Por todo o país, vemos hospitais superlotados, abandono e negligência, mas em meio a tantos problemas graves, alguns pacientes nasceram de novo. Mas foram raras as boas notícias. Faltou atendimento, elevador e socorro. Uma menina perdeu a perna depois de cinco dias à espera de internação. Também faltaram leitos. Em Brasília, não havia internação nem com ordem da justiça.
A morte não espera. E a vida surpreende. O filho de Gislene acabou nascendo no chão do hospital de Ceilândia. E dona Antônia, aos 61 anos, teve gêmeos.
Faltou cuidado e preparo. Crianças receberam ácido no lugar de sedativos em São Paulo e também em Belo Horizonte. No Rio, a desatenção foi fatal: dona Hilda morreu por um erro inacreditável, aplicaram café com leite na veia dela. Dona Palmirinha também não resistiu.
Em São Luís, no Maranhão, a ambulância que não veio fez a diferença.
Na contramão do descaso, a solidariedade, médicos obstinados e um pai generoso fazem um transplante que salvou uma vida.
Mas quem espera pelo impossível? Duas obras, dois homens feridos de morte, um no pescoço e outro na cabeça. Os dois escapam. Nem o médico acreditou.
Veja o vídeo da reportagem no lik abaixo:
http://glo.bo/WaexE6
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