publicado em 25/12/2010 às 19h34:
Morre idosa que quase foi enterrada viva
Ela quase foi enterrada viva na quarta-feira (22) após ser dada como morta pelo hospital
Do jornal Hoje em Dia.Texto: ..
Publicidade..A aposentada Maria das Dores da Conceição, 88 anos, que estava internada no CTI do Hospital Municipal de Ipatinga, no Vale do Aço, foi sepultada neste sábado (25). Ela quase foi enterrada viva, na última quarta-feira (22), após ser dada como morta pelo hospital. No entanto, a mulher se mexeu no caixão quando seu corpo era preparado para o velório.
A idosa, que sofria de pressão alta e complicações de Alzheimer, morreu no final da tarde desta sexta-feira (24) e foi sepultada no Cemitério Parque Senhora da Paz.
Familiares e amigos da aposentada, que neste sábado (25) acompanharam o enterro, estavam inconsolados em ter que reviver o drama da morte da mulher. Mesmo abalada com a situação, Custódia Tereza de Amâncio, filha de dona Maria, prometeu que irá à Justiça para cobrar explicações dos responsáveis pelo transtorno que os familiares tiveram que passar.
– Eles trataram minha mãe como uma qualquer. Ninguém tem noção de como é ver a mãe da gente viva, se mexendo, dentro de um caixão.
Silvério de Oliveira, agente da Funerária Paraíso, foi o primeiro a perceber o erro. Ele estava acabando de ornamentar o caixão, com a idosa dentro, quando percebeu que ela estava respirando.
– Todos da funerária ficaram assustados e perplexos com a situação. Ficamos revoltados com o descaso dos médicos do SUS.
A Polícia Civil abriu inquérito sobre o caso e continua as investigações para apurar as falhas do hospital. O médico responsável pela emissão do primeiro atestado de óbito não foi localizado pela reportagem do Hoje em Dia para comentar o caso. O Conselho Regional de Medicina espera que os familiares da aposentada façam uma denúncia formal ao órgão para que seja aberta uma sindicância para apurar o caso. A direção do HMI se reuniu com familiares da idosa e se colocou à disposição para quaisque
Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos. Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Erro Médico também é Crime!
O drama irreparável de Márcia Valéria e sua família
Márcia Valéria de Souza Francisco Gomes, na ocasião com 34 anos, casada com José Jailson e mãe do Thiago, foi internada para realizar uma cesariana e dar a luz a segunda filha do casal, Gabriela, que nasceu no dia 15/07/2004.
Márcia Valéria entrou feliz para dar a luz a sua pequena filha, o parto foi gravado e no vídeo percebesse a alegria da mãe ao ver o nascimento da filha, conversa com ela e diz que logo estarão juntas no quarto porém, assim que a menina foi levada para o berçario Marcia Valéria entra em coma, provavelmente por uma dosagem excessiva de anestesia e hoje, 6 anos depois, vive em estado neurovegetativo.
O plano de saúde arca com o custo do tratamento que requer assistência 24 horas com tubos de oxigênio, porém em 6 anos ninguém foi responsabilizado pelo possível erro médico e o processo se estende há 6 anos na justiça.
Memorial Gabriela Sou da Paz: Márcia Valéria de Souza Francisco Gomes
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
70 % DOS FUTUROS MÉDICOS REPROVADOS
O único conselho regional de medicina que aplica uma prova para os futuros médicos é o de São Paulo,essa prova não é obrigatória.O resultado foi vergonhoso - 70% foram reprovados.Veja na íntegra o vídeo.
http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/qualidade-da-formacao-dos-medicos-e-colocada-em-questao/1397536/#/Edi%C3%A7%C3%B5es/20101222/page/1
http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/qualidade-da-formacao-dos-medicos-e-colocada-em-questao/1397536/#/Edi%C3%A7%C3%B5es/20101222/page/1
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
FALTA DE INTERESSE
Faltam geriatras no Brasil.Geralmente as consultas são demoradas e dá trabalho.Não havendo interesse do médicos pela essa área.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1394302-7823-FALTAM+GERIATRAS+NO+BRASIL,00.html
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1394302-7823-FALTAM+GERIATRAS+NO+BRASIL,00.html
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Vale a pena ler esse livro
O que acontece com um médico quando ele se vê do outro lado do estetoscópio e sente na pele o tratamento que a medicina oferece aos seus pacientes?
Foi o que aconteceu com o clínico geral Alex Botsaris, que perdeu o filho de apenas 10 dias de vida, vítima de um erro médico. Milton nascera prematuro e foi internado na melhor UTI neonatal do Rio de Janeiro. O bebê vinha melhorando a cada dia, alimentando-se, inclusive, naturalmente. Mesmo assim, a equipe médica resolveu dar uma "forcinha" no aumento de peso da criança com um tratamento invasivo, a alimentação parenteral, procedimento não imune a complicações. Milton faleceu. O laudo médico aponta infecção generalizada. A autópsia exigida por Botsaris, no entanto, indica algo bem diferente: infarto agudo do miocárdio em um bebê sem qualquer problema cardíaco congênito. Algo dera errado.
SEM ANESTESIA é um relato sincero e emocionante de um médico diante de seu próprio ofício. Clínico e acupunturista, Botsaris analisa diversos aspectos da medicina praticada hoje em dia — uma espécie de fast-food da saúde: a medicina e os médicos; a formação profissional e os diagnósticos; a doença e o doente; a medicina de ontem e de hoje; a evolução da ciência e a realidade do dia a dia dos hospitais. Estariam os médicos mais para dinossauros de branco do que para arautos da saúde? — questiona o autor.
Baseado em dados estatísticos, casos clínicos e estudos científicos, Alex de Botsaris analisa o aumento absurdo de erros médicos em todo o mundo. Debruça-se, também, sobre a relação médico/paciente, cada vez mais fria e distante. Para tentar entender estas e outras questões cruciais, Botsaris empreende uma viagem instigante, romântica e reveladora pela história da medicina, explicando porque a ciência perdeu todo o seu encanto e magia, tornando-se um modelo obsoleto e apontando soluções.
Alex Botsaris, 45, é formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especializado em acupuntura e fitoterapia. É um dos fundadores do Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro e autor dos livros As fórmulas mágicas das plantas, Medicina doce, Segredos orientais da saúde e do rejuvenescimento e Fitoterapia e plantas brasileiras.
Foi o que aconteceu com o clínico geral Alex Botsaris, que perdeu o filho de apenas 10 dias de vida, vítima de um erro médico. Milton nascera prematuro e foi internado na melhor UTI neonatal do Rio de Janeiro. O bebê vinha melhorando a cada dia, alimentando-se, inclusive, naturalmente. Mesmo assim, a equipe médica resolveu dar uma "forcinha" no aumento de peso da criança com um tratamento invasivo, a alimentação parenteral, procedimento não imune a complicações. Milton faleceu. O laudo médico aponta infecção generalizada. A autópsia exigida por Botsaris, no entanto, indica algo bem diferente: infarto agudo do miocárdio em um bebê sem qualquer problema cardíaco congênito. Algo dera errado.
SEM ANESTESIA é um relato sincero e emocionante de um médico diante de seu próprio ofício. Clínico e acupunturista, Botsaris analisa diversos aspectos da medicina praticada hoje em dia — uma espécie de fast-food da saúde: a medicina e os médicos; a formação profissional e os diagnósticos; a doença e o doente; a medicina de ontem e de hoje; a evolução da ciência e a realidade do dia a dia dos hospitais. Estariam os médicos mais para dinossauros de branco do que para arautos da saúde? — questiona o autor.
Baseado em dados estatísticos, casos clínicos e estudos científicos, Alex de Botsaris analisa o aumento absurdo de erros médicos em todo o mundo. Debruça-se, também, sobre a relação médico/paciente, cada vez mais fria e distante. Para tentar entender estas e outras questões cruciais, Botsaris empreende uma viagem instigante, romântica e reveladora pela história da medicina, explicando porque a ciência perdeu todo o seu encanto e magia, tornando-se um modelo obsoleto e apontando soluções.
Alex Botsaris, 45, é formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especializado em acupuntura e fitoterapia. É um dos fundadores do Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro e autor dos livros As fórmulas mágicas das plantas, Medicina doce, Segredos orientais da saúde e do rejuvenescimento e Fitoterapia e plantas brasileiras.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Hospital entrega frascos de soro e vaselina à polícia
Para Conselho Regional de Enfermagem, semelhança não justifica erro.
Adolescente de 12 anos morreu após ter vaselina injetada no lugar de soro.
Do G1 SP
imprimir O hospital onde a menina Stephanie, de 12 anos, recebeu vaselina líquida no sangue mostrou à polícia, nesta segunda-feira (6), que os frascos usados para guardar soro e vaselina são semelhantes. Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem em São Paulo, isso não justifica a troca, que pode ter causado a morte da garota na madrugada do sábado (4).
Os dois frascos são idênticos e ambos têm líquidos incolores. Eles, no entanto, têm finalidades totalmente diferentes: o de soro é aplicado na veia de pacientes com desidratação, por exemplo. A vaselina líquida é usada em peles com queimaduras ou para lubrificar aparelhos em exames médicos.
saiba mais
Mãe de menina morta após suposto erro de hospital presta depoimentoAplicada no sangue, vaselina causaria embolia, diz toxicologistaO nome de cada produto consta na etiqueta, mas quem medicou a menina Stefanie provavelmente não viu e injetou vaselina no sangue dela.
Na delegacia, Roseana Mércia dos Santos Teixeira, a mãe de Stefanie, contou à polícia detalhes do atendimento no Hospital São Luiz Gonzaga, onde o provável erro aconteceu. A garota tinha sintomas de uma virose: vômito e diarréia. Ela recebeu duas bolsas de soro e melhorou.
“A médica já ia dar alta para ela. Na terceira medicação é que foi aplicado esse tubo diferente. Na quinta gota, ela começou a se debater e passar mal. Vi que era líquido oleoso. Isso eu vi, tenho certeza. Como se fosse soro, mas era oleoso”, contou a mãe.
Um documento diz que, assim que foi constatada a infusão de cerca de 50 ml de vaselina liquida na veia de Stephanie, o procedimento foi interrompido. A menina foi levada para a Santa Casa, na região central de São Paulo, mas não resistiu.
A polícia já recebeu a lista com os nomes dos 16 funcionários que estavam de plantão na noite de sexta-feira (3). A mãe responsabiliza uma auxiliar de enfermagem pela troca dos frascos. Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem, a semelhança das embalagens não justifica o erro.
“Não é possível confundir quando isso está sendo feito por um profissional devidamente capacitado, qualificado e preparado para aquele procedimento. É inadmissível que exista esse tipo de confusão", disse Porto.
A Santa Casa de Misericórdia, que administra o Hospital São Luiz Gonzaga, disse que está consternada com a morte de Stephanie. Em nota, a entidade informou que abriu sindicância para apurar o caso e que os profissionais que atenderam a garota estão afastados do trabalho.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1388251-7823-VASELINA+QUE+MATOU+MENINA+TEM+EMBALAGEM+QUASE+IGUAL+A+DE+UM+SORO,00.html
Adolescente de 12 anos morreu após ter vaselina injetada no lugar de soro.
Do G1 SP
imprimir O hospital onde a menina Stephanie, de 12 anos, recebeu vaselina líquida no sangue mostrou à polícia, nesta segunda-feira (6), que os frascos usados para guardar soro e vaselina são semelhantes. Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem em São Paulo, isso não justifica a troca, que pode ter causado a morte da garota na madrugada do sábado (4).
