irmão. Disse que não era nada grave. Ele estava cheio de fraturas expostas, mas ele não quis atender. Os enfermeiros da ambulância insistiram para que o aceitassem, mas não teve jeito. Depois disso, ele foi encaminhado para Nova Aurora, já que os municípios pequenos como Braganey, Iguatu têm convênio com este hospital. Eu só espero que meu irmão não tenha morrido em vão. Eu vou denunciar isso ao Ministério Público. Sei que meu irmão não vai voltar, mas não podemos aceitar que outras pessoas morram por causa de falta de atendimento”, diz Marcelo Sasse, que é irmão do professor. Fonte:CGN

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Prefeitura é condenada a indenizar vítima de erro médico


.06/06/2013 11h28 - Atualizado em 06/06/2013 11h28 A Prefeitura de Bom Jesus da Selva foi condenada a pagar indenização de R$ 120 mil por danos morais, reparação por danos materiais e pensão mensal de um salário mínimo à família de um paciente que morreu vítima de choque anafilático em um hospital público da cidade. A decisão é da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA). A esposa e dois filhos do paciente ajuizaram ação de indenização, alegando que ele foi levado ao hospital municipal após sentir-se mal, em março de 2006. Chegando lá, ele foi encaminhado ao ambulatório para receber medicação injetável, falecendo 15 minutos após a administração do medicamento. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou morte decorrente de choque anafilático, uma reação alérgica intensa após contato com determinadas substâncias. Os desembargadores rejeitaram recurso do Município contra a condenação, responsabilizando-o pelos atos dos funcionários, que deixaram de realizar o teste de alergia antes da injeção da medicação. Fonte G1 LINK http://glo.bo/13IcxbE

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Polícia investiga morte de mulher após cirurgia plástica no RS


05/06/2013 20h10 - Atualizado em 05/06/2013 20h25 A polícia de Rio Grande abriu inquérito para investigar a morte de uma mulher de 63 anos após a realização de cirurgia plástica no Sul do Rio Grande do Sul. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela teve parte do intestino perfurado, além de infecção bacteriana, , como mostra a reportagem do RBS Notícias, da RBS TV (confira no vídeo ao lado). O delegado Rafael Patela, que investiga o caso, disse que vai ouvir nesta quinta-feira (6) as primeiras testemunhas. Será investigado possível erro médico, considerado homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A paciente foi internada na segunda-feira (3) no Hospital Santa Casa de Rio Grande para fazer três procedimentos cirúrgicos, entre eles uma lipoaspiração e prótese mamária. Segundo a filha, logo depois que a mãe foi transferida para o quarto, passou a reclamar de fortes dores. Na madrugada de terça-feira (4), ela teve uma parada cardiorespiratória e foi transferida para o Hospital de Cardiologia, onde acabou morrendo às 9h da manhã. Segundo o advogado do Hospital Santa Casa, a médica responsável, Larissa Nascimento, agiu corretamente e nenhuma complicação foi registrada durante a cirurgia. A instituição aguarda o laudo final do IML. Fonte G1 lINK;http://glo.bo/16L8xwT

