segunda-feira, 29 de abril de 2013

'Foi um acidente', diz médico sobre erro que levou bebê a morte, em RO


Cinco meses após apresentar denúncia junto ao Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) pela morte da filha, de três meses, decorrente de sucessivos erros médicos, Taiane Barba Brilhante reclama da morosidade na apuração dos fatos por parte do conselho e se diz indignada com as justificativas apresentadas pelos médicos junto ao órgão. A pequena Isabella morreu no dia 31 de agosto de 2012 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, após sucessivos erro médicos, segundo a família. Como denunciante, Taiane tem acesso livre às justificativas apresentadas pelos médicos citados no processo. Um deles, segundo a mãe, disse que o que aconteceu com Isabella foi “um acidente que poderia ter acontecido com qualquer profissional”. Ela está indignada com a situação. “E o que mais me revolta é saber que eles [os médicos] continuam atendendo normalmente”, desabafa Taiane. saiba maisMãe diz que sucessivos erros médicos levaram bebê à morte O acidente à que a justificativa se refere ocorreu quando, durante a internação na UTI, a criança estava “ruim de veia” e que por isso precisaria pegar uma veia arterial profunda para que ela pudesse receber o soro corretamente. Foi durante este procedimento que uma veia próximo ao coração acabou sendo perfurada, causando o sangramento e, do lado direito, um novo erro acabou fazendo com que entrasse ar no pulmão de Isabella. Numa entrevista ao G1 no início de março, o vice-corregedor do Cremero, Ivan Gregório Ivankovics, garantiu que a fase apuratória do processo seria concluída até o final do mesmo mês e, em seguida, seria encaminhado para uma Câmara de Sindicância, onde o relatório seria apresentado e votado. Novamente procurado, nenhum representante do conselho foi encontrado para falar sobre o andamento do caso. Entenda o caso Pediatra nega ter receitado medicamento (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1) Taiane conta que a filha apresentava uma inflamação no ouvido, sendo prescrito por um médico o medicamento amoxilina. Com a persistência dos sintomas, a mãe retornou ao hospital dias depois, quando a filha foi examinada pela pediatra plantonista, que receitou o medicamento nimesulida, 14 gotas, a cada 12 horas, por cinco dias, e orientou que continuasse com a amoxilina. Após dar o medicamento à filha por cinco dias, Taiane retornou ao hospital da Unimed, sendo atendida por um novo médico, que, ao examinar o bebê, constatou que o ouvido não estava mais inflamado, porém a criança havia perdido peso, estava desidratada e apresentava um quadro de intoxicação por nimesulida, sendo necessário a sua internação com urgência. Ao Cremero, a médica negar ter prescrito o medicamento, segundo Taiane. Em seguida, Isabella foi transferia para UTI do HB, aonde, no dia 31 de agosto, veio a óbito, após duas paradas cardíacas. O laudo médico apresentado pelo hospital diz que a criança morreu após apresentar quadro de disfunção de múltiplos órgãos; choque hipovolêmico; hemorragia pulmonar; hipertensão pulmonar; crise convulsiva e distúrbio eletrolítico.

domingo, 28 de abril de 2013

Ambulância quebra e bebê morre após esperar socorro por mais de 1h


Uma criança de 3 meses morreu ao dar entrada na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Araraquara (SP), na noite de terça-feira (23), após esperar por socorro por mais de uma hora na Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP-255). Mesmo com pneumonia, Isabelly Caroline Amorim teve alta do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e voltava para Boa Esperança do Sul quando a ambulância em que estava teve uma pane mecânica. A equipe médica chegou a pedir socorro para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Araraquara, que alegou não ter veículo disponível. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que não foi constatado erro da equipe, mas uma sindicância será aberta para apurar o ocorrido. A família quer que a polícia apure o caso. Isabelly deu entrada no HC na segunda-feira (22). “Minha filha tinha síndrome de Edwards e sopro no coração e por isso fazia acompanhamento em Ribeirão Preto, mas ela ainda era muito nova para operar. Naquele dia, ela tinha uma consulta de rotina agendada na pediatria e foi quando a médica falou que ela estava com pneumonia e não deixou ela sair de lá”, contou o pai da criança, o vendedor de laranja Dieicon da Silva Amorim, de 19 anos. saiba mais Polícia de Santa Cruz das Palmeiras investiga morte de recém-nascida Dona de casa de 55 anos morre após ser atendida e liberada três vezes No dia seguinte, Isabelly teve alta e voltava com a família para Boa Esperança do Sul, quando começou a passar mal. “Ela começou a gemer e respirar com dificuldade. A enfermeira ligou para a médica em Ribeirão e ela mandou aumentar o oxigênio para ela respirar melhor, mas 10 minutos depois a ambulância quebrou e nós ficamos uma hora e dez minutos parados”, falou o pai. A bomba de oxigênio, entretanto, continuou a funcionar enquanto todos aguardavam a chegada de outra ambulância. “Quando a equipe ligou para o Samu de Araraquara, eles falaram que não iam mandar uma ambulância porque só tinham uma e não poderiam deixar que ela saísse da cidade. Eles disseram que se acontecesse alguma coisa, o veículo tinha que estar lá. Daí veio uma de Boa Esperança mesmo”, relatou Amorim. Quando a ambulância chegou, imediatamente seguiu para a UPA Central, em Araraquara, com a criança. “Logo que chegamos, vários médicos já correram para tentar salvar minha filha, mas ela não aguentou”, lamentou o pai. Investigação A família está indignada e recorreu à polícia para pedir uma apuração do caso. “A funerária já registrou um boletim de ocorrência no 2º Distrito de Araraquara, mas constou que foi morte natural e o laudo que temos mostra que ela morreu de pneumonia, então, a gente quer corrigir esse erro”, disse Amorim. O jovem não se conforma com tudo que aconteceu. “A médica de Ribeirão disse que ela poderia ser tratada em Boa Esperança do Sul, porque lá teria tudo que ela precisava, mas talvez ela não estivesse pronta para ter alta ainda”, apontou o jovem. Sindicância Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Araraquara lamentou a morte da criança e afirmou que nas gravações do atendimento telefônico não foi constatado erro na conduta do Samu. "Mesmo assim, a Secretaria de Saúde já encaminhou ao departamento jurídico da Prefeitura o pedido de abertura de sindicância para a total apuração dos fatos", dizia um trecho. O Hospital das Clínicas informou, em nota, que está averiguando os fatos que envolveram a paciente e irá prestar todos os esclarecimentos sobre o caso para a família. Fonte: G1 http://glo.bo/14eU4I4