Os dois frascos são idênticos e ambos têm líquidos incolores. Eles, no entanto, têm finalidades totalmente diferentes: o de soro é aplicado na veia de pacientes com desidratação, por exemplo. A vaselina líquida é usada em peles com queimaduras ou para lubrificar aparelhos em exames médicos.
saiba mais
Mãe de menina morta após suposto erro de hospital presta depoimentoAplicada no sangue, vaselina causaria embolia, diz toxicologistaO nome de cada produto consta na etiqueta, mas quem medicou a menina Stefanie provavelmente não viu e injetou vaselina no sangue dela.
Na delegacia, Roseana Mércia dos Santos Teixeira, a mãe de Stefanie, contou à polícia detalhes do atendimento no Hospital São Luiz Gonzaga, onde o provável erro aconteceu. A garota tinha sintomas de uma virose: vômito e diarréia. Ela recebeu duas bolsas de soro e melhorou.
“A médica já ia dar alta para ela. Na terceira medicação é que foi aplicado esse tubo diferente. Na quinta gota, ela começou a se debater e passar mal. Vi que era líquido oleoso. Isso eu vi, tenho certeza. Como se fosse soro, mas era oleoso”, contou a mãe.
Um documento diz que, assim que foi constatada a infusão de cerca de 50 ml de vaselina liquida na veia de Stephanie, o procedimento foi interrompido. A menina foi levada para a Santa Casa, na região central de São Paulo, mas não resistiu.
A polícia já recebeu a lista com os nomes dos 16 funcionários que estavam de plantão na noite de sexta-feira (3). A mãe responsabiliza uma auxiliar de enfermagem pela troca dos frascos. Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem, a semelhança das embalagens não justifica o erro.
“Não é possível confundir quando isso está sendo feito por um profissional devidamente capacitado, qualificado e preparado para aquele procedimento. É inadmissível que exista esse tipo de confusão", disse Porto.
A Santa Casa de Misericórdia, que administra o Hospital São Luiz Gonzaga, disse que está consternada com a morte de Stephanie. Em nota, a entidade informou que abriu sindicância para apurar o caso e que os profissionais que atenderam a garota estão afastados do trabalho.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1388251-7823-VASELINA+QUE+MATOU+MENINA+TEM+EMBALAGEM+QUASE+IGUAL+A+DE+UM+SORO,00.html
sábado, 4 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
avaliação dos médicos já!!
Propostas de avaliação dos médicos já existem para serem votadas na câmara.A grande questão é eles votarem,pois já rola desde 2007.Vamos pressionar para que votem!!
Proposição: PL-650/2007
Autor: Ribamar Alves - PSB /MA
Ementa: Acrescenta alínea "l" ao art.15 da Lei n° 3.268, de 30 de setembro de 1957, que " dispõe sobre os Conselhos de Medicina, e dá outras providencias."
Explicação da Ementa: Estabelece a realização de exame de admissão para o exercício profissional da Medicina.
Indexação: Alteração, lei federal, inclusão, competência, Conselho Regional de Medicina, elaboração, aplicação, exame, admissão, deliberação, aprovação, registro profissional, Médico.
Proposição: PL-650/2007
Autor: Ribamar Alves - PSB /MA
Ementa: Acrescenta alínea "l" ao art.15 da Lei n° 3.268, de 30 de setembro de 1957, que " dispõe sobre os Conselhos de Medicina, e dá outras providencias."
Explicação da Ementa: Estabelece a realização de exame de admissão para o exercício profissional da Medicina.
Indexação: Alteração, lei federal, inclusão, competência, Conselho Regional de Medicina, elaboração, aplicação, exame, admissão, deliberação, aprovação, registro profissional, Médico.
sábado, 27 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Convite para uma mega manifestação
Movimento um dia por ti
Venha participar no dia 17/12/2010,apartir das 9 Horas na Cinelândia Rio de Janeiro da grande manifestação do movimento Um dia por ti,em memória das vítimas da violência urbana e impunidade.nós do movimento Basta com os erros médicos,estaremos presentes,com isso convidamos as vítimas e parentes,que sofreram algum tipo de erro médico que participem desse evento.Traga seu banner e junte-se a nós nessa luta.
Venha participar no dia 17/12/2010,apartir das 9 Horas na Cinelândia Rio de Janeiro da grande manifestação do movimento Um dia por ti,em memória das vítimas da violência urbana e impunidade.nós do movimento Basta com os erros médicos,estaremos presentes,com isso convidamos as vítimas e parentes,que sofreram algum tipo de erro médico que participem desse evento.Traga seu banner e junte-se a nós nessa luta.
Dados do IGBE sobre a saúde no Brasil
Edição do dia 19/11/2010
19/11/2010 13h42 - Atualizado em 19/11/2010 13h42
Pesquisa do IBGE divulga quadro da saúde no Brasil
Segundo a pesquisa, número de leitos diminuiu 2,5% em quatro anos. Na rede pública foi registrada expansão de 0,6%.
imprimir Segundo a Pesquisa Assistência Médico-Sanitária, o número de leitos diminuiu 2,5%, de 2005 a 2009. De acordo com o IBGE, a queda se deve a redução de vagas na rede particular (5,1%). Na rede pública, foi registrada expansão de 0,6%.
O IBGE constatou ainda que o número de leitos por mil habitantes diminuiu para 2,3% em 2009, abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde.
http://www.youtube.com/watch?v=25V3WpwMu3g
19/11/2010 13h42 - Atualizado em 19/11/2010 13h42
Pesquisa do IBGE divulga quadro da saúde no Brasil
Segundo a pesquisa, número de leitos diminuiu 2,5% em quatro anos. Na rede pública foi registrada expansão de 0,6%.
imprimir Segundo a Pesquisa Assistência Médico-Sanitária, o número de leitos diminuiu 2,5%, de 2005 a 2009. De acordo com o IBGE, a queda se deve a redução de vagas na rede particular (5,1%). Na rede pública, foi registrada expansão de 0,6%.
O IBGE constatou ainda que o número de leitos por mil habitantes diminuiu para 2,3% em 2009, abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde.
http://www.youtube.com/watch?v=25V3WpwMu3g
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Famílias unem forças contra a impunidade
Famílias unem forças contra a impunidade
Integrantes do Movimento pela Vida (Movida) fizeram uma manifestação na praça da República, durante toda a manhã deste domingo (14/11/2010), para chamar a atenção da população
A dor de familiares de vítimas da violência urbana de Belém do Pará, resultou na construção do Movimento das Vítimas da Violência em Belém (Movida). Há dois anos eles têm arregaçado as mangas e armado uma barraca - todos os domingos - na Praça da República para chamar a atenção da sociedade para o problema da violência na cidade. Morosidade e problemas na condução de alguns processos são também reclamações recorrentes entre eles, que querem justiça.
Entre os casos de Impunidade em que os manifestantes clamam por Justiça está o do prefeito Anastácio Cassaro, assassinado com 2 tiros ma cabeça, em 1986 em São Gabriel da Palha-ES e há 24 anos a família luta e aguarda por Justiça!
Clamam também por Justiça pela jovem Aryane Thays, 20 anos, que foi morta grávida de 2 meses e o "suspeito" pelo crime é o namorado da jovem e pai do bebê que carregava em seu ventre.
O crime aconteceu em abril desse ano (2010) e a família de Aryane Thays luta e clama por Justiça pela vida da jovem e do bebê que ela carregava e que foram covardemente lhes arrancado.
Lutam também pela condenação dos responsáveis pela morte do produtor Gustavo Russo, 27 anos,que foi executado no dia 10/01/05 por 8 PMs, com 22 tiros em seu veículo, 7 em seu corpo, 50 tiros deflagrados das pistolas e escopetas dos referidos agentes da nossa Segurança Pública.
Ainda o caso do jovem Allan Barbosa, 17 anos, vítima de erro médico em 17/06/2009, onde além do caso nem ter sido julgado, a justiça protela e adia a audiência, e a essas famílias só restam a dor da saudade e a revolta pela impunidade.
Outros casos são relembrados, Bruno Abner, Maycon Pantoja, Ana Lucia Monteiro de Castro, Aidir Pinajé e em todos os casos uma saudade, dor e revolta e aos domingos se unem pela dor para clamarem por Justiça por seus entes queridos e como um alerta para a sociedade, pois hoje a dor é deles...mas amanhã pode ser a de cada um de nós.
Não espere a dor bater em sua porta...junte se a nós pelo amor e não pela dor e nos ajude nessa Busca por Justiça, para que as leis sejam cumpridas em sua totalidade, para que as famílias das vítimas não sejam além de vítimas da violência reféns do judiciário...tendo que ver os algozes de seus entes queridos serem beneficiados pelas brechas que a lei permite e com isso agravar ainda mais o sofrimento dessas famílias que sabem que nada trará a vida de seus entes queridos de volta e nem tão pouco querem vingança...apenas JUSTIÇA!!!
Por: Sandra Domingues - na Busca por Justiça!
Integrantes do Movimento pela Vida (Movida) fizeram uma manifestação na praça da República, durante toda a manhã deste domingo (14/11/2010), para chamar a atenção da população
A dor de familiares de vítimas da violência urbana de Belém do Pará, resultou na construção do Movimento das Vítimas da Violência em Belém (Movida). Há dois anos eles têm arregaçado as mangas e armado uma barraca - todos os domingos - na Praça da República para chamar a atenção da sociedade para o problema da violência na cidade. Morosidade e problemas na condução de alguns processos são também reclamações recorrentes entre eles, que querem justiça.
Entre os casos de Impunidade em que os manifestantes clamam por Justiça está o do prefeito Anastácio Cassaro, assassinado com 2 tiros ma cabeça, em 1986 em São Gabriel da Palha-ES e há 24 anos a família luta e aguarda por Justiça!
Clamam também por Justiça pela jovem Aryane Thays, 20 anos, que foi morta grávida de 2 meses e o "suspeito" pelo crime é o namorado da jovem e pai do bebê que carregava em seu ventre.
O crime aconteceu em abril desse ano (2010) e a família de Aryane Thays luta e clama por Justiça pela vida da jovem e do bebê que ela carregava e que foram covardemente lhes arrancado.
Lutam também pela condenação dos responsáveis pela morte do produtor Gustavo Russo, 27 anos,que foi executado no dia 10/01/05 por 8 PMs, com 22 tiros em seu veículo, 7 em seu corpo, 50 tiros deflagrados das pistolas e escopetas dos referidos agentes da nossa Segurança Pública.
Ainda o caso do jovem Allan Barbosa, 17 anos, vítima de erro médico em 17/06/2009, onde além do caso nem ter sido julgado, a justiça protela e adia a audiência, e a essas famílias só restam a dor da saudade e a revolta pela impunidade.
Outros casos são relembrados, Bruno Abner, Maycon Pantoja, Ana Lucia Monteiro de Castro, Aidir Pinajé e em todos os casos uma saudade, dor e revolta e aos domingos se unem pela dor para clamarem por Justiça por seus entes queridos e como um alerta para a sociedade, pois hoje a dor é deles...mas amanhã pode ser a de cada um de nós.
Não espere a dor bater em sua porta...junte se a nós pelo amor e não pela dor e nos ajude nessa Busca por Justiça, para que as leis sejam cumpridas em sua totalidade, para que as famílias das vítimas não sejam além de vítimas da violência reféns do judiciário...tendo que ver os algozes de seus entes queridos serem beneficiados pelas brechas que a lei permite e com isso agravar ainda mais o sofrimento dessas famílias que sabem que nada trará a vida de seus entes queridos de volta e nem tão pouco querem vingança...apenas JUSTIÇA!!!
Por: Sandra Domingues - na Busca por Justiça!
terça-feira, 16 de novembro de 2010
E se fosse o SEU PAI ??? Erro Médico é Crime !!! Basta com Erros Médicos !
E se fosse o SEU PAI ???