Estudo aponta falhas nos hospitais públicos do Vale e Bragança Paulista


05/06/2013 11h42 - Atualizado em 05/06/2013 15h59 O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) identificou problemas nos quatro hospitais públicos da região avaliados em um estudo sobre a situação dos prontos-socorros no estado. Entre os principais problemas apontados estão antigas reclamações de pacientes, como equipe médica incompleta, falta de materiais para atendimento e superlotação. O mapeamento, divulgado na terça-feira (4), envolve o Hospital Municipal de São José dos Campos, o Hospital Regional de Taubaté, a Santa Casa de Bragança e o Hospital Universitário São Francisco, ambos em Bragança Paulista. Segundo o Cremesp, as falhas identificadas colocam em risco a saúde dos pacientes e não oferecem aos médicos condições adequadas de trabalho. Ao todo, o mapeamento envolve 71 hospitais de São Paulo - sendo 23 na capital e 48 no interior - que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento aponta que 41 hospitais, mais da metade do grupo de unidades avaliadas, têm doentes nos corredores. O problema foi identificado em dois hospitais da região - o Hospital Municipal de São José e o Hospital São Francisco de Bragança Paulista. No Hospital Muncicipal de São José também foram encontrados outros dois problemas, como a sala de emergência considerada inadequada e a falta de médicos diaristas que, segundo o estudo, são fundamentais para que os pacientes não tenham o acompanhamento interrompido com a troca de plantão. Segundo o estudo, também existem problemas de equipe médica incompleta em 49 prontos-socorros avaliados. O erro foi identificado no Hospital Regional de Taubaté que, segundo o Cremesp, não tem chefia de plantão e médico diarista. Segundo o estudo, a ausência de uma chefia no plantão desorganiza o serviço e sobrecarrega a equipe. A falta de médico diarista também foi constatada na Santa Casa de Bragança (veja tabela abaixo). VEJA OS PROBLEMAS ENCONTRADOS PELO CREMESP NOS HOSPITAIS DA REGIÃO Hospital Municipal de São José dos Campos - pacientes em macas no corredor; - não tem médicos diaristas - a ausência de uma chefia no plantão desorganiza o serviço e sobrecarrega a equipe, diz Cremesp - sala de emergência inadequada - para que a sala de emergência seja adequada tem que apresentar entrada independente, além de dispor de materiais e equipamentos previstos em legislação Hospital Regional de Taubaté: - não tem chefia de plantão; - não foram encontrados médicos diaristas; - falta de pelo menos um material classificado como essencial Santa Casa de Bragança Paulista: - dificuldade para encaminhar pacientes para outros serviços; - não tem médico diarista; - falta de pelo menos um material classificado como essencial Hospital São Francisco de Bragança Paulista: - pacientes em macas no corredor; - dificuldade para encaminhar pacientes para outros serviços; - não havia triagem com classificação de risco Outro lado A Prefeitura de São José dos Campos informou que enviará um ofício à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administra o Hospital Municipal, solicitando informações sobre as denúncias do Cremesp. O superintendente da SPDM no Hospital Municipal, Carlos Maganha, disse ao G1 que a unidade conta com pelo menos cinco médicos diaristas no pronto-socorro, diferente do que foi apontado no levantamento. Sobre a sala de emergência inadequada, ele afirmou que estão previstas obras para ampliação do espaço e criação de uma entrada independente. Já sobre os pacientes ficarem internados em macas, ele afirmou que este é um problema real e difícil de solucionar porque o hospital tem uma demanda muito grande. "Nós acomodamos pacientes em macas, sim, porque temos essa vocação de atender todos os pacientes que chegam aqui porque somos estilo porta aberta. Temos uma demanda alta porque atendemos os casos graves de todos os hospitais públicos da cidade", disse. A Secretaria de Estado da Saúde, que responde pelo Hospital Regional de Taubaté, informou por meio de nota que "o governo tem investido cada vez mais em suas unidades próprias, ampliando e modernizando os serviços oferecidos, e contratando novos médicos para ampliar a assistência à população e que não faltam materiais nos prontos-socorros estaduais". Sobre a falta de médicos diaristas, a secretaria diz que "para atrair novos profissionais médicos, o governo do Estado ampliou, neste ano, em até 71% o valor pago pelos plantões de 12 horas e aprovou uma lei que institui o plano de carreira para os médicos, que prevê salários mensais de até R$ 14,7 mil a esses profissionais". O Hospital Universitário São Francisco de Bragança Paulista foi procurado, mas não comentou o assunto. Já o diretor técnico da Santa Casa de Bragança Paulista, Pedro Paulo Ribas Batistella, disse ao G1 que não iria comentar o assunto porque não recebeu nenhuma notificação do Cremesp. Fonte G1 LINK:http://glo.bo/16JYzMh

Programa Campus - Erros Médicos

Família pede que polícia investigue morte de criança em hospital do Piauí


A família da menina Luana Mesquista, que morreu no Hospital do Bairro Satélite depois de receber soro glicosado, vai pedir à polícia abertura de inquérito para investigar o caso. A criança de 8 anos, faleceu no hospital da rede municipal de saúde na Zona Sudeste de Teresina, no dia 17 de maio. De acordo com o advogado da família, Celso Talisson, a polícia deve investigar as causas da morte da criança. “Houve várias negligências que merecem ser apuradas. O pedido de investigação será entregue ao 11º Distrito Policial, no bairro Piçarreira. Caso a polícia tenha dificuldades nas investigações será solicitada a exumação do corpo para novos exames”, revela o advogado. saiba mais Criança morre em hospital após receber soro glicosado em Teresina 'Erros médicos são comuns na rede pública e particular', diz especialista Segundo a mãe da criança, Socorro Mesquita, sua filha morreu após receber dois soros glicosados e ter uma parada cardíaca. “Não verificaram o estado de saúde de minha filha, só aplicaram o soro porque ela estava com enjoo e vômito”, afirma Socorro. Ainda segunda mãe, a família não sabia se a menina tinha diabetes. “O hospital não se preocupou em verificar as condições dela e mesmo depois da parada cardíaca, não foi feito o procedimento correto porque não havia energia e o gerador do local estava com defeito. Mas, eles podiam ter transferido ela para outro hospital e evitar a morte”, reclamou Socorro. Fonte G1 LINKhttp://glo.bo/16Do01Y

