terça-feira, 25 de outubro de 2011

Idoso precisa de cirurgia que já foi remarcada três vezes no Rio

Será enterrado o corpo de Dona Eda Aquino, de 75 anos. Ela morreu em consequência de uma úlcera perfurada. Parentes da idosa tiveram que entrar na Justiça para conseguir atendimento médico

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1674035-7823-IDOSO+PRECISA+DE+CIRURGIA+QUE+JA+FOI+REMARCADA+TRES+VEZES+NO+RIO,00.html

Em dia de protesto de médicos no RJ, pacientes reclamam em hospital

Parentes e acompanhantes de pacientes se queixam da falta de médicos.


'Atendimento estava regular nesta terça-feira', informou secretaria.

Lilian Quaino

Do G1 RJ



Comente agoraEm dia de protestos de médicos na Assembleia Legistativa, no Centro do Rio, na manhã desta terça-feira (25), parentes de pacientes reclamavam do atendimento no Hospital Municipal Souza Aguiar, também no Centro, na tarde desta terça. Os profissionais pedem melhores salários e condições de trabalho nos hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).



Enquanto em outros estados a categoria paralisou as atividades nesta terça, os profissionais do Rio optaram apenas pela manifestação para não prejudicar a população, segundo explicou Erika Monteiro Reis, 2ª vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremerj).



Inês do Rosário Ferreira, educadora social do abrigo Raul Seixas, na Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio, se preparava na tarde desta terça para, depois de horas de espera, deixar o Souza Aguiar com dois meninos do abrigo que não conseguiram atendimento: Patrick, de 16 anos, que machucou o braço na aula de capoeira, e Maicon, também de 16, que chegou ao abrigo na segunda-feira com dores na barriga.



Inês iria procurar outro hospital para levar os meninos porque, no Souza Aguiar, segundo ela, não tinha nem ortopedista nem clínico geral. "Vou desistir, não tem atendimento aqui", disse ela.



Procurada pelo G1 a assessoria da Secretaria municipal de Saúde informou, por meio de nota no final desta tarde, que "o atendimento nesta terça-feira estava regular, e por tratar-se de unidade com perfil de emergência de alta complexidade, recebe casos graves simultâneos, dando prioridade a este tipo de atendimento. O hospital orienta os familiares a procurarem a direção da unidade para receber qualquer esclarecimento necessário".



Já Alcione Alves de Jesus aguardava desde as 9h o marido ser atendido. Ele precisa de um exame de ultrassom, mas, até as 14h, segundo Alcione, o profissional não havia chegado.



A maior reclamação dela, porém, era não poder fazer companhia ao marido, que ela nem sabia em que setor do hospital estava.





O motorista Robson mostra os documentos que

precisam ser assinados pelo homem que ele

atropelou e que ele não consegue ver

(Foto: Lilian Quaino/G1)Outro que aguardava do lado de fora do hospital tentando visitar um paciente era o motorista de van Robson Alves da Silva, que, no último dia 10, atropelou um homem na Avenida Brasil, na altura do Caju.



"Estava chovendo muito, o carro derrapou, não deu para evitar", disse.



Ele socorreu o ferido, que machucou o joelho, e, segundo disse, desde aquele dia aguarda por uma cirurgia que ainda não foi realizada.



"Sei disso porque de manhã encontrei a esposa dele aqui e ela me disse que ele ainda não foi operado", contou ele na tarde desta terça.



Robson reclama que não consegue ver o paciente e precisa da assinatura dele para dar entrada no seguro DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Aotomotores de Via Terrestre) a que o acidentado tem direito.


"Ele está sendo muito prejudicado. O seguro é um direito dele", disse Robson.



Em MS, população diz que protesto às avessas de médicos agiliza consultas

Em vez de cruzar os braços, médicos reforçaram equipe de unidade do SUS.


Direção da UPA diz que tempo de espera por consulta caiu pela metade.

