A delegada do 11º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Tatiana Feijó, informou que investigava o peruano desde o início do ano. "Eu tinha aberto um inquérito contra ele, mas precisava de mais denúncias. Quando consegui, pedi a prisão preventiva e a Justiça concedeu o mandado de prisão", disse ao G1.
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De acordo com a delegada, o falso médico diagnosticava os pacientes com câncer terminal e oferecia tratamento com fitoterápicos que seriam provenientes de Cuba. Cada frasco era vendido por R$ 500. "Depois de um tempo, ele se oferecia para conseguir uma aposentadoria vitalícia e uma indenização retroativa para os pacientes. Uma das vítimas chegou a pagar R$ 7,5 mil em parcelas ao suspeito.", disse Tatiana.Em depoimento à polícia, o suspeito alegou que teria cursado medicina em Cuba e acupuntura na China. "Ele disse que era médico-cirurgião, acupuntor e fisioterapeuta", afirmou a delegada.
Segundo Tatiana Feijó, a situação do homem é legalizada no Brasil, mas ele não apresentou documentos que comprovem a formação em medicina. "Ele disse que o certificado estaria no Peru. Ele pode até ser médico em outro país, mas não me apresentou nenhum tipo de documentação que certificasse que é formado na área. Mesmo que tivesse documento, ele precisaria ser inscrito no CRM [Conselho Regional de Medicina] no Brasil", informou a delegada.
O falso médico foi preso pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, charlatanismo e exercício ilegal da profissão. Segundo a polícia, o homem nega as acusações. Ele será encaminhado à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.
Fonte G1
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