sábado, 26 de novembro de 2011

24/11/2011 - 06h00 Número de pacientes espalhados pelos corredores é quase igual ao de leitos em hospitais de Fortaleza

A quantidade de pacientes em macas nos corredores da emergência dos grandes hospitais públicos de Fortaleza é quase igual ao número de vagas disponíveis em leitos. No início desta semana, havia 230 pessoas aguardando leitos, em macas, no Hospital de Messejana (HM), Instituto José Frota (IJF), Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) e Hospital Geral de Fortaleza (HGF). O total de vagas disponíveis na emergência de todas essas unidades é de 248.




No Instituto José Frota, hospital municipal de Fortaleza especializado em casos graves de traumatologia, há 40 vagas, mas o número de pacientes internados na emergência chegou a 100. Já o HGF, hospital estadual, tinha 93 pessoas esperando em macas nos corredores, enquanto a quantidade de leitos, já ocupados, é de 96.



No Hospital de Messejana, estadual, eram 30 as macas nos corredores que aguardavam atendimento nos leitos da emergência. O total de leitos do HM é de 100. O hospital infantil Albert Sabin, também estadual, reunia a menor quantidade de espera da emergência entre as unidades –sete, de um total de 12 leitos.



O motoboy Jorlani de Sousa Cavalcante, 23, aguardava havia três dias a liberação de vaga em uma maca no corredor do Instituto José Frota. Ele foi vítima de um acidente de moto durante o trabalho. “O atendimento aqui seria muito bom se não tivesse tanta gente. Nós acabamos esperando demais por um exame simples.”



São dois os principais problemas do Instituto José Frota, de acordo com seu diretor executivo, Casemiro Dutra. O primeiro é a grande quantidade de pacientes fora do perfil do atendimento. São pessoas com fraturas leves que poderiam buscar socorro em um hospital público especializado.



A segunda questão é a procura de pessoas vindas do interior. Segundo Dutra, atualmente cerca de 60% do atendimento do hospital municipal de Fortaleza é de pessoas de outras cidades. “As pessoas confiam no Instituto José Frota. E não há outro hospital no Ceará para o atendimento traumatológico grave”, informou o diretor.



O problema não seria resolvido com o aumento no número de vagas nas emergências. A afirmação é de Socorro Martins, diretora do Hospital de Messejana, especializado em problemas cardíacos, pulmonares e renais, e leva em consideração que, há pouco menos de um ano, o Hospital de Messejana recebeu 43 novos leitos. Isso significou alívio durante pouco tempo, já que as vagas novamente estavam defasadas logo depois.



“É uma questão difícil, não existe uma solução única. Cada município deveria discutir as responsabilidades”, informou. Martins não soube precisar o período, mas, há pouco tempo, o Hospital de Messejana realizava 30% das cirurgias no Ceará. Hoje, responde por mais de 60% dos casos. “É necessário haver um investimento na rede conveniada, em hospitais privados que atendam pelo SUS”, afirmou

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pacientes com câncer enfrentam longa fila para começar tratamento contra a doença

Muitas vezes a pessoa é diagnostica com câncer, mas não encontra vaga para iniciar o tratamento. Os pacientes que precisam de quimioterapia aguardam, em média, 58 dias. A espera é ainda maior para radioterapia: cem dias.

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo.

http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/pacientes-com-cancer-enfrentam-longa-fila-para-comecar-tratamento-contra-a-doenca/1706956/

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pacientes que precisam de cirurgia bariátrica fazem fila em hospital de AL

O atendimento do SUS para quem precisa fazer a cirurgia de redução de estômago é direito garantido em lei, mas há muita fila e descaso.


Uma questão de saúde: a lei garante que pessoas com obesidade mórbida tenham o direito de fazer gratuitamente a operação de redução de estômago pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas quem entra na fila descobre que não é bem assim.




Ir ao hospital faz parte da rotina do segurança Josinaldo Martins há três anos. Ele tem obesidade mórbida e espera fazer a cirurgia de redução de estômago pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Chega o momento em que a gente às vezes fica um pouco estressado exatamente pela dificuldade dos exames e de consulta”, reclama.



