quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lei prevê atendimento de pacientes com câncer no SUS em até 60 dias

O projeto de lei que determina um tempo de espera máximo para pacientes com câncer foi aprovado pelo Congresso na terça-feira (30). O paciente que receber o diagnóstico da doença terá direito a tratamento pelo Sistema Único de Saúde em 60 dias, no máximo. Para passar a vigorar, a lei depende ainda da assinatura da presidente Dilma Rousseff. Atualmente, a média nacional para uma mulher começar um tratamento contra a doença no SUS é de seis meses, segundo a Femama, federação que reúne entidades filantrópicas de apoio contra o câncer. Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook. Relatório do Tribunal de Contas da União aponta que no Brasil, em 2010, o tempo médio entre a data do diagnóstico e o início de um tratamento de quimioterapia foi de mais de 76 dias e para radioterapia passou de 113 dias. Segundo o oncologista João Nunes, fechar o diagnóstico é o principal gargalo da rede pública de saúde. “O paciente leva muito mais tempo procurando meios exequíveis para realizar o diagnóstico do câncer do que o tratamento efetivo da doença”. O objetivo do projeto é dar às pessoas que dependem do governo para se tratar cuidados parecidos com os dos pacientes que podem pagar pelo atendimento. Os planos de saúde têm, no máximo, 21 dias para começar o tratamento contra qualquer tipo de câncer. A falta de estrutura para cumprir a lei é uma preocupação dos médicos, já que a espera custa mais que dinheiro. “O risco é o câncer se espalhar, aumentar. Ele pode ter um custo maior para o tratamento e menos efetivo”, afirma o oncologista. A filha de Audrey Anne tem dois anos e está com câncer no abdômen. A menina iniciou o tratamento no Hospital da Criança, em Brasília, um mês depois de descobrir a doença. Hoje ela está bem e Audrey sabe que a rapidez fez a diferença. “É muito importante porque a probabilidade e chance de cura é muito maior”, relata. Pacientes com câncer e com outras doenças graves têm o direito de sacar todo o saldo do fundo de garantia. Para saber quais são os documentos exigidos para a liberação do FGTS. Fonte G1 VEJA O VÍDEO NO LOIK ABAIXO: http://glo.bo/UhtJym

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Exame 2012 -CREMESP

Diretores da Casa apresentam o número oficial de inscritos a representantes de universidades paulistas Ayer, Renato e Bráulio durante o encontro com escolas médicas do Estado “A preocupação do Cremesp na criação de um exame de proficiência no Estado está focada exclusivamente na qualidade do ensino médico e na formação de profissionais adequadamente preparados para o exercício da Medicina no país”. Com esta afirmação, Renato Azevedo Júnior, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), abriu o encontro com representantes de faculdades paulistas de Medicina para apresentar o total de inscritos na capital e no interior. O evento aconteceu na noite de segunda-feira, 29 de outubro, na sede da Casa. "A busca pela qualidade do ensino médico no país é a principal proposta, embrionária, do Exame do Cremesp", afirmou o presidente do Cremesp Ao lado do diretor e 1º secretário Bráulio Luna Filho, e do conselheiro Reinaldo Ayer de Oliveira, ambos coordenadores do Exame, Renato, chamou a atenção dos presentes para o fato de que sua implantação obrigatória representa um passo inicial, embrionário, para avaliar o ensino médico no Estado. “A prova será arquivada e o seu resultado mantido em sigilo”, garantiu o presidente da Casa. “Não haverá divulgação de um ranking de escolas com melhor ou pior resultado, e o Conselho se propõe a conversar com cada uma das universidades após a computação dos resultados”, informou Renato. Representantes de escolas médicas: debate esclareceu dúvidas com relação ao exame obrigatório Bráulio, ao fazer um breve histórico da aplicação do Exame do Cremesp desde 2003, lembrou que a proposta de sua criação esteve fundamentada na questão: “como o Conselho poderia contribuir para a formação médica de qualidade no país?” Ao citar que ainda não existe um sistema adequado de avaliação das escolas médicas no Brasil, enfatizou que é urgente a criação desse sistema dentro da própria universidade. Para ele, “é preciso que não se permita a formatura de alunos que apresentem comportamento de risco para o exercício da profissão”. Luna Filho salientou que o Conselho não tem autoridade para impedir o funcionamento de escolas que apresentam má qualidade de ensino, “mas pode auxiliar com ideias que melhorem ou estabeleçam critérios para uma avaliação acadêmica permanente, inserida no sistema de ensino brasileiro e suas peculiaridades.” Para Reinaldo Ayer, como a Comissão Interinstitucional de Avaliação do Ensino Médico (Cinaem) optou por acatar um processo de análise externa das escolas, a iniciativa de uma prova cognitiva entre os acadêmicos, durante ou ao final do curso, não deveria representar surpresa para as universidades. Ao responder às duvidas dos presentes, Ayer frisou que o corpo de conselheiros da Casa não participa ou interfere na elaboração das questões da prova do Exame do Cremesp. Também informou que a escola, após receber a pontuação obtida no exame, deverá decidir se divulga ou não a nota a seus alunos. Quanto às notícias sobre possível resistência de alguns estudantes em participar da prova, o presidente da Casa afirmou que, se fundamentadas, não há razão para esse tipo de reação: “o exame é gratuito e não irá prejudicar o formando sob nenhuma hipótese”. Durante o encontro, o vice-presidente do Cremesp, Mauro Aranha, salientou que o exame tem como desafio ser um complemento às outras iniciativas já vigentes e que também avaliam a formação médica com a proposta de melhorar o atendimento da população no sistema público de saúde. Ao final, Renato, Bráulio e Ayer agradeceram o empenho das faculdades de medicina em estimular seus alunos a participarem do Exame do Cremesp, frisando que sempre foram bem recebidos pelos acadêmicos, com ética e respeito, durante as visitas itinerantes realizadas pelo Conselho para informar e debater sobre a avaliação obrigatória. Participaram do encontro, representantes das faculdades de Medicina de Jundiaí, Botucatu, Santa Casa de S. Paulo, Marília, Barão de Mauá, Mogi das Cruzes, Taubaté, Castelo Branco, Fernandópolis, Catanduva, PUC-Campinas, Bragança Paulista, São Camilo, ABC, Votuporanga, Morumbi-Anhembi e S. José do Rio Preto, além da Escola Paulista de Medicina. Pelo Cremesp, estiveram presentes Akira Ishida, Carlos Alberto Bacheschi, Clóvis Francisco Constantino, Marco Tadeu, Nacime Salomão Mansur, Sílvia Mateus e Rui Tanigawa. Fotos: Osmar Bustos

Formandos em medicina serão obrigados a fazer exame de avaliação para obter registro | Carta Capital

Formandos em medicina serão obrigados a fazer exame de avaliação para obter registro | Carta Capital

Caso Amanda Virginio

Meu caro amigo venha por meio deste email mostrar todo meu sofrimento pois perdi uma filha com apenas 21 anos e minha neta. vou resumir um pouco o que aconteceu com a minha familia nesse periodo,no dia 29 de abril de 2012 minha filha saiu para ter a filha que ela tanto sonhou e nao mais voltou para os braço de sua familia esse caso derepente o senhor ja deve ate ter assistindo na tv pois foi muito divulgado na media.pois bem ela deu entrada na MATERNIDADE CARMELA DUTRA no MEIER as 19 horas e so foram tirar o bebe as 04 da manha depois de varias manobras assassinas feita com a minha filha resultado o bebe nasceu mais nao chorou como e de costume em todo RN minha filha AMANDA VIRGINIOPEREIRA veio a falecer as 06.45 da manha do dia 30 de abril de 2012 deixando sua filhinha KAUANNE VICTORIA MACHADO VIRGINIO PEREIRA em estado muito grave,meu amigo minha netinha deste quando saiu do ventre de sua mae permaneceu em COMA ate o dia que veio a falecer(05 de agosto de 2012)como vc pode ver nao divemos nem dia das maes nem dias dos pais nesse ano.Agora vc imagine o sofrimento desta familia. Espero que o amigo leia esse email e me mande resposta deste ja fico no aguardo um abraço e vamos tentar acabar com essa impunidade no nosso BRASIL.