sábado, 27 de abril de 2013

Hospital Centenário, RS, condenado por alimento encontrado em sonda

26/04/2013 22h56 - Atualizado em 26/04/2013 22h56


A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve sentença de 1º Grau e condenou o Hospital Centenário de São Leopoldo, na Região do Vale do Sinos, por erro médico. Um paciente morreu após receber alimento na sonda que levava à corrente sanguínea. A viúva receberá pensão vitalícia correspondente a 2/3 do salário mínimo nacional, além de danos morais no valor de R$ 109 mil. Não há mais direito a recurso.
A viúva ajuizou ação contra o hospital narrando que o enfermeiro de plantão procedeu ao atendimento de forma negligente e com imperícia, injetando substância venenosa no paciente. Sustentou que dependia economicamente do falecido e, após a sua morte, sua família ficou em dificuldades financeiras. Pediu indenização por danos morais, materiais, pensionamento para ela e filho e, também, o pagamento das despesas com o funeral.
Em sentença a Juíza da 3º Vara Cível do da Comarca de São Leopoldo, Aline Santos Guaranha, arbitrou os danos morais em R$ 43.600,00. Negou o pensionamento e não concedeu os danos materiais. Ambas as partes recorreram da decisão.
Na sentença de apelação, a Justiça considerou que foi comprovada a falha na prestação do serviço e que o Hospital Centenário deve ser responsabilizado. Aumentou o valor por danos morais em R$ 109 mil. Reconheceu, também, o pedido da autora e reformou a sentença para conceder o pedido de pensão mensal vitalícia no valor de 2/3 do salário mínimo. Em relação a danos materiais, manteve a sentença que negou o ressarcimento dos gastos com funeral por falta de comprovação.
tópicos:
    fONTE: G1
http://glo.bo/11JE4d2
http://glo.bo/11JE4d2

Polícia investiga morte de paciente em hospital em Campo Belo, MG

26/04/2013 19h17 - Atualizado em 26/04/2013 19h51


A Polícia Civil investiga a morte de uma paciente com problemas psiquiátricos na Santa Casa de Campo Belo (MG). Rosa Maria da Silva, de 46 anos, foi sedada e levada ao hospital para uma cirurgia de amputação de um dedo por complicações do diabetes. No entanto, a paciente morreu na última quarta-feira (24) depois de ficar cinco dias internada.
O pai da vítima, o aposentado Ataíde da Silva, informou que os profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Campo Belo buscaram a filha dele em casa. Segundo ele, os funcionários aplicaram remédios e Rosa já saiu de casa desacordada.
“Deram um remédio na caneca pra ela, depois uma injeção e ela desmaiou. Depois a encaminharam até o hospital e não me levaram junto. Esse caso tem que ser apurado”, conta.
De acordo com o administrador da Santa Casa de Campo Belo, Anataniel Reis Oliveira, a paciente já chegou ao hospital em estado grave. “Quando ela chegou ao hospital dois médicos a atenderam e ela estava em coma devido a uma parada respiratória. Os médicos a ressuscitaram, ela voltou a respirar e fizemos a cirurgia de amputação. Ela foi levada para o CTI e não acordou mais”, afirma.
No atestado de óbito, as causas apontadas foram lesão anóxica isquêmica encefálica e outras complicações que ocasionaram a morte cerebral. “Tudo indica que com a parada faltou oxigênio no cérebro e houve a morte cerebral”, conclui Oliveira.
Polícia Civil investiga morte de paciente após cirurgia na Santa Casa de Campo Belo (Foto: Reprodução EPTV)Polícia Civil investiga morte de paciente após cirurgia na Santa Casa de Campo Belo (Foto: Reprodução EPTV)
De acordo com a procuradora geral do município, Irene Gonçalves Martins de Paula, os profissionais do Caps afirmam que Rosa chegou bem ao hospital. “Ela foi medicada corretamente e chegou ao hospital com todas as funções normalizadas. As complicações aconteceram no pós-operatório”,diz.
O advogado da família da vítima, Romero Moreira, teve acesso ao prontuário medico feito pelos profissionais do Caps. Segundo ele, o documento pode ter sido adulterado na quantidade dos medicamentos aplicados.
“Só de ter uma rasura no documento ele pode ter algum erro. Eles não poderiam ter sedado a paciente sem um tubo de oxigênio para dar suporte”, explica.
A Polícia Civil aguarda o laudo da necropsia para apurar se houve algum erro durante os procedimentos, mas ainda não informou quando o documento será divulgado. O hospital foi procurado, mas o médico que assinou o atestado de óbito não foi encontrado.

Fonte:G1
http://glo.bo/14mvFQN

sexta-feira, 26 de abril de 2013

série de reportagens da record







PA: pacientes com câncer enfrentam dificuldades com tratamento público


No Pará, pacientes com câncer enfrentam uma longa espera para conseguir atendimento. Uma situação que oGoverno Federal pretende mudar com uma lei que entra em vigor em maio.
Dona Maria Oliveira tem indicação médica para fazer quimioterapia a cada 20 dias, mas a última sessão foi realizada com mais de dois meses de atraso por falta devaga, segundo a aposentada. “Acho que não está sendo um tratamento legal para a minha saúde, porque se fosse certinho já teria terminado e eu já estaria muito melhor do que estou”, afirma.
A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff e que entra em vigor em maio estabelece que o paciente tem direito a cirurgia, sessões de quimioterapia e radioterapia em até 60 dias após o diagnóstico do câncer.
A lei também determina que estados apresentem planos regionais para a instalação de serviços de oncologia em áreas de grande extensão territorial onde não existe atendimento.
O Pará se encaixa nessa realidade. Todos os dias, pacientes de vários municípios do interior enfrentam longas viagens até chegar a Belém e procurar o único hospital de referência de câncer no estado.
Seu Domingos Alves viaja mais de 500 quilômetros pra ser atendido na capital. “É muito longe, não tem jeito. Tem que vir a Belém sempre”, lamenta o serrador.
No Pará, mais de 600 pacientes de câncer estão na fila da cirurgia. A Secretaria Estadual de Saúde informou que está investindo em cinco polos regionais de atendimento para diminuir a espera.
“Em 2013 nós estamos com até 90 dias, mas para nós ainda não é suficiente, nós queremos perseguir a meta de 60 dias”, afirma a secretária adjunta de saúde Helena Guimarães.