Tatiane Queiroz

Do G1 MS



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Sônia Cardoso diz que foi atendida rapidamente

(Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coronel Antônino, em Campo Grande, geralmente possui quatro médicos que atendem na área de clínica geral e mais quatro na pediatria. Nesta terça-feira (25), a unidade contou com um reforço de mais quatro médicos que trabalharam voluntariamente.



O reforço no efetivo fez parte de um protesto 'às avessas' feito pelos médicos que realizam atendimento pelo SUS. Ao invés de aderir à paralisação nacional, que foi feita como protesto em cerca de 21 estados, eles decidiram aumentar o número de profissionais para tentar melhorar a qualidade do atendimento à população.



A manifestação é para chamar a atenção das autoridades em relação a baixa remuneração do setor, as más condições de trabalho nos hospitais e unidades de saúde, além da falta de investimentos na saúde.



saiba mais



Em MS, médicos não aderem à paralisação e protestam 'às avessas' Federação confirma paralisação de médicos do SUS nesta terça-feira Nos bancos de espera da UPA a população sentiu a diferença nesta manhã. Segundo a direção do local, alguns atendimentos chegaram a ser feitos com a metade do tempo dos dias comuns.



A aposentada Sônia Cardoso Martins, de 70 anos, afirmou que foi atendida rapidamente. Ela chegou à UPA por volta das 11 horas e foi atendida 45 minutos depois. “Hoje foi bem rapidinho. Estive aqui no mês passado e fiquei esperando por mais tempo para ser atendida”, disse ela ao G1.



Antônia Fabrícia, de 37 anos, levou o filho de seis para ser atendido na unidade. Ela contou que o bebê estava com febre e tosse e disse que o atendimento foi rápido. “Eles não demoraram muito para me atender Fiquei esperando uns 40 minutos. O médico examinou meu filho e disse que era um virose, agora vou pegar os remédios que ele receitou e depois já vou embora”, afirmou a mãe.





Antônio Fernandes reclamou que esperou duas

horas e meia (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Já o aposentado de 70 anos, Antônio Fernandes de Lima, afirmou que demorou cerca de duas horas e meia para ser atendido. Ele chegou na unidade de saúde por volta das 9 horas e até comemorou quando foi chamado para a consulta, por volta das 11h30. “Ufa, achei que tinham esquecido de mim”, brincou ele. No entanto, o paciente disse que a consulta foi melhor do que outras vezes que esteve na unidade de saúde. “O médico foi bem atencioso. Conversou comigo, fez perguntas, me examinou e depois me encaminhou para um exame de sangue”, relatou o aposentado.



Segundo informações do setor de atendimentos, cerca de 150 pacientes passaram pela unidade de saúde nesta manhã, no período de 7 horas às 11h30. A direção da UPA informou os casos são atendidos de acordo com a classificação de urgência.



Mobilização nacional

Hoje, dia em que o SUS completa 23 anos de fundação, médicos que realizam atendimento na rede pública de saúde paralisaram as atividades em 21 estados. Já os outros estados, que não aderiram à mobilização nacional, contaram com manifestações pontuais. Em Mato Grosso do Sul a opção dos médicos, segundo o sindicato da categoria foi fazer uma manifestação diferente.



“Diversos médicos estão prestando atendimento como voluntários aqui na unidade de saúde [UPA Coronel Antonino]. Queremos mostrar para a população que com um número maior de profissionais, melhores salários e boas condições de trabalho, poderemos prestar um serviço de muito mais qualidade”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed-MS), Marco Antônio Leite.



Mãe só consegue marcar consulta para filho em 2012

Em Duque de Caxias, um menino de 3 anos estava com febre e muitas dores na barriga. A mãe levou a criança à emergência do posto de saúde. Ele saiu de lá sem um diagnóstico preciso, sem um pedido de exame e só conseguiu marcar uma consulta para 2012.

