sábado, 16 de março de 2013

CPI do Erro Médico tem primeiros nomes escolhidos

Foram anunciados ontem os primeiros nomes da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Violação ao Direito Humano à Saúde. Waldemir Moka (PMDB-MS), Sérgio Souza (PMDB-PR), Sérgio Petecão (PSD-AC), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Jayme Campos (DEM-MT), Mário Couto (PSDB-PA), Magno Malta (PR-ES) e Eduardo Amorim (PSC-SE) vão apurar erros de dirigentes, médicos e demais profissionais de hospitais públicos e privados que resultaram em lesões físicas e causaram a morte de pacientes.
Composta por 11 titulares, a CPI precisa dos últimos 3 indicados para ser instalada. Criada em fevereiro por iniciativa de Magno Malta e mais de 30 apoiadores, a CPI do Erro Médico, como foi batizada, terá 120 dias para atuar e limite de despesa em R$ 150 mil.
A CPI foi motivada pelos frequentes casos de erros de dirigentes, médicos e ­profissionais de saúde que resultaram em morte dos pacientes. Entre eles, cinco em Brasília.
Um dos casos de grande repercussão foi a morte do então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, de 56 anos, em janeiro de 2012. Duvanier teria sido levado a dois hospitais particulares de Brasília, mas, sem talão de cheques, teve o atendimento negado e morreu de infarto.
Além de apurar os casos citados no requerimento, a CPI pretende investigar a atuação dos conselhos profissionais, da polícia, do Ministério Público e do Poder Judiciário nos casos de erros médicos; o trabalho dos órgãos da Vigilância Sanitária na prevenção e repressão; as competências legais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e a necessidade de criação
de varas e juizados especiais com competência exclusiva para julgar erros e crimes ocorridos em hospitais.

