sábado, 10 de março de 2012

Criança passa 17 dias com espeto de madeira no pé em Guarapari, no ES

Uma situação inusitada chamou a atenção em Guarapari, na Grande Vitória. Um menino de 9 anos passou 17 dias com um pedaço de espeto de madeira no pé sem que médicos detectassem o objeto. Segundo os pais da criança, foi preciso ir ao hospital quatro vezes até que percebessem o espeto, enquanto o filho sentia dores. O médico que detectou o objeto pediu desculpas à família pela demora.
A criança disse que o acidente aconteceu enquanto ele jogava futebol na Praia do Morro. "Fui chutar a bola e acabei chutando o espeto que entrou no meu pé. Doía muito e eu caí no chão", disse o menino Isac Rios. O vigilante Reginaldo Rios, pai de Isac, contou que a demora foi grande para encontrarem o problema. "Faltou atenção dos médicos, se não tivessem visto na última consulta ia ter que fazer radiografia ou alguma ressonância", afirmou.
O medico Rogério Zanon, de um hospital particular do município, assumiu o erro. "O que tenho que fazer é pedir desculpas à família. Não fiz o exame antes, mas não detectaria a madeira, porque ela é radiotransparente e não iria aparecer. Infelizmente dei o azar, porque nenhum médico gostaria que isso acontecesse. Mas consegui achar esse corpo estranho depois", explicou o Zanon.

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http://glo.bo/xfjjaK

Apesar de salários até R$ 14 mil, GDF não preenche vagas para médicos

Mesmo oferecendo salários de até R$ 14,2 mil, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal recebeu menos inscrições do que o total de vagas disponíveis para contratação temporária de médicos. O valor oferecido corresponde ao dobro do pago aos servidores concursados.
A secretaria abriu 228 vagas em quatro especialidades (medicina intensiva, anestesiologia, neonatologia e psiquiatria), mas apenas 148 interessados entregaram currículo, o equivalente a 0,65 candidato por vaga.
As inscrições foram abertas em 16 de janeiro e deveriam ter acabado no dia 27 do mesmo mês, mas, devido à baixa procura, a secretaria chegou a prorrogar as inscrições até 10 de fevereiro.
Segundo a Secretaria de Saúde, a única modalidade a igualar a quantidade de inscrições e a demanda foi medicina intensiva, com 24 candidatos. Anestesiologia, que tinha uma demanda de 130 vagas, recebeu 54 inscrições. Neonatologia oferecia 24 e recebeu 23 e psiquiatria ofertava 50 e teve 47.
Os currículos apresentados serão analisados e, se preencherem os requisitos, aprovados, informou a secretaria. A previsão é que os profissionais comecem a trabalhar até a segunda quinzena de março. O contrato tem validade de seis meses, prorrogáveis por mais seis.
‘Condições ruins’
O presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, disse não se surpreender com a situação. “É a terceira vez que fazem isso e não têm sucesso. A secretaria não está aprendendo com os próprios erros. Mesmo se o salário fosse bom, as condições de trabalho na rede pública são ruins, não é atrativo”, explicou.
De acordo com Fialho, apesar de ser o dobro do que a pasta paga para concursos públicos, os salários continuam baixos. Ele afirmou que um médico na iniciativa privada com contrato de 20 horas semanais recebe cerca de R$ 20 mil, quase o triplo do oferecido na rede pública – R$ 7,1 mil.
As vagas remanescentes serão ofertadas em um novo concurso, que a secretaria disse ainda não ter data para acontecer.
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http://glo.bo/xSS3xL

Fonte o Globo

Polícia investigará caso de bebê que perdeu parte do dedo em Mogi Guaçu

g1.globo.com
Lesão foi percebida somente durante visita de mãe à criança no hospital. Recém-nascida prematura ficou internada durante cem dias.
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sexta-feira, 9 de março de 2012

Suposto erro médico, mata bebê de 1 mês em Contagem, Minas Gerais

A cidade mineira de Contagem, está chocada com a morte de um bebê de apenas um mês de vida. Arthur Felipe Alves de Oliveira deu entrada no Hospital Municipal, na Grande Belo Horizonte, com uma insuficiência cardíaca, mas em quadro estável. A morte pegou os pais de surpresa e a denuncia de um próprio funcionário do hospital gerou um espanto ainda maior, segundo ele, a pessoa que fez o atendimento injetou leite na veia da criança, no lugar de soro.