Um grupo não consegue nem fazer os exames pré-operatórios no Hospital Universitário (HU) em Maceió. “Nos cinco anos que estou na cidade, eu nunca consegui fazer nenhuma endoscopia, nem um ultrassom dentro do hospital”, comenta a musicista Kíssia Barros.



“A demanda faz com que os exames demorem. Além disso, nós temos alguns problemas de manutenção e alguns problemas de equipamentos. Nós, no momento, estamos com a endoscopia quebrada”, alegou Alberto Fontan, chefe do serviço de cirurgia do hospital.



O HU é o único hospital de Alagoas a fazer a operação pela rede pública. Ao todo, 250 pessoas aguardam na fila. A média de espera é de um ano e meio. Depois de conseguir fazer os exames, eles enfrentam mais uma dificuldade: a capacidade é de oito cirurgias desse tipo por mês, mas o hospital só tem feito a metade.



A direção do hospital decidiu suspender novas inscrições para cirurgias. No Rio Grande do Sul, a cirurgia pelo SUS é feita em quatro hospitais. O tempo de espera varia de dois meses a dois anos. Em Minas Gerais, o paciente pode esperar de seis meses a três anos.



Em Sergipe, as operações foram suspensas no hospital universitário que, assim como em Alagoas, é o único do estado a fazer o procedimento. Faltam equipamentos. “Eu estou sem nenhuma renda, porque eu não posso trabalhar esperando essa cirurgia que é a esperança de um futuro digno”, disse a cabeleireira Ana Lúcia Dantas.



Veja a reportagem na íntegra.
http://glo.bo/tZswUl

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MEC corta 514 vagas de 16 cursos de medicina por baixo desempenho

O Ministério da Educação publicou nesta sexta-feira (18), no "Diário Oficial da União", a suspensão de 514 vagas oferecidas em 16 cursos de bacharelado em medicina que tiveram resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Os cursos são oferecidos por nove instituições de ensino de Minas Gerais, duas de Rondônia, e uma dos estados do Maranhão, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins (veja a lista no 'Diário Oficial').




As instituições têm 30 dias para informar ao ministério as providências que serão tomadas para melhorar a qualidade dos cursos. A redução no número de vagas de ingresso passa a valer para o próximo processo seletivo de cada instituição. Elas terão um ano para melhorar a qualidadea. Se as exigências do MEC não forem atendidas, elas correm o risco de ter o curso cancelado.



O MEC pretende suspender 50 mil vagas (veja vídeo ao lado) em cursos superiores nas áreas de saúde, administração e ciências contábeis que tiveram notas abaixo de 3 no Índice Geral de Cursos (IGC), que usa o Enade como um dos indicadores.



A medida faz parte do processo de supervisão dos cursos de educação superior iniciado pelo MEC em 2007. Desde aquele ano, o ministério reduziu pelo menos 34 mil vagas em direito e 1.114 em medicina, além de fechar quatro cursos de direito por conta de resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Cursos de pedagogia também foram penalizados porém, segundo o MEC, há casos em que os processos não foram finalizados, por isso ainda não há numeros.



Este é o resultado final de processos administrativos de supervisão instaurados pelo MEC que duram, em média, um ano. Neste período, a instituição de ensino pode corrigir e se manifestar sobre os problemas apontados.



saiba mais



MEC quer suspender 50 mil vagas em faculdades com avaliação ruimVEJA O DESEMPENHO DE CADA INSTITUIÇÃO (link para aquivo XLS)

VEJA O DESEMPENHO POR CURSO

(link para arquivo XLS)

Índice do MEC aponta Unicamp como melhor entre as universidades do paísMedicina

A supervisão dos cursos de medicina que tiveram conceitos inferiores a três no Enade teve início em 2008. Após o prazo para cumprimento das medidas, o MEC determinou o corte de mais de 600 vagas nos cursos que não apresentaram as melhorias e garantias de qualidade exigidas. Nesta sexta-feira, o MEC anunciou o corte de mais 514 vagas.



