A direção do Hospital estadual Rocha Faria vai abrir uma sindicância para apurar o que aconteceu com o paciente Carlos Henrique de Oliveira, de 36 anos, internado na unidade em 23 de dezembro. Conforme o EXTRA mostrou nesta terça-feira, o marinheiro chegou ao hospital com identificação completa, levado por bombeiros após sofrer um derrame na rua. Três dias depois, ele morreu como indigente na unidade.
Vinte e quatro horas antes da morte de Carlos, entretanto, parentes procuraram por ele no Rocha Faria e foram informados de que o paciente não estava lá. Ao reconhecer o corpo, no próprio hospital, em 3 de janeiro, a viúva viu que o marido era descrito apenas como “homem negro, aparentando 40 anos”.
Carlos Henrique de Oliveira, de 36 anos, deu entrada no hospital identificado. Após morrer, seria enterrado como indigente Foto: Reprodução / Bruno Gonzalez / 09.01.2012
— Isso não vai trazê-lo de volta, mas nos dá uma sensação de que a justiça vai ser feita — afirmou a irmã do rapaz, Ana Lúcia de Oliveira.
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) já enviou ofício ao secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, e à direção do Rocha Faria, para pedir explicações sobre o caso.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/hospital-abre-sindicancia-para-investigar-paciente-que-foi-internado-com-identificacao-mas-seria-enterrado-como-indigente-36
Vinte e quatro horas antes da morte de Carlos, entretanto, parentes procuraram por ele no Rocha Faria e foram informados de que o paciente não estava lá. Ao reconhecer o corpo, no próprio hospital, em 3 de janeiro, a viúva viu que o marido era descrito apenas como “homem negro, aparentando 40 anos”.
Carlos Henrique de Oliveira, de 36 anos, deu entrada no hospital identificado. Após morrer, seria enterrado como indigente Foto: Reprodução / Bruno Gonzalez / 09.01.2012
— Isso não vai trazê-lo de volta, mas nos dá uma sensação de que a justiça vai ser feita — afirmou a irmã do rapaz, Ana Lúcia de Oliveira.
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) já enviou ofício ao secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, e à direção do Rocha Faria, para pedir explicações sobre o caso.
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