Você consegue se imaginar levando o seu PAI...o seu herói, seu exemplo de vida, de honestidade, sua base familiar, a um hospital para fazer uma transfusão de sangue, abraçá-lo, beijá-lo na testa e deixá-lo sorrindo e horas depois retornar, ao mesmo hospital , para retirar o CORPO do SEU PAI para ser velado?!
É difícil de entender não é ?!
Mas esse é o drama que a família de Sandro Machado está enfrentando e tendo que brigar contra o CORPORATIVISMO que envolve essa "classe" e provar que seu pai foi Vítima de Erro Médico!
Assim como Sandro Machado, hoje milhões de pessoas já passaram ou passam por esse drama...
ERRO MÉDICO É CRIME e como crime deve ser tratado.
BASTA COM ERROS MÉDICOS! JUSTIÇA SEMPRE!!!
Aidir Pinagé, 73 anos, morreu em um procedimento de transfusão de sangue em um hospital particular que fica no bairro de Campo Grande-RJ.
Queremos Justiça por:
domingo, 14 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
AVC
O acidente vascular cerebral (AVC) e o Brasil
Sex, 05 de Novembro de 2010 13:11
Escrito por Daniel Chutorianscy, médico que sofreu AVC, voltou a trabalhar com algumas sequelas e fundou o Grupo AVC-PULANDO A CERCA.
O Acidente Vascular Cerebral no Brasil não é causa grave para Saúde Publica , e sim Segurança Nacional.
No Brasil, morrem por ano 250.000 pessoas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou “derrame”.Quem sabia isso? E ainda mais, milhões de brasileiros ficam sequelados tornando-se “invisíveis” para a sociedade. Ninguém sabe, ninguém viu.... É a maior causa de mortes no país, superando infartos, câncer, acidentes de trânsito. Esses dados são fornecidos pelo canal oficial de informações do governo- a TV Globo (novembro 2009- “Bom Dia Brasil), talvez seja muito mais. Quem sabe?
250.000 é um número assustador, corresponde ao tamanho das guerras e tragédias como furações ou “tsunamis”. E ninguém sabe nada disso....Perguntamos: como é que pode? Nenhuma informação ou prevenção...
Para os governos atuais ou do passado, trata-se do fenômeno da “invisibilidade”- “não vê, não existe, não toma nenhuma medida, e deixa rolar....”
Certamente existe uma vinculação imediata do AVC com as indústrias de fumo, álcool, drogas (lícitas ou ilícitas), alimentação (o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, o transgênico tomou conta do mercado do consumidor brasileiro), baixíssimos salários, hipertensão, diabetes, e o “tigre nosso de cada dia” que é o estresse de enfrentar essa realidade alienadamente, uma espécie de “avecerização” social. Um sistema de Saúde (saúde?) moribundo, com a mídia propagando aos quatro ventos o consumo de bens pouco duráveis, repetindo a “invisibilidade” com o mesmo bordão: “não vê, não existe...e deixa rolar”.A doença não traz lucros institucionais.
O acidente vascular cerebral é uma interrupção do circuito cerebral. Pode ser de dois tipos: isquêmico (85% dos casos) e hemorrágico (15% dos casos). Saiba você que até quatro horas após um incidente de AVC isquêmico, pode-se usar medicamento especifico (o trombolítico alteplase) cuja perfomance é de 50% de melhoras, não deixando sequelas. Tal medicamento existe no Brasil, aprovado seu uso em protocolos do Ministério da Saúde...
Você sabia? Não... É somente usado em alguns poucos hospitais particulares, a preço muito alto.
Milhares de vidas podem ser salvas, milhares de pessoas podem dispensar a “invisibilidade ou avecerização social”, mas a que preço? Investir na Doença ou na Saúde? A opção pela Saúde implica em remover a “avecerização social” e começar a nos mexer. “Ninguém quer adoecer ou morrer”, “ter saúde é o principal”. Forcemos, já que é nosso direito, as campanhas nacionais de informação e prevenção, inclusive o diagnóstico rápido, os hospitais do SUS e conveniados, bem como os particulares a ter o medicamento adequado, organizar grupos, nas unidades de saúde, de pacientes avecerizados e seus familiares, repetindo o modelo dos grupos de hipertensos, diabéticos etc, revisão dos critérios de aposentadoria para pacientes com AVC. Forcemos o Governo e o Ministério da Saúde a “verem” o que não querem “ver”. Temos certeza absoluta de que, quando conseguirmos detonar essa campanha, o país inteiro cobrará as medidas, em vez do “avecê social”, teremos um verdadeiro “pulando a cerca” de saúde, cidadania, solidariedade e justiça . “Pular a Cerca” é dar visibilidade , não é a omissão habitual, aquela do fenômeno da invisibilidade “não vê, não existe....”.
Daniel Chutorianscy é médico, teve um AVC há cerca de um ano, não se manteve “invisível”, voltou a trabalhar com algumas seqüelas, não fez uso lamentavelmente do alteplase, fundou o Grupo AVC-PULANDO A CERCA em agosto de 2009, que, neste pequeno período de tempo, continuou brigando pela Saúde, e “pulando a cerca” pela visibilidade, pela justiça e contra a “avecerização” social. Que o AVC ou derrame não mais seja um “derrame” de alienações e engodos. Exigimos Saúde, Educação, Justiça como instâncias primeiras.
Sex, 05 de Novembro de 2010 13:11
Escrito por Daniel Chutorianscy, médico que sofreu AVC, voltou a trabalhar com algumas sequelas e fundou o Grupo AVC-PULANDO A CERCA.
O Acidente Vascular Cerebral no Brasil não é causa grave para Saúde Publica , e sim Segurança Nacional.
No Brasil, morrem por ano 250.000 pessoas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou “derrame”.Quem sabia isso? E ainda mais, milhões de brasileiros ficam sequelados tornando-se “invisíveis” para a sociedade. Ninguém sabe, ninguém viu.... É a maior causa de mortes no país, superando infartos, câncer, acidentes de trânsito. Esses dados são fornecidos pelo canal oficial de informações do governo- a TV Globo (novembro 2009- “Bom Dia Brasil), talvez seja muito mais. Quem sabe?
250.000 é um número assustador, corresponde ao tamanho das guerras e tragédias como furações ou “tsunamis”. E ninguém sabe nada disso....Perguntamos: como é que pode? Nenhuma informação ou prevenção...
Para os governos atuais ou do passado, trata-se do fenômeno da “invisibilidade”- “não vê, não existe, não toma nenhuma medida, e deixa rolar....”
Certamente existe uma vinculação imediata do AVC com as indústrias de fumo, álcool, drogas (lícitas ou ilícitas), alimentação (o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, o transgênico tomou conta do mercado do consumidor brasileiro), baixíssimos salários, hipertensão, diabetes, e o “tigre nosso de cada dia” que é o estresse de enfrentar essa realidade alienadamente, uma espécie de “avecerização” social. Um sistema de Saúde (saúde?) moribundo, com a mídia propagando aos quatro ventos o consumo de bens pouco duráveis, repetindo a “invisibilidade” com o mesmo bordão: “não vê, não existe...e deixa rolar”.A doença não traz lucros institucionais.
O acidente vascular cerebral é uma interrupção do circuito cerebral. Pode ser de dois tipos: isquêmico (85% dos casos) e hemorrágico (15% dos casos). Saiba você que até quatro horas após um incidente de AVC isquêmico, pode-se usar medicamento especifico (o trombolítico alteplase) cuja perfomance é de 50% de melhoras, não deixando sequelas. Tal medicamento existe no Brasil, aprovado seu uso em protocolos do Ministério da Saúde...
Você sabia? Não... É somente usado em alguns poucos hospitais particulares, a preço muito alto.
Milhares de vidas podem ser salvas, milhares de pessoas podem dispensar a “invisibilidade ou avecerização social”, mas a que preço? Investir na Doença ou na Saúde? A opção pela Saúde implica em remover a “avecerização social” e começar a nos mexer. “Ninguém quer adoecer ou morrer”, “ter saúde é o principal”. Forcemos, já que é nosso direito, as campanhas nacionais de informação e prevenção, inclusive o diagnóstico rápido, os hospitais do SUS e conveniados, bem como os particulares a ter o medicamento adequado, organizar grupos, nas unidades de saúde, de pacientes avecerizados e seus familiares, repetindo o modelo dos grupos de hipertensos, diabéticos etc, revisão dos critérios de aposentadoria para pacientes com AVC. Forcemos o Governo e o Ministério da Saúde a “verem” o que não querem “ver”. Temos certeza absoluta de que, quando conseguirmos detonar essa campanha, o país inteiro cobrará as medidas, em vez do “avecê social”, teremos um verdadeiro “pulando a cerca” de saúde, cidadania, solidariedade e justiça . “Pular a Cerca” é dar visibilidade , não é a omissão habitual, aquela do fenômeno da invisibilidade “não vê, não existe....”.
Daniel Chutorianscy é médico, teve um AVC há cerca de um ano, não se manteve “invisível”, voltou a trabalhar com algumas seqüelas, não fez uso lamentavelmente do alteplase, fundou o Grupo AVC-PULANDO A CERCA em agosto de 2009, que, neste pequeno período de tempo, continuou brigando pela Saúde, e “pulando a cerca” pela visibilidade, pela justiça e contra a “avecerização” social. Que o AVC ou derrame não mais seja um “derrame” de alienações e engodos. Exigimos Saúde, Educação, Justiça como instâncias primeiras.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O caos continua
Enviado por Marcelo Dias - 4.11.2010
7h15m.Hospital Rocha Faria: a doença na maca ao lado
A interdição do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, fez o caos se internar na emergência do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. Durante uma vistoria realizada na última segunda-feira, o Sindicato dos Enfermeiros e o Conselho Regional de Enfermagem descobriram pacientes com doenças contagiosas como tuberculose e catapora ao lado de outros soropositivos e com câncer em estágio terminal em alas superlotadas.
Segundo a vice-presidente do conselho, Rejane de Almeida, eleita deputada estadual pelo PC do B, foram flagradas dez macas praticamente coladas umas às outras. Na $masculina da sala verde, para pacientes em situação menos grave, havia 60 doentes num espaço onde deveriam estar apenas 14. No setor feminino, quadro parecido, com 48 pacientes em vez de 14.
— Essas pessoas se recuperam de um problema e correm o risco de serem contagiadas por outra doença. Encontramos dez macas coladas nas outras. E só havia cinco técnicos de enfermagem e cinco enfermeiros para essas 108 pessoas — diz Rejane.
Denúncia para o MP
Segundo ela, há enfermeiros afastados por terem contraído tuberculose. O caso será levado hoje ao Ministério Público. A denúncia também inclui a sala vermelha, para $em estado gravíssimo. Onde deveriam caber três, havia 11. De acordo com ela, a superlotação tem prejudicado a revisão médica dos doentes, obrigando os enfermeiros a repetir as prescrições de medicamentos.
Por nota, o diretor do hospital, José Macedo, rebateu as acusações e reconhece a sobrecarga provocada pelo fechamento do Pedro II. Ele respondeu que os pacientes com doenças infecto-contagiosas são atendidos ali e transferidos para o Hospital Ary Parreiras. Segundo ele, um paciente com a doença foi removido ontem à tarde. Macedo também afirmou que não foi notificado sobre o afastamento de profissionais com tuberculose.
7h15m.Hospital Rocha Faria: a doença na maca ao lado
A interdição do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, fez o caos se internar na emergência do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. Durante uma vistoria realizada na última segunda-feira, o Sindicato dos Enfermeiros e o Conselho Regional de Enfermagem descobriram pacientes com doenças contagiosas como tuberculose e catapora ao lado de outros soropositivos e com câncer em estágio terminal em alas superlotadas.
