quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

HC da USP informatiza prontuários para segurança dos pacientes

Com 860 leitos e cerca de 31 mil internações por ano, o Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto (HC-RP) iniciou este mês a informatização dos prontuários dos pacientes hospitalizados. Pioneiro na rede pública estadual, o projeto ainda está em fase de implantação nas enfermarias de neurologia e clínica cirúrgica, mas deve abranger todos os atendimentos realizados pelo hospital até 2014.
O sistema funciona da seguinte forma: ao ser internado, o paciente recebe uma pulseira com um código de barras relacionado a um cadastro no sistema, a partir do qual é possível obter todo o histórico da pessoa dentro da instituição.
Atualmente, o software está totalmente interligado à farmácia do hospital. Assim, quando o médico prescreve alguma medicação, realiza por meio de um computador instalado nas salas de enfermagem de cada andar. O pedido é encaminhado online aos farmacêuticos, que relacionam o código de barras do remédio ao do paciente.
“Quando a equipe vai aplicar o medicamento, também deve passar pelo leitor de um notebook que é levado ao leito do paciente. Caso haja alguma incompatibilidade com a prescrição, o sistema vai alertar sobre o erro”, explica Alexandra Cruz Abramovicius, diretora da Divisão de Assistência Farmacêutica do HC-RP.
Software amazena prontuário do paciente por meio de código de barras no Hospital das Clínicas Ribeirão (Foto: Gilberto Soares Junior/HC-RP)Software controla prontuário do paciente e dados
da medicação por meio de código de barras
(Foto: Gilberto Soares Junior/HC-RP)
Alexandra detalha que o programa eletrônico evita erros como superdosagem, aplicação de medicamento fora do prazo de validade, além de controlar os estoques de materiais hospitalares na farmácia.
O investimento para implantação do projeto foi de R$ 200 mil e, segundo a diretora, deve ser ampliado para que todas as áreas do hospital sejam interligadas, como atendimento, coleta de exames laboratoriais, dieta nutricional, entre outras.
“Quando estiver 100% implantado, possibilitará a gestão mais detalhada de todos os departamentos e processos. Mas, sem dúvida, a principal questão é a segurança, evitando qualquer tipo de risco aos pacientes”, diz Alexandra.

Fonte: G1

Cade sugere punição a conselhos e sindicatos médicos por paralisações

Agência Estado

A atuação de 24 sindicatos, associações e conselhos de medicina durante a paralisação do atendimento a pacientes de planos de saúde nos dois últimos anos deve ser considerada como prática de crime econômico, sugere a superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Publicados na semana passada, nove pareceres recomendam que as entidades sejam julgadas e condenadas pelo tribunal administrativo do conselho. As decisões reavivam uma polêmica iniciada há dois anos, quando a então Secretaria de Direito Econômico (SDE) adotou medidas preventivas para proteção da concorrência e dos direitos do consumidor da saúde suplementar. A secretaria classificava como abusivas práticas como a cobrança “por fora” de consultas de pacientes de planos de saúde e punições de médicos que resistiam em participar das paralisações organizadas pelos conselhos como forma de protesto contra as operadoras. O assunto ficou em compasso de espera durante o ano passado, quando Cade e representantes das entidades médicas tentavam preparar um termo de ajuste. Não houve entendimento e, agora, os processos no Cade devem ganhar ritmo. Pareceres com teores semelhantes, avaliando a atuação de outras entidades médicas, estão em análise e devem ir a julgamento. Desde 2011, associações médicas passaram a apoiar a suspensão temporária de atendimento a pacientes de planos de saúde. A estratégia começou a ser usada para pressionar operadoras a aumentar o valor pago por procedimentos médicos. “Não se trata de condenação à negociação salarial”, afirmou o superintendente do Cade, Carlos Ragazzo. “Os pareceres têm outro fundamento: a adoção de práticas abusivas, como a coação de médicos para participar dos movimentos e a restrição do acesso da população ao atendimento”, completou. Entre as práticas analisadas pelo Cade, estavam ameaças a médicos que aceitassem receber valores inferiores aos indicados em uma tabela de procedimentos. “Profissionais poderiam ser julgados por infrações éticas. Até um disque-denúncia foi criado.” Ragazzo condenou também a restrição do atendimento a pacientes e as ameaças de descredenciamento em grupos. Autonomia Para o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d’Avila, médicos de planos de saúde têm o direito de reivindicar reajuste de honorários e autonomia para o exercício da profissão. “O Cade afirma haver cartelização, mas isso é um erro. Somos profissionais liberais e a tabela de preços apenas indica valores considerados razoáveis”, afirma. Para ele, o Cade comete um equívoco: “Na prática, eles dão ouvidos ao que as operadoras de planos de saúde afirmam. Elas não são a parte mais frágil da negociação.” O médico acredita que outros pareceres contrários devem estar a caminho. Mas não demonstrou preocupação. “Se condenações do Cade se concretizarem, recorremos ao Judiciário, que, por sinal, já se mostrou sensível a nossa causa”, disse d’Ávila. Ragazzo tem avaliação contrária. Ele afirma que uma parcela significativa das decisões do Cade é respeitada pelo Judiciário. “Estamos defendendo o direito do consumidor. Essa é nossa maior preocupação. Ele tem direito de ter acesso ao atendimento em saúde.” Entre as associações que receberam parecer da superintendência do Cade favorável à condenação por prática de crime econômico estão Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina, Conselho Regional de Medicina do Rio, Conselho Regional de Medicina do Ceará e sindicatos de médicos dos Estados de Minas e Ceará. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Lígia Formenti .