Os principais aspectos verificados pela comissão foram: a organização didático-pedagógica do curso; a integração do curso com o sistema local e regional de saúde; a carga horária que o aluno desenvolverá na rede do Sistema Único de Saúde (SUS); o corpo docente, incluindo titulação e regime de trabalho, a composição e atuação de núcleo docente estruturante, e as condições de oferta das disciplinas de práticas médicas, em especial o estágio curricular.



Direito

A supervisão dos cursos de direito teve início em 2007 e verificou as condições de 79 cursos que tiveram desempenho ruim no Enade de 2006. Os cursos firmaram termo de saneamento de deficiências com o ministério e, após o prazo de um ano, foram novamente avaliados. Nos casos em que não foram identificadas melhorias nas condições de oferta, foi determinada a redução de vagas ou o encerramento do curso. Essa supervisão já resultou na redução de, aproximadamente, 24 mil vagas de ingresso e o encerramento da oferta de quatro cursos.



Outra ação que resultou na suspensão de vagas em cursos de direito foi a adotada em junho deste ano. A partir dos resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC), o MEC determinou a suspensão de 10.912 vagas em 136 cursos que apresentaram conceito inferior a três. Ao todo, as medidas de supervisão em cursos de direito resultaram na suspensão de cerca de 34 mil vagas de ingressos em cursos com avaliação insuficiente.



Pedagogia

Iniciada em 2008, a supervisão envolveu 49 cursos de pedagogia e 11 de normal superior que obtiveram conceitos inferiores a três no Enade de 2005. Ao final do prazo do termo de saneamento de deficiências, os cursos que não cumpriram as determinações do MEC foram desativados e outros tiveram que reduzir vagas.

veja com detalhes no link abaixo
http://glo.bo/udmjlf

domingo, 20 de novembro de 2011

2 anos do obito da minha mãe...graças ao erro médico dentro do Hospital Cruz Azul

É com enorme pesar que hoje ( 17-11-2011) minha família completa 2 ANOS do falecimento da minha mãe por um erro médico dentro do Hospital Cruz Azul.






Fazem 2 anos que estamos atrás de justiça...que é lenta, mas tenho certeza que chegará a decisão final favorável a minha família, pois foi um absurdo que o Hospital Cruz Azul, seus medicos e responsáveis fizeram com a minha mãe ...não tem preço e nem volta.



Pode demorar anos, mas vou até o final com o processo e vou sair vencedora.



Sei que isso não trará minha mãe de volta, mas é um modo de fazer um pouco de justiça!





A dor é grande, a saudade só aumenta e a falta que sentimos imensurável.





Fui ao Hospital Cruz Azul achando que ali teriam pessoas compremetidas com o juramento que fizeram quando se formaram, mas minha mãe foi atendida por profissionais sem amor ao próximo, sem responsabilidade e que levou a minha mãe ao obito após um sofrimento de 6 meses!





"Para que tenha origem a responsabilidade médico-hospitalar – enfatiza Costales – deve existir um dano ao paciente, de qualquer tipo ou espécie: lesão a um direito (à vida, à integridade física, à saúde), lesão de um interesse legítimo, danos patrimoniais ou danos morais." (Miguel Kfouri Neto – Resp. Civil do Médico, pg. 92 Edit. Revista dos Tribunais).







Histórico:



Minha mãe passou no hospital no Pronto Cruz Azul em 22/05/09 e não detectaram uma apendicite.

No dia 25/05/09 a apendicite suporou e ela foi internada com perfuração intestinal.



Minha mãe ficou internada por 32 dias, sendo 15 dias de UTI..ficou até em coma!



Após alta, minha mãe teve que ser re-internada, visto que a negligencia médica persistia.



Após, re-internação e 6 meses no hospital MINHA MÃE VEIO À ÓBITO, após muito sobrimento dela e da família!



Hoje me sinto uma "morta viva" por causa do falecimento da minha mãe.

A vida da minha família foi totalmente destruída!