Caso do Sr. Carlos da Tapeçaria em Roseira SP

LAMENTáVEL, fato ocorrido13/10/2012 no Pronto Socorro (SUS)de Roseira São Paulo, Aparecida SP e Pronto Socorro de Guaratinguetá SP. Caso do Sr. Carlos da Tapeçaria em Roseira SP Leiam até o final, por favor... Uma dificuldade respiratória fez com que meu pai fosse até Pronto Socorro de Roseira acompanhado de minha irmã Tatiana no dia 13/10, e um canalha que se diz médico o atendeu com Ironia por meu pai ser um ex fumante, sem mesmo efetuar qualquer exame e ouvi-lo, já diagnosticou Enfisema Pulmonar pois bem, senão bastasse o médico disse a ele que só existia uma saída para o caso dele : _Só se você trocar os dois pulmões ou andar o resto da vida com um cilindro de oxigênio nas costas!!! Bárbaro não! _ AH ! E continue usando o seu medicamento (nome medicamento preservado); que fora prescrito no dia 09/10/2012 no PS de Aparecida São Paulo por outro médico. No dia 14/10 ele continuava a passar mal e deu entrada no PS de Guaratinguetá SP Cidade Natal de frei Galvão com minha irmã as 15h39min minutos, após as 16:30 fortes dores abdominais desencadeava seu grave estado de saúde: o médico então disse situação de Emergência! O medicou e iniciou exames até que saísse os resultados , pois ele estava em boas mãos , tão logo acabara o turno de trabalho do médico as 19:00hs; e o resultado ainda não estava pronto Ao descobrir que éramos de Roseira SP 20 Km Dalí , a chefe da enfermagem( nome por enquanto preservado) nos disse que meu pai não podia receber atendimento no PS daquela cidade! Por residir de Roseira; Sob uma forte pressão solicitei então a transferência dele o mais rápido possível más sem êxito! O Descaso então começou no PS de Guaratinguetá SP!! e meu pai era deixado de lado sentado numa cadeira de rodas até 00:00 horas como se fosse um excluído agonizando de dores sem cuidados médicos num local totalmente sem higiene de péssimas Instalações, apenas uma pequena bolsa soro na veia era o que lhe restava . Somente por volta das 00:00 horas, ele recebeu um leito na Santa Casa. Uma sucessões de exames de Raio X continuaram a serem feitos más o diagnóstico não veio a tona. Havia-se cogitado em um exame de tomografia que foram adiando até se passar 21 horas de internação e a cada minuto que passava o desespero se instalava nos familiares, e em mim principalmente filho mais velho dele que não o abandonei sequer. No dia 15/10 as 11:35 minutos , pressentíamos o pior se algo não fosse feito , iniciamos uma batalha dentro da Santa casa de Guaratinguetá e nos dirigimos de imediato a direção e dissemos que íamos chamar os veículos de comunicação de rádio da cidade; após esta ocorrência as situação começou tomar o rumo desejado. Aos exatos 12:05 minutos meu pai foi levado ao local onde fizera a tomografia ,isso deveria ter sido feito no dia anterior, Após feito o exame na Santa Casa o mesmo foi levado Ao Laboratório Santa Rosa para ser laudado! Por volta das 17:00 a chefe da enfermagem da Santa Casa nos informou que não tinha Motorista e nem carro para buscar o laudo e somente pessoas autorizadas teriam permissão para buscá-lo... Que Vergonha!!! Após as 18:00 somente chega o laudo atestando que o caso era cirúrgico com resultado de rompimento de uma Úlcera Gástrica ! por volta das 19:00/ 15/10/12 ele foi levado ao centro cirúrgico e operado. A cirurgia “parecia” ter sucesso más o diagnóstico desesperador com 26:30 horas na espera para ficar pronto, comprometeu a cirurgia agravando o estado de saúde de meu Pai , muito ácido gástrico vazou do estômago , contaminando seu sangue e nem com potentes e múltiplos antibióticos foi o suficiente!! Após 72h00hs após a cirurgia meu Pai veio a falecer na Santa Casa de Guaratinguetá SP. Após sucessivos erros e omissão meu pai já estava em seu leito de morte ! Más ele lutou... lutou.. como um Guerreiro pela sua sobrevivência



++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Certidão de Óbito Causa da morte : Asseptcemia com Úlcera Duodenal Perfurada. Ele não faleceu por problemas respiratórios , e sim pelo problema Gástrico e devido a Omissão de socorro e Negligência no atendimento no Pronto Socorro de Guaratinguetá, Aparecida e Roseira (SP). Os profissionais da área da Saúde estudaram tantos anos de suas vidas, almejaram tanto a profissão e tiveram coragem de fazer isso com um ser humano! Malfeitores. Meu Pai Que contribuiu 35 anos de sua vida para a Previdência Social! Há seis meses recebia sua almejada aposentadoria. Quando precisou do Sistema Público de saúde pela primeira vez na vida! Entrou andando e falando do PS de Guaratinguetá/ Santa Casa e saiu de lá dentro de um a caixa de madeira... ... Trabalhador ajudou o crescimento do País, foi professor de inglês e matemática, vasto conhecimento na área Metalúrgica industrial e metrologia, tinha como Hobbie transformar matéria prima em móveis... Muito talentoso cidadão de bem, Pai de família com cinco filhos, 10 netos, esposa, duas irmãs e uma mãe de 93 anos de vida! Fica a revolta e indignação da família em saber que médicos omissos/enfermagem que o atenderam fizeram o juramento para Salvar Vidas; imaginem se não houvesse este Juramento! Na Verdade a Medicina hoje é meramente comercial e a vida está em segundo plano. Quem tem dinheiro paga pelo tratamento e quem não tem MORRE! Não generalizando as classes é claro. Clamamos por Justiça!...Para que meu Pai não fique apenas nas estatísticas de negligência, e erros médico e isso parem de ocorrer nos Hospitais da Rede Pública de Saúde Pronto Socorro SUS. Apelamos para que alguma autoridade se sensibilize e nos dê apoio. Esse tipo de tratamento representa ofensa à Constituição Federal (em especial aos artigos 1º, inciso III, 3º, IV, 5º caput e inciso III, 196 e 198, inciso II), que estabelece como fundamento do país democrático em que vivemos a dignidade da pessoa humana, estabelecendo expressamente que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. A saúde é um direito de todos e um dever do Estado, que tem a obrigação de proporcionar um atendimento integral e digno. Além disso, fere também a Lei que criou o SUS - Sistema Único de Saúde (Lei 8080/90) que garante o acesso aos serviços de saúde de maneira eficaz e sem qualquer discriminação. Diante do exposto, solicito providências no sentido de que esse tipo de tratamento prejudicial ao cidadão (ã) seja imediatamente coibido, bem como os responsáveis pelos maus tratos a mim dispensados sejam devidamente punidos. Meu Pai .. Eterno amigo! AH que Saudades ! Carlos Antonio de Paula *1946 +2012-10-18 Conhecido por Sr. Carlos da Tapeçaria em Roseira. Roseira, 25/10/2012. ASS: Alessandro Carlos de Paula .(filho) –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Denuncie: 0800 619 619 Câmara dos Deputados Brasília dê o seu voto a favor de punição basta contra erros médicos. Acesse o site abaixo WWW.bastacomoserrosmedicos.blogspot.com Projeto de Lei 6867/2010 / Está tramitando no Palácio do Planalto . Repassem este relato. Agradecimentos da Família do Sr. Carlos.
 