Veja  a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1673986-7823-MAE+SO+CONSEGUE+MARCAR+CONSULTA+PARA+FILHO+EM,00.html

domingo, 23 de outubro de 2011

Justiça Consegue vaga no CTI Após Ameaçar Prender Secretário De Saúde do Rio


RIO - Somente depois de a Justiça ameaçar os secretários de Saúde do município e do estado de prisão por crime de desobediência, a pensionista Eda Nascimento, de 75 anos, conseguiu vaga no CTI do Hospital Loureço Jorge, na Barra da Tijuca. Eda, que sofre com fortes dores abdominais, vinha de uma peregrinação por cinco casas de saúde da cidade sem receber o atendimento devido. Ela estava internada desde a terça-feira no Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia, no Centro.



Apesar do estado grave da paciente, somente a Santa Casa a acolheu — sem, no entanto, ter a estrutura necessária para tratá-la. Para forçar uma solução, familiares recorreram, na sexta-feira, ao Plantão Judiciário, que determinou a transferência da paciente para a unidade da Barra em um prazo máximo de uma hora. O limite foi cumprido, e os secretários Hans Dohmann (municipal) e Sérgio Côrtes (estadual) se livraram da prisão.



— É um absurdo isso que está acontecendo. Agora a gente precisa tomar esse tipo de medida para fazer valer os nossos direitos. O descaso na saúde pública está enorme — criticou Aldeci Nascimento, filho da pensionista.



UPAs lideram o ranking das reclamações

Outra filha da paciente, Rosangela Nascimento, lembrou, com tristeza, das tentativas frustradas de buscar diagnóstico e tratamento para o sofrimento da mãe.



— Ela começou a se queixar das fortes dores no início do mês. Começamos a peregrinação por uma clínica em Nilópolis. Sem solução, procuramos um posto de saúde em Mesquita. De lá fomos orientados a ir para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ainda passamos pelo Hospital Estadual Carlos Chagas, sem atendimento, até conseguirmos a vaga na Santa Casa. Enquanto isso, a situação dela só piorava — contou.



A cada plantão, seis ordens de internação

As ações contra o município e o estado na área de Saúde estão entre as principais demandas do Plantão Judiciário. De acordo com o técnico judiciário Robson Galvão, a cada plantão são feitos, em média, seis procedimentos obrigando a internação de pacientes. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são as campeãs de reclamações.



Na decisão judicial, assinada às 10h45m de ontem, a juíza de direito Angélica dos Santos Costa escreveu ser “inaceitável que o Plantão Judiciário tenha que determinar o cumprimento ao estado/município de tarefa que aos mesmos já lhe são incumbidas constitucionalmente”.



Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que existe uma fila para ocupação de leitos de CTI, “independentemente da existência de mandado judicial ou não, e a vaga desses leitos depende da alta ou do óbito do paciente que o está ocupando”.



Sobre a decisão da Justiça, a Secretaria municipal informou apenas que Eda conseguiu atendimento.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/justica-consegue-vaga-em-cti-no-hospital-lourenco-jorge-apos-ameacar-secretarios-de-saude-do-muncipio-do-estado-2861997.html#ixzz0Unv5uGYv

Frota de Ambulância do Rio Trafegam sem Vistoria do Detran


Ambulâncias que integram a rede estadual de saúde estão atendendo pacientes no Rio sem terem sido vistoriadas pelo Detran. A constatação surgiu após levantamento feito pelo EXTRA, que percorreu, durante dois dias, as seis principais emergências de hospitais públicos da cidade. Numa pesquisa junto ao órgão de trânsito sobre a situação de 35 veículos — 22 do estado e 13 da prefeitura —, percebeu-se que apenas dois estão com o licenciamento em dia. Mas um caso chamou a atenção: há uma ambulância do estado que circula sem vistoria desde 2000.


Dos 33 veículos sem a vistoria obrigatória, 22 pertencem ao estado — 14 encontram-se em situação irregular, já que tiveram os prazos para a inspeção no Detran expirados. Das 14 ambulâncias irregulares, quatro realizaram as últimas vistorias nos anos de 2000, 2006, 2007 e 2009.



A situação só não é mais grave devido ao novo prazo de vistoria do Detran, que extendeu o limite por mais três meses a contar com o calendário previsto para cada último número de placa.



Se o calendário inicial fosse seguido, mais seis ambulâncias do estado estariam irregulares, totalizando as 22 que tiveram as placas checadas.