Não existe mais Natal alegre em nossas vidas, pois era nossa Sunshine (mãe) que representava a União, Fraternidade e esperança em um mundo mellhor!



Assim como não teremos Ano Novo que é simbolo de esperança !



Agora passamos as datas que seriam alegres com muita tristeza e coração apertado.



Não tem 1 dia que não lembramos dessa grande perda!!!!





O Hospital Cruz Azul não deu nenhum suporte para minha família.



A médica DRA. CHANG YA WEN - inscrita no CRM 124296 que não detectou a apendicite no Pronto Socorro do Hospital Cruz Azul.



O Diretor Clinico ( Dr. Cláudio) tem ciência do caso e não contribuiu em nada para o desfecho fosse diferente.



Local dos fatos: ASSOCIAÇÃO CRUZ AZUL DE SÃO PAULO, inscrita no CNPJ sob o numero 62.106.505/0001-92 estabelecida na Avenida Lins de Vasconcelos 356 – Cambuci – Cep 01538-00 – São Paulo – SP





Minha mãe era cheia de vida, uma pessoa maravilhosa que passava muitos ensinamentos de forma expontanea e que cativa as pessoas.



Onde está a justiça deste país?







Atenção: Não adianta o Hospital Cruz Azul responder falando que não tem como responder reclamações sem identificação, pois se o Hospital fosse um local organizado, bastaria analisar as informações acima que constam datas e nome do corpo médico envolvido, assim como foram enviados notificações formais de reclamação para o hospital e até hoje nada ...nenhuma manivestação...É UMA VERGONHA!!!!!!



Pode demorar 10 anos, mas tenho certeza que justiça vai ser feita.

Assim, como acredito que todos que passaram pela mesma situação deveriam publicar o acontecido para que não aconteça a mesma coisa com outras famílias!



SOMENTE TEMOS O SILÊNCIO DO HOSPITAL...VERGONHOSO!!!!!





Caso as pessoas queiram verificar no Tribunal de Justiça ( via internet) quantos processos em andamento o Hospital Cruz Azul responde.... segue a informação de como pesquisar:





1) Digite o site abaixo:

http://www.tjsp.jus.br/PortalTJ3/Paginas/Pesquisas/Primeira_Instancia/Civel/Por_comarca_civel.aspx

2) Coloque o nome do médico ou hospital que deseja consultar;

3) Clique na Opção = Posição

Processos - 1ª Instância - Comarcas da Capital - Cível www.tjsp.jus.br

4) Aparecerá vários processos em andamento.

Vai verificar que existem vários processos em andamento, que devorá anos, mas se você tem comprovações suficientes que comprovem a denuncia, terá sucesso!

Caso existam mais casos neste hospital e queiram entrar em contato para nos unirmos, estou a disposição no fone 11 -8331-6609





Sem Mais,

F. E. R.

11-8331-6609



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sábado, 19 de novembro de 2011

Faltam médicos na UPA de Queimados


A UPA 24h de Queimados tem um déficit de, pelo menos, 24 médicos, entre clínicos e pediatras, em seu quadro de funcionários, de acordo com a prefeitura da cidade. O resultado é o atendimento precário. Há ainda dificuldades para a contratação de novos profissionais.



Entre as alegações dos médicos estão a distância da cidade e o salário oferecido — para clínicos, a prefeitura paga por 24 horas semanais o valor de R$ 6 mil durante a semana e de 6,8 mil nos finais de semana, por exemplo. No Rio, o mesmo pediatra chega a ganhar R$ 8 mil pelo mesmo período.



Nesta quinta-feira, não havia médico pediatra no período da tarde. Com a filha Gabriela, de 2 anos, com 39,5°C de febre, a dona de casa Tatiana Borges, de 27 anos, buscou atendimento no local e não passou da porta de entrada.



— Não tem médico para atender as crianças. E se uma chegar em estado grave? Morre? — questionou Tatiana, antes de levar a filha à outra instituição.