sábado, 27 de outubro de 2012

Conselhos de enfermagem não podem fiscalizar cursos, diz Cofen

Após os casos de erros de profissionais de enfermagem que causaram a morte de duas idosas no Rio de Janeiro, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) afirmou, em nota, nesta segunda-feira (22), que "por uma decisão da justiça brasileira, os conselhos de Enfermagem não podem fiscalizar as escolas e cursos superiores de enfermagem no país". Segundo a assessoria do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-RJ), essa atribuição é responsabilidade da Secretaria do Estado de Educação, no caso de cursos técnicos, e do Ministério da Educação, quando se trata de cursos superiores. A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro declarou ao G1 que "é dever da Seeduc inspecionar se o aluno cumpre o currículo estabelecido pelos cursos. Entretanto, não cabe à Secretaria fiscalizar o conteúdo pedagógico destes cursos. No caso do curso técnico de enfermagem, o Coren é responsável por fiscalizar os supervisores dos estagiários nos hospitais". Mas, de acordo com o Coren, "a responsabilidade por fiscalizar os supervisores dos estágios nos hospitais é de competência da unidade de saúde. Ao Conselho Regional de Enfermagem cabe fiscalizar o registro legal e a habilitação dos profissionais que atuam na unidade". A Secretaria estadual de Educação informou ainda que estas fiscalizações se dão por meio de autuação de processos administrativos. O acompanhamento das unidades escolares integrantes do Sistema Público Estadual se dá por meio de visitas regulares de Professores Inspetores Escolares. saiba maisEstagiária que aplicou café na veia declara que nunca havia dado injeção Prefeitura diz que falha foi da estagiária que aplicou café em idosa Jovem que aplicou café com leite na veia de idosa tinha só 3 dias de estágio Idosa que recebeu café com leite na veia é enterrada sob aplausos Idosa morre após receber café com leite na veia e família acusa estagiária Cremerj vai apurar morte de idosa que teve sopa injetada na veia Idosa morre em Barra Mansa, RJ, após ter sopa injetada na veia Menino que recebeu ácido em hospital continua em estado grave Crianças têm queimaduras após tomar sedativo em hospital de SP Por meio de nota, o MEC informou que "é responsabilidade do Ministério da Educação a fiscalização de todos os cursos superiores oferecidos por instituições de educação superior da rede privada e federal, incluindo os cursos de Enfermagem. Já no caso de cursos técnicos, de educação básica – caso das matérias citadas – a responsabilidade é das secretarias estaduais e conselhos estaduais de educação (no caso de escolas estaduais) e secretarias municipais e conselhos municipais de educação, se a escola for da rede municipal de ensino. Isso porque, na educação básica, o pacto federativo brasileiro garantia autonomia das redes de ensino em relação ao MEC". O Coren prometeu entrar nesta segunda-feira com uma denúncia no Ministério Público contra o Posto de Atendimento Médico de São João de Meriti, onde uma idosa morreu depois de receber café com leite na veia. Os fiscais fizeram uma vistoria no domingo (21) e encontraram diversas irregularidades, conforme mostrou o Bom Dia Rio. A fiscalização só começou depois de três horas de espera. Representantes do Coren contam que foram barrados por seguranças do Posto de Atendimento Médico (PAM) de Meriti quando chegaram ao local. “Fomos impedidos de entrar para exercer a fiscalização do exercício da profissão”, afirmou Pedro Silva, presidente do Coren. Descumprimento de resolução "No caso específico do município de São João de Meriti/RJ envolvendo uma estagiária de Enfermagem, o referido Posto de Atendimento Médico aparentemente descumpriu a Resolução Cofen 371/2010, que determina a presença obrigatória do Enfermeiro na supervisão de todas as atividades desenvolvidas pelo estagiário de Enfermagem", diz o Conselho Federal, em nota, acrescentando que "vem tomando todas as medidas cabíveis a fim de apurar as responsabilidades" juntamente com o Coren. A visita do Coren aconteceu exatamente uma semana depois que a idosa, de 80 anos, morreu no posto. A estagiária que teria injetado café com leite engano foi indiciada pela polícia. Segundo a família da idosa, não havia nenhum profissional responsável por perto. Os fiscais dizem que neste domingo, apenas um enfermeiro e nove técnicos estavam trabalhando. Um dos técnicos estava há 36 horas em serviço, 12 horas a mais que o permitido. O ideal é que em um posto com capacidade para 70 leitos, cada turno conte com oito enfermeiros e 25 técnicos de enfermagem atendendo. Os fiscais disseram que é preocupante o PAM de Meriti funcionar com tão poucos profissionais de enfermagem. O presidente do conselho disse que nesta segunda vai tomar providência para tentar resolver o problema. “Vamos entrar, junto com o Ministério Público, na segunda-feira, e uma ação civil pública de imediato na segunda-feira também”, afirmou Silva. Moradores do município fazem diversas críticas ao serviço prestado pelo PAM. “Primeiro, você nunca encontra médico ali, só encontra esses estagiários, e socorro ali é um problema sério”, afirmou uma moradora. A produção do Bom Dia Rio entrou em contato com a prefeitura de São João de Meriti para questionar sobre as reclamações dos pacientes, mas não teve retorno. A estagiária de enfermagem Rejane Moreira Telles, de 23 anos, que no último dia 14 aplicou café com leite na veia de Palmerina Pires Ribeiro, declarou ao Fantástico deste domingo que nunca havia injetado qualquer tipo de medicação antes. Rejane, que segundo o delegado da 64ª DP, Alexandre Ziehe estava há apenas três dias no estágio, disse ter consciência do risco de injetar na veia o que seria aplicado em alimentação oral. "Mas, como estava junto, qualquer um se confunde", defendeu-se. Sopa na veia Em outro caso, ocorrido em 8 de outubro na Santa Casa de Barra Mansa, no Sul Fluminense, uma idosa de 88 anos morreu após ter recebido sopa na veia. Ilda Vitor Maciel estava internada desde o dia 27 de setembro, após ter um acidente vascular encefálico, que paralisou metade do corpo. De acordo com a família de Ilda, na noite de 7 de outubro a idosa esperava por mais uma refeição, que era uma sopa. "Injetou foi na veia. Quando injetou na veia, minha mãe pegou e começou a se bater, colocou a língua para fora e começou a se bater. Eu fiquei assustada e fui e chamei a enfermeira", disse a filha. Ilda foi medicada, mas morreu 12 horas depois. A ficha de informação que solicita a necropsia, assinada por uma médica da Santa Casa, apresenta o acidente como provável causa da morte, e sugere embolia pulmonar, quando as veias do pulmão são obstruídas. Em 10 de outubro, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu uma sindicância para apurar as causas da morte da idosa em Barra Mansa. Fonte: G1 Assista o vídeo no link abaixo: http://glo.bo/TN3UG4

Comissão vai investigar morte de bebê em incubadora de hospital

Uma comissão formada por funcionários da maternidade Santa Helena, em Ilhéus, na região sul da Bahia, vai investigar as causas da morte de um bebê de 12 dias, ocorrida na quarta-feira (24). Os pais dizem que a filha deles morreu porque foi exposta à temperatura muito alta em um procedimento de fototerapia, conhecido como "banho de luz".
O laudo que vai apontar se houve falha humana ou técnica fica pronto em 30 dias. A médica que atendeu o bebê e o técnico de enfermagem que acompanhou a menina no procedimento continuam trabalhando normalmente.
O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, Eusínio Lavigne, que também administra a maternidade Santa Helena, informou que a incubadora onde o bebê morreu não está sendo utilizada. O equipamento foi retirado de operação para passar por avaliação técnica.