Fonte G1
Link da reportagem:http://glo.bo/11F1OyR

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Homem pisa em prego e morre de tétano em Cachoeiro, ES


Um homem morreu nesta quarta-feira (24) diagnosticado com tétano, em Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo. A família de Carleir de Oliveira reclamou da demora na identificação da doença por parte dos profissionais do Centro Municipal de Saúde, confundida inicialmente com um problema de coluna. Há aproximadamente um mês, Carleir pisou em um prego e foi internado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, um levantamento do prontuário do paciente foi solicitado para que sejam investigados os procedimentos e a conduta médica no caso.
Carleir de Oliveira morreu após ficar um mês internado com tétano, uma doença infecciosa provocada por bactéria. De acordo com a secretaria de saúde, o homem teve complicações causadas pela doença e uma insuficiência renal. De acordo com a esposa, Deuzenir Nicasso, a doença foi causada por um simples acidente em casa. “Ele estava indo se deitar, quando pisou em uma tábua com prego que caiu. A minha filha disse para ele ir a um posto de saúde tomar a vacina”, contou.
Ele procurou o Centro Municipal de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim para tomar a vacina antitetânica e começou a passar mal após três dias. “Eu não concordo dele ter ido ao posto de saúde e ter recebido a vacina, mas não ter recebido o soro, que também deveria ter sido aplicado”, afirmou a filha, Jennifer Nicasso.
De acordo com a família ele ficou com os músculos do rosto e dos braços enrijecidos. Carlier foi ao Pronto Atendimento Paulo Pereira Gomes, mas o médico disse que se tratava apenas de um problema de coluna. Ele foi medicado com um remédio para dor e liberado. Como não houve melhora, a esposa do homem o levou para a Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi diagnosticado o tétano.
A família pede que o problema seja identificado pela Secretaria de Saúde. “Nós queremos ver aonde está o erro, constatar onde a secretaria está errando para não acontecer com o próximo”, afirmou o filho Carlier Junior.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim informou que o reforço com a vacina antitetânica foi um procedimento compatível com o quadro apresentado pelo paciente, uma vez que o tétano não é identificável por exame, mas sim por quadro clínico.
tópicos:

Fonte:G1

http://glo.bo/14QEnY4

Número de denúncias é maior do que número de médicos no país

http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.band.uol.com.br%2Fjornaldanoite%2Fdefault.asp%3Fv%3D14419576&h=aAQEzVwHy

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Humberto será indicado para CPI do Erro Médico

Humberto será indicado para CPI do Erro Médico

Moradores do Rio encontram UPAs fechadas e sem médicos; governador Cabral deveria estar preso


Caso de polícia – Ao longo dos anos, o Brasil foi transformado em uma enxurrada de siglas, muitas das quais carregando a pesada inoperância do Estado. É o caso das UPAs, Unidades de Pronto Atendimento, criadas pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho(PMDB), e logo adotadas por Lula e Dilma Rousseff como modelo de excelência na saúdepública.
Para provar que Cabral Filho é um parlapatão desmedido com vocação para farras nababescas em Paris com guardanapo amarrado à cabeça, algumas UPAs da capital dos fluminenses estavam fechadas no final de semana ou não tinham médicos. Quem procurou as UPAs do Complexo da Maré, do Complexo do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, logo percebeu o engodo inventado por Cabral.
Lançadas por Sérgio Cabral Filho como unidades médicas de atendimento ininterrupto, as UPAs hoje traduzem a triste realidade da saúde pública, que um dia foi classificada como “a um passo da perfeição” pelo mitômano Luiz Inácio da Silva.
Tão logo a petista Dilma Rousseff venceu a eleição presidencial de 2010, o governador fluminense aterrissou em Brasília para, sem qualquer nesga de sucesso, tentar emplacar Sérgio Côrtes (secretário da Saúde do RJ) no Ministério da Saúde. Para minimizar o azar dos brasileiros, a tentativa de Cabral fracassou, apesar de seus embusteiros discursos recheados de certeza.
Para piorar o cenário, o brasileiro, sempre acomodado, aceita facilmente a falência do Estado, como se a cobrança de impostos tivesse cessado repentinamente e sem qualquer aviso. Sérgio Cabral deveria ter sido acordado durante a madrugada com um panelaço à porta do Palácio das Laranjeiras, pois só assim é que essa turma de mentirosos com mandato começará a respeitar a população.
Em qualquer país minimamente sério, que não é o caso do Brasil, Cabral Filho e Sérgio Côrtes já estariam presos por omissão de socorro e com os bens indisponíveis, pois é inadmissível que o contribuinte enfermo saia de casa e encontre uma unidade de atendimento médico (24 horas) fechada ou sem médicos.
Fonte:Ucho Info
Link para a matéria
 http://ucho.info/?p=68416