14/1/2013 às 14h03 (Atualizado em 14/1/2013 às 14h03

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Documento comprovaria negligência médica na morte de menino no hospital infantil da Capital

Um documento comprovaria negligência médica no caso do menino Wesley, de 7 anos, que morreu no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital. Em agosto de 2012, ele foi encaminhado ao hospital após cair de uma laje e bater com a cabeça. Ele ficou esperando no corredor porque não haveria vaga na UTI, o que o documento diz que não é verdade.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Prontuários de pacientes do falso médico foram entregues à polícia

Santa Casa de Sorocaba (SP) entregou nesta segunda-feira (7) à Polícia Civil os prontuários médicos dos pacientes que registraram queixa contra o falso médico Fernando Guerreiro.
O delegado que investiga o caso já está com documentos referentes ao atendimento de 12 pessoas. Os prontuários serão agora mandados para perícia.
A análise pode ajudar a descobrir se os pacientes atendidos por ele, inclusive alguns que morreram, podem ter sido vítimas de erro médico. O Conselho Regional de Medicina (CRM) de Sorocaba também vai pedir cópias e analisar os prontuários.
Entenda o caso
A polícia chegou até o falso médico após uma investigação que começou há três meses, a partir de um caso de latrocínio na zona leste de São Paulo.
Os criminosos fugiram em um veículo e, durante as investigações, a polícia descobriu que o carro estava no nome de um homem que estava preso. Eles identificaram a esposa do dono e chegaram até Camila Aline da Silva Matias da Rocha, que estava envolvida no roubo.
Camila foi localizada em Piedade, onde atuava como falsa médica na Santa Casa e no ambulatório. Ela também atendia na Santa Casa de Sorocaba, utilizando o nome da médica Bruna Braga, filha do senador Eduardo Braga, do Amazonas.
Em depoimento à polícia, Camila afirmou que foi indicada para trabalhar por um médico chamado Ariosvaldo, de Sorocaba. Os investigadores levantaram a ficha e as características físicas de Ariosvaldo Diniz Florentino e descobriram que ele é médico em São Paulo e é negro. Já o que atuava em Sorocaba é branco - discrepância que chamou a atenção da polícia e levou à verdadeira identidade do suspeito.

VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO:
http://glo.bo/WEOipz
 

Falta de médicos em cinco hospitais causa caos no setor de saúde no DF

A falta de médicos em cinco hospitais do Distrito Federal fez muita gente voltar para casa sem atendimento nesse domingo (6). No único hospital público da Ceilândia, uma cidade com mais de 600 mil habitantes, o setor de emergência parou.
O hospital de Ceilândia fica a 30 quilômetros de Brasília. O rapaz que teve uma convulsão nem saiu do carro, porque o serviço de emergência estava suspenso.
A dona de casa Ana Paula Martins Oliveira levou o filho com febre alta e se desesperou, mas o pediatra também faltou. “Quase quarenta. Agora vou para casa dar um banho e pedir a Deus para ele ficar bom”, disse ela.
A falta de médicos revoltou quem precisou de socorro. “Isso é injustiça, não pode acontecer. A criança morre no meu braço, e aí?”, questionou Carolina Sampaio, apoio administrativo.
“A enfermeira aparece e diz que a gente está perdendo tempo. Se a gente tivesse condição de ir a um hospital particular, a gente não estava aqui”, acrescentou a dona de casa Ana Célia Oliveira.
O caos no atendimento também aconteceu em outros quatro hospitais da rede pública do Distrito Federal no domingo, a ponto de as próprias unidades de saúde admitirem em documentos encaminhados ao órgão que centraliza os pedidos de atendimento de emergência que não tinham condição de receber mais pacientes.
O diretor da unidade de pronto atendimento do Recanto das Emas alertou para a ausência de médico de plantão. O hospital de Brazlândia informou a superlotação na clínica médica. O de Ceilândia assumiu que não tinha como dar atendimento e pediu que os bombeiros e que o Samu não encaminhassem pacientes.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disse que vai investigar o que aconteceu no domingo, e se negou a revelar os nomes completos dos médicos que faltaram ao plantão.
“Falar de nomes que eventualmente não possam ser responsabilizados, nós não temos o direito de divulgar os nomes antes de fazer a sindicância”, explicou Elias Fernando Miziara, secretário-adjunto de Saúde do DF.
Sem médico e sem explicação, ficou o sentimento de desamparo. “Primeiro tem que morrer para atender a gente?”, desabafou a secretária Maria Messias Araújo.

VEJA A REPORTAGEM  NO LINK ABAIXO:

http://glo.bo/Zz6K9Q

domingo, 6 de janeiro de 2013

Mulher diz ter sido medicada com soro vencido em policlínica de MT

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Neta da aposentada percebeu que o soro estava vencido. (Foto: Reprodução/TVCA)Neta da aposentada percebeu que o soro estava vencido.
(Foto: Reprodução/TVCA)
Uma aposentada de 57 anos passou mal após ser medicada com soro em uma policlínica de Cuiabá. Segundo Cecília Juliana de Oliveira, o medicamento utilizado estava vencido há quase dois meses. O fato ocorreu na noite desta quarta-feira (2) no Pronto Atendimento da Policlínica do bairro CPA 1 e a aposentada registrou boletim de ocorrência.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou em nota que as pessoas envolvidas no atendimento de Cecília estão sendo investigadas e se for constatado o erro serão tomadas as providências cabíveis.
Na data do fato, a aposentada estava com febre, dor de cabeça, dores no estômago e no peito, e foi levada pela família até a unidade hospitalar. Após a consulta, ela foi encaminhada para ser medicada, conforme recomendação do médico de plantão. Enquanto recebia o medicamento, a neta de Cecília percebeu que o soro estava vencido, com a data de 20 de novembro de 2012.
“A minha netinha ajudou a enfermeira a trocar meu soro. Foi quando ela disse 'Vó, deram soro vencido para a senhora'. Quando a enfermeira notou que ela viu que era soro vencido, ela simplesmente tentou tomar [o soro] da mão da minha neta”, relatou a paciente.
À reportagem, a aposentada informou ainda que se sentiu mal durante à medicação. “Eu fiquei zonza. Só que eu não sabia que tinha tomado soro vencido. Depois que a menina viu que estava vencido, eu imaginei que fosse por causa disso. Eu poderia ter morrido”, pontuou.
Cecília registrou boletim de ocorrência no 3º Batalhão da Polícia Militar no bairro CPA 4. A polícia informou que vai investigar o caso para saber se houve negligência por parte dos profissionais que fizeram o atendimento. Para a aposentada, outra pessoas podem ter passado pela mesma situação. “Eu quero pedir para que eles tenham consciência do que eles estão fazendo para não repetir o que fizeram comigo com uma criança, ou com uma outra pessoa que for ali”, ressaltou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde determinou ainda que uma enfermeira e assistente social se deslocassem à casa de Cecília Juliana de Oliveira para averiguar seu quadro de saúde e adotar os encaminhamentos necessários para acompanhá-la.
Segundo a secretaria, por causa da exaltação da paciente não foi possível resolver o problema no momento em que o caso ocorreu. Na delegacia foi constatado que o medicamento venceu em novembro do ano passado. Na nota a secretaria afirma ainda que não há mais nenhum frasco deste soro no estoque da policlínica.