A criança nasceu com icterícia, problema comum em recém-nascidos, que deixa a pele e os olhos amarelados. Os pais dizem que o bebê foi exposto a uma temperatura muito alta e acabou morrendo. Na noite de quarta-feira, a mãe da criança percebeu que havia algo errado e chamou enfermeiros do hospital. “Estava quente demais lá. Eu senti ela durinha já. A gente espera um filho e por causa de uma irresponsabilidade deles a criança está morta", disse Cleidiane Ribeiro.
Na certidão de óbito, consta que o bebê morreu de distúrbio metabólico, hipertermia, que é temperatura elevada, e fototerapia dupla. A família de Tainá disse que já procurou um advogado para mover uma ação contra a maternidade. “Não vamos colocar na Justiça por interesse pelo dinheiro porque isso não vai pagar a vida de uma criança. Espero que isso não aconteça nunca mais, com ninguém”, afirmou o pai de Tainá, Marcone Souza.
Procedimento
A fototerapia é feita na própria incubadora. Uma luz fluorescente é colocada, geralmente, no alto da incubadora. Essa luz reduz a icterícia. O procedimento pode durar dias e, nesse período, é preciso muito cuidado com a hidratação do paciente. Em equipamentos novos, quando a temperatura aumenta, um alarme é disparado e o aparelho desliga automaticamente, mas o equipamento usado para o banho de luz de Tainá não tinha esse sistema.
“Era um bebê pequeno, baixo peso, prematuro, que tinha dificuldade na alimentação, que precisou de uma fototerapia. O funcionário estava do lado, mas não viu. Foi tudo muito rápido”, afirmou a pediatra Mônica Raiol.
Fonte : G1 Assista o vídeo no link abaixo: http://glo.bo/U35Pql

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Estagiária que injetou café com leite em veia de paciente admite que não tinha preparo

A estagiária que injetou café com leite na veia de uma paciente admite que não tinha preparo. O erro dela custou a vida de uma senhora de 80 anos. Há um ano, o Fantástico denunciou a formação deficiente e as más condições de trabalho de muitos desses profissionais, uma realidade que pouco ou nada mudou até agora. “Injetei o leite e botei pelo lugar errado”, afirma Rejane Telles. Era seu terceiro dia de estágio para ser técnica em enfermagem. Fantástico: Alguma vez você tinha realizado algum tipo de procedimento, nem que fosse como treinamento, como dar injeção, esse tipo de coisa? Rejane: Não. Fantástico: Nunca? Rejane: Nunca. Mesmo assim, Rejane Telles, junto com outra estagiária, fez um procedimento que sabia que não podia fazer, provocando a morte de uma senhora de 80 anos. Dona Palmerina comemorou muito seu último aniversário há menos de três meses. Chegou aos 80 se sentindo vitoriosa. Longo caminho desde que, analfabeta, tinha ficado viúva aos 40 anos, com 16 filhos pra criar. “Minha mãe lavava roupa, costurava para fábrica, levava a gente para escola e lutou por nós. Nenhum filho ficou sem estudar, alguns são formados. A dificuldade era tão grande que aquela que estudava de manhã utilizava o material daquela que estudava de tarde”, conta Loreni Ribeiro. Desde que a mãe morreu, os filhos se reúnem todos os dias na casa onde ela plantou um jardim e cultivou uma família que permanece unida diante de muitas adversidades. A última foi a doença, que chegou pouco depois da festa de aniversário, uma pneumonia que se complicou e levou a duas internações hospitalares. A última foi no posto de atendimento médico de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A filha Loreni estava com a mãe, quando chegou a hora de dona Palmerina receber alimentação por sonda. “A alimentação que a gente chama de sonda, a alimentação enteral é decorrente de um problema que a pessoa não consegue se alimentar pela boca”, explica o especialista em terapia nutricional do Hospital Antonio Pedro, Armando Porto Carreiro. Um tubo inserido pela boca ou pelo nariz conduz o alimento diretamente para o estômago ou intestino, dependendo do caso. As estagiárias injetavam o alimento quando Loreni percebeu que alguma coisa estava errada: “Eu vi minha mãe se debater, buscar o fôlego no ar. Ela abria e fechava a boca. A menina colocou meio copo de café com leite na veia da minha mãe”. O café com leite foi direto para o coração e pulmão, e ela parou de receber oxigênio. Foi um procedimento desastroso, comandado por uma estagiária que ainda nem se formou no curso técnico de enfermagem Fantástico: Você tem consciência do risco que é injetar intravenoso o que deve ser uma alimentação oral? Rejane: Tenho. Fantástico: Você sabia o risco que havia de injetar no lugar errado? Rejane: Sabia, mas, como estava junto, qualquer um se confunde. Porto Carreiro discorda: “É bastante fácil de diferenciar um do outro. É difícil você confundir. A sonda de alimentação enteral é de material diferente, muito mais calibrosa que o catéter venoso profundo. E a conexão, tanto de uma quanto de outra, são bastante diferentes”. Fantástico: Não te passou pela cabeça chamar a supervisora e dizer 'olha, eu não estou com segurança sobre qual é qual aqui'? Rejane: Me passou pela cabeça chamar. Sendo que a outra menina, que estava do meu lado, falou que sabia e que ia me ensinar. A outra é Luciana Carvalho, que estava no primeiro dia de estágio. Elas sabiam que, por lei, estagiários não podem aplicar medicação na veia ou alimentos via sonda e afirmam que, mesmo assim, obedeceram à ordem que teria sido dada pela técnica em enfermagem Rayane da Silva Inácio. Rejane: Ela falou, para mim e para outra estagiária que estava do meu lado, para ir fazendo os procedimentos, mas não deu explicação nem de que e nem como. Fantástico: E onde estava a técnica em enfermagem quando tudo isso aconteceu? Rejane: Continuou sentada no posto de enfermagem, jogando no celular ou brincando no celular. “Eu estou convencido que elas receberam uma ordem para fazer. Mas no curso, durante o curso e pelo supervisor da escola, também foi dito que elas não poderiam fazer sem a supervisão”, afirma o delegado da Polícia Civil do Rio Alexandre Ziehe. Até agora, a polícia indiciou quatro pessoas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar: as estagiárias Rejane e Luciana e as técnicas de enfermagem Rayane e Adriele da Silva. Os erros cometidos são comuns. Duas semanas atrás, dona Ilda Maciel, de 88 anos, morreu num hospital de Barra Mansa, no estado do Rio, depois de ter recebido sopa na veia, injetada por uma técnica. “Foi um erro muito grande. Isso não podia ter acontecido de jeito nenhum. Se ela fez isso com a minha mãe, ela faz com mais pessoas”, afirma Rute Maciel, filha de dona Ilda. Em São Paulo, Bruno, de 2 anos, está com a vida por um fio. No mês passado, ele deveria ter recebido um sedativo para se acalmar na hora de fazer um exame, mas o que deram para ele tomar foi um ácido usado na remoção de verrugas. Isso também aconteceu com Letícia, de 4 anos, neste mesmo hospital da região metropolitana de São Paulo. “Ela não chegou a ingerir. Se tivesse ingerido, ela estaria igual ao Bruno”, diz Patricia da Silva, mãe de Letícia. A menina conseguiu cuspir o ácido. Escapou das lesões internas, mas ficou toda queimada. Um ano atrás, uma reportagem do Fantástico mostrou vários casos de erro de enfermeiros e técnicos em enfermagem. Em São Paulo, a menina Ana Clara tomou ácido em vez de sedativo neste hospital, que alega ter prestado toda a assistência à menina e à família. Os pais entraram na justiça. E a enfermeira que administrou o ácido chegou a ser afastada, mas já voltou a trabalhar. A reportagem mostrou também o erro que matou dona Maria Laurentino em Missão Velha, no Ceará. A técnica Socorro Ribeiro foi afastada, mas continua a receber o salário, enquanto aguarda o julgamento por homicídio culposo. “Os erros acontecem. Não é só responsabilidade do profissional. Temos que considerar todos os problemas que existem dentro do sistema de saúde”, afirma a presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Marcia Cristina Krempel. Um desses problemas denunciados pelo Fantástico é o da formação profissional. Um curso técnico na mesma cidade cearense não tinha laboratório, o que não é permitido. Um ano depois, ele continua funcionando sem autorização. Segundo o Conselho Estadual de Educação, o curso será denunciado ao Ministério Público. Fantástico: Você acha que você é uma pessoa preparada pra cuidar da saúde dos outros? Rejane: Agora, eu vejo que não. Mas, neste sábado (20), Rejane voltou a frequentar as aulas do curso técnico de enfermagem. Por telefone, o diretor da escola, que se identificou apenas como Sérgio, disse que ela é uma excelente aluna e que vai receber o diploma ao fim deste ano. Fantástico: Você esta revoltada com o que aconteceu? Loreni: Não. Se os olhos delas fecharam dessa forma, com certeza foi para que houvesse uma grande mudança. A gente não tem o plano, mas a gente tem onde ser socorrido. Então que seja um bom socorro. Assisa o vídeo:http://tinyurl.com/9gtpeuq Fonte :FANTASTICO.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ajeane Melo Melo há 9 horas . HOJE É 18 DE OUTUBRO DIA DO MÉDICO E QUERO APROVEITAR PARA DESEJAR UM INFELIZ DIA DO MÉDICO AO TAL QUE FEZ ISSO COMIGO! NÃO TÔ AQUI PARA CAUSAR DÓ E NEM PENA NAS PESSOAS E NEM FAZER SENSACIONALISMO ALGUM, TÔ AQUI PRA MOSTRA QUE SOU A PROVA VIVA DA INPUNIDADE BRASILEIRA.SÃO 13 ANOS CORRENDO ATRÁS DE JUSTIÇA, POIS ESSE MAL PROFISSIONAL ESTAR AI ATUANDO COMO MÉDICO E ATÉ CONCORREU NAS ULTIMAS ELEIÇÕES DO DIA 7 DE OUTUBRO EM CATU -BAHIA, O MESMO FOI BENEFICIADO PELA JUSTIÇA BAIANA SENDO ABSOLVIDO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA POIS CORRE OS BURBURINHOS POR AQUI QUE A MULHER DELE É JUIZA! OQUE VALE MAIS HOJE A VIDA OU O PODER DO DINHEIRO? EU QUERO JUSTIÇA, EU PRECISO VER ESSE HOMEM CONDENADO NO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA EM BRASILIA. POR FAVOR AMIGOS QUE ODEIAM E PROTESTAM CONTRA QUALQUER FORMA DE INPUNIDADE CURTAM E COMPARTILHEM ESSA FOTO!!! PRECISO DISSO PARA LAVAR MINHA HONRA E MINHA DIGNIDADE POIS NA EPOCA MESMO DO CASO ELE FOI EM UMA RADIO LOCAL DIZER QUE EU ERA PORTADORA DE DOENÇA VENÉREA , OS CONSELHOS ESTADUAL E FEDERAL PROVOU O CONTRARIO QUE ELE FOI NEGLIGENTE INPRUDENTE E IMPERITO! Magnum Seixas Sacramento,Romisson Silva,Helani Melo,Cleide Cleyde Reis,Alexandra Reis,Ana Ana Carolina Araújo,Gilda Figueiredo DE Oliveira,Michel Santos,Cleiton Dantas,Kleiton Gonçalves,Gera Requião, Alexnalda Melo Mota, Mila Vasques, Ana Paula, — com Pt Bahia e outras 45 pessoas.
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Idosa morre após receber café com leite na veia