terça-feira, 23 de abril de 2013

UMA SÉRIE DE ERROS MÉDICO NO INCA 2 RJ, LEVA A ÓBITO MINHA FILHINHA DE 32 ANO

É com o coração partido que tento tornar público esses absurdos que aconteceram no inca 2 rj.vou fazer um resumo dos fatos:em 1999 ela fez uma cirurgia para retirada de um câncer no colo do útero em londrina PR,com sucesso,porem ficou com uma estenose vaginal provocada pelo tratamento radioterápico, em 2011 por indicação ela foi ao inca RJ (HC2) procurar o Dr Érico Lustosa para fazer a reconstrução de vagina (neovagina) que foi feita muito bem!nesta cirurgia foi ncessário a ileostomia, 4 meses após, em dezembro de 2011 foi realizado o fechamento e a partir dessa cirurgia ela teve diarréia constante, durante o ano de 2012 ela voltou inúmeras vezes ao DR Érico e alguns exames foram feitos e não foi descoberta a causa de tanta diarreia,até que em janeiro de 2013 ela foi a um gastro particular que pediu o exame:TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME E PELVE COM ENTEROGRAFIA e foi detectado redução do calibre do local onde foi feito o fechamento da ileostomia(estenose)voltou ao inca e o Dr Érico solicitou sua internação para prepara-la para a cirurgia de correção da estenose.Na enfermaria ela recebeu alimentação parenteral via jugular ,que a partir disso ela ficou ofegante tiveram que drenar líquido do pulmão,colocaram uma macro que piorou a situaçaõ,a mãe que era a acompanhante pediu socorro e a Dra giovana solicitou um rx que não foi feito e nem voltou para saber o resultado,a fisioterapeuta percebendo a gravidade pediu socorro e aí a levaram para o PO e daí para o CTI(onde as visitas entran sem nenhuma proteção e sem nenhuma orientação, nem sequer para lavar as mãos!) e a minha filinha já debilitada pelas diarreias pegou infecção neste CTI .e veio a óbito dia 1/4/13.que esse triste relato,com esses erros,omissões e descasos sirva de alerta/ajuda para alguém.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Santa Casa de Mogi vai abrir sindicância para apurar erro médico


A Santa Casa de Mogi das Cruzes, Região Metropolitana de São Paulo, comunicou nesta quinta-feira (11) que vai abrir sindicância para “apurar os fatos ocorridos” durante o atendimento de um adolescente. O jovem, de 16 anos, fraturou o dedo médio da mão esquerda, mas acabou tendo o dedo anelar operado. O hospital informou que vai ouvir os envolvidos, mas que nenhuma reclamação formal foi registrada na ouvidoria.
O próprio paciente percebeu o erro, avisou a enfermeira e passou por nova cirurgia. O caso foi registrado na delegacia como lesão corporal culposa e o pai do menor não descarta a possibilidade de abrir um processo na Justiça. “Queremos que as pessoas que cometeram o erro sejam responsabilizadas”, diz Carlos Augusto dos Santos, que trabalha como pizzaiolo.
A fratura aconteceu quando Rafael Nogueira dos Santos jogava futebol na tarde do último sábado (6) na Escola Estadual Dagoberto José Machado, no Jardim Bela Vista, enquanto participava das atividades do programa Escola da Família. Porém, foi só à noite que ele se queixou aos pais. “Ele ainda nos ajudou na nossa pizzaria. É ele que bate a massa”, conta o pai.
Depois de passar por um posto de saúde, a família foi orientada a ir para o Hospital Luzia de Pinho Mello ou para a Santa Casa. "Eu preferi ir à Santa Casa. Chegamos às 2h da manhã à Santa Casa e falaram que não tinha médico e era para voltar mais tarde. Voltei de novo às 18h e aí o Rafael foi internado”, relata Carlos.
Segundo a família, no hospital o adolescente foi atendido pelo ortopedista suspeito de erro médico.  “O doutor recebeu o Rafael e diagnosticou fratura no dedo médio esquerdo. Ele foi encaminhado para o centro cirúrgico e foi operado às 7h de segunda-feira”, conta Carlos.
Médico faz cirurgia em dedo errado em Mogi das Cruzes (Foto: Reprodução/TV Diário)Médico faz cirurgia em dedo errado em Mogi das
Cruzes (Foto: Reprodução/TV Diário)
Rafael relata o susto que levou depois que acordou da cirurgia. "Eu vi que o dedo anelar estava enfaixado com o dedo mindinho e que o dedo médio estava exposto e nem tinha sido mexido. Fiquei em pânico. O pior é que se tivesse enfaixado minha mão inteira eu só ia perceber em casa o erro”, conta o adolescente. Ele avisou a enfermeira que o encaminhou novamente ao centro cirúrgico. “Ele passou por outra cirurgia com o mesmo médico, que tirou o pino do dedo bom e colocou no dedo quebrado”, afirma o pai do rapaz.
Carlos dos Santos conta que só foi avisado do erro pelo próprio filho, na tarde do mesmo dia, depois que ele teve alta. “Minha esposa passou a noite no hospital desde domingo e ninguém avisou ela do que estava acontecendo, nos sentimos desamparados”, afirma. Quando foi buscar Rafael, o pai tentou falar com os responsáveis, mas apenas foi orientado a procurar a Ouvidoria da Santa Casa.
Encontro
Na manhã de quarta-feira o pai de Rafael disse que esteve no hospital e conversou com chefe do Centro Cirúrgico da Santa Casa, Pedro Senna. “Senti muita humanidade da parte dele e fiquei surpreso. Ele disse que ia investigar o caso”, afirma.
Os dedos do adolescente estão inchados e doloridos, mas são poucas as possibilidades de sequelas. “O chefe do Centro Cirúrgico disse que ia ver as fichas do Rafael e dar todo o suporte. Ele explicou que a recuperação do dedo deve ser rápida e que o dedo quebrado deve ficar bom mais ou menos em quatro meses.
Outra consulta está marcada para esta sexta-feira (12) com a presença do médico que fez a cirurgia errada no dedo do adolescente.
Outro lado
Em nota, a Santa Casa informou que uma sindicância foi aberta para apurar o caso. As partes serão chamadas para prestar depoimento. A data do interrogatório, no entanto, não foi divulgada.
Na sexta-feira (12), o hospital informou que o paciente formalizou a queixa na Ouvidoria da unidade na tarde de quinta-feira. A Santa Casa ainda completou que "dará todo apoio necessário ao pós cirúrgico para a rápida recuperação do paciente, através de acompanhamento médico e fisioterapia, caso seja necessário. É preciso ressaltar também que a família optou por fazereste acompanhamento pós cirúrgico com o próprio médico que realizou a cirurgiae que o fato ocorrido não deixará seqüelas ou problemas futuros ao dedo."
Fonte: G1

