terça-feira, 26 de junho de 2012

Família pede R$ 700 mil na Justiça após morte por alimento em sonda

Ação foi foi protocolada por advogada no Fórum de Indaiatuba, SP. Ana Lúcia morreu em abril e laudo do IML apontou erro em seu tratamento. Do G1 Campinas e Região Jovem foi internada com quadro de pneumonia e morreu após oito dias (Foto: Reprodução EPTV) A advogada contratada pela família de Ana Lúcia Couto dos Santos, Tricya Arthuzo, oficializou o pedido de indenização no valor de R$ 700 mil pela morte da jovem no Hospital Augusto de Oliveira Camargo, em Indaiatuba (SP). Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela recebeu alimento pelo cateter que deveria ser usado para medicação. Para chegar ao valor da compensação financeira, distribuída no Fórum da cidade na segunda-feira (18), a advogada Tricya Arthuzo explica que considerou os danos morais e materiais provocados pela morte da jovem. Além disso, informa que aguarda pelo documento conclusivo da sindicância aberta pelo hospital. "Pedi para que o documento seja anexado aos autos do processo. O requerimento foi feito ao hospital no dia 1º", explica. Ana Lúcia foi internada em 6 de abril ao apresentar um quadro de pneumonia, mas morreu após oito dias internada. A jovem havia sofrido três acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e conseguia se movimentar somente com apoio nas pernas e braços. O laudo da polícia científica apontou que a morte foi provocada por "embolia gordurosa pulmonar, em virtude de solução estranha em via venosa". saiba maisVeja mais notícias de Campinas e região Jovem de Indaiatuba, SP, morreu após receber alimento na veia, diz IML Polícia e hospital investigam morte por suposto erro em Indaiatuba, SP Outro lado A assessoria do Hospital Augusto de Oliveira Camargo disse que irá se manifestar sobre a indenização quando houver uma notificação judicial. Além disso, a assessoria alega que não enviou a conclusão da sindicância para a família de Ana Lúcia, pois anexou o documento feito pelo IML ao processo administrativo e encaminhou cópias para avaliação do Conselho de Ética do Hospital e ao Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), mas não houve retorno. Até a publicação desta reportagem, o G1 não conseguiu contato com representantes do Coren-SP para comentar o assunto. O diretor administrativo do hospital, Marco Antônio Barroca, informou à EPTV no dia 22 de maio que a sindicância interna do hospital ouviu nove funcionárias, entre enfermeiras e auxiliares de enfermagem, entre elas a profissional apontada pela família como responsável pelo erro. VEJA A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA NO LINK ABAIXO: http://glo.bo/N5X37E

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