terça-feira, 4 de junho de 2013

Com escândalos e CPIs, aumentam denuncias de erros médicos - Capital - Campo Grande News

Com escândalos e CPIs, aumentam denuncias de erros médicos - Capital - Campo Grande News

Mesmo com vitórias judiciais, pacientes sofrem na disputa com planos de saúde


A morte de um bebê recém-nascido há duas semanas em um hospital de Santos, no litoral paulista, chamou a atenção para um componente importante para o desfecho do caso - e que é cada vez mais comum: a desobediência dos planos de saúde a decisões judiciais. Na ocasião, uma liminar obrigava a transferência da criança, com grave problema no coração, para um hospital da capital, o que não ocorreu. “Somente uma multa muito alta pode obrigar o plano a cumprir esse tipo de ordem”, desabafa a funcionária pública Helena Godoy. Ela é mãe de João Delfino de Godoy, que nasceu sem a glândula da hipófise, que provoca descontrole de peso. “Sem o medicamento de reposição hormonal ele engorda até com água”, diz. “Ele já passou dos 130 quilos. Com essa obesidade, outros problemas aparecem, como diabete, hipertensão, colesterol, além do desânimo.” Helena ingressou com uma ação em agosto de 2012 para obrigar a Unimed Paulistana a custear o medicamento Norditropin Simplex. O juiz concedeu a liminar, o plano forneceu o remédio por dois meses, mas voltou a interromper a entrega. A solução foi pedir empréstimos que já totalizam R$ 3,5 mil. “Essa situação se tornou um pesadelo porque meu filho vai precisar desse medicamento para a vida toda. Não cumprir uma ordem judicial é um absurdo.” Leia também: Planos de saúde terão que oferecer medicamentos contra o câncer Mais: Justiça de São Paulo limita reajustes 'usou, pagou' em plano de saúde coletiv o Seu bolso: Operadoras falam em reajuste maior em 2013 Para a advogada especializada em planos de saúde Renata Vilhena Silva, “apesar das multas que os juízes aplicam, tem havido dificuldade para que a medida judicial seja cumprida, o que é um fenômeno recente”. “Eu não sei se o problema é o valor da multa [de R$ 1.000 por dia em média] ou o aumento das demandas judiciais. Talvez a banalização dessas liminares tenha acostumado as operadoras. Só no meu escritório há 10 casos como esse.” Renata cita o caso da dona de casa Tereza Cristina do Nascimento, que precisou recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) para curar um tumor. Ela iniciou o tratamento pelo convênio do marido, mas precisou interrompê-lo quando a empresa mudou para o plano do Hospital Samaritano de Campinas, que se recusou a prosseguir com a terapia mesmo depois de um juiz determinar o contrário. Reprodução/Arquivo pessoal Dona Vilma de Fátima precisa de remédios que custam R$ 8 mil a caixa Quem também recorreu à Justiça foi a funcionária pública Vilma de Fátima, que precisa ministrar um remédio que custa R$ 8 mil a caixa, suficiente para uma semana de tratamento de um câncer no cérebro e no mediastino, uma das cavidades do tórax. Após a recusa do convênio e órgãos públicos em ministrar o remédio, uma liminar obrigou o Hospítal do Servidor Público Estadual a fornecer do Zelboraf. “A decisão saiu no dia 18 de abril, mas só entregaram as caixas no dia 21 de maio. Ficou faltando uma, mas ninguém se responsabiliza. Espero que eu não precise entrar com uma petição todo o mês para garantir o recebimento do remédio”, diz ela. A briga com a Unimed Paulistana deu um pouco menos de trabalho ao publicitário Pedro