nvestigada morte por dengue hemorrágica em Sorocaba, SP


A Vigilância Epidemiológica de Sorocaba(SP) investiga a morte de uma mulher por dengue hemorrágica. Tan Wie tinha 93 anos e, segundo a família, não sofria de doenças crônicas quando foi internada com suspeita da doença, há 20 dias. A idosa morreu na quarta-feira (17). Segundo a Secretaria de Saúde, o laudo vai confirmar a causa da morte.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o laudo ficaria pronto em dez dias. Não há prazo para a conclusão do laudo. O erro foi corrigido às 14h50.)
De acordo com o filho da idosa, Yo Tik Swan, a mulher começou a apresentar sinais de fraqueza há vinte dias. A primeira suspeita era de que a dona de casa tivesse sofrido um acidente vascular cerebral (AVC). Yo Tik, que é médico anatopatologista e homeopata, lamenta a dificuldade de diagnosticar a dengue.
Tan Wie não sofria de qualquer doença crônica e estava bem de saúde, conforme informou a família. Nos últimos dias precisou ficar internada porque a doença não regrediu com os medicamentos. Se confirmado, esse é o segundo caso de morte por dengue hemorrágica em Sorocaba. A primeira morte foi de um adolescente de 13 anos registrada em fevereiro
Fonte: G1

Basta com erros médicos !!Basta com a impunidade neste país!!!

Blog do Ricardo Gama: Só BANDIDO !!! Investigação constata rombo de R$ 4...

Blog do Ricardo Gama: Só BANDIDO !!! Investigação constata rombo de R$ 4...: Globo, mais clique aqui O interes sante q ue essa ROUBALHEIRA se iniciou no Governo Lula (PT), e nada foi fei to, por que será ? ...

sábado, 20 de abril de 2013

Mais 1 caso !!!!

É com o coração partido que tento tornar público esses absurdos que aconteceram no inca 2 RJ. vou fazer um resumo dos fatos:em 1999 ela fez uma cirurgia para retirada de um câncer no colo do útero em londrina PR,com sucesso,porem ficou com uma estenose vaginal provocada pelo tratamento radioterápico, em 2011 por indicação ela foi ao inca RJ (HC2) procurar o Dr. Érico Lustosa para fazer a reconstrução de vagina (neovagina) que foi feita muito bem!Nesta cirurgia foi necessário a ileostomia, 4 meses após, em dezembro de 2011 foi realizado o fechamento e a partir dessa cirurgia ela teve diarréia constante, durante o ano de 2012 ela voltou inúmeras vezes ao DR Érico e alguns exames foram feitos e não foi descoberta a causa de tanta diarréia, até que em janeiro de 2013 ela foi a um gasto particular que pediu o exame: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME E PELVE COM ENTEROGRAFIA e foi detectada redução do calibre do local onde foi feito o fechamento da ileostomia (estenose) voltou ao inca e o Dr. Érico solicitou sua internação para prepará-la para a cirurgia de correção da estenose. Na enfermaria ela recebeu alimentação parenteral via jugular ,que a partir disso ela ficou ofegante tiveram que drenar líquido do pulmão,colocaram uma macro que piorou a situação,a mãe que era a acompanhante pediu socorro e a Dra Giovanna solicitou um rx que não foi feito e nem voltou para saber o resultado,a fisioterapeuta percebendo a gravidade pediu socorro e aí a levaram para o PO e daí para o CTI(onde as visitas entram sem nenhuma proteção e sem nenhuma orientação, nem sequer para lavar as mãos!) e a minha filhinha já debilitada pelas diarréias pegou infecção neste CTI .e veio a óbito dia 1/4/13. Que esse triste relato, com esses erros, omissões e descasos sirva de alerta e justiça!
Essa carta foi escrita pelo nosso Pai, que está lutando com todas as forças possíveis nessa causa.
Queremos Justiça, mas não sabemos onde recorrer e nem a quem recorrer.
Quem puder ao menos compartilhar essa carta pra chegar nas mãos de algum órgão competente, já vai estar ajudando muito.
Qualquer duvida esse é o meu Facebook.
http://www.facebook.com/dudu.propaganda?fref=ts


Entidade gestora de UPAs paga mais por serviços e produtos Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/entidade-gestora-de-upas-paga-mais-por-servicos-produtos-8171049.html#ixzz2R27ZbmYw


RIO - Uma organização social (OS) contratada pelo município para gerir unidades de saúde paga, por serviços e produtos, mais do que os valores de mercado ou do que a própria prefeitura desembolsa ao adquirir os mesmos itens diretamente. Foi o que o Tribunal de Contas do Município descobriu ao fazer auditorias em 2010, 2011 e 2012. Segundo os relatórios, o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), responsável pela gestão das UPAs da Cidade de Deus e de Vila Kennedy, paga, por exemplo, até 251% a mais do que a prefeitura pela locação de carros de passeio.
Ainda de acordo com os relatórios, a OS desembolsa até 51% a mais pelo fornecimento de oxigênio gasoso. Numa inspeção feita em 2011, técnicos concluíram também que o Iabas paga até 113% a mais pelo serviço de ambulância. Integrante da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Paulo Pinheiro (PSOL) já solicitou ao TCM que determine a rescisão do contrato da prefeitura com o Iabas. Segundo ele, os custos elevados dos contratos assinados pela OS com os fornecedores têm sido reincidentes, causando prejuízo ao município.
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde informou que o Iabas foi notificado “à época em relação a preços que estariam sendo praticados acima dos registros de preços vigentes na prefeitura”. A secretaria acrescentou que monitora as OSs e, caso não cumpram as metas, podem ser punidas, inclusive com rescisão de contratos. O Iabas, por sua vez, informou que “todas as suas contratações de bens e serviços seguem a legislação vigente e o edital de licitação”.