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/idosa-morre-apos-receber-cafe-com-leite-na-veia/2190020/
Uma mulher de 80 anos morreu, na noite deste domingo, após ter café com leite injetado na veia no Posto de Atendimento Médico (PAM Meriti). Segundo a família, Palmerina Pires Ribeiro deu entrada na unidade no dia 3 de outubro com infecção renal. No domingo à tarde, uma estagiária teria aplicado o alimento no lugar do medicamento. A manicure Ângela Batista, de 39 anos, disse que a avó estava se recuperando bem e teria alta nesta segunda-feira: - Ela já estava falando e reconhecendo as pessoas, mas, no sábado, o médico achou melhor colocar a sonda porque ela não estava se alimentando direito. Por volta das 16h, uma estagiária foi dar o lanche da tarde aos pacientes e em vez de aplicar o café com leite na sonda, aplicou na veia, onde deveria ser injetado medicamento. Na mesma hora, ela começou a se debater. Gislane Ribeiro, de 33 anos, neta de Palmerina conta ainda que, na tentativa de reverter a situação, o médico orientou a família a buscar um medicamento no Hospital Geral de Bonsucesso, já que a unidade não tinha o remédio. - O médico me deu a receita por volta das 19h, dizendo que não tinha o medicamento no hospital.. Agora a direção disse que eles tinham dentro da unidade e que aplicaram nela. Isso é mentira. A direção da unidade se reuniu com a família na manhã desta segunda-feira e disse que tinha o medicamento e que ele foi aplicado na senhora. No entanto, nenhum prontuário nem laudo foi entregue aos parentes de Palmerina. O caso foi registrado na 64ª DP (São João de Meriti). Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/idosa-morre-depois-de-ter-cafe-com-leite-injetado-na-veia-na-baixada-fluminense-6400627.html#ixzz29SKI1qaT Fonte:Jornal Extra on-line