Segundo a vice-presidente do conselho, Rejane de Almeida, eleita deputada estadual pelo PC do B, foram flagradas dez macas praticamente coladas umas às outras. Na $masculina da sala verde, para pacientes em situação menos grave, havia 60 doentes num espaço onde deveriam estar apenas 14. No setor feminino, quadro parecido, com 48 pacientes em vez de 14.
— Essas pessoas se recuperam de um problema e correm o risco de serem contagiadas por outra doença. Encontramos dez macas coladas nas outras. E só havia cinco técnicos de enfermagem e cinco enfermeiros para essas 108 pessoas — diz Rejane.
Denúncia para o MP
Segundo ela, há enfermeiros afastados por terem contraído tuberculose. O caso será levado hoje ao Ministério Público. A denúncia também inclui a sala vermelha, para $em estado gravíssimo. Onde deveriam caber três, havia 11. De acordo com ela, a superlotação tem prejudicado a revisão médica dos doentes, obrigando os enfermeiros a repetir as prescrições de medicamentos.
Por nota, o diretor do hospital, José Macedo, rebateu as acusações e reconhece a sobrecarga provocada pelo fechamento do Pedro II. Ele respondeu que os pacientes com doenças infecto-contagiosas são atendidos ali e transferidos para o Hospital Ary Parreiras. Segundo ele, um paciente com a doença foi removido ontem à tarde. Macedo também afirmou que não foi notificado sobre o afastamento de profissionais com tuberculose.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Em caso de erro médico
ERRO MÉDICO CONTATOS 09182330602 FALAR COM ANA"
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Atendimento médico só com a intervenção da justiça
..Enviado por Letícia Vieira - 29.10.2010
7h00m.Demora no atendimento
Pai de vítima da chacina da Baixada vai à Justiça para obter cirurgia
O pai de uma das vítimas da chacina da Baixada Fluminense, que aconteceu no último domingo, teve que recorrer à Justiça para que o filho fosse operado. O segurança Carlos Alberto Morais obteve uma liminar do juiz de plantão Luís André Bruzzi, que garante a transferência do filho, Felipe Consentino Morais, de 19 anos, do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes para o Hospital Geral de Bonsucesso. Atingido por um tiro no rosto, Felipe precisa de um cirurgia buco maxilo facial.
O ataque comandado pelo traficante Vinicius Anselmo de Araújo da Luz, de 28 anos, provocou a morte de seis pessoas e deixou feridas outras nove. O criminoso não se conformou com o fato de ter sido trocado por outro homem pela namorada, enquanto esteve preso.
De acordo com o pai do paciente, o hospital informara que não havia condições de Felipe ser operado na unidade.
— Estávamos sem informação sobre o estado de saúde do Felipe desde domingo. Precisava falar com um neurologista, mas não conseguia. O prontuário do meu filho estava vazio. Me disseram que não teriam condições de fazer a cirurgia no hospital — afirmou Carlos Alberto.
O segurança disse que, depois de ter denunciado o caso à imprensa, o hospital mudou a versão.
Agora, dizem que têm um dos melhores cirurgiões e transferiram o Felipe da emergência para a enfermaria — contou.
Hospital mantém paciente internado
Até o início da noite de ontem, Felipe Consentino continuava internado no Hospital Adão Pereira Nunes. De acordo com a decisão judicial, se o jovem não for transferido, o estado e o município do Rio terão que pagar multa diária de R$ 5 mil. A liminar previu ainda a possibilidade de internação do paciente numa unidade particular, caso não haja leitos disponíveis.
O diretor do hospital, Manoel Moreira, informou que o quadro do paciente não permitia a operação imediata.
“A cirurgia não foi realizada ainda porque, em casos como esse, é necessário primeiro esperar a redução do edema. Moreira ressalta ainda que o procedimento ocorrerá tão logo que seja possível”, informou a nota da Secretaria estadual de Saúde.
Diante da mudança do atendimento, Carlos Alberto decidiu aguardar os procedimentos do hospital:
— Me disseram que ele está sendo medicado e mostraram a tomografia. Acho que começaram a tratá-lo como ser humano.
7h00m.Demora no atendimento
Pai de vítima da chacina da Baixada vai à Justiça para obter cirurgia
O pai de uma das vítimas da chacina da Baixada Fluminense, que aconteceu no último domingo, teve que recorrer à Justiça para que o filho fosse operado. O segurança Carlos Alberto Morais obteve uma liminar do juiz de plantão Luís André Bruzzi, que garante a transferência do filho, Felipe Consentino Morais, de 19 anos, do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes para o Hospital Geral de Bonsucesso. Atingido por um tiro no rosto, Felipe precisa de um cirurgia buco maxilo facial.
O ataque comandado pelo traficante Vinicius Anselmo de Araújo da Luz, de 28 anos, provocou a morte de seis pessoas e deixou feridas outras nove. O criminoso não se conformou com o fato de ter sido trocado por outro homem pela namorada, enquanto esteve preso.
De acordo com o pai do paciente, o hospital informara que não havia condições de Felipe ser operado na unidade.
— Estávamos sem informação sobre o estado de saúde do Felipe desde domingo. Precisava falar com um neurologista, mas não conseguia. O prontuário do meu filho estava vazio. Me disseram que não teriam condições de fazer a cirurgia no hospital — afirmou Carlos Alberto.
O segurança disse que, depois de ter denunciado o caso à imprensa, o hospital mudou a versão.
Agora, dizem que têm um dos melhores cirurgiões e transferiram o Felipe da emergência para a enfermaria — contou.
Hospital mantém paciente internado
Até o início da noite de ontem, Felipe Consentino continuava internado no Hospital Adão Pereira Nunes. De acordo com a decisão judicial, se o jovem não for transferido, o estado e o município do Rio terão que pagar multa diária de R$ 5 mil. A liminar previu ainda a possibilidade de internação do paciente numa unidade particular, caso não haja leitos disponíveis.
O diretor do hospital, Manoel Moreira, informou que o quadro do paciente não permitia a operação imediata.
“A cirurgia não foi realizada ainda porque, em casos como esse, é necessário primeiro esperar a redução do edema. Moreira ressalta ainda que o procedimento ocorrerá tão logo que seja possível”, informou a nota da Secretaria estadual de Saúde.
Diante da mudança do atendimento, Carlos Alberto decidiu aguardar os procedimentos do hospital:
— Me disseram que ele está sendo medicado e mostraram a tomografia. Acho que começaram a tratá-lo como ser humano.
saúde para saúde
PANORAMA GERAL
Sinais de crise - A percepção da crise no setor atinge a toda população. De acordo com pesquisa do Datafolha, divulgada em setembro, a saúde aparece, em 2010, como o pior problema do país. O Estado com maior número de menções à saúde como o principal problema é o Distrito Federal, com 54% das respostas. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (37%) e Minas Gerais (32%). Apenas Rio de Janeiro e Pernambuco elegeram a segurança o pior problema (36% e 29%, respectivamente).
O levantamento segue tendências de anos anteriores. Em 2008, ela foi a campeão, com 25% das citações. Em 2009, apareceu na segunda posição, atrás do desemprego. Os percentuais foram de 21% e 23%, respectivamente. Na época, avaliou-se que a mudança decorreu dos temores causados pela crise financeira internacional.
Segundo a Comissão Nacional Pró-SUS, o problema resulta da falta de integração de políticas de assistência à saúde e sobretudo às deficiências na assistência primária. “As equipes de saúde da família funcionam com dificuldade: faltam medicamentos de uso continuado e há problemas de referência. Isso gera sobrecarga nas emergências”, avalia, que também cita a falta crônica de recursos como um agravante.
Sinais de crise - A percepção da crise no setor atinge a toda população. De acordo com pesquisa do Datafolha, divulgada em setembro, a saúde aparece, em 2010, como o pior problema do país. O Estado com maior número de menções à saúde como o principal problema é o Distrito Federal, com 54% das respostas. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (37%) e Minas Gerais (32%). Apenas Rio de Janeiro e Pernambuco elegeram a segurança o pior problema (36% e 29%, respectivamente).
O levantamento segue tendências de anos anteriores. Em 2008, ela foi a campeão, com 25% das citações. Em 2009, apareceu na segunda posição, atrás do desemprego. Os percentuais foram de 21% e 23%, respectivamente. Na época, avaliou-se que a mudança decorreu dos temores causados pela crise financeira internacional.
Segundo a Comissão Nacional Pró-SUS, o problema resulta da falta de integração de políticas de assistência à saúde e sobretudo às deficiências na assistência primária. “As equipes de saúde da família funcionam com dificuldade: faltam medicamentos de uso continuado e há problemas de referência. Isso gera sobrecarga nas emergências”, avalia, que também cita a falta crônica de recursos como um agravante.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Entrevista com Miguel Kfouri Neto – Desembargador do TJ-PR
Entrevista com Miguel Kfouri Neto – Desembargador do TJ-PR
Portal Médico - Qual a importância de se levantar o debate sobre a responsabilidade do médico?
Miguel Kfouri Neto - É chegada a hora de se ampliar essa discussão, por meio do diálogo constante entre profissionais da medicina, do direito, administradores de hospitais, planos de saúde, clínicas, laboratórios e entidades governamentais que atuam na área da saúde.
PM - Qual o limite da responsabilidade do ato médico?
MKN - Ainda se mantém o princípio hipocrático: o médico sempre deve atuar no sentido de fazer o bem ao doente, nunca com a intenção de lhe causar qualquer mal. Primar pela conduta eticamente correta - como preconiza o seu Código - é outra recomendação a ser observada.
PM- Quanto à ética médica, quais pontos a Medicina e a sociedade devem ficar atentos?
MKN - Ninguém ignora que a Medicina, nos dias que correm, movimenta muito dinheiro. Médicos e Sociedade devem evitar a excessiva mercantilização da Medicina. O sentimento de solidariedade humana, a atenção e o cuidado no trato com o doente, jamais poderão desaparecer.
PM - Como fica a responsabilidade de um médico que está vinculado a uma instituição, como um hospital?
MKN - Caso o médico não seja vinculado, por alguma forma de subordinação, ao hospital, a responsabilidade é pessoal. Quando o médico puder ser considerado preposto do hospital, o estabelecimento responderá solidariamente, desde que provada a culpa do profissional - imperícia, imprudência ou negligência.
PM - Até que ponto a Justiça pode ser uma aliada no aperfeiçoamento da saúde e do trabalho médico?
MKN - O Judiciário, que é chamado a solucionar conflitos entre as pessoas, pela própria essência dessa função, não pode "se aliar" a nenhuma das partes. Se isto acontecesse, perderia a imparcialidade, sem a qual inexiste justiça. Mas o Judiciário pode, sim, dialogar com todas as partes envolvidas no atendimento à saúde, para evitar decisões equivocadas. Ordens judiciais, quando desconectadas da realidade, não resolvem problemas estruturais da saúde pública.
Portal Médico - Qual a importância de se levantar o debate sobre a responsabilidade do médico?
Miguel Kfouri Neto - É chegada a hora de se ampliar essa discussão, por meio do diálogo constante entre profissionais da medicina, do direito, administradores de hospitais, planos de saúde, clínicas, laboratórios e entidades governamentais que atuam na área da saúde.
PM - Qual o limite da responsabilidade do ato médico?
MKN - Ainda se mantém o princípio hipocrático: o médico sempre deve atuar no sentido de fazer o bem ao doente, nunca com a intenção de lhe causar qualquer mal. Primar pela conduta eticamente correta - como preconiza o seu Código - é outra recomendação a ser observada.
PM- Quanto à ética médica, quais pontos a Medicina e a sociedade devem ficar atentos?
MKN - Ninguém ignora que a Medicina, nos dias que correm, movimenta muito dinheiro. Médicos e Sociedade devem evitar a excessiva mercantilização da Medicina. O sentimento de solidariedade humana, a atenção e o cuidado no trato com o doente, jamais poderão desaparecer.