Oliveira, diagnosticado com linfoma no couro cabeludo. “Ao decidir pelo tratamento com o oncologista clínico, optei por uma droga recente chamada Mabthera. O convênio negou o fornecimento ao dizer que o tratamento era experimental, mas consegui uma liminar no mesmo dia. Eles liberaram a droga 24h depois, ou teriam de pagar uma multa diária de R$ 3 mil.” No topo Embora o Tribunal de Justiça de São Paulo não tenha estatísticas sobre o número de liminares ajuizadas contra planos de saúde, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) paulista contabilizou mais de 11 mil reclamações contra convênios médicos em 2012. Já o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) afirma que os planos voltaram ao topo do ranking de queixas em 2012 depois de um ano na segunda colocação: eles respondem por 20,4% das demandas, seguido pelo setor financeiro (15,6%), produtos (12,4%) e telecomunicações (10,7%). “A negativa de cobertura é o problema mais relatado”, garante a advogada do instituto, Joana Cruz. Ela garante que os dez procedimentos com maior número de queixas, como negativa de cobertura ou descredenciamento de prestadores, são “duplamente cobertos”: “Eles são citados pelo hall de procedimentos da ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] e pela Lei dos Planos de Saúde (9656/98). A liminar é a terceira confirmação. Ela só reconhece o que está na lei, o que já deveria ter sido cumprido.” Do hospital onde concedeu a entrevista, Vilma lembra que “quem sofre de câncer não tem 15 ou 20 dias para esperar. O tratamento tem de ser na hora”. “Entrei com toda a papelada administrativa, mas a única forma de me atenderem seria por ordem judicial. Eu tenho condição de pagar um advogado, mas e quem não tem essa condição? O câncer não é uma gripe, tem de correr, o tratamento não pode ser interrompido. Eu fico muito triste ao notar que, se quiser prolongar a minha vida, eu terei de conseguir isso por vias judiciais.” Respostas Segundo a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos empresariais de planos de saúde responsáveis por cerca de 24,4 milhões de beneficiários, “o aumento crescente das demandas judiciais se deve, em muitos casos, ao desconhecimento sobre a legislação e contratos, além da busca por determinadas coberturas não contratadas, causando desequilíbrios no funcionamento do sistema. Quase sempre, nas decisões liminares, os juízes pendem para o lado do consumidor sem examinar esses aspectos. Desta forma, deixam às\s operadoras a única alternativa de recorrer da decisão. Segundo a nota da FenaSaúde, esse procedimento ainda impacta no reajuste das mensalidades: "Esse desfecho tem alto preço para a sustentabilidade do sistema". Sobre o caso da funcionária pública Vilma de Fátima, que precisa do medicamento que custa R$ 8 mil, o Iamspe informou que apesar do Zelboraf não fazer parte da lista padrão oferecida pela farmácia ambulatorial do hospital "o Instituto providenciou a compra do medicamento para a senhora Vilma de Fátima, garantindo o tratamento que havia sido prescrito por um médico fora da rede credenciada, um procedimento que não é padrão. A compra e entrega de medicamentos está sujeita a fatores externos como disponibilidade de pronta entrega por parte do fornecedor. A paciente recebeu medicação suficiente para três semanas de tratamento. Uma nova entrega está prevista para a semana que vem." A Unimed Paulistana não respondeu às questões enviadas pelo iG . Fonte :IG