Fonte :Extra on-line



Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/entidade-gestora-de-upas-paga-mais-por-servicos-produtos-8171049.html#ixzz2R27dMIZG

MARCOS OLIVEIRA: LEONICE SILVA - VÍTIMA FATAL DE ERRO MÉDICO E NEGL...

MARCOS OLIVEIRA: LEONICE SILVA - VÍTIMA FATAL DE ERRO MÉDICO E NEGL...:    


Minha esposa, Leonice, foi Torturada e morta dentro do Hospital, por médicos que não sabiam fazer primeiros socorros, mesmo com muitos anos de formação. Necessitava de procedimentos simples para ser salva, mas os médicos assassinos fizeram os procedimentos inversos e agravaram terrivelmente seu estado até matá-la. A Justiça corrupta fraudou os inquéritos, se omitiu e prevaricou desde o início, quando denunciei o caso. Todas autoridades do fórum me destratam, humilham e ofendem para que desista de buscar a justiça. Não desistirei nunca!


Possível erro médico deixa mulher em estado vegetativo


terça-feira, 16 de abril de 2013

Denúncias de erros médicos ainda são poucas


Denúncias de erros médicos ainda são poucas em THE

Apesar desse dado, do CRM, em razão das inúmeras queixas de pacientes em todo o país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou medidas
14/04/2013 - 08:25
Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciaram medidas para diminuir a incidência de erros médicos causados pelos hospitais do país.
A atitude foi tomada devido às queixas frequentes de pacientes que se sentiram lesados por erro médico causado durante cirurgias ou atendimentos em hospitais. Nos últimos dois anos, os casos de reclamação sobre erro médico cresceram 52% em todo o Brasil.
No Piauí a história é diferente. O cenário de queixas sobre maus procedimentos pouco ou nada se alterou nos últimos anos. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina, Júlio César Ayres Ferreira, poucas queixas de erro médico são registradas no Conselho. “Continuamos a receber poucas reclamações. Elas representam atividade ínfima no Conselho”, esclarece.
E não é por falta de esclarecimento da população. Segundo Júlio César, a comunidade do Estado está cada vez mais esclarecida e ciente de seus direitos. Logo, é levado a crer que os casos de imperícia ou negligência, ao menos os realizados na capital, estão cada vez mais escassos.
Entretanto, a realidade nos corredores de hospitais públicos da cidade não reflete os índices do CRM. “Meu irmão sofreu um AVC na cabeça em dezembro de 2011 e foi encaminhado às pressas para o HUT.
Passou dois dias estirado em uma maca no corredor do hospital e recebeu pouca atenção dos plantonistas. Eles nos fizeram acreditar que o problema dele tinha jeito e que iriam fazer o possível para operá-lo”, fala a recepcionista Ana Virgínia.
O irmão de Ana chegou a ser operado no HUT, mas foi a óbito instantes após deixar a sala de cirurgia. Teria chances de se recuperar caso não tivesse passado tanto tempo sem assistência médica, mas não foi isso que aconteceu. A família se resignou com a tragédia, mas nunca procurou justiça, por estar desacreditada no conceito desta palavra.
“Sabemos que ele teria sobrevivido se recebesse melhor tratamento, mas casos de negligência são tão comuns que sabíamos que não ia resultar em nada. Mesmo assim, nem todo o dinheiro do mundo compensaria a perda de um ente querido”, resigna-se Virgínia.
Entenda a nova medida do Ministério da Saúde
Por causa de incidentes como esse, a Anvisa e Ministério da Saúde criaram esta nova determinação. O Programa Nacional de Segurança do Paciente tem o objetivo de evitar danos ao paciente, como quedas, administração incorreta de medicamentos e erros em procedimentos cirúrgicos, segundo anunciou o Ministério.
Os descuidos são os mais bobos possíveis. Acontecem por descuidos como higienização correta das mãos e passam por má administração de medicamentos.
Para se ter uma ideia, no ano passado uma idosa faleceu porque a enfermeira injetou café com leite no tubo onde deveria ser administrado medicamento. Uma falta de atenção que resultou na perda de um ser humano.
Um erro médico acontece a cada dez procedimentos cirúrgicos no Brasil, sendo que 66% deles poderiam ser evitados. No grupo dos países em desenvolvimento, o Brasil é a nação que mais pratica erros médicos.
Por isso, novas regras de assistência e maior rigidez no controle de regras sanitárias e monitoramento de consultas e cirurgia serão implantados nos próximos 120 dias.
Como proceder em caso de erro
Erros médicos estão cada vez mais frequentes no Brasil, mas muitas vezes passam despercebidos por desconhecimento da população. A maioria dos pacientes não possui o conhecimento necessário para realizar ações judiciais e ter seus direitos plenamente exercidos.
O que muitos não sabem é que além do médico responsável pelo atendimento, a clínica ou hospital onde foi realizado o procedimento também está sujeito a sofrer penalidades.
O erro médico se caracteriza em três categorias: negligência, imperícia ou imprudência. Falhas como desleixo ou falta de atenção são consideradas como negligência.
Já quando o médico assume riscos que colocam a vida do paciente em perigo, o erro é considerado imprudência. Por fim, quando o profissional da saúde realiza um procedimento para o qual não foi preparado, a falha caracteriza-se como imperícia.
De acordo com a jurisdição brasileira, o paciente afetado pode receber três tipos de indenizações: por danos morais, materiais ou estéticos. Caso o dano da cirurgia cause dores físicas, prejuízos relacionados a sua aparência (como cicatrizes ou outras deformações) ou o impeça de ir de trabalho, o paciente pode proceder judicalmente para reaver o dinheiro investido no procedimento cirúrgico.
Quando o paciente se sente negligenciado, ele deve registrar um Boletim de Ocorrência no Conselho Regional de Medicina de seu Estado e, seja qual for a indenização, o paciente tem o direito de pedir uma indenização pelo dano causado.
Para isso, é necessário entrar com um processo na Justiça Civil através de um advogado particular ou da Defensoria Pública.
FONTE: Olegário Borges

SBT Brasil mostra caos nos hospitais do Distrito Federal

http://t.co/GfTRHoD72W

domingo, 14 de abril de 2013

Justiça é que se busca

Menos horas trabalhadas geram menos erros médicos





O Efeito da Redução das Horas de Trabalho de Internos em Erros Médicos Graves em uma UTI.
Landrigan CP et al.The Harvard Work Hours, Health and Safety Group. Effect of Reducing Interns´ Work Hours on Serious Medical Errors in Intensive Care Units. N Engl J Med 2004; 351:1838 – 48.


