O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) decidiu pela cassação do registro profissional de um cirurgião. O médico foi julgado neste sábado (17) pelo caso de uma paciente que afirma ter sido vítima de erro médico em uma cirurgia plástica realizada pelo profissional. Ele foi condenado por imperícia.
Segundo o assessor jurídico do CRM-MS, André Borges, a votação pela cassação do registro profissional do cirurgião foi unânime. Além disso, o conselho renovou a interdição cautelar do médico. Borges disse o G1 que a medida impede que ele exerça a profissão até que o Conselho Federal de Medicina (CFM) confirme ou não a decisão.
“Como é uma medida extrema, ele (médico) tem 30 dias para recorrer da decisão junto ao Conselho Federal. Enquanto isso, fica impedido de exercer a profissão em razão da renovação cautelar.” explica Borges.
Durante os anos seguintes tentou negociar a devolução do dinheiro com o médico e, somente em 2010, procurou a Associação das Vítimas de Erros Médicos do estado para falar sobre o caso. Em seguida, ela procurou o Ministério Público Estadual (MPE) para fazer a denúncia.
Segundo o presidente da Associação, Valdemar Moraes, outras sete mulheres, que teriam sido vítimas do mesmo médico, também procuraram o órgão para denunciar o profissional.
O advogado Leandro Moura, que representa o médico, disse ao G1 que seu cliente não vai se pronunciar sobre o caso.
Segundo o assessor jurídico do CRM-MS, André Borges, a votação pela cassação do registro profissional do cirurgião foi unânime. Além disso, o conselho renovou a interdição cautelar do médico. Borges disse o G1 que a medida impede que ele exerça a profissão até que o Conselho Federal de Medicina (CFM) confirme ou não a decisão.
“Como é uma medida extrema, ele (médico) tem 30 dias para recorrer da decisão junto ao Conselho Federal. Enquanto isso, fica impedido de exercer a profissão em razão da renovação cautelar.” explica Borges.
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A comerciante, de 55 anos, passou por uma cirurgia de abdominoplastia malsucedida em março de 2005, na cidade de Naviraí, a 359 km de Campo Grande. Ela contou ao G1 que não estava satisfeita com a cicatriz da cirurgia, e queria o dinheiro de volta. “Eu não queria prejudicar ninguém, mas fui atrás dos meus direitos” finaliza.Durante os anos seguintes tentou negociar a devolução do dinheiro com o médico e, somente em 2010, procurou a Associação das Vítimas de Erros Médicos do estado para falar sobre o caso. Em seguida, ela procurou o Ministério Público Estadual (MPE) para fazer a denúncia.
Segundo o presidente da Associação, Valdemar Moraes, outras sete mulheres, que teriam sido vítimas do mesmo médico, também procuraram o órgão para denunciar o profissional.
O advogado Leandro Moura, que representa o médico, disse ao G1 que seu cliente não vai se pronunciar sobre o caso.
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