Não há o especialista no período da manhã em nenhum dia da semana e nos finais de semana. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Queimados, mais de uma seleção foi feita. Porém, não houve procura. Em nota oficial, a prefeitura deu a seguinte declaração: "o mercado está carente de médicos com esta especialidade. O salário em Queimados não está baixo, mas há unidades que pagam um valor maior. Quanto maior a arrecadação do município, maior será o salário oferecido".



O Hospital Geral de Nova Iguaçu emitiu, ontem à tarde, nota oficial informando a situação da paciente Placedina de Souza, de 90 anos. Na quinta-feira, o EXTRA publicou a história dela, que aguarda há um mês a cirurgia no fêmur esquerdo fraturado.



Segundo a instituição, mais conhecida como Hospital da Posse, “a paciente está em avaliação pré-operatória apresentando outras doenças além do problema de saúde pelo qual está internada. Os exames diagnosticaram que ela está com arritmia cardíaca, insuficiência na válvula mitral do coração e anemia. A paciente está fazendo uso de medicação específica para o caso e aguarda estabilização do quadro clínico para ser operada. Sobre a prioridade para operar, devido à idade, o Hospital da Posse ressalta que, neste momento, possui 69 pacientes internados pela ortopedia (todos aguardando cirurgia), e quase um terço destes têm mais de 65 anos.”



O hospital também solicitou doadores para o Banco de Sangue da instituição, único público na Baixada Fluminense. Os estoques estão acabando. Na semana passada, as cirurgias agendadas tiveram que ser canceladas por falta de sangue. Para doar é preciso ter entre 18 e 65 anos, mais de 50 quilos e apresentar um documento com foto. O Banco de Sangue do Hospital da Posse atende diariamente das 8h da manhã ao meio-dia e 30. Maiores informações pelo telefone 3779-9900, ramal 117.







quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Emergência do Hospital Getúlio Vargas Filho fecha nesta quarta


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Emergência do Hospital Getúlio Vargas Filho fecha nesta quarta

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Maria há 16 minutos

Eu penso que esta é a forma encontrada pelo governo estadual e pelos municípios de acabar ( matar ) uma grande parte da população do Rio de Janeiro discretamente. Este hospital era o único que funcionava com seriedade no tratamento pediátrico, não tem outro e aí acabam com a emergência. Isso é BARBARIDADE, hospital que já salvou vida de tantas crianças agora, por ordem do município fecha as portas, MATAM CRIANÇAS!!!!

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Publicado em 15/11/11 às 19:28 Atualizado em 16/11/11 às 12:36

O Hospital Getulinho, que é referência em atendimento infantil, fecha hoje o serviço de emergência Foto: Marcelo Piu Luiz Gustavo Schmitt - O Globo


O setor de emergência do Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, no Fonseca, deixará de atender demandas espontâneas a partir desta quarta-feira. Segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), o atendimento dos casos graves será realizado pela Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24 horas do bairro. Internações que forem encaminhadas pela UPA ao Getulinho serão atendidas. O setor de ambulatório do hospital permanece com atendimento normal. Ainda de acordo com a FMS, a iniciativa é fruto de parceria com o governo do estado.

O fechamento da emergência da unidade provocou indignação do presidente do Sindicato dos Médicos de Niterói (SinMed), Clóvis Abrahim Cavalcanti.

— O Getulinho é o único hospital exclusivo em atendimento pediátrico da Região Metropolitana II ( que inclui Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Tanguá e Silva Jardim). A UPA não tem corpo clínico completo. A unidade tem dois ou três pediatras e só funciona para o primeiro atendimento. Além do mais não faz internações de casos graves. Resultado: as crianças que procurarem atendimento vão correr risco de morte até conseguirem vagas para serem removidas a algum hospital — disse Cavalcanti.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) informa que não tem convênio algum com o hospital e que a decisão de fechar a emergência da unidade é de responsabilidade da prefeitura. O órgão lembra ainda que a UPA do Fonseca passou recentemente para a administração da Secretaria estadual de Saúde a pedido do município. Quando inaugurada, em 2/6/2010, a UPA do Fonseca era gerida pela Secretaria de Saúde de Niterói.
A Secretaria destaca ainda que o fechamento da emergência do Getulinho não foi discutido com o Estado e que a UPA do bairro não substitui o importante atendimento prestado pelo hospital.