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Polícia apura se idosa de 66 anos é 2ª vítima de estupro em hospital no Rio


A Polícia Civil instaurou, nesta segunda-feira (3), novo inquérito para apurar um segundo susposto caso de estupro de paciente internada no CTI do Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, pelo mesmo técnico de enfermagem: Brivaldo Xavier. O profissional, demitido pela direção da unidade, já havia sido acusado de abuso sexual por outra paciente – caso já investigado pela polícia. Na quarta-feira (29), ele foi indiciado por estupro. De acordo com o delegado titular da 17ª DP (São Cristóvão), Maurício Luciano, a outra suposta vítima é uma idosa de 66 anos, que está em tratamento contra um câncer (quimioterapia e radioterapia). Os abusos teriam sido cometidos no período entre 14 e 17 de fevereiro deste ano, quando a paciente estava internada na unidade. Depois, a idosa foi submetida a uma cirurgia, quando teria sido novamente abusada. Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Rede D'Or informou, por meio de nota, que o hospital não recebeu qualquer denúncia ou reclamação anterior ao dia 13 de maio deste ano. A nota diz ainda que, nessa data, quando recebeu a primeira denúncia, afastou o técnico de enfermagem e instaurou sindicância interna que constatou a quebra de protocolo. Feita essa constatação, o técnico foi demitido por justa causa. Segunda vítima A idosa – que já está em casa – foi ouvida pela polícia, nesta segunda-feira, pelo telefone, já que está debilitaba e não pode comparecer à delegacia. Segundo a polícia, ela reconheceu o técnico de enfermagem e disse, em depoimento, que relatou os abusos sexuais aos médicos do hospital, mas, segundo ela, nenhuma providência foi tomada. "Ele praticou abuso sexual contra essa senhora de 66 anos nos mesmos moldes do que foi relatado pela outra vítima: se esfregando na paciente e praticando toques maliciosos durante o banho. As pessoas passavam terror nas mãos dele. Ele é um doente, uma pessoa perigosa e trabalha com a vida das pessoas", disse o delegado, acrescentando que pediu novamente à Justiça, nesta segunda-feira, a prisão preventiva de Brivaldo Xavier. A filha da idosa e representantes do Hospital Quinta D'Or serão chamados para prestar depoimento neste novo inquérito. "Queremos saber se, de fato, esses relatos de abuso já tinham chegado ao conhecimento da direção do hospital. Se chegou, queremos saber o motivo de nada ter sido feito", frisou o delegado. Pedido negado A polícia já tinha feito o pedido de prisão de Brivaldo Xavier e a Justiça havia negado, mas agora as imagens das câmeras de segurança foram anexadas. De acordo com a polícia, elas mostram outros indícios comprometedores contra Xavier, que foi indiciado por dois crimes de estupro contra a vítima. Se for condenado, ele poderá pegar de 16 até 30 anos de prisão. saiba mais Polícia pedirá prisão de técnico de hospital suspeito de estupro no Rio 'Tive certeza quando ocorreu 2º episódio', diz paciente sobre abuso Funcionário é indiciado por estupro a paciente em hospital do Rio A vítima do suposto abuso contou que não estava em plena consciência quando foi assediada. “Eu não conseguia me movimentar. Não conseguia levantar a voz, respirar direito sem sentir dor. Nesse cenário foi que eu sofri o primeiro abuso. Eu estou deitada, mais inconsciente do que consciente e tem uma pessoa se esfregando em mim sexualmente”, contou a vítima. Os abusos, segundo ela, aconteceram na madrugada do dia 11 de maio. O técnico de enfermagem Brivaldo Xavier prestou depoimento a polÍcia e negou as acusações. O Fantástico teve acesso as imagens da câmera de segurança do corredor do CTI. Segundo o delegado Maurício Luciano de Almeida, alguns momentos chamaram a atenção. “Nós verificamos que em um plantão de 12 horas ele ingressou no leito dela 20 vezes, embora ele não fosse responsável por aquela paciente”, informou o delegado. O técnico disse à policia que foi diversas vezes ao leito porque um dos monitores estava apitando e incomodando a paciente. O problema não consta no prontuário de atendimento dela. Ainda segundo o delegado, outra atitude do enfermeiro também é suspeita. “Uma outra funcionária entra no quarto da vitima, a primeira coisa que faz é acender a luz e a cortina esta aberta. Ele aparece na entrada do quarto, fica olhando o procedimento dela, quando ela sai, apaga a luz, ele entra, não acende a luz e ali permanece mais uma vez”. A vítima contou que em um primeiro momento não sabia se o abuso tinha ocorrido ou não. “Eu tive certeza absoluta que aquilo tinha ocorrido quando ocorreu o segundo episódio. Depois que eu estava nua no leito, ele vira para a menina e pede pra ela sair, checar no prontuário alguma coisa”, contou a vítima. No depoimento que prestou a sindicância interna do hospital, o técnico disse que pediu a auxiliar para sair do quarto e checar no prontuário médico se a paciente precisava de mais soro. O Hospital Quinta D´Or abriu uma sindicância interna e demitiu o técnico de enfermagem por quebra de protocolo. Em nota disse que na hora do banho é exigida a presença de dois funcionários. Fonte G1

