O médico Anderson Gomes Gabriel foi condenado à pena de censura pública pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Estado de São Paulo, no mês passado. Ele é acusado de erro médico durante consulta feita no Pronto-Socorro do Piracicamirim, em Piracicaba, no interior de São Paulo, com a paciente Maria de Lourdes Conceição Bassa, que morreu três horas após o atendimento. O fato aconteceu em fevereiro de 2007 e a família recebeu a notícia da condenação na última semana.
O médico foi punido por infração a dois artigos do Código de Ética Médica. Pelo artigo 29 por praticar atos profissionais danosos ao paciente, que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência. E pelo 57, por deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento a seu alcance em favor do paciente.
“Eu não desejo mal para ele porque todo mundo tem direito de errar. Mas nesse caso, não foi erro, foi descaso, negligência como o próprio artigo diz, então, eu espero que ele seja punido”, desabafou Bassa.
Segundo o conselheiro do CRM do Estado de São Paulo, Renato Françoso Filho, a punição não impede que o médico exerça a atividade profissional, mas reconhece e torna pública a falta ética do infrator. Esta é a terceira pena mais grave entre as cinco previstas pelo Conselho.
Anderson Gomes Gabriel foi demitido da Prefeitura de Piracicaba em novembro de 2007, devido ao processo de sindicância e administrativo para apuração dos fatos, após denúncia feita pela família de Maria de Lourdes. Atualmente, ele atua como médico concursado nas Prefeituras de Americana e Sumaré.
Homicídio culposo
O médico Anderson Gomes Gabriel foi denunciado pelo Ministério Público de Piracicaba por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) com aumento de pena já que o suposto crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão. O processo corre pela 3ª Vara Criminal do Fórum de Piracicaba e aguarda manifestação da promotoria.
Outro lado
Procurado pela reportagem do G1 Piracicaba e Região, Gabriel afirmou que não se lembra do caso da paciente Maria de Lourdes Conceição Bassa, mas disse que tem ciência do processo do CRM e considera a penalidade leve. “Ah, é só uma advertência”, falou o médico. Ele não disse se vai entrar com recurso neste caso. Sobre o processo crime, embora tenha dito não se lembrar do ocorrido, o médico nega ser culpado. “É muito chato porque eu não tive culpa de nada”, finalizou.
fonte:http://glo.bo/xKY0hy
Bassa aguarda há cinco anos punição para médico
pela morte de sua mãe (Foto: Suzana Amyuni/G1)
“Quando chegou o telegrama eu fiquei muito feliz. Eu sei que nada vai trazer minha mãe de volta, mas quero que fique o exemplo de que vale a pena lutar para que a justiça seja feita”, comemorou emocionado Fabrício Ricardo Bassa, filho caçula de Maria de Lourdes.pela morte de sua mãe (Foto: Suzana Amyuni/G1)
O médico foi punido por infração a dois artigos do Código de Ética Médica. Pelo artigo 29 por praticar atos profissionais danosos ao paciente, que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência. E pelo 57, por deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento a seu alcance em favor do paciente.
“Eu não desejo mal para ele porque todo mundo tem direito de errar. Mas nesse caso, não foi erro, foi descaso, negligência como o próprio artigo diz, então, eu espero que ele seja punido”, desabafou Bassa.
Segundo o conselheiro do CRM do Estado de São Paulo, Renato Françoso Filho, a punição não impede que o médico exerça a atividade profissional, mas reconhece e torna pública a falta ética do infrator. Esta é a terceira pena mais grave entre as cinco previstas pelo Conselho.
Anderson Gomes Gabriel foi demitido da Prefeitura de Piracicaba em novembro de 2007, devido ao processo de sindicância e administrativo para apuração dos fatos, após denúncia feita pela família de Maria de Lourdes. Atualmente, ele atua como médico concursado nas Prefeituras de Americana e Sumaré.
Homicídio culposo
O médico Anderson Gomes Gabriel foi denunciado pelo Ministério Público de Piracicaba por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) com aumento de pena já que o suposto crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão. O processo corre pela 3ª Vara Criminal do Fórum de Piracicaba e aguarda manifestação da promotoria.
Outro lado
Procurado pela reportagem do G1 Piracicaba e Região, Gabriel afirmou que não se lembra do caso da paciente Maria de Lourdes Conceição Bassa, mas disse que tem ciência do processo do CRM e considera a penalidade leve. “Ah, é só uma advertência”, falou o médico. Ele não disse se vai entrar com recurso neste caso. Sobre o processo crime, embora tenha dito não se lembrar do ocorrido, o médico nega ser culpado. “É muito chato porque eu não tive culpa de nada”, finalizou.
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