PM - Como fica a responsabilidade de um médico que está vinculado a uma instituição, como um hospital?
MKN - Caso o médico não seja vinculado, por alguma forma de subordinação, ao hospital, a responsabilidade é pessoal. Quando o médico puder ser considerado preposto do hospital, o estabelecimento responderá solidariamente, desde que provada a culpa do profissional - imperícia, imprudência ou negligência.
PM - Até que ponto a Justiça pode ser uma aliada no aperfeiçoamento da saúde e do trabalho médico?
MKN - O Judiciário, que é chamado a solucionar conflitos entre as pessoas, pela própria essência dessa função, não pode "se aliar" a nenhuma das partes. Se isto acontecesse, perderia a imparcialidade, sem a qual inexiste justiça. Mas o Judiciário pode, sim, dialogar com todas as partes envolvidas no atendimento à saúde, para evitar decisões equivocadas. Ordens judiciais, quando desconectadas da realidade, não resolvem problemas estruturais da saúde pública.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Trabalhar pra quê?
Profissionais ausentes
Plantão das UPAs tem 30 médicos faltosos neste fim de semana
As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) tiveram, neste fim de semana, menos 30 médicos nos plantões. A média no fim de semana é de dez faltas nas 21 UPAs do estado. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, outros profissionais foram remanejados para suprir a carência nas unidades. Foram registrados problemas apenas na UPA de Cabuçu, em Nova Iguaçu, a última unidade a ser atendida pelo remanejamento. Nas outras UPAs, a Secretaria garante que o atendimento está normal.
Os médicos faltosos serão obrigados a justificar a ausência. Um processo administrativo vai apurar se houve infração do profissional. Dependendo do vínculo do médico, ele pode ser desligado da rede estadual em caso de faltas reincidentes. A Secretaria de Saúde vai notificar o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) sobre as faltas dos médicos.
Plantão das UPAs tem 30 médicos faltosos neste fim de semana
As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) tiveram, neste fim de semana, menos 30 médicos nos plantões. A média no fim de semana é de dez faltas nas 21 UPAs do estado. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, outros profissionais foram remanejados para suprir a carência nas unidades. Foram registrados problemas apenas na UPA de Cabuçu, em Nova Iguaçu, a última unidade a ser atendida pelo remanejamento. Nas outras UPAs, a Secretaria garante que o atendimento está normal.
Os médicos faltosos serão obrigados a justificar a ausência. Um processo administrativo vai apurar se houve infração do profissional. Dependendo do vínculo do médico, ele pode ser desligado da rede estadual em caso de faltas reincidentes. A Secretaria de Saúde vai notificar o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) sobre as faltas dos médicos.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Crise na saúde
Ação coletiva quer obrigar a internação de pacientes em CTIs
A Defensoria Pública da União pretende mover uma ação coletiva na Justiça para obrigar o Estado a dar atendimento a pacientes que precisem de internação em CTIs. O pedido inclui a obrigação do custeio do tratamento em uma unidade particular, no caso de falta de leitos na rede pública de saúde do Rio de Janeiro. Nos últimos dias, doentes não conseguem vagas em CTIs mesmo com decisões favoráveis da Justiça.
A ação poderá ser o resultado de um procedimento administrativo, instaurado para apurar a crise iniciada com morte de uma idosa, em São João de Meriti, no último sábado. A investigação, segundo o defensor público André Ordagy, comprovou pelo menos dois grandes problemas no funcionamento da Central de Regulação de Leitos, sob a responsabilidade da Secretaria estadual de Saúde.
— Em primeiro lugar, não entendemos o motivo de nem todos os leitos de CTI de hospitais federais estarem disponíveis pela central. Isso cria o segundo problema, que é uma falta de poder da central. É um absurdo eles terem que negociar com cada hospital para saber se vai ou não poder ceder a vaga — explicou o defensor público.
A ação coletiva poderá ainda obrigar que Estado, municípios e governo federal custeiem internações em unidades privadas no caso de não terem vagas disponíveis na rede pública.
— Na época da gripe suína, isso foi feito e funcionou muito bem. O paciente não pode é ficar esperando que um leito caia do céu. Tem que usar a rede privada — afirmou André Ordagy.
Aposentado ainda espera transferência
Apesar de ter recebido atendimento médico, o tratamento adequado ainda está distante para o aposentado João Ril Espinoso, de 78 anos, uma das vítimas da falta de CTIs em hospitais da rede pública do Rio. internado desde segunda-feira no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, para aonde foi transferido do Posto de Saúde de São João de Meriti, o paciente continua, segundo familiares, aguardando uma vaga para internação no CTI. De acordo com Geruza Helena Espinoso, de 44 anos, filha do paciente, ele bateu com a cabeça depois de uma queda, criando um coágulo.
— Disseram que o quadro dele inspira cuidados, até mesmo pela idade. Sei que ele não deveria estar na emergência com todas aquelas pessoas, mas não tem vaga para interná-lo em outro lugar — lamentou Geruza. A Secretaria estadual de Saúde informou que o quadro do paciente, que tem um traumatismo craniano, é estável.
Ação coletiva quer obrigar a internação de pacientes em CTIs
A Defensoria Pública da União pretende mover uma ação coletiva na Justiça para obrigar o Estado a dar atendimento a pacientes que precisem de internação em CTIs. O pedido inclui a obrigação do custeio do tratamento em uma unidade particular, no caso de falta de leitos na rede pública de saúde do Rio de Janeiro. Nos últimos dias, doentes não conseguem vagas em CTIs mesmo com decisões favoráveis da Justiça.
A ação poderá ser o resultado de um procedimento administrativo, instaurado para apurar a crise iniciada com morte de uma idosa, em São João de Meriti, no último sábado. A investigação, segundo o defensor público André Ordagy, comprovou pelo menos dois grandes problemas no funcionamento da Central de Regulação de Leitos, sob a responsabilidade da Secretaria estadual de Saúde.
— Em primeiro lugar, não entendemos o motivo de nem todos os leitos de CTI de hospitais federais estarem disponíveis pela central. Isso cria o segundo problema, que é uma falta de poder da central. É um absurdo eles terem que negociar com cada hospital para saber se vai ou não poder ceder a vaga — explicou o defensor público.
A ação coletiva poderá ainda obrigar que Estado, municípios e governo federal custeiem internações em unidades privadas no caso de não terem vagas disponíveis na rede pública.
— Na época da gripe suína, isso foi feito e funcionou muito bem. O paciente não pode é ficar esperando que um leito caia do céu. Tem que usar a rede privada — afirmou André Ordagy.
Aposentado ainda espera transferência
Apesar de ter recebido atendimento médico, o tratamento adequado ainda está distante para o aposentado João Ril Espinoso, de 78 anos, uma das vítimas da falta de CTIs em hospitais da rede pública do Rio. internado desde segunda-feira no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, para aonde foi transferido do Posto de Saúde de São João de Meriti, o paciente continua, segundo familiares, aguardando uma vaga para internação no CTI. De acordo com Geruza Helena Espinoso, de 44 anos, filha do paciente, ele bateu com a cabeça depois de uma queda, criando um coágulo.
— Disseram que o quadro dele inspira cuidados, até mesmo pela idade. Sei que ele não deveria estar na emergência com todas aquelas pessoas, mas não tem vaga para interná-lo em outro lugar — lamentou Geruza. A Secretaria estadual de Saúde informou que o quadro do paciente, que tem um traumatismo craniano, é estável.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
RJ pacientes enfrentam fila por vaga em CTI na rede pública
CAOS NA SAÚDE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO
A vergonha continua
descaso e morte
Fila do CTI tem 138 pacientes
Apesar de terem conseguido transferências para hospitais do Rio e da Baixada Fluminense, o drama de sete pacientes graves de São João de Meriti ainda não chegou ao fim. Segundo familiares, não há leitos para todos em Centros de Tratamento Intensivo e eles continuam sem a assistência necessária. Um deles é Hamilton do Nascimento, que até a tarde de ontem estava na emergência do Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. O irmão dele, Adílson Nascimento, de 53 anos, ligava para hospitais à procura de um leito, em vão. Assim como Hamilton, o estado tem mais 137 pacientes à espera de uma vaga.
— Estamos fazendo um trabalho que deveria ser do estado. Meu irmão teve um AVC e, por não ter atendimento adequado, está piorando. Ele já tem uma infecção pulmonar.
Nesta terça-feira, Geruza Helena Espinoso, de 44 anos, buscava notícias do pai, que foi transferido, na segunda-feira, para o Hospital de Saracuruna.
— É triste saber que meu pai trabalhou tanto, a vida toda pagando impostos, e, na hora em que precisa de um atendimento, não tem — desabafou.
Segundo a Prefeitura de São João de Meriti, ontem, nenhum paciente precisou ser transferido. Até esta terça-feira, sete pessoas já haviam sido levadas a hospitais do estado. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, só uma estaria em estado grave, mas já no CTI.
No domingo, a idosa Magda Lúcia dos Santos morreu esperando por uma transferência. Na ocasião, a Central de Regulação de Leitos informou que, em casos gravíssimos, os pacientes poderiam ser transferidos diretamente. A Promotoria de Justiça de Saúde de Nova Iguaçu apura o caso.
O superintendente da central, Carlos Alberto Chaves, foi convidado para uma reunião, na terça-feira, com o Procurador-Geral de Justiça em exercício, Carlos Antonio Navega, e promotores de Justiça da capital e da Baixada Fluminense, que atuam na Saúde Pública, para discutir os problemas.
Nem por via judicial
Existem hoje no Rio 138 pessoas aguardando vagas em CTIs — e, em média, sete morrem por dia na fila, segundo uma fonte da Secretaria estadual de Saúde. Das 138 pessoas, 18 têm uma ordem judicial para serem internadas imediatamente, mas não conseguem transferências. O governo estadual tenta convencer a União, as prefeituras e os hospitais universitários a deixarem todas as suas vagas sob a gerência da Central de Regulação de Leitos. Para o superintendente do órgão, Carlos Alberto Chaves, essa é a única forma de resolver a situação.
O governador Sérgio Cabral reconheceu a falta de leitos.
— Mais do que dobramos o número de leitos em CTIs, mas ainda é insuficiente. É preciso haver maior ampliação da rede municipal — cobrou Cabral.
Estado é condenado
A Justiça condenou o governo do estado a pagar uma indenização de R$ 60 mil à mulher de um paciente que morreu após cair de uma maca, onde havia permanecido durante a noite. O incidente ocorreu no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio. Internado com hipertensão, o marido de Jacilda Gomes sofreu um hematoma na cabeça após a queda.
Segundo a desembargadora Vera Maria Van Hombeeck, o exame cadavérico mostrou que a morte ocorreu por traumatismo craniano com hemorragia subdural causado por ação contundente, o que comprova a negligência. Segundo a juíza, ficou demonstrado que, após a queda, não houve a devida investigação do caso.
Fila do CTI tem 138 pacientes
Apesar de terem conseguido transferências para hospitais do Rio e da Baixada Fluminense, o drama de sete pacientes graves de São João de Meriti ainda não chegou ao fim. Segundo familiares, não há leitos para todos em Centros de Tratamento Intensivo e eles continuam sem a assistência necessária. Um deles é Hamilton do Nascimento, que até a tarde de ontem estava na emergência do Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. O irmão dele, Adílson Nascimento, de 53 anos, ligava para hospitais à procura de um leito, em vão. Assim como Hamilton, o estado tem mais 137 pacientes à espera de uma vaga.
— Estamos fazendo um trabalho que deveria ser do estado. Meu irmão teve um AVC e, por não ter atendimento adequado, está piorando. Ele já tem uma infecção pulmonar.