'Tive certeza quando ocorreu 2º episódio', diz paciente sobre suposto abuso


A cada dia, são 109 novas denúncias de estupro no país. Uma das últimas vítimas é uma mulher que diz ter sido abusada sexualmente por um técnico de enfermagem, dentro do CTI de um grande hospital carioca. “Eu me sentia extremamente vulnerável, incompetente, e eu tava apavorada com o que ele poderia fazer quando eu tivesse dormindo, quando não tivesse ninguém olhando”, diz a paciente. Uma mulher de 36 anos conta ter passado por momentos de desespero. O cenário foi um hospital particular no Rio de Janeiro, o Quinta D'or, um dos maiores da cidade. No dia 9 de maio, ela sofreu uma cirurgia no fígado. Depois de oito horas de operação, ela foi encaminhada ao centro de Terapia Intensiva do hospital. Fantástico: Quando você acordou da cirurgia, o que você se lembra? Paciente: Eu estava impossibilitada de mover, não conseguia virar para os lados. Não conseguia levantar a voz, não conseguia respirar direito sem sentir dor. Foi nesse cenário que eu sofri o primeiro abuso. Eu tava deitada, eu to mais inconsciente do que consciente, e tem uma pessoa se esfregando em mim sexualmente. A paciente conta que isso aconteceu na madrugada do dia 10 para o dia 11 de maio, quando ela estava no leito do CTI. O Fantástico teve acesso às imagens da câmera de segurança do corredor. Pela denúncia da paciente, as imagens mostram quem é o técnico de enfermagem que teria abusado dela sexualmente. Brivaldo Xavier prestou depoimento à polícia esta semana e negou tudo. Nas imagens captadas pelas câmeras de segurança do hospital, a polícia encontrou vários momentos que chamaram a atenção. “Ele faz um atendimento à paciente. Ele tá com o equipamento de proteção. Luva, avental e a máscara. Portanto, é a forma ideal de atender uma paciente que está em isolamento porque submeteu-se a uma cirurgia de grande porte”, explica o delegado Maurício Luciano de Almeida. Fantástico: Esse foi o único momento em que ele apareceu assim? Delegado: Foi o único momento. Mas, para polícia, Brivaldo disse que usou luva e capote, uma espécie de avental, em todos os contatos com a paciente. “Nós verificamos que num plantão de 12 horas ele ingressou no leito dela 20 vezes, embora ele não fosse responsável por aquela paciente”, diz o delegado. A imagem reforça a suspeita do delegado: “Uma outra funcionária entra no quarto da vítima. Primeira coisa que faz é acender a luz e a cortina está aberta. Ele aparece na entrada do quarto, fica olhando o procedimento dela. Quando ela sai e apaga a luz, ele entra,não acende a luz e ali permanece mais uma vez. Então vê a diferença entre um procedimento e outro”. Em um outro momento, as imagens mostram que ele chegou a ficar quase 30 minutos no leito. O técnico de enfermagem disse à polícia que foi diversas vezes ao leito porque um monitor estava apitando e incomodando a paciente. Mas isso não consta no prontuário médico dela. Fantástico: No início, você achou que poderia ser uma alucinação por causa da medicação? Paciente: Da medicação, achei. Naquele primeiro momento, eu não sabia se a coisa tinha ocorrido ou não. Fantástico: Quando você teve certeza? Paciente: Eu tive certeza absoluta que aquilo tinha ocorrido quando ocorreu o segundo episódio. Na manhã do dia 12 de maio, a paciente já tinha saído do leito para um quarto do CTI. Paciente: Algum tempo depois de eu acordar, que foi no horário do banho, entra uma menina e ele. Fantástico: E o que você sentiu na hora, se assustou? Paciente: Gelei. Porque ele tava de volta. O banho foi dado na cama, com panos e esponjas. Paciente: Depois que eu estava nua no leito, ele vira para menina e pede para ela sair, ir lá checar no prontuário alguma coisa. Sozinha com ele, a paciente conta que foi tocada de forma inadequada. Fantástico: E ele dizendo que só estava... Paciente: Só tava dando banho. Eu falei não, não tava dando banho nada. Isso não faz parte do procedimento de banho. No depoimento que prestou à sindicância interna do hospital, o técnico disse que pediu para a auxiliar para sair do quarto e checar no prontuário médico se a paciente precisava de mais soro. Como era seu primeiro dia naquele setor, achou melhor atender o pedido do colega. Há outras contradições nos depoimentos do acusado e da auxiliar. Brivaldo disse que a auxiliar ajudou na higiene íntima da paciente. Em depoimento, ela nega. No dia seguinte, a paciente contou tudo para o namorado. Fantástico: E eu fiquei com aquilo na cabeça. Isso vai acontecer de novo se eu não fizer nada a respeito. O hospital Quinta D'or abriu uma sindicância interna e demitiu o técnico de enfermagem por quebra de protocolo. Em nota, diz que na hora do banho, é exigida a presença de dois funcionários. Brivaldo Xavier foi indiciado pela polícia por estupro de vulnerável, quando a pessoa não tem condições de se defender. “Segunda-feira vamos encaminhar o inquérito devidamente relatado para Justiça”, diz o delegado. A pena prevista para este crime é de oito a quinze anos de prisão. Fantástico: Ele pode ser condenado sem provas físicas, sem a paciente ter feito exame corpo de delito? Delegado: Sem dúvida nenhuma. Com base apenas na palavra da vítima, se ela for coerente, corroborada por outros elementos indiciários, pode ser suficiente inclusive para uma condenação. As cenas gravadas pelas câmeras de segurança do hospital foram fundamentais para embasar as acusações da paciente e as suspeitas da polícia. O Fantástico não encontrou o técnico de enfermagem no endereço que ele deu ao hospital e nem no endereço informado à polícia. Também tentamos contato por telefone, mas Brivaldo não atendeu às ligações. Paciente: Eu quero que esse cara vá pra cadeia. O que aconteceu comigo pode ter acontecido com outras pessoas. Sabe-se lá se ele não fez isso antes ou se, porque ele conseguiu comigo a primeira vez, não vai fazer isso com outras. Fonte G1

