O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) confirmou nesta segunda-feira (10) que fará fiscalizações, sem aviso prévio, em unidades de saúde de Franca (SP) depois de uma série de denúncias de erro médico e negligência. Apenas no Pronto-Socorro Municipal "Dr. Álvaro Azzuz", desde o início do ano já são quatro casos de pacientes que morreram e que passaram a ser investigados pelo conselho. Dentre os problemas ligados à saúde pública na cidade também há reclamações de baratas e ratos no Pronto-Socorro Infantil, além de outras denúncias que já vinham sendo investigadas desde o ano passado.
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O conselheiro Lavínio Nilton Camarin disse que o Cremesp já programou visitas a "algumas unidades", sem detalhar quando e em que locais isso será feito. O objetivo, segundo ele, é fazer o diagnóstico mais real possível dos problemas enfrentados pelos hospitais da cidade. Unidades de saúde da região também são cogitadas, informou.
Durante as visitas do grupo fiscalizador, explica Camarin, serão avaliadas condições de higiene, de equipamentos, disponibilidade de medicamentos básicos, além de profissionais em atendimento e número de consultas realizadas. “O que a gente sabe, e isso nos preocupa muito, é que essas instituições têm um volume muito grande de atendimento e às vezes o atendimento, por ter esse volume, deixa a desejar. Você vê a fila aumentar cada vez mais”, afirmou o conselheiro.
Quatro mortes suspeitas
De acordo com o Cremesp, desde o começo deste ano, foram pelo menos quatro mortes suspeitas por erro médico de pacientes atendidos no Pronto-Socorro "Dr. Álvaro Azzuz". O caso mais recente é de uma diarista que morreu no dia 4 de março. Segundo familiares, Francisca Firmina da Silva, de 47 anos, morreu meia hora depois de receber alta da unidade de saúde, mesmo se queixando de dores no peito e na barriga.
De acordo com o Cremesp, desde o começo deste ano, foram pelo menos quatro mortes suspeitas por erro médico de pacientes atendidos no Pronto-Socorro "Dr. Álvaro Azzuz". O caso mais recente é de uma diarista que morreu no dia 4 de março. Segundo familiares, Francisca Firmina da Silva, de 47 anos, morreu meia hora depois de receber alta da unidade de saúde, mesmo se queixando de dores no peito e na barriga.
Outro caso que passou a ser investigado pelo Cremesp foi o da jovem Luara Ribeiro Prieto, de 25 anos, que morreu no dia 8 de janeiro com hemorragia interna, depois de ser atendida oito vezes no mesmo PS.
PS infantil com baratas
No começo deste mês, a qualidade do sistema público de saúde de Franca também foi questionada pela situação do pronto-socorro infantil, onde, segundo denúncia do diretor Ricardo Veríssimo Júnior, há baratas e ratos. Há dois meses, ele entregou um ofício à Secretaria da Saúde pedindo a interdição do imóvel, devido a inúmeras irregularidades.
No começo deste mês, a qualidade do sistema público de saúde de Franca também foi questionada pela situação do pronto-socorro infantil, onde, segundo denúncia do diretor Ricardo Veríssimo Júnior, há baratas e ratos. Há dois meses, ele entregou um ofício à Secretaria da Saúde pedindo a interdição do imóvel, devido a inúmeras irregularidades.
Fonte: G1
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