Nesta terça-feira, Geruza Helena Espinoso, de 44 anos, buscava notícias do pai, que foi transferido, na segunda-feira, para o Hospital de Saracuruna.
— É triste saber que meu pai trabalhou tanto, a vida toda pagando impostos, e, na hora em que precisa de um atendimento, não tem — desabafou.
Segundo a Prefeitura de São João de Meriti, ontem, nenhum paciente precisou ser transferido. Até esta terça-feira, sete pessoas já haviam sido levadas a hospitais do estado. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, só uma estaria em estado grave, mas já no CTI.
No domingo, a idosa Magda Lúcia dos Santos morreu esperando por uma transferência. Na ocasião, a Central de Regulação de Leitos informou que, em casos gravíssimos, os pacientes poderiam ser transferidos diretamente. A Promotoria de Justiça de Saúde de Nova Iguaçu apura o caso.
O superintendente da central, Carlos Alberto Chaves, foi convidado para uma reunião, na terça-feira, com o Procurador-Geral de Justiça em exercício, Carlos Antonio Navega, e promotores de Justiça da capital e da Baixada Fluminense, que atuam na Saúde Pública, para discutir os problemas.
Nem por via judicial
Existem hoje no Rio 138 pessoas aguardando vagas em CTIs — e, em média, sete morrem por dia na fila, segundo uma fonte da Secretaria estadual de Saúde. Das 138 pessoas, 18 têm uma ordem judicial para serem internadas imediatamente, mas não conseguem transferências. O governo estadual tenta convencer a União, as prefeituras e os hospitais universitários a deixarem todas as suas vagas sob a gerência da Central de Regulação de Leitos. Para o superintendente do órgão, Carlos Alberto Chaves, essa é a única forma de resolver a situação.
O governador Sérgio Cabral reconheceu a falta de leitos.
— Mais do que dobramos o número de leitos em CTIs, mas ainda é insuficiente. É preciso haver maior ampliação da rede municipal — cobrou Cabral.
Estado é condenado
A Justiça condenou o governo do estado a pagar uma indenização de R$ 60 mil à mulher de um paciente que morreu após cair de uma maca, onde havia permanecido durante a noite. O incidente ocorreu no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio. Internado com hipertensão, o marido de Jacilda Gomes sofreu um hematoma na cabeça após a queda.
Segundo a desembargadora Vera Maria Van Hombeeck, o exame cadavérico mostrou que a morte ocorreu por traumatismo craniano com hemorragia subdural causado por ação contundente, o que comprova a negligência. Segundo a juíza, ficou demonstrado que, após a queda, não houve a devida investigação do caso.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Que vergonha senhor governador Sergio Cabral
Caos na Saúde
Baixada Fluminense: Pacientes transferidos continuam sem vaga no CTI
A prefeitura de São João de Meriti informou que dois pacientes em estado grave que estavam na unidade de atendimento do município já foram transferidos, na manhã desta terça-feira, para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, eles estão em respiradouros, na emergência. Não há vagas no CTI. Além dessas duas pessoas, outros dois pacientes transferidos na segunda-feira estão na mesma situação.Desde o último fim de semana, quatro pessoas morreram esperando por vagas leitos em CTI. Na segunda-feira, a Secretaria Estadual de Saúde informou que pacientes em estado grave deveriam ser levados para um diretamente para um hospital da região, sem precisar ligar para a Central de Regulação de Leitos, onde há 131 pacientes aguardando vagas., sendo 18 com ordem judicial.
Baixada Fluminense: Pacientes transferidos continuam sem vaga no CTI
A prefeitura de São João de Meriti informou que dois pacientes em estado grave que estavam na unidade de atendimento do município já foram transferidos, na manhã desta terça-feira, para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, eles estão em respiradouros, na emergência. Não há vagas no CTI. Além dessas duas pessoas, outros dois pacientes transferidos na segunda-feira estão na mesma situação.Desde o último fim de semana, quatro pessoas morreram esperando por vagas leitos em CTI. Na segunda-feira, a Secretaria Estadual de Saúde informou que pacientes em estado grave deveriam ser levados para um diretamente para um hospital da região, sem precisar ligar para a Central de Regulação de Leitos, onde há 131 pacientes aguardando vagas., sendo 18 com ordem judicial.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A espera de um milagre
--------------------------------------------------------------------------------
.Enviado por Cintia Cruz - 18.10.2010
07h00m.
Mesmo com ordem judicial, idosa morre após sete dias aguardando vaga
Morreu no domingo, às 4h30m, a aposentada Magda Lúcia dos Santos, de 61 anos, internada com acidente vascular cerebral (AVC), no Posto Municipal da Vila São João, em São João de Meriti, após sete dias na busca por um hospital que a atendesse. Necessitando de transferência para uma unidade com setor de neurologia, Magda não resistiu.Mesmo com ordem judicial determinando a transferência imediata para um CTI, a família não conseguiu vaga numa unidade do município ou do estado. A Secretaria municipal de Saúde de São João de Meriti alega ter informado a gravidade do caso e tentado uma vaga em pelo menos 40 hospitais e clínicas. Patrícia Santos de Almeida, de 33 anos, filha de Magda pretende processar o Estado por negligência:
— Quero justiça. Somos pobres, da Baixada, mas somos cidadãos. Desesperada, Patrícia procurou na última sexta, 15, a Defensoria Pública. No mesmo dia, o juiz Luis André Bruzzi Ribeiro determinou a remoção imediata da paciente. Caso não houvesse vagas nas redes públicas, a ordem era para que estado e município custeassem as despesas de um hospital particular. A família de Magda passou o sábado na 64ª DP (São João de Meriti) para fazer com que a polícia obrigasse o posto a atender à ordem judicial.
A prefeitura de São João de Meriti informou que, desde o dia 13, o posto de saúde vinha solicitando um leito em CTI neurológico. O pedido foi feito à Central de Regulação de Serviços de Saúde, órgão estadual que gerencia a distribuição das vagas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).Já a subsecretária estadual de Atenção à Saúde, Hellen Miyamoto, informou que, no dia 11, a Central de Regulação tomou conhecimento informalmente do caso da paciente, que apresentaria quadro de acidente vascular hemorrágico extenso, com risco de morte, e que, neste caso, não caberia a solicitação de vaga de CTI à central, e que ela deveria ter sido imediatamente levada a uma unidade de emergência com neurocirurgia na Região Metropolitana. A Secretaria de Saúde afirma, porém, que “não fez qualquer solicitação informal” e que nem recebeu orientação “para transferir a paciente para outras unidades sem confirmação prévia”.
.Enviado por Cintia Cruz - 18.10.2010
07h00m.
Mesmo com ordem judicial, idosa morre após sete dias aguardando vaga
Morreu no domingo, às 4h30m, a aposentada Magda Lúcia dos Santos, de 61 anos, internada com acidente vascular cerebral (AVC), no Posto Municipal da Vila São João, em São João de Meriti, após sete dias na busca por um hospital que a atendesse. Necessitando de transferência para uma unidade com setor de neurologia, Magda não resistiu.Mesmo com ordem judicial determinando a transferência imediata para um CTI, a família não conseguiu vaga numa unidade do município ou do estado. A Secretaria municipal de Saúde de São João de Meriti alega ter informado a gravidade do caso e tentado uma vaga em pelo menos 40 hospitais e clínicas. Patrícia Santos de Almeida, de 33 anos, filha de Magda pretende processar o Estado por negligência:
— Quero justiça. Somos pobres, da Baixada, mas somos cidadãos. Desesperada, Patrícia procurou na última sexta, 15, a Defensoria Pública. No mesmo dia, o juiz Luis André Bruzzi Ribeiro determinou a remoção imediata da paciente. Caso não houvesse vagas nas redes públicas, a ordem era para que estado e município custeassem as despesas de um hospital particular. A família de Magda passou o sábado na 64ª DP (São João de Meriti) para fazer com que a polícia obrigasse o posto a atender à ordem judicial.
A prefeitura de São João de Meriti informou que, desde o dia 13, o posto de saúde vinha solicitando um leito em CTI neurológico. O pedido foi feito à Central de Regulação de Serviços de Saúde, órgão estadual que gerencia a distribuição das vagas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).Já a subsecretária estadual de Atenção à Saúde, Hellen Miyamoto, informou que, no dia 11, a Central de Regulação tomou conhecimento informalmente do caso da paciente, que apresentaria quadro de acidente vascular hemorrágico extenso, com risco de morte, e que, neste caso, não caberia a solicitação de vaga de CTI à central, e que ela deveria ter sido imediatamente levada a uma unidade de emergência com neurocirurgia na Região Metropolitana. A Secretaria de Saúde afirma, porém, que “não fez qualquer solicitação informal” e que nem recebeu orientação “para transferir a paciente para outras unidades sem confirmação prévia”.
domingo, 17 de outubro de 2010
Justiça para Allan Barbosa: 1ª Romaria da Paz de Belém - PA
Justiça para Allan Barbosa: 1ª Romaria da Paz de Belém - PA: "A 1ª Romaria da Paz promovida pelo MOVIDA foi um sucesso e a partir do ano que vem (2011) fará parte oficial do calendário do Círio de Na..."
sábado, 16 de outubro de 2010
UMA FOGUEIRA CHAMADO HOSPITAL PEDRO II PARTE 2
por Ana Carolina Torres - 16.10.2010
08h30m.Zona Oeste
Mecânicos ajudaram a tirar pacientes do Hospital Pedro II
Eram por volta das 11h30m de quinta-feira quando um grupo de mecânicos que trabalhava na oficina Mineiro, em frente ao Pedro II, ouviram a explosão e começaram a ver o corre-corre no hospital: algumas pessoas andavam pelo teto da emergência. Logo depois, colunas de fumaça preta e labaredas saíram das janelas do subsolo.
— Foi um pânico. Pensei que as pessoas iam se atirar do prédio — disse o mecânico Vanderlei Pereira, de 43 anos. Logo, ele e outros colegas correram para a entrada do hospital e ajudaram na retirada das macas que transportavam pacientes da enfermaria. Mãos sujas de graxa, eles resolveram levar todos para a oficina.
— Sorte que estávamos sem movimento. Pedi para tirarem os dois carros que estavam aqui na frente para acomodar as macas — disse Admides Araújo Rosa, de 50 anos, responsável pelo comércio.O lugar destinado aos consertos de motores e outras peças de carros foi então tomado pelos pacientes. Sacos de soro e tanques de oxigênio acompanhavam as macas.
— No início estava todo mundo meio nervoso. As pessoas só se acalmaram por volta de umas duas da tarde. Mas somente às cinco (da tarde) começaram a retirar os doentes — contou Admides. Nesta sexta-feira, depois de saber que todos os pacientes ajudados por eles haviam sobrevivido, Admides e sua equipe falaram com humor sobre a situação.
— Viramos um novo tipo de mecânico: os mecânicos-enfermeiros — brincou Edvaldo Rocha, de 48 anos.
08h30m.Zona Oeste
Mecânicos ajudaram a tirar pacientes do Hospital Pedro II
Eram por volta das 11h30m de quinta-feira quando um grupo de mecânicos que trabalhava na oficina Mineiro, em frente ao Pedro II, ouviram a explosão e começaram a ver o corre-corre no hospital: algumas pessoas andavam pelo teto da emergência. Logo depois, colunas de fumaça preta e labaredas saíram das janelas do subsolo.
— Foi um pânico. Pensei que as pessoas iam se atirar do prédio — disse o mecânico Vanderlei Pereira, de 43 anos. Logo, ele e outros colegas correram para a entrada do hospital e ajudaram na retirada das macas que transportavam pacientes da enfermaria. Mãos sujas de graxa, eles resolveram levar todos para a oficina.