Emergência do Hospital Getúlio Vargas Filho fecha nesta quarta



Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/emergencia-do-hospital-getulio-vargas-filho-fecha-nesta-quarta-3245577.html#ixzz0X3aMPV8h

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Alckmin comete crime de lesa-humanidade ao privatizar saúde pública, afirma promotor

Jornal Brasil Atual

A Rádio Brasil Atual contou, nesta quarta-feira, 10, com a participação do promotor Arthur Pinto Filho, que deu detalhes da ação civil pública, movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, para impedir que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) coloque em prática a lei aprovada por ele, que transfere 25% dos leitos dos hospitais públicos do SUS, o Sistema Único de Saúde, para particulares e planos de saúde. Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas o promotor afirmou que o governo do Estado de São Paulo aplicou R$ 77,8 milhões dos recursos, que deveriam ser investidos em programas de saúde, no mercado financeiro. Além disso, o governo tucano também deixou de investir R$ 2,1 bilhões de saúde. Os movimentos populares de saúde realizam protesto nesta manhã, para protestar contra a privatização da saúde pelo governador Geraldo Alckmin.



ESCUTE A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA,NO LINK ABAIXO
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.redebrasilatual.com.br%2Fradio%2Fprogramas%2Fjornal-brasil-atual%2Fmp-tenta-impedir-que-leitos-do-sus-passem-para-planos-de-saude&h=HAQEEaGZY

domingo, 13 de novembro de 2011

Posto de Saúde da Família de Sepetiba não tem médico e limita atendimento de pacientes em outras unidades - Rio - Extra Online

Posto de Saúde da Família de Sepetiba não tem médico e limita atendimento de pacientes em outras unidades - Rio - Extra Online


Jussara dos Santos Figueiredo, de 57 anos, mora na Rua Nunes Machado, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. Mais do que um endereço, a informação acima é uma condenação: Jussara e todos os moradores da região atendida pelo Posto de Saúde da Família (PSF) Alagados — desde setembro, sem equipe médica, apenas de enfermagem — não podem se consultar com médicos em outras unidades públicas do bairro.



De acordo com a Estratégia de Saúde da Família, adotada pela Secretaria municipal de Saúde, os moradores cadastrados ali não podem ser atendidos na segunda Clínica da Família do bairro (CF Valéria Gomes Esteves), que só está autorizada a receber quem mora do outro lado de Sepetiba. A divisão serve para organizar o atendimento — cada equipe de cada uma das unidades fica responsável por cerca de 4.500 pessoas — mas, quando faltam médicos, os moradores ficam sem ter a quem recorrer.



Há ainda o Posto de Saúde Waldemar Berardinelli, que também não atende quem está sob os “cuidados” do PSF Alagados. A ironia, nesse caso, é ainda maior: as duas unidades funcionam no mesmo prédio.



— Nós moramos em Sepetiba, mas parece que estamos isolados em uma ilha. Vejo meu neto e meu bisneto doentes e não consigo pediatra. Enquanto isso, vou cuidando com chazinho, à moda da roça — desabafou Jussara.



Na quinta-feira, o EXTRA acompanhou a dona de casa em uma visita ao PSF Alagados. Jussara buscava atendimento para o bisneto, de 4 meses, que está com uma doença de pele. O pequeno foi consultado por um enfermeiro, que o encaminhou a um pediatra.



— Mas procura em outro lugar porque aqui não tem nem previsão de vir médico — alertou o profissional.



Na recepção ao lado, do PS Waldemar Berardinelli, uma placa registrava a presença de dois pediatras.



— Desse lado tem médico, mas como eu moro na área do Alagados, disseram que não podem atender o menino. Estou desesperada — disse ela.