Enfermeira confundiu nomes ao dar injeção antes de bebê morrer, diz mãe

mãe de Emily Vitória, de 9 meses, que morreu em um hospital de Anápolis, na tarde de terça-feira (12), acredita que a enfermeira que aplicou a injeção na menina a confundiu com outra criança, chamada Evelin. Ela afirma que a filha passou mal após receber a medicação, que teria sido receitada para a outra paciente. O bebê foi enterrado na manhã desta quarta-feira (13), em Goianápolis, onde morava.
Thays Oliveira conta que ao lado do quarto de Emily tinha outro bebê que se chamava Evelin. "A hora que a enfermeira entrou no quarto ela falou assim ‘Quem é Evelin?’. Eu disse que a Evelin estava no outro quarto. Ela passou direto com a bandeja de remédio. Depois ela voltou e disse ‘A Emily tem medicamento agora’. Daí eu falei que ela não tinha remédio, pois tomou os medicamentos na parte da manhã e o médico falou que era só à noite. Então, a enfermeira disse: ‘Está escrito no prontuário que ela tem que tomar esse remédio aqui para melhorar a tosse dela’", lembra Thays.
A mãe de Emily disse ainda que, antes da profissional dar o medicamento, chegou a suspeitar que a enfermeira pudesse estar enganada ao aplicar na filha um remédio de cor amarela em vez de branca, como era de rotina.
"Acho que foi medicamento errado, não tem lógica. A minha filhinha estava boa, brincando, rindo. Só foi aplicar o remédio na veia dela, ela roxeou a boca, virou os olhos. Ela caiu", lembra Thays.
Procurada pela reportagem, a direção do Hospital da Criança de Anápolis informou que só vai se pronunciar sobre o caso depois que sair o laudo do Instituto Médico Legal (IML). O documento deve ficar pronto em 30 dias.
Velório
Os pais de Emily estavam muito abalados durante o velório da menina nesta quarta-feira, em Goianápolis. Emily era filha única do casal, que lutava há dois anos para engravidar.
O pai, Thiago Oliveira, ficou o tempo todo ao lado do corpo do bebê, debruçado no caixão. Já a mãe acompanhou o velório sentada, pois não conseguia ficar em pé.
Na certidão de óbito de Emily consta que a morte ainda não foi esclarecida. A polícia investiga se houve erro médico. "É um caso muito complexo. Para definir a responsabilização criminal do médico, do hospital ou da enfermeira há que se esperar o laudo do IML", afirma o delegado Manoel Vanderic. O responsável por investigar o caso informou ainda que já foi instaurado inquérito policial na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Bebê que morreu após injeção em Anápolis foi enterrado em Goianápolis, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Pai não saiu ao lado do corpo da filha durante o velório (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Emily Vitória foi internada na segunda-feira (11), com princípio de pneumonia. Um dia depois, quando já estava melhor, uma enfermeira do hospital aplicou uma injeção e, imediatamente, a bebê começou a passar mal, contou a mãe da menina.
Segundo Thays, a enfermeira teria dito que aplicaria um antibiótico na criança. No entanto, a mãe acredita que ela tenha aplicado o remédio errado.
Aos prantos, o pai da criança, Thiago Souza, relatou como Emily Vitória foi levada ao hospital: “Ela estava só com uma dorzinha no peito. Estava gripada, resfriada e minha esposa trouxe ela para cá”.
Sem UTI
Com o hospital não tem Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) teve de ser acionado. Pacientes contam que ligaram inúmeras vezes, mas o socorro não apareceu.
“Muitas pessoas ligaram e eles [Samu] não vieram. Foi negligência da enfermeira, mas foi negligência deles também, que tinham a aparelhagem e não deram o socorro”, diz a administradora Raiane Ferreira Rocha.
Quase uma hora depois da morte da menina, uma ambulância chegou ao hospital, mas para atender a mãe da criança, que havia desmaiado. A família pede justiça.
O diretor-geral do Samu, Sérgio Marques, disse que o serviço não fez o transporte da criança porque ela estava em parada cardíaca e a unidade não pode transportar pacientes em reanimação. Informou também que o Samu ofereceu um médico para ajudar na reanimação, mas a menina morreu antes do hospital responder sobre a proposta.
Bebê de 9 meses morre em hospital e família acusa erro médico, em Anápolis (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Pais choram na porta do hospital; Thays, de vermelho, desmaiou (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
 
Fonte : G1

domingo, 10 de março de 2013

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Médica do Samu é presa com dedos silicones; material era usado para bater ponto de colegas

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Médica do Samu é presa com dedos silicones; material era usado para bater ponto de colegas

Mãe e filho morrem no parto e família pede apuração de erro médico na BA

Uma jovem de 22 anos e o filho que ela teria morreram no momento do parto, na cidade de Itabela, região sul da Bahia. A fatalidade ocorreu na terça-feira (5) e, de acordo com a família, o mal atendimento médico é uma das causas. Apesar da gravidez de risco, Osana de Oliveira Lima tinha realizado os exames do pré-natal e não foi apontado problemas na gravidez.
Ela foi atendida no Hospital Frei Ricardo, em Itabela, após sentir fortes dores de cabeça e na coluna na segunda-feira (4). No entanto, por conta da gravidez de risco, a jovem foi transferida para o Hospital Regional de Eunápolis, cidade vizinha, para que fosse realizado um parto cesariano.
"Chegando lá a gente teve um péssimo atendimento, o recepcionista me chamou de mentirosa, disse que ela não estava sentindo dor, me tratou super mal. O doutor nem se quer olhar os exames dela olhou. Deu duas injeções e mandou ela para casa", disse Rosiléia Dias, cunhada da vítima.
Ainda de acordo com a família, na noite de terça-feira (5), as dores aumentaram e a jovem retornou ao hospital. Cerca de duas horas depois, ela morreu.
Segundo o laudo do hospital, as causas da morte da mãe foram insuficiência respiratória aguda, anemia e hemorragia pós-parto. Já o bebê foi detectado com insuficiência respiratória.
A família da jovem alega negligência do hospital e cobra "justiça". "Eu perdi uma pessoa que era a primeira pessoa da minha vida, depois de Deus, agora ficamos eu e minha filha, só", lamentou o marido de Osana, Valdemir Souza.
A direção do Hospital Regional de Eunápolis informou que só irá se pronunciar sobre o caso após apurar todas as informações sobre as causas da morte de mãe e filho.