— Sorte que estávamos sem movimento. Pedi para tirarem os dois carros que estavam aqui na frente para acomodar as macas — disse Admides Araújo Rosa, de 50 anos, responsável pelo comércio.O lugar destinado aos consertos de motores e outras peças de carros foi então tomado pelos pacientes. Sacos de soro e tanques de oxigênio acompanhavam as macas.
— No início estava todo mundo meio nervoso. As pessoas só se acalmaram por volta de umas duas da tarde. Mas somente às cinco (da tarde) começaram a retirar os doentes — contou Admides. Nesta sexta-feira, depois de saber que todos os pacientes ajudados por eles haviam sobrevivido, Admides e sua equipe falaram com humor sobre a situação.
— Viramos um novo tipo de mecânico: os mecânicos-enfermeiros — brincou Edvaldo Rocha, de 48 anos.
uma fogueira chamado Pedro II
Publicada em 14/10/2010 às 18:54
Incêndio atinge o Hospital Pedro II, em Santa Cruz
Ana Claudia Costa, Daniel Brunet e RJTV
RIO - O Hospital estadual Pedro II, em Santa Cruz, foi atingido por um incêndio que começou às 11h30m desta quinta-feira. O fogo teve início no transformador da rede de energia elétrica que fica no subsolo do prédio e ficou restrito a apenas este setor. Segundo a subsecretária de Atenção à Saúde, Hellen Miyamoto, o incêndio não atingiu os andares superiores do prédio, mas a fumaça chegou aos andares inferiores da unidade. Ainda de acordo com Hellen, ninguém ficou ferido.
( Veja as fotos da remoção dos pacientes )
Alguns pacientes que estavam em macas foram retirados do hospital e, de forma improvisada, tiveram que aguardar em uma oficina mecânica e em bares da região. Foram transferidos 72 pacientes, para hospitais como Carlos Chagas, Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Azevedo Lima e Rocha Faria, além de UPAs. Todos eles em estado grave, pessoas que estavam em setores como CTI, CTI neonatal e emergência pediátrica. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde.
O prédio do Pedro II ficou sem energia elétrica. A Light informou, por volta das 16h, que pôs à disposição da unidade de saúde um gerador para atender o serviço de emergência e o centro cirúrgico. A rede elétrica da companhia foi afetada pelo incêndio, deixando alguns trechos de ruas interrompidos temporariamente. No entanto, segundo a concessionária, o fornecimento de energia já está normal na região.
O fogo foi controlado pelos homens do Corpo de Bombeiros dos quartéis de Santa Cruz, Campo Grande e Itaguaí em 30 minutos. Por causa do incêndio, ruas no entorno do hospital foram fechadas ao trânsito.
Incêndio atinge o Hospital Pedro II, em Santa Cruz
Ana Claudia Costa, Daniel Brunet e RJTV
RIO - O Hospital estadual Pedro II, em Santa Cruz, foi atingido por um incêndio que começou às 11h30m desta quinta-feira. O fogo teve início no transformador da rede de energia elétrica que fica no subsolo do prédio e ficou restrito a apenas este setor. Segundo a subsecretária de Atenção à Saúde, Hellen Miyamoto, o incêndio não atingiu os andares superiores do prédio, mas a fumaça chegou aos andares inferiores da unidade. Ainda de acordo com Hellen, ninguém ficou ferido.
( Veja as fotos da remoção dos pacientes )
Alguns pacientes que estavam em macas foram retirados do hospital e, de forma improvisada, tiveram que aguardar em uma oficina mecânica e em bares da região. Foram transferidos 72 pacientes, para hospitais como Carlos Chagas, Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Azevedo Lima e Rocha Faria, além de UPAs. Todos eles em estado grave, pessoas que estavam em setores como CTI, CTI neonatal e emergência pediátrica. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde.
O prédio do Pedro II ficou sem energia elétrica. A Light informou, por volta das 16h, que pôs à disposição da unidade de saúde um gerador para atender o serviço de emergência e o centro cirúrgico. A rede elétrica da companhia foi afetada pelo incêndio, deixando alguns trechos de ruas interrompidos temporariamente. No entanto, segundo a concessionária, o fornecimento de energia já está normal na região.
O fogo foi controlado pelos homens do Corpo de Bombeiros dos quartéis de Santa Cruz, Campo Grande e Itaguaí em 30 minutos. Por causa do incêndio, ruas no entorno do hospital foram fechadas ao trânsito.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Filme_0001.wmv
1ª ROMARIA DA PAZ -Belém - PA Brasil
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
1ª Romaria da Paz em Belém - Pará
Romaria em defesa da paz
Familiares de pessoas vítimas da violência ou negligência médica no Pará e também em outros Estados realizaram ontem (07) a 1ª Romaria da Paz, com o intuito de promover e despertar sentimentos de paz, amor e justiça na sociedade. A romaria, que saiu do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), começou por volta de 8h30 e contou com a presença do reitor da Basílica Santuário, padre José Ramos.
Com camisas personalizadas e cartazes contendo fotos e mensagens de paz e justiça, vários familiares das vítimas acompanharam a romaria. Inês Pires Teixeira, mãe de Roberta Miranda, de 25 anos, que faleceu em 2006 por causa de complicações após uma cirurgia plástica, faz parte do Grupo Movida e afirma que eles estão sempre buscando chamar a atenção para a questão da violência. “Todas as famílias sentem medo, não só aquelas que já vivenciaram alguma situação, mas todas sentem. Por isso, acreditamos que todo mundo precisa colaborar para que a paz aconteça”, disse.
>> Leia mais no Diário do Pará
08/10/2010 - 10:30h
Romaria em defesa da paz
Familiares de pessoas vítimas da violência ou negligência médica no Pará e também em outros Estados realizaram ontem (07) a 1ª Romaria da Paz, com o intuito de promover e despertar sentimentos de paz, amor e justiça na sociedade. A romaria, que saiu do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), começou por volta de 8h30 e contou com a presença do reitor da Basílica Santuário, padre José Ramos.
Com camisas personalizadas e cartazes contendo fotos e mensagens de paz e justiça, vários familiares das vítimas acompanharam a romaria. Inês Pires Teixeira, mãe de Roberta Miranda, de 25 anos, que faleceu em 2006 por causa de complicações após uma cirurgia plástica, faz parte do Grupo Movida e afirma que eles estão sempre buscando chamar a atenção para a questão da violência. “Todas as famílias sentem medo, não só aquelas que já vivenciaram alguma situação, mas todas sentem. Por isso, acreditamos que todo mundo precisa colaborar para que a paz aconteça”, disse.
>> Leia mais no Diário do Pará
sábado, 2 de outubro de 2010
UM ABSURDO,UM ABSURDO!
Enviado por Flávia Junqueira - 2.10.2010| 7h30m.Souza Aguiar
Coren diz que enfermeiro não é capacitado para dispensar paciente
“Rebocotarepia”. Para o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio (Coren-RJ), Pedro de Jesus Silva, este é o nome que se deve dar ao que a Secretaria municipal de Saúde chama de projeto de acolhimento, feito na porta da emergência do Hospital Souza Aguiar. Segundo ele, não é atribuição de um enfermeiro dispensar pacientes:
— Isso é exercício ilegal da profissão. ‘Rebocoterapia’, ou seja, rebocar o paciente para outro lugar, não tem a ver com a política nacional de humanização do Ministério da Saúde. O acolhimento deve ampliar o acesso dos usuários ao atendimento e não excluí-los.
Fichas de encaminhamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos e relatos de pacientes mostram como é feita a triagem na porta da maior emergência do Rio. Com uma prancheta na mão, a enfermeira pergunta ao doente o que ele tem. O que ela classifica como “atendimento ambulatorial” é redirecionado a postos de saúde ou UPAs. Sem encostar no paciente, o profissional também acaba dispensando pessoas em estado grave, como uma mulher que chegou ao CMS Marcolino Candau, no último dia 16 de abril, com sangramento retal intenso e dor.
— A classificação de risco pode e deve ser feita por enfermeiros. Não pode ser técnico ou auxiliar de enfermagem. Mas é preciso que se faça a consulta de enfermagem, com medição de pressão, temperatura e pulsação. Perguntar sobre doenças preexistentes. Não é pegar uma prancheta e perguntar a queixa do paciente na fila. Se não há condições de se implantar o projeto como manda a portaria do ministério, é melhor que não se faça — diz o presidente do Coren.
Segundo Silva, a classificação de risco pode salvar a vida do paciente, direcionando-o ao profissional certo e diminuindo seu tempo no hospital:
— Mas um enfermeiro não é capacitado para dispensar pacientes. Até uma dor de cabeça merece atenção. O paciente pode estar com crise hipertensiva e, se eu o mando embora, ele pode sofrer um AVC (derrame) na esquina.
O secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, explica que a enfermeira é treinada para separar o que é atendimento ambulatorial e casos de emergência:
— Estamos testando processos. O acolhimento já reduziu o tempo de espera e, há seis meses, não temos mais aquela superlotação que se via há anos na emergência.
Coren diz que enfermeiro não é capacitado para dispensar paciente
“Rebocotarepia”. Para o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio (Coren-RJ), Pedro de Jesus Silva, este é o nome que se deve dar ao que a Secretaria municipal de Saúde chama de projeto de acolhimento, feito na porta da emergência do Hospital Souza Aguiar. Segundo ele, não é atribuição de um enfermeiro dispensar pacientes:
— Isso é exercício ilegal da profissão. ‘Rebocoterapia’, ou seja, rebocar o paciente para outro lugar, não tem a ver com a política nacional de humanização do Ministério da Saúde. O acolhimento deve ampliar o acesso dos usuários ao atendimento e não excluí-los.
Fichas de encaminhamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos e relatos de pacientes mostram como é feita a triagem na porta da maior emergência do Rio. Com uma prancheta na mão, a enfermeira pergunta ao doente o que ele tem. O que ela classifica como “atendimento ambulatorial” é redirecionado a postos de saúde ou UPAs. Sem encostar no paciente, o profissional também acaba dispensando pessoas em estado grave, como uma mulher que chegou ao CMS Marcolino Candau, no último dia 16 de abril, com sangramento retal intenso e dor.
— A classificação de risco pode e deve ser feita por enfermeiros. Não pode ser técnico ou auxiliar de enfermagem. Mas é preciso que se faça a consulta de enfermagem, com medição de pressão, temperatura e pulsação. Perguntar sobre doenças preexistentes. Não é pegar uma prancheta e perguntar a queixa do paciente na fila. Se não há condições de se implantar o projeto como manda a portaria do ministério, é melhor que não se faça — diz o presidente do Coren.
Segundo Silva, a classificação de risco pode salvar a vida do paciente, direcionando-o ao profissional certo e diminuindo seu tempo no hospital:
— Mas um enfermeiro não é capacitado para dispensar pacientes. Até uma dor de cabeça merece atenção. O paciente pode estar com crise hipertensiva e, se eu o mando embora, ele pode sofrer um AVC (derrame) na esquina.
O secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, explica que a enfermeira é treinada para separar o que é atendimento ambulatorial e casos de emergência:
— Estamos testando processos. O acolhimento já reduziu o tempo de espera e, há seis meses, não temos mais aquela superlotação que se via há anos na emergência.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
mais uma nas terras de Cabral
Doentes nas mãos de um enfermeiro
Funcionário libera casos graves sem avaliação no Souza Aguiar
A média de atendimentos na emergência do Hospital Souza Aguiar caiu de 1.200, na gestão do governo Cesar Maia, para 500 pacientes ao dia. O reflexo disso se vê na sala amarela do setor, sem pacientes no chão ou sobre a pia, mas também em relatos de casos graves que esbarraram na triagem feita por um enfermeiro e foram dispensados sem passar por uma avaliação médica. Guias de redirecionamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos mostram que, em pelo menos nove casos, o setor de acolhimento do hospital encaminhou para o CMS Marcolino Candau, na Cidade Nova, pacientes em estado grave e até mesmo que necessitavam de procedimentos cirúrgicos.