Sem consulta, nada de remédio



A impossibilidade de atendimento médico também prejudica quem toma remédios de uso contínuo. Sem clínicos gerais tanto no PSF Alagados quanto no Posto de Saúde Waldemar Berardinelli, os moradores não podem renovar suas receitas. Agentes de saúde estão avisando, de casa em casa, que quem já estiver com o medicamento acabando deve tentar a sorte em outros bairros.



— Quase não consigo andar e, para mim, fica impossível ir até Santa Cruz ou Campo Grande. Estou dependendo da ajuda de amigos para comprar meus remédios — reclamou a aposentada Helena Maria Damico, de 56 anos, que concluiu: — Esse lugar aqui virou um depósito de gente. Não temos acesso nem mesmo ao básico.



Questionada sobre a situação em Sepetiba, a Secretaria municipal de Saúde não informou o motivo da falta de médicos nas unidades. Em nota, a secretaria disse apenas que está em fase de contratação de pessoal, sem estabelecer prazo para a regularização do atendimento.



A secretaria informou ainda que está construindo uma UPA na região. A unidade deve ficar pronta até o final do ano.



Quanto à Clínica da Família Valéria Gomes Esteves, a nota explicou que, por fazer parte da Estratégia de Saúde da Família, a unidade continuará sem atender os moradores que não façam parte de sua área de atuação.





Confira a nota com a resposta da Secretaria municipal de Saúde na íntegra:



A Zona Oeste ganhou nos últimos dois anos 24 novas unidades de saúde, sendo 21 e 3 Upas. Somente na área de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba foram 11 Clínicas da Família. A região que conta com uma população de 389 mil habitantes, mais que triplicou a cobertura de Saúde da Família, passando de 23%, para 83%. A meta é chegar a 100% de cobertura em 2012. Considerada no passado o grande vazio sanitário da cidade, a área não recebia novas unidades há quase três décadas.



A SMSDC está construindo uma UPA no bairro, que deverá entrar em funcionamento até o final do ano. A unidade oferecerá assistência de urgência e emergência para cerca de 150 mil pessoas, ampliando a rede de saúde da área.



O Posto de Saúde Waldemar Berardinelli, que atende a comunidade do Alagados, foi demolido, pois estava com a estrutura condenada, estando funcionando provisoriamente em imóvel alugado. Uma nova unidade será construída próxima à atual para substituir o imóvel alugado. A SMSDC está em fase de contratação para reforçar o quadro de profissionais do Posto de Saúde.



As clínicas da família trabalham com a Estratégia de Saúde da Família, dentro do conceito de territorialização, com área de abrangência, população definida e atendimento personalizado, com foco na prevenção e promoção da saúde.



Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/posto-de-saude-da-familia-de-sepetiba-nao-tem-medico-limita-atendimento-de-pacientes-em-outras-unidades-3226768.html#ixzz0Wmy27ObA

MT: Ato condena privatização da Saúde em Cuiabá

Manifestantes criticam "estadualização" do Pronto-Socorro da Capital; secretário e prefeito Galindo na mira


Ontem, em ato contra a privatização do Pronto-Socorro de Cuiabá, representantes de sindicatos e centros acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), profissionais e estudantes da área da Saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), se mobilizaram em frente à unidade para "abraçar" o hospital.

Gritando palavras de ordem, membros da sociedade civil organizada protestavam contra a intervenção do Estado na gestão do Pronto-Socorro, pois temem uma piora no atendimento à população, caso o Governo estadual contrate uma Organização Social (OS) para gerir a unidade de Saúde.

Essas organizações são responsáveis pelas de hospitais regionais em Mato Grosso, graças a um projeto defendido pelo secretário de Saúde do Estado, Pedro Henry, apesar de a Justiça ter barrado as ações.

Profissionais da Saúde manifestaram preocupação pela qualidade do atendimento oferecido pelas OSS à população, que não seguiria um regime integral, mas sim de metas, e temem que o Pronto-Socorro precise fechar as portas e negar atendimento, caso seja privatizado.

Para o vereador Lúdio Cabral (PT), presente no ato, a possível privatização do Pronto-Socorro, por meio de contratação de OS, fará com que o município viva um retrocesso de quase 20 anos, uma vez que apenas assumiu a gestão do hospital em 1992.