Caso Andressa Victória

Olá! Eu sou Isabelle de Sá, vou contar um pouco da minha triste história (a respeito da perda da minha bb) ... Bom, minha filha Andressa Victória nasceu bem em 13/09/11, mas precisou ficar internada pq eu tive infecção urinária na gestação, daí no 7 dia de internação dela, qdo ela já estava prestes a ter alta, ela teve febre, com isso, sua alta foi adiada.... no dia seguinte, ao chegar no hospital, me deparei com uma correria, o atendente agendando centro cirúrgico para minha princesa ...quase tive um "troço" ali, pois não sabia o que estava acontecendo ao certo, e eles não haviam me comunicado anteriormente ... não me pediram autorização. Eles alegaram que ela precisava fazer uma cirurgia de Megacólon (colostomia), pois estava com muitos gases e seu intestino não tinha inervação (não funcionava) ... na hora achei estranho, porque ela evacuava normalmente ... mas eles diziam que era isso, ou minha filha poderia morrer. Na hora, não sabia nem o que era essa cirurgia direito, mas depois com calma pesquisei a doença e vi que hoje devido ao avanço da medicina, quase não se faz colostomia ...eles colocam uma espécie de "cano" do intestino ao ânus, e depois retiram ... e para obter o diagnóstico da doença, são necessários exames tais como: ressonância ou tomografia com contraste e etc., na minha filha fizeram apenas um rx comum (o que dificultaria com certeza a visualização do intestino), e saiu também o resultado da biópsia da parte retirada, onde comprova que o mesmo funcionava e tinha sua inervação normal. Devido a cirurgia, minha filha precisou ficar entubada, e eles a cada dia aumentavam a sedação dela, alegando que ela brigava com o respirador ... (o que seria normal, para uma criança que respirava sozinha e normalmente até então), Daí eles encontraram dificuldades na extubação, porque infelizmente minha filha já havia acostumado com o oxigênio, e demorou cerca de 1 1/2 (mês) para ela sair do TOT (devido a este tempo de sedação, ela adquiriu hipotonia, que é uma diferenciação no tônus/pele ... ao pesquisar e ler a bula do medicamento midazolan, vi que ele, se usado por tempo prolongado pode acarretar esta doença). Mas graças à Deus, esta fase passou e ela chegou a ter alta hospitalar no dia 08/03/12, foi o dia mais feliz da minha vida ... depois de tanta luta, tanto tempo dentro de um hospital, passando por tantas negligências, despreparo por parte de alguns profissionais, que eu e toda minha família não nos cansávamos de comemorar este dia ... sendo que antes dela ter alta, eu parecia estar pressentindo algo, perguntei a médica: Não é necessário fazer nenhum "check-up", exames (pois o último exame feito, tinha cerca de +/- 1 mês), antes de irmos embora? ... eu estava achando ela um pouco pálida, mas ela disse que não, que era coisa da minha cabeça ... como estava doida p/ir logo para casa, não insisti ... tivemos alta +/_ às 16:00h. Ao chegar em casa minha filha não queria mamar direito, eu notei que ela estava com febre ... fiz contato com pediatra que pediu que desse dipirona e observasse. Ela foi medicada e passou, mas no dia seguinte 09/03/12 por volta de 10:00h, fomos ao posto de saúde dar as primeiras vacinas dela ... as atendentes ficaram com medo, porque ela estava com 6 meses e teria um monte de vacinas atrasadas (pois até então, não havia tomado nenhuma) ... e resolveram chamar uma pediatra, que veio logo, e ao olhar minha filha, não autorizou dar as vacinas, notou que minha princesa estava muito cansada, com cianose, sudorese e novamente com febre ... ela nos orientou a retornar imediatamente ao hospital, eu custei a acreditar e falei Drª ela teve alta ontem, pelo amor de Deus ... ela disse: é mãe eu entendo, mas sua filha não está nada bem, vá agora!! Queria até chamar a polícia e os bombeiros p/nos acompanhar. Chegando no hospital, o médico plantonista a colocou direto no oxigênio e havia suspeita a principio de pneumonia ... mas que após exames (Rx) foi descartada, mas através dos exames laboratoriais foi visto, que ela estava com uma infecção urinária fortíssima, ia ficar internada no 1º dia e depois iria retornar para casa e continuar o tratamento c/antibióticos ... só que isso não aconteceu, ela tomava o remédio injetável e a cada aplicação ela ficava roxa ... eu questionei, mas tudo era normal! Daí ela foi tendo complicações respiratórias novamente, e sua alta foi anulada + uma vez, os dias foram passando ... Um dia ela começou com fortes dores abdominais (abdomêm super distendido), só de encostar em sua barriga ela chorava (Obs: sem o som ... porque até isso lhe tiraram), mas eu a conhecia, fui logo e chamei a médica, que veio a consultou e confirmou as dores, passou medicamento que aliviou no momento... passado dia percebi que ela não tolerava mais ficar de barriga para cima, que o oxímetro (marcador da saturação e coração) despencava, ela só ficava bem de barriga para baixo (bruço). Comuniquei também aos médicos, o que para eles era normal também, diziam apenas ... sua filha está só cansada da posição! Quem me dera! Minha filhota estava com insuficiência respiratória, eu pedi encarecidamente com muita dor no coração, ao médico plantonista para que a entubasse novamente (mesmo sabendo da luta enfrentada anteriormente p/saída dela do tubo), porque ela não estava aguentando respirar. Assim foi feito na sexta-feira dia 06/04/12, ela melhorou no momento, mas depois começou com febre, evacuando preto (o que também era normal p/ a médica plantonista), mas que através de uma fisioterapeuta foi feito testes com água oxigenada e visto, que na realidade aquilo escuro, era sangue ... minha princesa estava com hemorragia interna !!!, começou a sair também uma secreção amarronzada e fétida do tubo (obs: segundo informações de alguns funcionários, isto estava acontecendo com todas as crianças que estavam entubadas) .... Estava um andaço de infecção hospitalar, e no dia 10/04/12 minha linda não resistiu e veio a falecer... Com ela, infelizmente também foram várias outras crianças (em um curto período que passei neste hospital RRM Tijuca (antiga SEMEG), foram 28 crianças mortas ... o que é um absurdo!! Após o óbito também fomos surpreendidos por + um descaso, o hospital não possuía geladeira ... tinha apenas um frigobar, que mal cabia uma garrafa de água, minha filha ficou por +/- 8hs (até resolvermos o sepultamento), em cima de uma pedra mármore, em lugar horrível, que mais parecia um depósito de lixo. Levei o caso até a delegacia 18º D.P, onde o caso está sendo investigado ... como o próprio delegado comentou, o referido hospital não apresentou alvará de funcionamento!!! Eu pedi autópsia do corpo de minha pequena, mas ainda aguardo laudo do IML ... por isso, ainda não fui mais a fundo no caso. Mas em breve, se Deus quiser e com ajuda de todos irei conseguir meu objetivo, que é que o mesmo feche as portas para que não aconteça o mesmo com outras crianças e seus familiares. Agradeço à atenção de todos! Um forte Abraço! Se você conhece alguém que já teve problemas neste hospital, junte-se a mim nesta luta. Abaixo segue o link com a minha reportagem, passada no Brasil Urgente na band.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mesmo com plano de saúde, gestantes recorrem ao SUS na Bahia

Em Salvador, mesmo com plano de saúde, muitas pessoas têm que recorrer ao hospital público. Em um dos três hospitais de Salvador, que possuem emergência pediátrica, são 15h30 e tem gente até na ante sala, onde uma placa avisa que a capacidade está esgotada. Uma mãe trouxe o filho com febre alta e está esperando a cinco horas. “Chegamos dez, dez e pouca, e ainda tem nove pessoas na frente dele”, revela. A superlotação das emergências pediátricas é um dos sintomas do descompasso entre a quantidade de pessoas com plano de saúde na Bahia e a estrutura disponível para atendê-las. Com mais de 1.500 mil usuários de plano de saúde, a Bahia se destaca com um dos estados do Nordeste com o maior número de credenciados. Só na capital, Salvador, mais de 700 mil pessoas tem a carteirinha de um plano, mas só tem acesso 15 hospitais. “Nós hoje não temos leitos suficientes de emergência pediátrica, de UTI e várias especialidades médicas não estamos conseguindo atendimento, porque não há oferta suficiente desse serviço para o atendimento da população”, explica Marcelo Britto, presidente da Associação de Hospitais da BA. A estrutura da rede privada para atender as gestantes, por exemplo, é um dos maiores problemas. Nos últimos quatro anos, aproximadamente, 100 leitos para gestantes deixaram de funcionar em Salvador. E um hospital já anunciou que vai fechar outros 30 e o pior é que não há praticamente reposição. De 2008 até agora apenas 50 novos leitos de obstetrícia foram criados na rede particular. “Isso resulta na falta de vagas. Não rara elas terminam buscando a rede SUS, uma maternidade pública para poder ter o atendimento garantido”, esclarece Antônio Carlos Vieira Lopes, da Associação Médica Baiana. Aconteceu com Tânia. Ela tem plano de saúde, mas no dia programado para a cesariana não encontrou vaga em nenhum hospital credenciado. Como não dava mais para esperar, Henrique acabou nascendo em uma maternidade do estado. “Fui bem atendida e não tenho o que reclamar da maternidade, mas é um constrangimento você pagar um plano e na hora que precisa não tem o direito de usar. Foi um momento de revolta, fiquei muito chateada. Meu marido ficou muito revoltado, mas a gente se controlou e desistiu de colocar na justiça”, conta Tânia Menezes, recepcionista. Além de falta de vaga nas maternidades, Salvador sofre com a pequena quantidade de médicos credenciados em algumas especialidades. O pior é que tem gente tirando proveito disso. “Existem casos extremos de que o associado quer uma consulta com o especialista, ele vai ao local da rede própria. Lá ele é recebido, faz uma consulta por imagem, tipo teleconferência, e o médico que está em outro estado e escuta a queixa do paciente. Ele faz as perguntas, e obviamente não examina porque é impossível, e manda-se por fax os pedidos de exames e orientações. Isso é uma coisa grave e precisa ser apurada. Nós precisamos que a população denuncie”, fala Débora Angeli, coordenadora Com. Honorários Médicos. O Hospital Santa Izabel, mostrado no início da reportagem, disse que ampliou as instalações e está investindo em projetos de saúde familiar. Cerca de 200 crianças são atendidas por dia na emergência pediátrica. E a Agência Nacional de Saúde (ANS) informou que faz um acompanhamento permanente e contínuo delas. Fonte G1 http://glo.bo/RPhj36