Assista a reportagem no link abaixo:

http://glo.bo/ZkGv6K

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Situação da rede pública de saúde continua caótica em 2012

Por todo o país, vemos hospitais superlotados, abandono e negligência, mas em meio a tantos problemas graves, alguns pacientes nasceram de novo. Mas foram raras as boas notícias. Faltou atendimento, elevador e socorro. Uma menina perdeu a perna depois de cinco dias à espera de internação. Também faltaram leitos. Em Brasília, não havia internação nem com ordem da justiça. A morte não espera. E a vida surpreende. O filho de Gislene acabou nascendo no chão do hospital de Ceilândia. E dona Antônia, aos 61 anos, teve gêmeos. Faltou cuidado e preparo. Crianças receberam ácido no lugar de sedativos em São Paulo e também em Belo Horizonte. No Rio, a desatenção foi fatal: dona Hilda morreu por um erro inacreditável, aplicaram café com leite na veia dela. Dona Palmirinha também não resistiu. Em São Luís, no Maranhão, a ambulância que não veio fez a diferença. Na contramão do descaso, a solidariedade, médicos obstinados e um pai generoso fazem um transplante que salvou uma vida. Mas quem espera pelo impossível? Duas obras, dois homens feridos de morte, um no pescoço e outro na cabeça. Os dois escapam. Nem o médico acreditou. Veja o vídeo da reportagem no lik abaixo:

http://glo.bo/WaexE6

"Ainsustentável linha, invisível, que separa o erro médico do crime médico."

Prezados leitores ,Não é por acaso que, frequentemente, o Brasil é premiado e reconhecido internacionalmente por suas ações, em relação às questões referentes aos direitos humanos. Parabéns aoSr. Lima e parabéns aos brasileiros e as brasileiras.Meu nome é Jupirena Stein. Sou brasileira, nascida no estado de Minas Gerais. Vivo nos Estados Unidos há mais de 40 anos.Através desse blog venho trazer ao conhecimento de vocês, leitores, fatos sobre uma instituição americana, a Kaiser Permanente, que é um consórcio de saúde multidisciplinar e um Hospital Escola, e que hoje atua em 9 estados, e também, no Distrito da Columbia, nos Estados Unidos.O mais relevante aqui é que os leitores entendam a importância desses fatos no sentimento de insegurança de uma sociedade e na vida de pessoas inocentes.Com o novo plano de saúde implantado pelo governo federal americano, o Quality, Affordable Health Care for All Americans, em todos os estado que atua, a Kaiser será responsável pelos cuidados médicos e hospitalares de todos os cidadãos americanos menos favorecidos, com um acréscimo de milhões de pacientes, a partir de 2014.A Kaiser Permanente tem como filosofia chegar cada vez mais ao sucesso financeiro, infelizmente distorcendo sua missão e negligenciando cuidados médicos a uma significativa parte dos seus atuais 8.9 milhões de membros. Sem o conhecimento do paciente e sob anestesia geral, experimentam novas técnicas cirúrgicas; implantam aparelhos e ministram medicamentos em fase de testes; vendem resultados de DNA; e ainda, dentre outros mais, introduzem enfermidades em pacientes que depois utilizam como matéria de pesquisa para os Programas de Pós-Graduação dos profissionais que desejam se especializar naqueles assuntos específicos da medicina. Com centenas de hospitais escola espalhados pelo País, capacitam, dessa forma, profissionais da área médica dos Estados Unidos e de outros lugares do mundo. Isso faz da Kaiser Permanente uma instituição extremamente poderosa e rica, com direito de voz no Senado Americano e na HHS - Department of Health & Human Services.Talvez esse poder todo os ajude a encobrir os seus crimes médicos.Eu sou uma de suas vítimas, dentre muitos mais. A Kaiser está envolvida em centenas de milhares de crimes médicos, fraudes dentro do sistema Médico Federal Americano o Medicare e Medicade. No site da própria Kaiser Permanente consta o nome de 22 unidades de saúde brasileiras que estão diretamente ligadas a ela: Agência Nacional de Saúde Suplementar Amil Assistência Médica Internacional S/AAmilParAmil Resgate EMSAmil Resgate SaúdeFederação das Unimeds de Minas GeraisFundação UnimedHospital Cardiotrauma -------------------------------------------------------------------------------- Page 2 Hospital PasteurHospital SamaritanoHospital TotalCorMedial SaúdeNúcleo Avançado de Gerenciamento e Informação em SaúdeParaná Clínicas Porto Seguro SAUnimed Belo HorizonteUnimed do BrasilUnimed FlorianópolisUnimed Governador ValadaresUnimed RecifeUnimed VitóriaUniversity of Sao Paulo Medical SchoolPenso em quantos brasileiros poderão estar na mão deles e como eu poderia lhes contar minha história, para que eles tenham a oportunidade de lutar pelos seus direitos a uma saúde digna.Penso muito mais nos riscos que a entrada da Kaiser Permanente no nosso Brasil pode acarretar à nossa área da saúde.Por gentileza, gostaria de contar com o apoio de vocês na divulgação do meu vídeo acima, pois, apesar de ter somente 4:04 segundos, é altamente esclarecedor. Jupirena Stein.