"O município está sendo negligente, assumindo que é incompetente para gerir a Saúde Pública. O que eles (governos municipal e estadual) não entendem é que essa privatização é uma medida imediatista, uma bomba-relógio que tem data marcada para explodir", afirmou o petista.

Lúdio Cabral ressaltou as perdas financeiras que o Município irá sofrer, caso transfira a gestão do PS para o Estado. Segundo o vereador, o orçamento do Governo Municipal para a Saúde, em 2012, é de R$ 352 milhões. Deste montante, R$ 128 milhões são repassados fundo a fundo pelo Ministério da Saúde, para custeio do atendimento de média e alta complexidade.

"Nesse valor já está compreendido uma parcela para atender a demanda do interior do Estado", disse o vereador.

Segundo o petista, o Estado repassa para Cuiabá R$ 50 milhões para custear os atendimentos de urgência e emergência no hospital e, assumindo a gestão do PS, passaria a contar com mais R$ 60 milhões do valor repassado pelo Ministério da Saúde para pagar a OS contratada para gerir a unidade.

"O custo para contratação de uma OS, para atender casos de baixa complexidade, custa três vezes mais do que o necessário para custear atendimentos de média e alta complexidade no Pronto-Socorro. Sem contar que o hospital oferece 600 leitos via SUS, contra 62 leitos via OS", reclamou.

O vereador criticou ainda o valor recebido pelo Hospital Metropolitano, afirmando que a unidade recebe mais recursos do que os hospitais que atendem pelo SUS.

Ele ainda ressaltou que a privatização de unidades públicas de saúde vai contra o que diz a Constituição, citando ainda a determinação dada pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Estado para que reassuma a gestão do Metropolitano dentre de três meses, por não estar atingindo as metas prometidas.

"Parece que a Justiça não existe. Impressiona-me o comportamento do governador (Silval Barbosa). A população elegeu um governador que tinha um plano de governo que previa o fortalecimento da saúde pública, o que não está sendo cumprido", afirmou.

Condições de trabalho

Uma das preocupações também levantadas pelos profissionais da saúde é o regime de contratação adotado pelas Organizações Sociais, que dispensam a realização de concursos públicos.

"É um tipo de convênio que obriga os médicos recém-formados a procurarem trabalho no interior do Estado. Servidor público tem que ser contratado via concurso, e as OSS não garantem concurso público", reclamou a presidente do Sindicado dos Médicos (Sindmed), Elza Queiróz.

Elza afirmou ainda que as opiniões dos conselhos e conferências de saúde realizados no Estado não estão sendo respeitadas e que espera que a 7ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada no dia 30 de novembro, possa mudar o quadro da situação no Estado.

"Vamos levar para lá esse caso das OSS de Mato Grossop, para ser discutido", afirmou.

A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dalva Neves, afirmou que a entidade também é contra a contratação de OS para gerir o Pronto-Socorro pelas condições de trabalho e de atendimento que esse tipo de organização oferece.

Ela ainda ressaltou a falta de equipamentos e de estrutura apresentada pela unidade nas diversas visitas de fiscalização realizada pelo CRM.

"A população tem que ter um atendimento com dignidade. Aqui a situação é precária. A UTI Neo-Natal está fechada desde maio para reforma e até agora nada foi feito. Falta investimento. O Pronto-Socorro bem gerido e com recursos fiscalizados, tem solução. Será que todo esse dinheiro (dos repasses para a saúde) estão chegando ao Pronto-Socorro?", questionou a presidente.

População indignada

Internado há quase seis meses no Pronto-Socorro aguardando uma cirurgia, após ter sofrido um acidente de moto, Luiz Monteiro, 58, fez questão de ir, de muletas, até a frente do hospital para falar sobre a situação caótica enfrentada e assistida diariamente na unidade.

"Não tem condições de atender ninguém. Cadê os direitos humanos? Parece que aqui só vai resolver fechando", desabafou. (Lislaine dos Anjos – Midia News)