Fonte G1

Médicos são condenados a pagar R$ 67.800 por erro em diagnóstico em SC

Dois médicos e um hospital de Imaruí, no Sul catarinense, foram condenados a pagar 100 salários mínimos ao filho de uma mulher que morreu de meningite, por demora no diagnóstico da doença. No total, eles terão que pagar R$ 67.800 por danos morais, contados a partir de 2004, quando a mãe do responsável pela ação morreu. Os réus também terão que pagar pensão alimentícia até que o filho da vítima complete 25 anos de idade, incluindo o 13º salário. De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ainda cabe recurso da decisão.
A sentença foi proferida por decisão unânime da 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no dia 25 de fevereiro e publicada em 4 de março de 2013. Os desembargadores confirmaram a decisão já determinada pela Comarca de Imaruí, que foi contestada por um dos acusados. De acordo com o relator, o desembargador Fernando Carioni, houve negligência no atendimento da paciente.
Cerca de cinco dias antes da morte, ela deu entrada em uma unidade hospitalar alegando sentir dores no braço e na coluna. Segundo a sentença, a mulher só foi internada após insistência da família. O médico plantonista passou o caso para outro profissional que diagnosticou problemas psiquiátricos, pois a paciente apresentou estado emocional alterado, conforme o relatório da sentença judicial. A vítima foi transferida para um hospital psiquiátrico de Criciúma e, depois, levada para outra unidade hospitalar da cidade, onde foi constatada meningite bacteriana.
Conforme descrito no processo, o médico que recorreu da decisão da Comarca de Imaruí afirmou que a mulher não tinha sinais clínicos de doença grave. Além disso, informou à ela e aos familiares que o hospital não possuía exames de laboratório e equipamentos para realizar os exames necessários durante finais de semana.Para o relator, houve negligência do profissional em apurar os sintomas.
Na sentença, o relator descreveu um trecho do prontuário médico. O documento indicava que a mulher apresentava gemência, dores e calor pelo corpo. Carioni alega que não foram realizados todos os exames necessários para verificar o real estado de saúde da paciente. Para ele, seria necessário realizar um atendimento mais apurado. “É indubitável que houve inércia da equipe médica para providenciar a transferência da doente para um local com mais recursos. Para agravar a situação, quando o apelante retornou ao hospital no dia seguinte, levou a cabo a transferência da paciente para um hospital psiquiátrico, sendo que ela nunca havia apresentado nenhuma manifestação de perturbação mental, de acordo com o relato das testemunhas”, concluiu o relator.
 
Fonte G1

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mãe acusa hospital da Tijuca (RMãe acusa hMãe acusa hospital da Tijuca (RMãe acusa hospital da Tijuca (RJ) por morte de bebêJ) por morte de bebêospital da Tijuca (RJ) por morte de bebêJ) por morte de bebê

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Justiça Allan Barbosa


Justiça para Allan Barbosa: Allan - Vítima de SUPOSTO Erro Médico

Justiça para Allan Barbosa: Allan - Vítima de SUPOSTO Erro Médico: Allan Diego Henrique Barbosa Nascido em 02/07/1991, faleceu no dia 17/06/2009, aos 17 anos, vítima de erro médico . Segundo o i...

