Um grupo de moradores de Praia Grande, no litoral de São Paulo, fez um protesto nesta segunda-feira (30) em frente à Unidade de Pronto Atendimento da cidade. Eles apontam falhas no atendimento aos pacientes. A manifestação aconteceu depois que a menina Esther, de oito anos, morreu por um provável erro de diagnóstico.
O protesto na frente da UPA foi para pedir Justiça e alertar para os problemas na Unidade de Pronto Atendimento. Esther tinha oito anos, a tia da menina, Marlene dos Santos, conta o que aconteceu.”Quando a Esther deu entrada na UPA os médicos disseram que ela tinha uma infecção de urina, a menina foi só piorando. A mãe levou para a Santa Casa de Santos, chegando lá descobriu que era apendicite, ela teve que fazer a cirurgia urgente”, relata.
Segundo os moradores, o caso de Esther é um entre vários outros. Eles dizem que a ordem pelo local é atender os pacientes e mandar logo para casa. Mais casos vão surgindo, como o de Márcia Guedes, que sofre ao ver o tratamento que a sogra está recebendo. “Veio desmaiada para o hospital, o médico deu Dramin, deram alta para ela. Não foi nem ele, foi a enfermeira. Foi para o Irmã Dulce, lá o neurologista fez a ultrassom dela e falou que ela tinha tido AVC, meu marido veio aqui reclamar e o médico disse que ela tinha que fazer novos exames, porque o médico de lá não estava sabendo de nada”, conta Márcia.
A direção técnica da UPA do bairro Samambaia, gerenciada pela Fundação do ABC, disse que está avaliando o prontuário com os dados dos procedimentos adotados durante o atendimento da menina Esther. Ainda segundo a direção, se alguma irregularidade for constatada será aberto um processo administrativo para que medidas sejam adotadas.
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