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mulher de 88 anos morre após receber sopa na veia em hospital do RJ

Uma senhora de 88 anos morreu em um hospital fluminense após receber sopa na veia, ao invés de soro. O hospital não confirma se este engano pode ter provocado a morte da paciente, mas a direção já reconheceu o erro de uma funcionária. Ilda Vitor Maciel estava internada desde o dia 27 de setembro na Santa Casa de Barra Mansa, no sul do estado do Rio de Janeiro. Ela teve um acidente vascular encefálico, que paralisou metade do seu corpo. Porém, segundo os filhos da idosa, ela estava melhorando. Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook. A alimentação de Ilda era feita por uma sonda que ficava no nariz. Segundo a família, na noite de domingo (7), uma técnica de enfermagem teria se confundido durante a refeição e injetado sopa em um cateter que ficava na mão direita, onde a paciente recebia os remédios direto na veia. “Quando ela injetou na veia, minha mãe começou a se bater. Eu fiquei assustada e chamei a enfermeira”, relata a filha de Ilda, Ana Rute Maciel dos Santos. Logo depois do engano, a idosa foi medicada, mas morreu 12 horas depois. Um laudo assinado por uma médica da Santa Casa diz que a provável causa da morte é uma embolia pulmonar - quando as veias do pulmão são obstruídas. Na declaração de óbito do Instituto Médico Legal de Volta Redonda, a morte aparece como causa indeterminada, aguardando resultados de exames de laboratório. A direção da Santa casa reconheceu o erro da funcionária, mas não acredita que tenha relação com a morte da paciente. “Em função do equívoco e da dúvida que ficou é que resolvemos investigar. Partiu da Santa Casa a conversa com os familiares para que o corpo fosse removido até o IML para fazer a necropsia. A própria ouvidoria do hospital abriu um processo interno, que já está em pleno andamento”, afirma o diretor administrativo da Santa Casa, Álvaro Afonso Torres de Freitas. Os familiares da idosa esperam explicações. “Estamos revoltados e queremos que seja feita justiça para que isso não aconteça com outras pessoas”, diz Mauro Ferreira Maciel, neto de Ilda. saiba mais Fonte G1 http://glo.bo/T5wjqD

sábado, 6 de outubro de 2012

Mais um absurdo!!!!

Me chamo kelli sou a mae desse anjo lindo e amado começou assim meu filho caiu da laje por volta das 17:15 o samu levou um tempo para chegar mais isso nao importa o que importa é que meu filho estava bem nao reclamava de dor e sempre concie nte chegando no hospital regional eles medicaram ele e quando foram levar ele para fazer uma tumografia meu filho teve seu primeiro vomito e convusao quando o colocaram no oxigenio aparelho do coraçao etc....como no hospital regional nao temos UTI para crianças dessa idade só UTI néo natal foi transferido para o hospital infantil mais nisso ja fizeram os exames no hospital regional e constataram fratura no cranio coagulo de sangue e cerebro enchado chegando na emergencia do hospital infantil eles tiraram todos os aparelhos e medicaçao onde ele ficou por volta de 1 hora na emergencia depois foi levado para o quarto. com algumas medicaçoes isso foi no sabado meu esposo passou a noite com ele e teve mais vomitos quando chegou 8 horas da manha eu cheguei para a troca de acompanhante pq ele estava em observaçao ja tinham dito que ele ia vim pra casa no dia seguinte entao cheguei ele estava dormindo muito sonolento e ele acordou começei a conversar com ele na conversa ele ja ele ja estava variando quando foi umas 11 ou meio dia o medico passou para dar uma olhada nele olhou os olhos do meu filho dormindo ai ele acordou coisa de segundos depois dormiu novamente nesse periodo teve mais vomito quando foi 13:30 meu filho teve mais vomito e convusao entao o levaram para fazer tumografia e la mesmo disseram assim essa criança tem q ir para UTI mais alguem disse que nao tinha vaga e assim foi cada vez mais piorando isso no quarto. quando foi a tarde meu filho acordava e com os olhos virava para um lado e para outro pq onde ele fez os exames disseram q ele estava entrando em como nisso meu filho ja nao reagia a mais a estimulos quando chegou a noite meu filho começou a sebater virava pra um lado para o outro muito agitado mais isso dormindo pq era só isso que ele fazia era dormir quando foi umas 11 da noite deram o remedio para convunsao ai mesmo q meu filho nao reagia a mais nada nao se batia nao acordava mesmo fazendo toques dolorosos para ele acordar e ele nao acordava quando foi 1 e alguma coisa da manha teve 2 medicos no quarto dele e olharam mexeram nele e ele nada entao chamaram o medico da UTI quando o levaram chegando lá eles disseram que iam sedar e dar uns remedios para desinchar o cerebro do meu filho q as 9 da manha ia tirar a sedaçao quando foi 14:30 horario de visita disseram assim tiramos ele da sedaçao mais nao ouve resposta ele esta em coma de glasgow 3 vamos fazer novos exames chamados de protocolo para saber se ele nao estava com morte encefalica e a noite na hora da visita no mesmo dia fomos ver nosso filho novamente quando chegou terça feira constataram a morte encefalica nele e q novos exames iam fazer para comfirmar entao fizeram novamente constatou morte encefalica ai começaram a falar sobre doaçao de orgaos que ele nao tinha mais volta que o coraçao pulmao e outros orgao só estava funcionando por causa dos aparelhos e eu disse que nao ia doar pq meu filho podia voltar ai ele disse assim só por milagre. e eu respondi isso mesmo vc vai ver um milagre meu filho vai voltar continuou fazendo exames para ver se os orgao nao estava falecendo pq o importante no momento era q os orgao nao vinhece a falecer continuei dizendo q nao ia doar quarta feira meu filho fez 7 anos e quinta feira faleceu os orgao dele onde realmente nao voltou mais............ AI EU PERGUNTO, PQ NAO O LEVARAM PARA UTI QUANDO ELE CHEGOU NO HOSPITAL INFATIL. O ESTADO DELE ERA GRAVE FALARAM NO HOSPITAL REGIONAL PQ COLOCARAM ELE NO QUARTO ONDE A CRIAÇAS SEM RISCO SÓ COM OBSERVAÇAO DE ENFERMEIRAS PQ NAO DERAM ANTES O REMEDIO PARA DESINCHAR O CEREBRO PQ ESPERARM CHEGAR A ESSE PONTO GENTE É MUITA COISA NAO DA PARA ESCREVER AQUI......PRECISO DE AJUDA DA IMPRENSA POR FAVOR COMPARTILHEM E PEÇA PARA SEUS AMIGOS FAZER O MESMO MUITO OBRIGADA DE CORAÇAO VAMOS SALVAR OUTRAS CRIANÇAS PQ ESSES MEDICOS O PROPRIO ESTADO NAO ESTAO NEM AI SE FOSSE FILHOS DELE TERIAM MAIS COPETENCIA E CUIDADOS E MAIS EQUIPAMENTO DE SAUDE.