sábado, 1 de junho de 2013

'Erros médicos são comuns na rede pública particular', diz especialista


Nesta sexta-feira (31), fez duas semanas da morte da menina Luana Mesquita, 8 anos, que morreu no último dia 17 no Hospital do Satélite, Zona Leste de Teresina, após receber soro glicosado na veia. A direção do hospital afirmou que o médico não tinha como saber que a criança tinha diabetes e por isso não errou. Mas casos de erros médicos são comuns tanto na rede pública quanto na particular. Há quatro anos, o militar Francisco Wellington foi vítima de erro médico. Tudo aconteceu quando ele foi submetido a um exame delicado conhecido como vídeo colonoscopia, em poucos dias apresentou um quadro de infecção e, o sofrimento durou cerca de três meses. Por conta do erro ele foi submetido à outra cirurgia para colocação de uma bolsa na alça intestinal. “Foram dias de sufoco e agonia. O normal seria não acontecer o erro, porque afinal de contas os médicos estão cuidando de vidas. Quando a pessoa não morre. Por trás de um erro médico, há sempre uma dor irreparável e uma longa espera por respostas”, disse. Socorro Mesquita, mãe de Luana, contou que somente após o óbito da filha é que os médicos fizeram um exame de sangue para investigar a suspeita, foi aí que eles chegaram a conclusão de que a menina tinha diabetes. “Quando colocaram o primeiro soro, ela começou a passar mal, falamos com uma funcionária que simplesmente disse que era normal”, relatou. Há anos o advogado Fábio Holanda, estuda casos sobre erros médicos, ele acredita que uma série de fatores contribui para que essa situação aconteça. “Falha humana, falta de estrutura e a conscientização por parte da própria população”, explicou. O advogado afirmou que muitos pacientes ainda resistem em procurar seus direitos. “Por falta de conhecimento e ainda aquela concepção que o médico é incapaz de errar”, alertou Holanda. Para quem foi vítima e sofreu na pele os efeitos de um erro médico não se conforma com a situação. “Está faltando mais compromisso, pois quando os médicos se formam fazem um juramento para preservar a vida independente da situação financeira de cada um”, reclamou o militar. Já para a mãe de Luana, que perdeu a única filha por um descuido banal é difícil aceitar a perda. “A minha vida agora vai ser sonhar com ela todos os dias e imaginar que um dia irei reencontra-la”, finalizou Socorro. O presidente da Fundação Hospitalar de Teresina, Aderivaldo Andrade, disse que abriu processo administrativo para apurar se houve falha por parte dos médicos e do hospital. De acordo com a assessoria de comunicação do Conselho Regional de Medicina do Piauí, até o momento a família não procurou a entidade e que este ano nenhum médico foi afastado ou teve o registro cassado, mas o conselho apura todas as denúncias. Fonte :G1 http://glo.bo/16xdVUk