Fator de Impacto da Revista (New England Journal of Medicine): 52,589.


Contexto Clínico

Em recente artigo discutido em nosso site [Residência Médica: Uma Discussão Sobre Horas Trabalhadas], levantamos a questão das horas de trabalho dos médicos residentes e sua relação com desempenho médico, e, consequentemente, com o número de eventos adversos que podem ser gerados aos pacientes. Já em 1971, no próprio NEJM, uma publicação pioneira já apontava um dado simples, mas interessante: internos que passavam pelo menos 24 horas de plantão cometiam o dobro de erros em leitura de eletrocardiogramas.
Alguns outros estudos semelhantes ocorreram ao longo dos anos subsequentes, porém com várias limitações metodológicas levando ao questionamento de quanto a privação de sono realmente afeta o desempenho médico. Além disso, um importante paradigma do mundo da medicina parecia ser inquebrável, mesmo diante da questão da privação de sono: a descontinuidade de um plantão poderia levar à descontinuidade na assistência ao paciente. Entretanto, é interessante notar que, em um levantamento de 1991 publicado no JAMA3, 41% dos médicos entrevistados relatavam que seus piores erros decorriam de cansaço, erros esses que, em 31% dos casos, resultaram em fatalidade.
Sendo assim, esse estudo foi desenhado para tentar responder à questão sobre os efeitos da privação de sono na quantidade de erros médicos causados por internos de medicina. O foco central desse estudo foi melhorar o tempo de sono dos internos visando à possibilidade disso diminuir a quantidade de erros médicos.


O Estudo

Esse estudo prospectivo e randomizadofoi realizado em um hospital-escola de Boston (EUA), em uma UTI clínica e uma unidade coronariana, ambas de 10 leitos cada, ao longo de 1 ano. Foram escolhidas duas UTI porque são locais propensos à ocorrência de eventos adversos com pacientes, dada sua complexidade e a quantidade de intervenções que são feitas. O objetivo foi comparar as taxas de erros médicos graves (aqueles que causaram dano ao paciente ou que tinham potencial grande de causá-lo) relacionados diretamente com os internos, que foram divididos em dois tipos de turnos de plantão, de forma randomizada. Procurou-se também avaliar a taxa geral de erros médicos graves de forma a rastrear os efeitos das escalas dos internos no sistema como um todo.
O grupo de internos que seguiu uma escala tradicional de plantões (total de 3 internos na escala) trabalhou de 77 a 81 horas semanais, chegando a fazer 34 horas seguidas em determinados plantões. No grupo intervenção (4 internos na escala), plantões de 24 horas ou mais foram eliminados, a média de horas trabalhadas na semana foi de 63 horas e o esquema de plantões colocava um interno em um período das 7h às 22h, e outro plantão das 21h às 13h do dia seguinte, limitando as horas trabalhadas em sequência para 16 horas. Para evitar erros na cobertura entre os plantões, as escalas causavam sobreposições de uma hora no período noturno para ocorrer uma passagem de plantão estruturada e formal (discutiremos esse ponto mais à frente).
Um sistema de coleta de dados focado na segurança do paciente foi desenvolvido. O foco foi em erros relacionados a diagnóstico (erro relacionado a história, exame físico ou interpretação de exames), medicações (erros relacionados a prescrição de fármacos, hemoderivados e fluidos endovenosos) e procedimentos (p. ex., a colocação de um cateter venoso central ou um cateter arterial). A principal forma de detectar erros foi por meio da observação de 6 médicos (todos treinados de forma intensiva, consistente e padronizada), além de 2 enfermeiras que revisavam as evoluções. Estes observadores foram analisados e apresentavam 82% de concordância no que diz respeito à detecção de erros médicos.
Os erros relatados eram então classificados e separados pela possibilidade de serem evitados por 2 outros médicos cegados para o processo de coleta de dados. Na maior parte dos casos em que houve erro médico, a própria equipe médica da UTI percebeu e tomou providências, sem necessidade de ser avisada pelos observadores.
Foram comparadas as taxas de erros médicos sérios por paciente/dia associadas aos internos entre a escala tradicional e a da intervenção, e o total de erros sérios por paciente/dia (erros de internos e erros não causados por internos, mas que foram identificados). Foram também comparadas as taxas de erros por tipo (medicação, procedimento, diagnóstico) por paciente/dia. O estudo foi desenhado para ter um poder de 80% para detectar uma diferença de 16% nas taxas de erros sérios entre os grupos. Entretanto, o estudo não foi capaz de detectar diferenças entre as taxas de eventos evitáveis, por ter apenas 11% de poder de detectar uma diferença de 25% nessa taxa entre os grupos.

Resultados

Os resultados foram balisados em um total de 2.203 pacientes/dia (1.294 no grupo de plantões convencional e 909 no grupo da intervenção). Não houve diferença nas taxas de mortalidade ou no tempo de permanência dos pacientes, porém estes não eram os objetivos da análise do estudo.
Os grupos de pacientes tiveram epidemiologia semelhante, sem diferenças que pudessem interferir nos resultados, que  podem ser vistos na Tabela 1.