A mãe, está revoltada em pensar que a morte de seu filho pode ter sido provocada pelo erro de um profissional de saúde. Os familiares aguardam o laudo que irá apontar a causa da morte, que pode demorar 30 dias.

A direção do hospital informou que abriu uma sindicância para apurar o caso e afastou a técnica de enfermagem que atendeu o bebê.

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http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=17038&t=Suposto+erro+medico,+mata+bebe+de+1+mes+em+Contagem,+Minas+Gerais

Falta de atendimento imediato em emergências pode virar crime

Tomando como exemplo uma frase oficial do governo, daria até pra dizer: o Ministério da Saúde adverte: a burocracia em portaria de hospital é prejudicial à saúde. Algumas exigências administrativas podem retardar o atendimento de urgência e levar o paciente à morte.

Em janeiro deste ano, o servidor do ministério do planejamento Duvanier Paiva tentou atendimento em dois hospitais de Brasilia e não conseguiu. Eles exigiam um cheque caução. Como o servidor estava sem o talão, teve que procurar outro hospital. Foi atendido, mas já era tarde. Morreu em decorrência do enfarte.

O caso levou o governo a enviar ao Congresso um projeto de lei que classifica como crime o condicionamento do atendimento de emergência à garantias.

Entre elas:

- Exigência de cheque-caução
- Nota promissória
- E mesmo o preenchimento prévio de formulários.

Hoje, o Cógido Penal considera o caso como omissão. A ideia, com a nova lei, é aumentar as penalizações.

- Prisão de três meses a um ano e multa, que pode ser três vezes maior em caso de morte.

Para Vítor Mendonça Neiva, da subcomissão de saúde da Ordem dos Advogados do Distrito Federal, a ideia é boa, mas pode não ter eficácia. Segundo ele, o ideal seria criar algum tipo de controle dos hospitais. Um órgão que fiscalizasse a qualidade do atendimento.
 
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quinta-feira, 8 de março de 2012

Criança morre no Huerb e família acusa hospital de negligência em atendimento

 
Criança morre no Huerb e família acusa hospital de negligência em atendimento
5 de março de 2012 - 9:18:20

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com

Uma criança de quatro anos morreu no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB), no domingo, 04, depois de agonizar por horas à espera de atendimento. Familiares da menor afirmam que houve negligência por parte do hospital..., que de acordo com os parentes da morta, teria se recusado a fazer o primeiro atendimento no Pronto Socorro.

A família alegou que a criança passou diversas vezes em unidades de saúde da capital, num verdadeiro jogo de empurra entre as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o atendimento do hospital de urgência. Em consulta na última quinta-feira, uma médica de um posto de saúde chegou a afirmar que a criança estaria com verme.

A peregrinação da mãe da criança, Francisca dos Santos, teria começado no sábado, 03, quando procurou atendimento no PS. A menor sofria de fortes dores abdominais, febre e vômito. Chegando ao Huerb, o médico plantonista disse que não seria caso de urgência e orientou a família procurar atendimento na Upa.

Ketlin Martins foi devolvida ao PS, com um pedido de internação de uma médica plantonista da Upa. Ao retorna ao Huerb o médico pediu que fossem realizados exames de sangue e urina. A equipe médica do hospital suspeitava de uma crise de apendicite ou infecção. Uma Ultrasonografia confirmou que se tratava de apendicite.

Foi feita a cirurgia por volta de 23h 30m de sábado, mas o estado de saúde de Ketlin se agravou. A mãe da criança mostra marcas nos braços e dedos da menor, que teria entrado em convulsão e teria se mordido. “Só depois de muito apelo é que a médica foi atender minha filha. Levaram ela para a UTI e aplicaram vários medicamentos”, diz Francisca dos Santos.

Segundo a mãe de Ketlin, a equipe médica plantonista teria diagnosticado que a criança teria morrido de infecção. Francisca dos Santos reclama da demora no atendimento e da morosidade dos médicos em atender seus apelos, quando a criança teria piorado, após a realização da cirurgia.