Governo admite falha e promete ampliar fiscalização de cadastro de médicos

Adriana Mendes,Flávia Pierry - O Globo
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BRASÍLIA – Mesmo após 12 anos de criação, o Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) apresenta informações desatualizadas e inconsistências nas jornadas de trabalho do setor. O Ministério da Saúde promete fiscalizar, pela primeira vez in loco, a situação dos profissionais cadastrados. Nos dados constam médicos com mais de dois empregos públicos em estados diferentes, o que é ilegal; autônomos que chegam a ter até 15 vínculos de trabalho; e também um total de 304 profissionais do setor privado com carga horária superior a 168 horas semanais, sendo 92 médicos. Related content
O governo informou que visitas técnicas serão realizadas nos estabelecimentos no primeiro quadrimestre deste ano para verificar a situação dos profissionais como medida de controle para que o gestor regularize as informações. No ano passado, foram notificados 539 empregados com carga superior a 168 horas semanais e 20% dos casos foram corrigidos. Um dos maiores problemas do cadastro é a atualização do sistema, que deve ser feita pelos administradores dos estabelecimentos de saúde. Ou seja, não existe 100% de confiabilidade que as informações estão corretas, mas é no cadastro que muitos casos irregulares são expostos.
Portaria do ministério n° 134, de novembro de 2011, limita em até dois cargos o número de vínculos públicos de um profissional do setor. No CNES, constam 374 servidores públicos irregulares, 85 somente no Rio de Janeiro. Em relação ao setor privado ou combinação público e privado deve haver justificativa para o excesso de horas em mais de cinco estabelecimentos.
Ministério diz que tomará medidas para melhorar o sistema
O diretor do departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC) do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, reconhece que ainda é preciso tomar “uma série de medidas” para aprimorar a atualização e a fiscalização. Após inúmeras críticas, foi disponibilizada a alternativa do próprio profissional pedir o desligamento de estabelecimentos que não estão mais vinculados. O diretor explica que o número de 168 horas por semana é um limite de corte para o setor privado, sendo “impossível” cumprir a jornada.
- Em 2013, queremos implantar no cadastro uma forma que o sistema avise quantas horas o profissional tem. Caso ultrapasse o permitido, ele terá que se desligar de algum lugar ou será impedido de se cadastrar.
Em fevereiro do ano passado, Marcelo Dino, de 14 anos, morreu por um suposto erro médico no hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, após ser internado devido a uma crise de asma. O paí, Flávio Dino, presidente da Embratur, desde então trava briga na Justiça e chama atenção para jornadas abusivas e a terceirização ilegal. A médica, segundo ele, havia feito dois plantões de 12 horas e praticamente estava 23 horas sem dormir.
- Ele morreu asfixiado dento de um hospital. Uma das razões é que a médica estava atabalhoada. Tem que haver um debate. O que aconteceu era evitável. Se criou a seguinte premissa: os médicos ganham mal, então vale tudo – desabafa.
Para o segundo vice-presidente do Conselho Federal de Medina (CFM), Aloísio Tibiriçá, é obrigação do Ministério da Saúde fazer um controle do serviço que vem sendo prestado. Ele destaca também que as prefeituras não têm interesse de tirar os médicos do cadastro para continuar a receber recursos do governo federal.
- Na hora que repasso verba para o país inteiro, eu (Ministério da Saúde) tenho de fazer um controle sobre isso, se o serviço está sendo bem prestado. Esse controle, o Ministério da Saúde tem, a meu ver, obrigação de ter. Porque para o município, isso não resulta em problema algum. Então, naturalmente, o ministério teria de fazer esse papel para atuar na fiscalização.
CNES tem 290 mil médicos cadastrados em todo o país
Criado em 2001, o CNES é um banco de dados com informações tanto do setor público e privado. Tem como objetivo ter um diagnóstico possível sobre a capacidade instalada, o número de profissionais e leitos no país. É obrigatório que os planos de saúde cadastrem seus profissionais. Segundo o Ministério da Saúde, estão no sistema 290 mil médicos dos quase 400 mil em exercício no país.
Segundo o promotor de justiça criminal de defesa dos usuários dos serviços de saúde, Diaulas Ribeiro, dados do CNES podem não refletir os vínculos de emprego de profissionais do setor. Ele argumenta que muitos médicos são pessoas jurídicas e prestam serviços aos hospitais como empresas, que têm uma equipe de profissionais. O promotor sustenta que não significa que o profissional estará cansado no trabalho porque seu nome aparece no CNES com uma carga horária semanal de trabalho muito extensa, isso porque uma equipe pode ser responsável por prestar aqueles serviços, e não apenas o profissional que empresta o nome à Pessoa Jurídica.
- Para os médicos é mais interessante serem pessoa jurídica. Os hospitais contratam sociedades médicas, pequenas empresas, cooperativas de quatro ou cinco médicos, que são contratados como empresas – afirmou Ribeiro.
- É normal que um médico esteja no mesmo cadastro de vários hospitais. Os hospitais contratam equipes - sustenta.
Há dois anos, reportagem do GLOBO mostrou que equipes de saúde da família não cumpriam a carga horária.