Em 12 de maio, uma paciente que havia engolido um dente de garfo de plástico foi encaminhada pelo Souza Aguiar para o posto e mandada de volta para a emergência. Outro caso aconteceu em 16 de abril, quando chegou ao posto, redirecionado pelo Souza Aguiar, uma paciente com sangramento retal intenso. O levantamento mostra também um caso de doente com Aids com crise convulsiva e o de uma idosa com pressão 22 por 10, ambos encaminhados pela triagem do hospital e que precisaram voltar para lá.
— Diariamente recebemos casos de emergência vindos do Souza Aguiar. Isso já foi levado pela direção do Marcolino Candau ao diretor do hospital — diz um funcionário.
Secretaria mostra dados
O secretário de Saúde Hans Dohmann diz que o projeto de acolhimento está sendo testado no Souza Aguiar com objetivo de separar o atendimento ambulatorial:
— O papel da enfermeira é redirecionar pacientes que não têm uma queixa naquele momento. Com esse projeto, há seis meses, temos um ambiente viável na emergência. Talvez seja preciso mais treinamento.
Apesar de a média mensal de mortes na emergência entre 2009 e 2010 ter aumentado em 70,5%, segundo o Sindicato dos Médicos, Dohmann afirmou que a taxa de mortalidade no setor cresceu em 10% no período.
Para Pablo Queimadelos, do Cremerj, a triagem é um processo válido, mas deve ser comandada por um médico
Funcionário libera casos graves sem avaliação no Souza Aguiar
A média de atendimentos na emergência do Hospital Souza Aguiar caiu de 1.200, na gestão do governo Cesar Maia, para 500 pacientes ao dia. O reflexo disso se vê na sala amarela do setor, sem pacientes no chão ou sobre a pia, mas também em relatos de casos graves que esbarraram na triagem feita por um enfermeiro e foram dispensados sem passar por uma avaliação médica. Guias de redirecionamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos mostram que, em pelo menos nove casos, o setor de acolhimento do hospital encaminhou para o CMS Marcolino Candau, na Cidade Nova, pacientes em estado grave e até mesmo que necessitavam de procedimentos cirúrgicos.
Em 12 de maio, uma paciente que havia engolido um dente de garfo de plástico foi encaminhada pelo Souza Aguiar para o posto e mandada de volta para a emergência. Outro caso aconteceu em 16 de abril, quando chegou ao posto, redirecionado pelo Souza Aguiar, uma paciente com sangramento retal intenso. O levantamento mostra também um caso de doente com Aids com crise convulsiva e o de uma idosa com pressão 22 por 10, ambos encaminhados pela triagem do hospital e que precisaram voltar para lá.
— Diariamente recebemos casos de emergência vindos do Souza Aguiar. Isso já foi levado pela direção do Marcolino Candau ao diretor do hospital — diz um funcionário.
Secretaria mostra dados
O secretário de Saúde Hans Dohmann diz que o projeto de acolhimento está sendo testado no Souza Aguiar com objetivo de separar o atendimento ambulatorial:
— O papel da enfermeira é redirecionar pacientes que não têm uma queixa naquele momento. Com esse projeto, há seis meses, temos um ambiente viável na emergência. Talvez seja preciso mais treinamento.
Apesar de a média mensal de mortes na emergência entre 2009 e 2010 ter aumentado em 70,5%, segundo o Sindicato dos Médicos, Dohmann afirmou que a taxa de mortalidade no setor cresceu em 10% no período.
Para Pablo Queimadelos, do Cremerj, a triagem é um processo válido, mas deve ser comandada por um médico
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A saúde está as mil maravilhas na terra de Cabral
Mais de mil mortes até agosto
Souza Aguiar registra média de 133 óbitos por mês na emergência
A média do número de mortes na emergência do Hospital municipal Souza Aguiar aumentou em 70,5% do ano passado em relação a 2010. Dados levantados a partir do Livro de Óbitos do setor pelo Sindicato dos Médicos revelam que, no período de 5 de fevereiro a 31 de dezembro de 2009, foram registrados 860 mortes nas salas amarela e vermelha, o que resulta numa média de 78 mortos por mês. Já no período de 1 de janeiro a 16 de agosto de 2010, foram 1003 óbitos, uma média de 133 mortes por mês.
A Secretaria municipal de Saúde não reconhece os números de mortes do Livro de Óbitos, mas não tem dados exatos de mortalidade e perfil de risco dos doentes internados na emergência do HSA.
Para médicos que estão na linha de frente do atendimento no setor que recebe pacientes em estado grave, as altas taxas de mortalidade têm três causas principais: falta de recursos para compra de material, remédios e equipamentos — o tomógrafo do hospital está quebrado há 13 dias —, déficit de profissionais e contratação de emergência de médicos com pouca experiência.
— A mortalidade na emergência vem aumentando a cada ano. E dizer que os pacientes têm chegado em estado mais grave, é conversa. Isso é o resultado de um hospital que está desorganizado, sem médicos e carente de material. Na sala vermelha da emergência, onde ficam os casos mais graves, não se faz mais ronda de rotina de manhã — disse um profissional que trabalha na emergência do Souza Aguiar.
Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, a situação da maior emergência do estado do Rio vem se agravando devido à certeza da impunidade:
— O que acontece nesse hospital é criminoso. Em maio de 2009, nós já vínhamos alertando para o crescimento da mortalidade na emergência. A prefeitura disse, na época, que estava tomando providências. O que foi que eles fizeram?
Segundo o secretário de Saúde, Hans Dohmann, não se pode analisar a mortalidade num hospital isoladamente:
— É preciso ver a mortalidade na rede. Com as UPAs, o perfil de paciente que chega e fica hoje na emergência do Souza Aguiar é diferente. Dados do Datasus mostram que a rede realizou mais 40 mil pronto-atendimentos este ano em relação a 2009. As pessoas estão tendo mais atendimento. E o paciente que está no Souza Aguiar é aquele que realmente está grave, consequentemente, com maior risco de morrer.
De janeiro a agosto de 2009, a rede municipal fez 60 mil pronto-atendimentos por mês, com 474 mortes a cada 30 dias. Este ano, foram 105 mil atendimentos, com 539 mortes a cada 30 dias.
Pacientes fazem exames em tomógrafo móvel
Depois de 12 dias, os pacientes do Hospital Souza Aguiar começaram a ser atendidos pela unidade móvel de tomografia, instalada em um caminhão, que foi cedida pela Secretaria estadual de Saúde. Desde fevereiro, o hospital já ficou três vezes sem tomógrafo, prejudicando o atendimento de quem procura a principal emergência do Rio.
Nesta terça-feira, Jorge Darze e o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Carlos Eduardo de Mattos estiveram no Souza Aguiar. Na vistoria, encontraram casos de falta de manutenção de equipamentos e do próprio prédio do hospital. Um dos seis aparelhos de Raios X está quebrado e a sala de revelação tem graves problemas de infiltração e um vazamento de água, além de materiais enferrujados.
O presidente do Sindicado dos Médicos, Jorge Darze, disse que uma emergência importante como a do Souza Aguiar não pode estar sucateada e sem exames que hoje são considerados básicos, como a tomografia:
— Uma tomografia é como um hemograma para o diagnóstico. É fundamental. O serviço móvel, instalado aqui, ajuda, mas não serve para pacientes em casos mais graves, que usam respirador, por exemplo.
Ainda segundo Jorge Daze, a direção do Souza Aguiar afirmou que o conserto do tomógrafo deve ser finalizado nesta quarta-feira. Uma equipe técnica recebeu novas peças ontem e deve concluir os reparos.
Souza Aguiar registra média de 133 óbitos por mês na emergência
A média do número de mortes na emergência do Hospital municipal Souza Aguiar aumentou em 70,5% do ano passado em relação a 2010. Dados levantados a partir do Livro de Óbitos do setor pelo Sindicato dos Médicos revelam que, no período de 5 de fevereiro a 31 de dezembro de 2009, foram registrados 860 mortes nas salas amarela e vermelha, o que resulta numa média de 78 mortos por mês. Já no período de 1 de janeiro a 16 de agosto de 2010, foram 1003 óbitos, uma média de 133 mortes por mês.
A Secretaria municipal de Saúde não reconhece os números de mortes do Livro de Óbitos, mas não tem dados exatos de mortalidade e perfil de risco dos doentes internados na emergência do HSA.
Para médicos que estão na linha de frente do atendimento no setor que recebe pacientes em estado grave, as altas taxas de mortalidade têm três causas principais: falta de recursos para compra de material, remédios e equipamentos — o tomógrafo do hospital está quebrado há 13 dias —, déficit de profissionais e contratação de emergência de médicos com pouca experiência.
— A mortalidade na emergência vem aumentando a cada ano. E dizer que os pacientes têm chegado em estado mais grave, é conversa. Isso é o resultado de um hospital que está desorganizado, sem médicos e carente de material. Na sala vermelha da emergência, onde ficam os casos mais graves, não se faz mais ronda de rotina de manhã — disse um profissional que trabalha na emergência do Souza Aguiar.
Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, a situação da maior emergência do estado do Rio vem se agravando devido à certeza da impunidade:
— O que acontece nesse hospital é criminoso. Em maio de 2009, nós já vínhamos alertando para o crescimento da mortalidade na emergência. A prefeitura disse, na época, que estava tomando providências. O que foi que eles fizeram?
Segundo o secretário de Saúde, Hans Dohmann, não se pode analisar a mortalidade num hospital isoladamente:
— É preciso ver a mortalidade na rede. Com as UPAs, o perfil de paciente que chega e fica hoje na emergência do Souza Aguiar é diferente. Dados do Datasus mostram que a rede realizou mais 40 mil pronto-atendimentos este ano em relação a 2009. As pessoas estão tendo mais atendimento. E o paciente que está no Souza Aguiar é aquele que realmente está grave, consequentemente, com maior risco de morrer.
De janeiro a agosto de 2009, a rede municipal fez 60 mil pronto-atendimentos por mês, com 474 mortes a cada 30 dias. Este ano, foram 105 mil atendimentos, com 539 mortes a cada 30 dias.
Pacientes fazem exames em tomógrafo móvel
Depois de 12 dias, os pacientes do Hospital Souza Aguiar começaram a ser atendidos pela unidade móvel de tomografia, instalada em um caminhão, que foi cedida pela Secretaria estadual de Saúde. Desde fevereiro, o hospital já ficou três vezes sem tomógrafo, prejudicando o atendimento de quem procura a principal emergência do Rio.
Nesta terça-feira, Jorge Darze e o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Carlos Eduardo de Mattos estiveram no Souza Aguiar. Na vistoria, encontraram casos de falta de manutenção de equipamentos e do próprio prédio do hospital. Um dos seis aparelhos de Raios X está quebrado e a sala de revelação tem graves problemas de infiltração e um vazamento de água, além de materiais enferrujados.
O presidente do Sindicado dos Médicos, Jorge Darze, disse que uma emergência importante como a do Souza Aguiar não pode estar sucateada e sem exames que hoje são considerados básicos, como a tomografia:
— Uma tomografia é como um hemograma para o diagnóstico. É fundamental. O serviço móvel, instalado aqui, ajuda, mas não serve para pacientes em casos mais graves, que usam respirador, por exemplo.
Ainda segundo Jorge Daze, a direção do Souza Aguiar afirmou que o conserto do tomógrafo deve ser finalizado nesta quarta-feira. Uma equipe técnica recebeu novas peças ontem e deve concluir os reparos.
Assinar:
Postagens (Atom)