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segunda-feira, 15 de julho de 2013
Homem morre em postinho e família acusa médicos de negligência
família de um pedreiro de Brodowski acusa o posto de saúde da cidade de negligência. Cristiano Oliveira de Sousa, de 34 anos, morreu na noite desta segunda-feira (8) depois de receber alta duas vezes nos dias anteriores. A prefeitura abriu sindicância para apurar o caso.
Segundo a cunhada de Cristiano, o pedreiro procurou atendimento no posto de saúde no dia 4, pois estava sentindo dor no abdômen. Nenhum procedimento médico foi realizado e ele foi liberado. Três dias depois, Cristiano voltou à unidade com fortes dores.
“Não pediram exame, nada. Deram remédio na veia e soro. Depois, deram alta para ele. Deram um remédio pra ele tomar em casa para eliminar pedras no rim”, conta Priscila Andrade Queiroz, 27.
Na segunda, Cristiano voltou ao posto. Segundo a cunhada dele, a pressão arterial do pedreiro estava em 8,5 e ele estava com o batimento cardíaco acelerado.
“Pediram um exame de sangue e raios-X do pulmão. O médico disse que ele estava com uma pequena secreção de pneumonia. Colheram o sangue dele às 13h e às 17h o exame não estava pronto ainda”, diz Priscila.
Ainda segundo ela, Cristiano estava sem urinar desde domingo (7). Os médicos tentaram colocar uma sonda, mas o procedimento não teve efeito.
“De repente, ele começou a suar frio, ficou todo roxo. Os médicos já vieram, o entubaram e começaram a fazer a massagem”.
Cristiano teve cinco paradas cardiorrespiratórias e morreu.
“Queremos que a causa da morte seja investigada. Se foi erro médico, se teve chance de salvar ele e não salvaram. Vamos entrar com ação”, afirma Priscila. A família do pedreiro registrou boletim de ocorrência (BO).
Outro lado
A Prefeitura de Brodowski abriu uma sindicância para apurar as causas da morte de Cristiano. Segundo a assessoria da prefeitura, o médico informou que o pedreiro teve um choque séptico devido a uma infecção generalizada.
Ainda segundo a assessoria, o médico tentou transferir Cristiano para Ribeirão Preto, mas não conseguiu vaga. Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel de Batatais foi até Brodowski. Mas, segundo a prefeitura, o paciente não poderia ser removido, pois não estava estabilizado. A assessoria afirma que Cristiano recebeu todo o atendimento possível, porém o caso dele se agravou muito rápido
Fonte:A cidade
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