Fonte extra on-line
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/governo-admite-falha-promete-ampliar-fiscalizacao-de-cadastro-de-medicos-7370490.html#ixzz2MCNEjJYW

Enfermaria sem ar-condicionado faz crianças sofrerem com o calor no Hospital Salgado Filho

O sufoco das crianças internadas no Hospital Municipal Salgado Filho vai além dos problemas médicos. Com os aparelhos de ar-condicionado lacrados, os quartos 608 e 609 da enfermaria pediátrica têm virado sauna em dias quentes como os das últimas semanas. Um aviso afixado nos aparelhos pede que eles não sejam ligados por ser "perigoso". Ontem, a temperatura no local chegou a 32 graus. Para amenizar o calor, as famílias têm levado ventiladores de casa.
A auxiliar de serviços gerais Rose Ferreira, de 35 anos, está com a filha de dois meses internada há 20 dias com infecção urinária.
- Tive que trazer ventilador e até papel higiênico - contou ela.
Jesiane Souza da Conceição, de 26 anos, é mãe de Ana Julia, de 3
Jesiane Souza da Conceição, de 26 anos, é mãe de Ana Julia, de 3 Foto: Fernanda Pizzotti

Superlotação
A atendente Jesiane Souza da Conceição, de 26 anos, conta que a filha, Ana Julia, de 3 anos, deu entrada no domingo e chegou a ficar no primeiro andar, que é climatizado, mas, por causa da superlotação, foi transferida para o “forno” do sexto andar.
- Minha filha é alérgica e não pode ficar no calor. Só tem uma janelinha que não adianta nada - reclamou.
Os aparelhos de ar-condicionado estão quebrados
Os aparelhos de ar-condicionado estão quebrados Foto: Fernanda Pizzotti

Unidade promete reparo imediato
A direção do Hospital Salgado Filho informou que vai verificar os problemas nos quartos 608 e 609 e, se a falha no ar-condicionado for confirmada, o reparo será imediato.
Apesar da sauna no sexto andar, a Secretaria de municipal de Saúde afirmou que, no ano passado, investiu mais de R$ 6 milhões em obras e equipamentos na unidade e que, desde o início de 2013, todos os setores da unidade vêm sendo climatizados. O processo deverá ser concluído neste semestre.
Mãe de um bebê hospitalizado desde domingo, Shirlene Pereira Lima, de 23 anos, contou que um funcionário da unidade disse haver ar-condicionado no estoque.
- Ele não soube dizer por que não instalam.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) denunciará hoje ao Ministério Público a situação precária no hospital. Entre os problemas listados pelo Cremerj, está a carência de médicos. O secretário Hans Dohmann também será denunciado.
Termômetro mostra 32 graus
Termômetro mostra 32 graus Foto: Fernanda Pizzotti
Fonte:Extra on-line

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/enfermaria-sem-ar-condicionado-faz-criancas-sofrerem-com-calor-no-hospital-salgado-filho-7695869.html#ixzz2MCLXKFVn