Erro médico pode ter causado morte de paciente no Hospital Evangélico

Funcionários da enfermagem do Hospital Evangélico fazem uma denúncia grave. Equipamentos que mantinham a vida de um paciente há mais de quatro anos no hospital foram desligados por um funcionário sem preparo para a função. Um laudo médico também reforça a informação. Segundo a escrita do médico responsável, o paciente foi encontrado em óbito e sem a ventilação necessária para que ele sobrevivesse. Além disso, o médico escreve que faz o laudo à mão porque o que estava no sistema sumiu. Uma funcionária relata como tudo aconteceu. A voz foi alterada para preservar a identidade dela.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Adolescente de 14 anos morre vítima de dengue hemorrágica, no ES

Do G1 ES 5 comentários Um menino de 14 anos morreu vítima de dengue hemorrágica na manhã desta terça-feira (2), em Vila Velha, na Grande Vitória. Segundo familiares, essa foi a quinta vez que Thiago Adame havia contraído a doença e a demora no diagnóstico, neste último caso, contribuiu para agravar o quadro de saúde. Inicialmente, o garoto foi medicado como se estivesse com uma virose. No Vila Velha Hospital, onde o adolescente faleceu, a assessoria informou que a unidade seguiu todos os protocolos de atendimento e afirmou que não houve negligência ou qualquer erro do hospital, já que o rapaz não apresentava sintomas de dengue nos primeiros dias. No velório, parentes estavam inconformados com a morte do garoto, que sonhava em ser jogador de futebol. "Estamos com um vazio. Não tem explicação um rapaz de 14 anos, com tudo pela frente, morrer dessa maneira", explicou a tia, Waleska Bressani Adame. saiba mais Em 9 meses, Mato Grosso registra mais de 37 mil casos de dengue Quase 500 casos de dengue são registrados em uma semana, no ES Paraíba tem 5.080 casos confirmados de dengue, diz Secretaria de Saúde De acordo com a família, Thiago começou a passar mal na última segunda-feira, dia 24 de setembro. No outro dia, ele foi levado para um hospital particular de Vila Velha, mas não permaneceu internado e o diagnóstico foi de virose. Nos três dias seguintes, o menino voltou ao hospital, sempre passando muito mal, mas só na sexta-feira, dia 28 de setembro, ele foi internado a pedido dos pais. Apesar do acompanhamento médico, a tia explicou que o quadro se agravou e ele precisou ir para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). "Eu acho que falta preparação médica, porque há um ano e meio eu também perdi uma prima, de 27 anos, vítima de dengue hemorrágica. Desde então via um total despreparo", disse. O adolescente foi enterrado na tarde desta terça-feira, no Cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, Vila Velha. Já o Vila Velha Hospital explicou que não houve negligência médica e que o rapaz deu entrada na unidade no dia 22 sem sintomas de dengue, mas com infecção nos lábios. Ele retornou, no dia 24, com sinusite. Novamente deu entrada no dia 27, com faringite e, no dia 28, diante da gravidade, ele foi internado. O assessor do hospital ainda falou que a decisão de internar foi da equipe médica e não um pedido da família. Para ler mais notícias do G1 Espírito Santo, clique em g1.globo.com/es. Siga também o G1 ES no Twitter e por RSS. Menino faleceu na manhã desta terça-feira (2), vítima de dengue hemorrágica, no Espírito Santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Menina que não come pela boca é operada às pressas mais uma vez

Uma semana após ser operada às pressas, a menina Caliane Boni Roque da Silva, de São Carlos (SP), passou por mais uma cirurgia de emergência neste fim de semana no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde ela está internada desde o dia 14 do mês passado. Caliane passa bem, mas continua na UTI, sedada e respirando com a ajuda de aparelhos. A garota luta para reverter um problema no aparelho digestivo que há dez anos a impede de se alimentar pela boca. Segundo a mãe, Gislaine Clara Boni, de 30 anos, a filha teve um forte sangramento no sábado (29), por volta das 20h, e precisou ser levada mais uma vez para sala de cirurgia. Após três horas e meia, os médicos conseguiram sanar o problema com o uso de uma medicação. “Graças a Deus com duas aplicações deu tudo certo. Mas ainda ontem [domingo] ela sangrava um pouco. Foi uma correria e um susto muito grande. O caso dela é bem complicado, por isso acontecem essas intercorrências”, disse Boni ao G1. Segundo os médicos explicaram à mãe, o organismo de Caliane enfrenta dificuldade para cicatrização devido às várias cirurgias pelas quais já foi submetida ao longo da vida. No último sábado (22), ela já havia sido operada às pressas para refazer o duodeno - que liga o estômago ao intestino delgado. Desde então a menina é mantida sedada. Caso Caliane está internada no hospital desde o dia 14 de setembro. No dia 17, ela passou por uma longa cirurgia que durou oito horas. A equipe médica tentou realizar dois procedimentos que ajudariam menina a se alimentar pela boca pela primeira vez, mas o principal deles não deu certo. Desde o nascimento, a garota recebe alimento líquido, que é injetado por duas bombas infusoras. O nutriente especial tem um custo mensal de R$ 5 mil, que é coberto pelo plano de saúde da família. A mãe de Caliane diz que a filha foi vítima de um erro médico quando tinha três dias de vida. Diagnosticada com hérnia de hiato, a bebê passou por um procedimento cirúrgico que deu errado. Desde então ela convive com as sequelas. Segundo Boni, o médico que operou a filha, o especialista em cirurgia pediátrica João Gilberto Maksoud, descarta um novo procedimento devido às condições de saúde da menina. A equipe médica planeja um estudo com alguma possibilidade de tratamento para que a Caliane possa ter uma vida normal. “Eu não teria todo esse suporte em outro local. A equipe liderada pelo doutor Maksoud é excelente e tem feito de tudo para que a minha filha consiga sair dessa. Ela está sendo muito forte e tem lutado pela vida”, diz a mãe. Gislaine foi às ruas pedir ajuda ajuda no trânsito para conseguir operar a filha (Foto: Fabio Rodrigues/G1) Campanha A história da menina de São Carlos ficou conhecida após os pais dela iniciarem uma campanha para arrecadar recursos para a operação, com custo estimado em R$ 120 mil. A princípio, o plano de saúde se recusou a pagar o valor. Desesperada com a situação, a família utilizou as redes sociais para conseguir ajuda. O apelo atingiu um grande número de pessoas que se sensibilizaram com o caso. Em um mês, foram arrecadados cerca de R$ 50 mil. Com faixas, panfletos e camisetas, um grupo formado familiares e amigos foram às ruas da cidade e também do município vizinho Ibaté (SP) realizar pedágios para levantar recursos. Eles também promoveram um jantar beneficente e contaram com a ajuda de empresários. Com a repercussão do caso, as pessoas passaram a acreditar que não se trata de um golpe, contou o pai da menina, Emerson Filipin, de 35 anos. Por fim, um dia antes da internação da garota, na quinta-feira (13), uma liminar concedida pela 2ª Vara Cível de São Carlos obrigou a Fundação Cesp a arcar com o custo de uma cirurgia. A mãe de Caliane conta que o dinheiro arrecadado continua na conta da menina e, caso não precise ser usado, na hipótese de a decisão judicial ser definitiva, doará tudo para outra criança que precise de ajuda e que não tenha condições. “Faremos isso em comum acordo com os empresários que nos ajudaram e de uma forma transparente para toda a população”, afirma Boni. Para ler mais notícias do G1 São Carlos e Araraquara, clique em g1.globo.com/sao-carlos-regiao. Siga também o G1 São Carlos e Araraquara no Twitter e por RSS.