Já das 13 ambulâncias da prefeitura ainda sem vistoria este ano, três estariam irregulares se o Detran não tivesse adiado o prazo do licenciamento. Conforme o órgão de trânsito, o prazo foi adiado devido a uma grande demanda de proprietários em busca de regularização.



 



 



— A ambulãncia tem que estar muito bem do ponto de vista mecânico. Ncessita de manutenção frequente porque tudo depende de quantos quilometros ela anda por dia. Na vistoria você confere freios, faróis, sinalizadores, pneu, extintotes e a emissão de gás, que é muito importante saber numa ambulância — explicou o engenheiro de trânsito Fernando Macdowel.



Toesa



Foi uma ambulância irregular que provocou a morte da fisioterapeuta Marta Bento de Andrade, de 46 anos, dentro do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, no dia 12 de setembro. O veículo da empresa Toesa perdeu o freio e atropelou a mulher e mais duas pessoas. O veículo tinha passado pela última vistoria em 2007. Um mês após o acidente, a Toesa teve o contrato cancelado com a prefeitura. O motorista responde por homicídio culposo. Ele disse à polícia que o carro estava sem a manutenção adequada.



 



Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, a falta de vistoria nas ambulâncias representa um grave risco para a população e para os próprios profissionais:



 



— Isso faz parte desse abandono que se encontra a saúde pública. O próprio estado acoberta uma situação irregular, quando deveria dar o exemplo aos cidadãos, sendo os primeiros a manter seus veículos regulares.


Secretaria reconhece atraso nas inspeções

Procurada, a Secretaria estadual de Defesa Civil, responsável pela operação das ambulâncias dos bombeiros e do Samu, admitiu que as viaturas citadas pelo EXTRA percorrem a cidade em situação irregular, mas prometeu correção imediata. "A corporação reconhece o atraso no licenciamento das viaturas citadas. A Diretoria Geral de Patrimônio (DGPAT) já foi acionada para que as pendências sejam regularizadas o mais breve possível", diz nota.

Já a Secretaria municipal de Saúde informou que a responsabilidade pela manutenção das ambulâncias é das empresas terceirizadas que operam os veículos e alegou que tem cobrado frequentemente a regularização de cada ambulância. "Caso algum veículo em situação irregular seja flagrado por técnicos ou seja constatada a procedência de denúncias, a empresa responsável poderá ser punida", acrescentou em nota.

Para o presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, Carlos Eduardo de Mattos (PSB), a situação é um descaso:

— São veículos que transportam vidas e que deveriam estar totalmente regularizados. O poder público deveria ser o primeiro a dar exemplo.







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http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/10/20/defensoria-vai-justica-cobra-acao-de-ministerio-em-relacao-situacao-do-hospital-federal-cardoso-fontes-925627071.asp

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Falta de médicos,fecha 06 setores do hospital Cardoso Fontes


RIO - Enquanto hospitais públicos da cidade padecem da superlotação, no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, o diagnóstico é outro: emergências e leitos vazios, mas não pela ausência de pacientes. O mal da unidade é a falta de médicos, como constatou na quinta-feira, durante uma vistoria, a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, que estava acompanhada do Sindicato dos Médicos e da Defensoria Pública da União no Rio. Nos últimos dois meses, a crise se agravou e, agora, a unidade tem seis setores importantes fora de atividade por causa do déficit de profissionais. Pelos cálculos repassados aos integrantes da comissão, esse número passa de cem.


Salas de cirurgia estão fechadas



Na próxima segunda-feira, médicos e funcionários farão uma paralisação para protestar contra os problemas no Cardoso Fontes, que fica às margens da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá e numa região estratégica para os Jogos Olímpicos de 2016. Na quinta-feira, a bem equipada emergência pediátrica, com seis leitos, se encontrava vazia, apesar da procura constante de mães com crianças doentes. O setor fechou as portas no dia 30 de setembro, porque não há pediatras.

