A família de um idoso de 75 anos, morador de Monte Alto (SP), acusa a equipe médica do Pronto Socorro da cidade de negligência médica, por não ter diagnosticado o quadro de traumatismo craniano que levou o homem à morte na madrugada do último domingo (25). O filho da vítima, Jair Morselli Junior, reclama que o pai foi atendido na unidade de saúde no sábado (24), após uma queda durante o banho, permaneceu em observação por duas horas e acabou sendo liberado. Em casa, o homem voltou a sentir-se mal, mas não foi socorrido porque, segundo Morselli Junior, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não possuía ambulância disponível.
Essa é a segunda denúncia desse tipo em uma semana, contra o Samu Regional e o Pronto Socorro de Monte Alto. Na última segunda-feira (19), os familiares do DJ André Rogério Borges, de 33 anos, reclamaram da demora no atendimento médico e de falta de ambulância para transferir o rapaz, após ser agredido em uma casa noturna. Segundo os familiares, a vítima estava em estado grave e demorou cinco horas para ser levado da cidade à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE) de Ribeirão Preto.
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A Secretaria Municipal da Saúde informou que apura os dois casos, que também estão sendo investigados pela Polícia Civil do município. O delegado André Luiz Ferreira de Almeida afirmou aguarda os laudos médicos das mortes.
Caso recente
Morselli Junior conta que o pai caiu no banheiro no final da tarde de sábado e foi levado ao Pronto Socorro de Monte Alto, onde permaneceu em observação por duas horas, após ser medicado. “Eu perguntei para o médico se estava tudo bem, o que tinha acontecido, e ele me disse que estava tudo bem e que meu pai podia ir pra casa. Eu acho que ele não deveria ter sido liberado, deveria ter ficado em observação a noite toda."
Morselli Junior conta que o pai caiu no banheiro no final da tarde de sábado e foi levado ao Pronto Socorro de Monte Alto, onde permaneceu em observação por duas horas, após ser medicado. “Eu perguntei para o médico se estava tudo bem, o que tinha acontecido, e ele me disse que estava tudo bem e que meu pai podia ir pra casa. Eu acho que ele não deveria ter sido liberado, deveria ter ficado em observação a noite toda."
Ainda segundo o filho, poucas horas após ser levado para casa, o idoso voltou a passar mal e foi então que a família decidiu ligar ao Samu, mas a resposta foi de que não havia ambulância disponível para realizar o socorro. Inconformado com a situação, Morselli Junior chegou a ir até a sede do serviço e constatou que havia três veículos no local.
“E entrei para tentar falar com alguém e resolver isso. Foram grosseiros quando me viram e disseram que tinham outro chamado para socorrer antes do meu pai. Voltei pra casa, mas já era tarde, ele estava morrendo”, relembra o filho, mostrando o atestado de óbito, que aponta a causa da morte como traumatismo crânio-encefálico. A família registrou um boletim de ocorrência contra o Samu.
Saúde investiga
A secretária da Saúde de Monte Alto, Yayeko Kanesiro Toyoshima, afirmou que não houve negligência médica no caso do idoso, já que o médico realizou exames como tomografia, eletrocardiograma, raios-X e glicemia, que, segundo ela, são padrões para ocorrências de suspeita de traumatismo craniano.
A secretária da Saúde de Monte Alto, Yayeko Kanesiro Toyoshima, afirmou que não houve negligência médica no caso do idoso, já que o médico realizou exames como tomografia, eletrocardiograma, raios-X e glicemia, que, segundo ela, são padrões para ocorrências de suspeita de traumatismo craniano.
Em relação ao atendimento do Samu, Yayeko alega que houve falha na priorização dos pacientes. De acordo com ela, havia duas ambulâncias na cidade na madrugada de domingo: uma transferia um paciente paraRibeirão Preto e outra atendia a um chamado feito quatro minutos antes da ligação da família do idoso.
“Acredito que houve uma falha de comunicação, uma falha na priorização de atendimento por parte do Samu. Eles poderiam ter colocado o Jair [Morselli] na frente do outro chamado, já que ele, inclusive, chegou a ir até lá. Vamos investigar para saber se isso realmente e aconteceu, e se ficar comprovado, vamos abrir um inquérito administrativo”, disse a secretária.
“Acredito que houve uma falha de comunicação, uma falha na priorização de atendimento por parte do Samu. Eles poderiam ter colocado o Jair [Morselli] na frente do outro chamado, já que ele, inclusive, chegou a ir até lá. Vamos investigar para saber se isso realmente e aconteceu, e se ficar comprovado, vamos abrir um inquérito administrativo”, disse a secretária.
Um comentário:
É piada,o delegado aguarda o laudo,sabe-se que, posso até estar enganado, o laudo pode demorar muitos anos, vamos ver se eu estou certo
wilson
http://ratosdebranco.blogspot.com/
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