Obs:As informações acima,faz parte da divulgação da denúncia da Sra Jupirena Stein.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Jovem e bebê morrem no Pará

“Na noite do dia 24 de dezembro de 2012 uma jovem de 18 anos, grávida e pobre, moradora do bairro do PAAR, no município de Ananindeua-PA, em sinais de trabalho de parto, busca atendimento em uma clínica próximo à sua residência, denominada Clínica Modelo, localizada na Cidade Nova III. A jovem havia feito todo o pré - natal na Unidade de Referência Materno Infantil e seguia com a gravidez tranquila, obedecendo às orientações recebidas durante as consultas de rotina. Jamais poderíamos imaginar o que viria a acontecer. A futura mamãe foi internada e ficou sabendo que estava chegando a hora de sua primeira filha nascer. Logo teria início o seu suplício, pois apresentava sinais de que possivelmente não teria condições de ter parto normal, ou mesmo que ainda não havia chegado a hora do nascimento. Mesmo assim, foi submetida a vários procedimentos, como empurrar a barriga da mãe, tendo a médica forçado o nascimento do bebê, até que constatou a gravidade do momento, pois observou a morte do bebê e viu que a mãe também corria risco de morte. Nesse momento, a médica chamou o pai da criança e pediu que ele a acompanhasse até a Santa Casa de Misericórdia do Para, junto com a parturiente em carro particular, emprestado de um servidor do hospital. Ao chegar à maternidade, deixou a jovem aos cuidados da equipe que estava de plantão. A jovem foi bem atendida na Santa Casa, mas, infelizmente, nada mais podia ser feito, pois a criança já estava morta e a mãe, mesmo encaminhada com urgência para o CTI, tinha hemorragia muito forte, vindo a óbito logo depois. O atestado de óbito definiu como causa morte: choque hemorrágico, histerectomia por laceração uterina, cesariana por óbito fetal intra uterino. Neste trágico episódio, tivemos duas vidas ceifadas por um ato irresponsável de uma pessoa que não pode ser considerada médica. O nome de quem fez o atendimento é Vania e atende na Clínica Modelo. Pelas informações colhidas até o momento, ficamos sabendo que esta clínica já foi fechada por denúncias de desrespeito a vida e falta de condições hospitalares. Registramos uma ocorrência policial na Delegacia da Cidade Nova e aguardaremos as investigações. Diante dessa tragédia familiar nos perguntamos: Que tipo de atendimento recebeu essa jovem que levou a óbito sua filha, ainda no ventre? Que procedimentos foram dispensados à mãe para forçar um parto normal, quando a gravidez era sem riscos? Se o parto normal estava difícil, como foi alegado à família, porque não foi feita uma cesariana de urgência? Porque a médica fez o transporte da paciente até à maternidade Santa Casa de Misericórdia do Pará em carro particular? Porque o hospital não acionou uma ambulância? Quem vai responder por mais esta situação de desrespeito à vida? Como fica a família diante de uma violência contra a vida de duas pessoas, sendo um, recém-nascido e uma jovem de apenas 18 anos? Pedimos que o Conselho Regional de Medicina, o Ministério Público, a Secretaria Estadual de Saúde e os órgãos competentes tomem providências para apurar as responsabilidades diante dessas mortes inexplicáveis. Queremos justiça, chega de desrespeito à vida! Nossos contatos: Nazaré Sá (tia da jovem) – 91239131/ 81750053 Lena (irmã) 92198229”