Também estão inoperantes o ambulatório de especialidades pediátricas, seis das sete salas de cirurgia, a enfermaria de cardiologia, seis leitos da unidade coronariana e seis do pós-operatório. Somente na unidade coronariana, há 27 bombas de infusão de medicamento inutilizadas. O setor, de acordo com o presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Carlos Eduardo (PSB), teria capacidade para atender, por dia, até 600 crianças. A direção do hospital informou à comissão que seriam necessários 39 pediatras para recolocar a emergência em funcionamento.

A dona de casa Verônica de Souza Liberato tentava na quinta-feira atendimento para seu filho Gabriel, de um ano e dois meses. Eles contou que já haviam dado meia-volta em frente a outros dois hospitais antes de chegar ao Cardoso Fontes. Nesta unidade, a moradora de Jacarepaguá soube de funcionários que ali também não haveria médico para examinar o pequeno Gabriel, com inchaço numa das pernas.



Verônica só conseguiu a consulta por causa da blitz promovida pela Comissão de Saúde, com a qual se deparou no corredor da emergência pediátrica do hospital.



— Chegamos aqui e disseram que não ia ter atendimento. Um funcionário me disse que só me atenderam hoje (quinta-feira) aqui por causa dessa visita. Disseram que, se meu filho piorar, não vai mais ter atendimento. Esse tipo de coisa é um descaso total com a gente — afirmou Verônica.



A dona de casa Ana Maria Gracielle também circulava na quinta-feira pela área do hospital — que possui sete prédios — em busca de atendimento para João Victor, de dois meses. No momento em que a blitz deixava a unidade, Ana Maria, moradora da Cidade de Deus, ainda aguardava consulta para o bebê, com febre alta, falta de ar e tosse.



— Disseram que na emergência pediátrica não tinha médico. Agora, estou rodando o hospital — contou a mãe de João Victor.



Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde no Rio, o hospital conta hoje com 321 médicos, sendo 235 estatutários e 86 com contratos temporários, além de 1.585 funcionários, sendo 1.341 profissionais de saúde. O total de leitos é de 218. Por mês, segundo a Comissão de Saúde, são feitos 2.500 atendimentos na emergência e 12 mil no ambulatório. O orçamento anual da unidade é de cerca de R$ 50 milhões.

Fonte jornal extra



 


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sábado, 22 de outubro de 2011

Médicos são condenados por retirar órgãos de pacientes vivos em SP

Médicos são condenados por retirar órgãos de pacientes vivos em SP Trio foi condenado a mais de 17 anos de prisão em julgamento em Taubaté.


Caso ocorreu há 24 anos; eles irão recorrer da decisão em liberdade.Marcelo Mora Do G1 SP, em Taubaté 43 comentáriosOs três médicos acusados de matar quatro pacientes em um hospital de Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, em 1986, foram condenados a 17 anos e 6 meses de prisão na noite desta quinta-feira (20). O juiz Marco Montemor, porém, permitiu que eles recorram da sentença em liberdade.O destino do trio foi decidido por um júri composto por quatro mulheres e três homens após quatro dias de julgamento, realizado do Fórum Central da cidade. Os médicos foram responsabilizados pelos quatro homicídios.Um dos réus, o urologista Rui Noronha Sacramento, 60 anos, passou mal duas vezes durante a leitura da sentença e teve de ser amparado por parentes para sair do fórum.saiba mais Júri de médicos acusados de retirar rins de pacientes vivos entra no 4º diaTermina 3º dia de júri de acusados de retirar rins de pacientes vivos