Tabela 1: Incidência de erros médicos sérios
Variável
Esquema tradicional
Esquema da intervenção
Valor de p
Número de erros (taxa por 1.000 pacientes/dia)
Erros causados por internos
Erros sérios
176 (136)
91 (100,1)
< 0,001
Eventos adversos evitáveis
27 (20,9)
15 (16,5)
0,21
Erros de medicação
129 (99,7)
75 (82,5)
0,03
Erros de procedimento
11 (8,5)
6 (6,6)
0,34
Erros de diagnóstico
24 (18,6)
3 (3,3)
< 0,001
Erros totais
Erros sérios
250 (193,2)
144 (158,4)
< 0,001
Eventos adversos evitáveis
50 (38,6)
35 (38,5)
0,91
Erros de medicação
175 (135,2)
105 (115,5)
0,03
Erros de procedimento
18 (13,9)
11 (12,1)
0,48
Erros de diagnóstico
28 (21,6)
10 (11)
< 0,001

Comentários

Primeiro, comentaremos os resultados, depois nos atentaremos a outros pontos-chave deste interessante artigo.
Logo de imediato, notamos que, de fato, não houve diferença nas taxas de eventos evitáveis, entretanto, o desenho do estudo não permitia chegar a uma conclusão sobre esse resultado.
Os internos cometeram 36% mais erros na escala tradicional de plantões do que na escala que eliminou o excesso de horas trabalhadas. Esses mesmos internos cometeram 20,8% mais erros de medicação e 5,6 vezes mais erros de diagnóstico. Apenas erros relacionados a procedimentos não foram mais frequentes, talvez por seu caráter relacionado ao aprendizado motor e à capacidade de automatizar passos de certos procedimentos. Importante frisar que a maioria dos erros dos internos foi interceptada ou não resultou em dano ao paciente. Lamenta-se que o estudo não tivesse poder de analisar a diferença entre eventos evitáveis para os dois grupos, mas fica bem caracterizado o quanto a melhora do sono e a realização de turnos não tão longos em plantões podem ser benéficas à segurança do paciente. Essa informação estava mal respondida desde a publicação do Institute of Medicine, “Errar é Humano”, que sempre voltamos a citar nesta seção de Gerenciamento de Risco e Segurança do Paciente.
O desenho dos turnos de plantão foi fundamental para um impacto positivo. Aqui, lembramos que, no desenho tradicional, 3 internos se revezavam nos plantões, enquanto que no novo esquema foram necessários 4 internos. Com mais pessoas na escala, poderia-se alegar que haveria maior possibilidade de descontinuidade na assistência. Pelo menos no que tange erros médicos sérios, isso não se mostrou uma verdade, o que aumenta o impacto da informação obtida com esse estudo.
Poderia se questionar o impacto da formalização da passagem de plantão que a nova escala criou, o que ajudaria na diminuição dos erros. Entretanto, os pesquisadores evidenciaram que este processo foi frequentemente subótimo, pois ora era feito, ora não. Os internos que vinham para o plantão noturno muitas vezes não sabiam muito bem a história de pacientes admitidos durante aquele dia e realizavam uma passagem de plantão ruim pela manhã. Isso nos traz duas perspectivas: um maior reforço da efetividade da intervenção de mudança no regime de plantões (quanto à diminuição de erros) e a necessidade de avaliar o quanto a estruturação da passagem de plantão pode minimizar erros e eventos adversos (este assunto também vem sendo discutido em outros artigos desta seção).
As limitações do estudo ficam por conta de sua realização em um único centro, o que nos leva a uma maior validação em outros locais para reforçar essa evidência. Ainda é necessário avaliar se esse tipo de intervenção tem impacto na diminuição de eventos que poderiam ser evitados, e, para isso, novos desenhos de estudo devem ser traçados. Infelizmente, pelo tipo de estudo desenvolvido, tornou-se impossível cegar os observadores que acompanhavam os plantões dos internos, o que é um problema frequente em estudos que buscam averiguar o impacto em segurança do paciente. O que aumentou a confiabilidade desse sistema foi a presença de 2 revisores cegados para classificar e revisar os eventos descritos.
Foi notável que muitos dos eventos tenham sido evitados. Isso foi realizado por enfermeiros, farmacêuticos e médicos da equipe das 2 unidades, que fizeram uma cobertura do que poderia ter sido causado por internos. Fica então a dúvida de como a privação de sono pode atuar em cada um dos profissionais envolvidos na assistência de uma UTI, e como uma mudança de escala de plantões de todos esses profissionais poderia impactar na diminuição de eventos adversos e erros na assistência.
Fica aqui uma crítica ao esquema de trabalho assumido pela maioria dos médicos e de muitos outros profissionais de saúde. Obviamente uma pressão social e de mercado impõe com mais força esse tipo de situação extenuante para o profissional da saúde, mas a que preço? Um maior risco de erros e eventos adversos em pacientes? Pode ser o momento de quebrarmos paradigmas de como plantões e escalas devem ser formados. Plantões longos geram alguma melhoria de continuidade de assistência quando temos um dado importante que mostra maior chance de erros nessas situações? Não seria suficiente estruturar uma passagem de plantão coesa e focada nas particularidades de cada paciente para suprir esse medo da perda de continuidade (medo esse que pode ser infundado)? Há muito para se mudar naquilo que fazemos para chegarmos a uma situação ideal de assistência médica e de saúde como um todo. Os dados cada vez mais apontam para a necessidade de mudanças radicais na forma de trabalharmos. É necessário colocar ideias em prática e avaliar seu impacto na segurança de nossos processos de assistência o quanto antes.

Bibliografia

1.   Iglehart JK. Perspective: revisiting duty-hour limits — IOM Recommendations for patient safety and resident education. N Engl J Med. 2008;359(25):2633-2635. [Link Livre para o Artigo]
2.   Resident duty hours: enhancing sleep, supervision, and safety. Committee on Optimizing Graduate Medical Trainee (Resident) Hours and Work Schedules to Improve Patient Safety. Washington, DC: National Academies Press, 2008. [Link livre para o Livro]
3.   Wu W, Folkman S, McPhee SJ, Lo B. Do house officers learn from their mistakes? JAMA. 1991;265(16):2089-2094. [Link livre para o artigo].

Fonte:Medicina NET