A direção do Hurb não se pronunciou sobre a morte de Ketlin Martins. Os médicos consideraram a cirurgia bem sucedida.
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Paulo Davim deverá ser o próximo relator do Ato Médico

Mais um passo foi dado na regulamentação da medicina. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (09/02), em votação simbólica, o projeto do ato médico (SCD 268/2002), que estabelece atividades privativas dos profissionais. A proposta foi aprovada pela maioria dos senadores que compõem a Comissão. Apenas Demóstenes Torres (DEM-GO) e Aloysio Nunes (SPDB-SP) votaram contra. A proposta segue agora para análise das comissões de Educação (CE) e de Assuntos Sociais (CAS).
Segundo o senador Paulo Davim (PV-RN), ele deverá ser o relator do projeto nas próximas comissões e também no plenário, passo seguinte do PL. O senador informou ainda, que o projeto do Ato Médico deverá permanecer cerca de 30 dias nas comissões de Educação e de Assuntos Sociais, no entanto, ele como relator irá trabalhar para que o processo ocorra de forma ágil. Caso seja aprovado nas duas comissões, o projeto de lei será apreciado em plenário e depois seguirá para sanção presidencial.
Paulo Davim, que é médico, apesar de não ter direito ao voto na plenária de hoje participou ativamente das discussões e proposições, mostrando-se aliado da classe médica.
Vale chamar atenção também, para a mobilização de dezenas de integrantes de entidades representativas dos médicos, estudantes e profissionais de outras categorias da área da saúde, que lotaram a sala da comissão.


Fonte: Agência Senado, Fenam e Sinmed RN

quarta-feira, 7 de março de 2012

Comprar atestado médico é cada vez mais fácil no Brasil

Desempregada passa cinco horas em busca de atendimento médico

RIO - A desempregada Andréa Sá, de 33 anos, moradora de Mesquita, veio buscar atendimento no Rio na manhã de segunda-feira. No seu périplo, passou pela emergência de dois hospitais municipais, mas voltou para casa sem ser examinada por um médico. Com o tornozelo e o pé esquerdos muito inchados, Andréa primeiro foi ao Hospital Salgado Filho, no Méier, onde logo no setor de triagem foi aconselhada a procurar um posto de saúde de seu município. Desesperada de dor, resolveu tentar a sorte no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, onde às 11h encontrou 25 pessoas na porta da emergência.


- No Salgado Filho, disseram que não tinha clínico geral para me avaliar e me aconselharam a procurar um ambulatório. Como estou com muita dor, peguei um ônibus com dificuldade e vim tentar ser atendida no Souza Aguiar, mas aqui me deram um papel me encaminhando para algum posto de saúde de Mesquita. Não me deram nem um remédio. Não vi nenhum médico - reclamou Andréa, que saiu de casa às 8h, de ônibus, e peregrinou por mais de cinco horas.
Segundo parentes e acompanhantes de pacientes, quem precisava de atendimento de oftalmologista na manhã da última segunda-feira era informado pela equipe de triagem do Souza Aguiar que a espera iria até pelo menos as 16h, quando um outro especialista entraria no plantão.
- Disseram que o que estava no plantão estava em cirurgia. Minha filha estava com muita dor de cabeça e amanheceu com o olho muito vermelho e inchado. Vim correndo porque na minha família várias pessoas têm glaucoma. Aqui tiraram a pressão dela e viram que estava 14 por 10. Disseram que o caso dela não era grave e que iria ter que esperar - contou a dona de casa Elsa Gomes Feitosa, de 52 anos, moradora de Realengo, que chegou com a filha, Adriana Gomes Feitosa, de 33 anos, às 10h e acabou sendo atendida às14h30m.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/desempregada-passa-cinco-horas-em-busca-de-atendimento-medico-4235383#ixzz1oRwIjoGz
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Pacientes denunciam falta de médicos e equipamentos em hospitais do Rio

 
g1.globo.com
Segundo parentes, atendimento é feito em corredores e em macas no chão. Secretaria diz que há concurso em adamento para contratar profissionais.


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