Termina 2º dia de júri de acusados de retirar rins de pacientes vivos Júri de médicos acusados de retirar rins de pacientes vivos é retomadoTermina 1º dia do júri de médicos acusados de tirar rins de pacientes Segundo a Promotoria, além de Sacramento, o nefrologista Pedro Henrique Masjuan Torrecillas e o neurocirurgião Mariano Fiore Júnior, de 62 anos, retiraram rins irregularmente das vítimas como parte de um suposto esquema de tráfico de órgãos humanos.“Muito tempo já passou, mas a justiça foi feita. O próprio povo de Taubaté que fez o julgamento e está de parabéns por não ter esquecido, não ter deixado o tempo apagar esse fato tão sério, tão grave, que marcou a história da cidade”, o promotor do caso, Márcio Augusto Friggi de Carvalho. Ele acrescentou que não irá recorrer.Questionado pelo fato de os condenados responderem em liberdade, o promotor disse não se opor à decisão judicial. "O juiz entendeu que há os pressupostos para isso e a decisão é correta. Não vejo nenhum absurdo nisso."Antes de começar a leitura da sentença, o juiz Montemor afirmou: “Na primeira leitura que fiz desse processo, há algum tempo, minha primeira impressão uma única palavra pode descrevê-la: tragédia. Não cito nomes. Todos, indistintamente, abraçados pela mesma tragédia.”Os defensores dos condenados disseram que irão recorrer da decisão. "A pena é pesada demais, sem sombra de dúvida. O recurso vai atacar a decisão e a pena", afirmou o advogado Sérgio Badaró, que defende Fiore.Romeu Goffi, que representa Sacramento e Torrecillas, disse acreditar que o júri será anulado. "Amanhã mesmo vamos fazer um termo de apelação e vamos apresentar as razões no prazo legal. A possibilidade de ser anulado esse júri é de 99,99%.”Segundo a acusação, os médicos falsificaram prontuários de pacientes vivos, informando que estavam com morte encefálica (sem atividade cerebral e sem respiração natural) para convencer suas famílias a autorizar a retirada dos órgãos para doação, de acordo com a denúncia.Os réus responderam no exercício legal de suas profissões pelo crime de homicídio doloso (com intenção de matar) dos pacientes José Miguel da Silva, Alex de Lima, Irani Gobbo e José Faria Carneiro.Segundo a denúncia do Ministério Público, os quatro estavam vivos quando entraram no extinto Hospital Santa Isabel de Clínicas (Hosic), onde atualmente está localizado o Hospital Regional de Taubaté, e morreram após a retirada de seus rins há mais de 24 anos. Segundo o promotor do caso, as vítimas morreram por outras complicações em razão da ausência desses órgãos.Julgamento

O júri começou na manhã de segunda-feira (17), com o depoimento das testemunhas arroladas pela acusação: o médico Roosevelt de Sá Kalume (que revelou o caso), a médica Gilzélia Batista (responsável por guardar os prontuários médicos), a enfermeira Rita Maria Pereira (que afirmou ter visto um médico retirar os órgãos de um paciente vivo), o médico César Vilela, Ivã Gobbo (irmão de um dos pacientes mortos), Regina Teixeira (telefonista que trabalhava no setor de prontuários), Lenita Bueno (médica anestesista). Também foi ouvida na segunda a testemunha de defesa Paulo Arantes de Moura.Na terça (18), foram ouvidas seis testemunhas solicitadas pela defesa, outras três foram dispensadas. Nesse mesmo dia, também aconteceu uma acareação entre a enfermeira Rita Pereira e uma anestesista que negou ter ocorrido retirada de órgãos de paciente vivo. Em seu interrogatório, que durou quase três horas, o réu Rui Sacramento voltou a negar que foram retirados rins de pacientes vivos. O médico afirmou que Kalume revelou o suposto esquema por “disputa de poder”.Na quarta (19), foram ouvidos os outros réus: o nefrologista Pedro Henrique Masjuan Torrecillas e o neurocirurgião Mariano Fiore Júnior, de 62 anos.Nesta quinta, houve o fim dos debates entre defesa e Promotoria e a reunião do júri.Caso Kalume

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/t/edicoes/v/jn-no-ar-registra-caos-na-saude-publica-em-duas-cidades-de-mt/1671025/


Em qualquer canto do pronto-socorro de Cuiabá se improvisa um leito.A maioria das pessoas está internada em cadeiras, macas e até em pé. As condições são péssimas.



Veja no link abaixo a reportagem na íntegra.
http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/t/edicoes/v/jn-no-ar-registra-caos-na-saude-publica-em-duas-cidades-de-mt/1671025/