terça-feira, 3 de setembro de 2013

Delegacia investiga 'esquecimento' de gase após cirurgia em bebê

A Delegacia de Defesa da Mulher de Andradina (SP) vai investigar a denúncia de um erro médico que pode ter acontecido há três meses na cidade. A mãe de um bebê que nasceu em março afirma que um médico teria esquecido três pedaços de gaze dentro do intestino da criança, durante uma operação de hérnia.
Segundo a mãe, o menino chorava muito e a saúde dele começou a piorar depois da cirurgia. A criança apresentou infecção generalizada e anemia. O menino passou por uma segunda operação para desobstruir o intestino e, mesmo assim, continuou com problemas de saúde. Foi então que a mãe percebeu algo estranho no umbigo da criança e o levou novamente ao médico, que retirou três pedaços de gase.
A suspeita é que o material tenha sido esquecido ainda na primeira cirurgia. A família registrou um boletim de ocorrência e um inquérito foi aberto para apurar se houve negligência. O caso segue sob investigação. O bebê passa bem.
Fonte:Do G1 Rio Preto e Araçatuba
http://glo.bo/15ARx5J


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CPI da Saúde ouve gestores da Saúde em Ponta Porã, MS

Deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa ouvem nesta segunda-feira (2) gestores do setor no município de Ponta Porã, a 346 km de Campo Grande. As oitivas estão previstas para começar às 14h (de MS).

Segundo informações do legislativo, prestam depoimento à comissão o secretário municipal de Saúde, Eduardo Santos Rodrigues, o chefe da pasta na cidade, Josué da Silva Lopes, o diretor do Hospital Regional de Ponta Porã, Eduardo Santos Rodrigues, a Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde, Estelita Aparecida Ajala e a ex-Coordenadora da entidade, Nelci Ribeiro de Andrade.
O município será o penúltimo a ser visitado pela CPI, que foi criada no dia 23 de maio de 2013 para apurar possíveis irregularidades nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) em 11 cidades do estado nos últimos cinco anos.

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí.

A comissão tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses.

Erro em licitação deixa hospital sem portão e impede inauguração

28/08/2013 18h07 - Atualizado em 28/08/2013 18h07

Erro em licitação deixa hospital sem portão e impede inauguração

Problema foi constatado por CPI da Assembleia Legislativa MS.
Secretário de Obras de Naviraí diz que erro foi de responsável pelo projeto.

Do G1 MS
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Laboratório não pode ser inaugurado porque muro ainda cerca o local. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)Obra de laboratório está concluída, mas ainda não pode ser inaugurada. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)
A inauguração das novas instalações de um laboratório e a ampliação do pronto socorro do Hospital Municipal de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, está emperrada porque faltam portão, grades e calçadas nas obras. Os problemas, por mais primários que aparentem, foram ocasionados por falhas em licitações.
A denúncia veio à tona por meio de deputados estaduais da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, que estiveram em Naviraí na segunda-feira (26). Os parlamentares afirmaram constatar a demora na entrega dos prédios, em razão de, nas licitações, não constarem a instalação de portão, grades e calçadas no laboratório, além da parte que foi ampliada do pronto socorro.
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Novas instalações devem ficar prontos depois de 60 dias. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)Novas instalações podem ficar prontas em dois
meses. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)
O atual Secretário de Obras do município, Gessé da Silva Andrade, relatou ao G1 que as obras iniciaram em 2009 e que o pedido para instalação do que faltava deveria ter sido feito pelo responsável pelo projeto da época. No entanto, mesmo com o atraso, uma nova licitação para resolver os problemas foi feita pela atual gestão há dois meses, informa.
Apesar de a estrutura do laboratório concluída e o pronto socorro em fase final, Andrade explicou que a entrega dos prédios para uso só deve ser feita em pelo menos 60 dias, alegando que após a conclusão das obras, fiscalizações e condições contratuais ainda serão feitas pelo Corpo de Bombeiros, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Caixa Econômica Federal.
“Estamos cientes dos atrasos, mas cidades do interior possuem diversos outros problemas. Não somos os culpados por esse erro antigo”, explicou o secretário ao responder sobre o motivo da demora também na segunda licitação.
Prédio antigo tambem possui necessecidades, diz diretora. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)Prédio antigo também possui deficiências, diz
diretora. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)
G1 também entrou em contato com a diretora geral do Hospital de Naviraí, Renata Sena Moraes Hervatini, que está há 50 dias no cargo. Ela confirmou não só a falta da estrutura externa dos novos prédios, mas outros problemas nas instalações antigas do hospital.
“Precisamos, além da conclusão dos novos prédios, de mais veículos, leitos e reformas nas áreas que já são utilizadas aqui”, disse.
De acordo com a assessoria da Assembleia Legislativa, o atual prefeito de Naviraí, Leandro Peres de Matos (PV), ainda será ouvido pela CPI para prestar esclarecimentos sobre esse e outros casos do município, já que, no dia em que os parlamentares foram à cidade, Matos não pôde participar das oitivas por motivos particulares.

Fonte G1
http://glo.bo/17iwgEr

Justiça do DF manda hospital pagar R$ 30 mil por sequelas em cirurgia

A 8ª Vara Cível de Brasília condenou um hospital particular a pagar R$ 30 mil por sequelas causadas a uma paciente após cirurgia para a retirada de um nódulo na tireóide. Cabe recurso à decisão.
De acordo com a paciente, o suposto erro do médico levou à paralisia das cordas vocais. A mulher precisou fazer traqueostomia. Já o profissional diz não ter agido com imprudência, imperícia ou negligência, e o hospital alegou que os lesões não têm a ver com a cirurgia.
Para a juíza que analisou o caso, não houve erro da parte do médico, mas há relação entre o dano sofrido pela mulher e a operação. “Não há dúvida que passar a viver com uma traqueostomia na garganta, conforme as fotografias gritam, é fato que configura o dano moral, não se necessitando dizer muito sobre o notório constrangimento que a mutilação causada pela cirurgia causa.”

Fonte g1 DF
http://glo.bo/15xwPUe

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Médicos mostram a dificuldade para atender pacientes nos hospitais

Médicos do Ceará abrem as portas dos hospitais e mostram as dificuldades que vivenciam para atender pacientes.
Na recepção do Hospital Geral de Fortaleza, no Ceará, cerca de 130 pacientes são atendidos em macas nos corredores. A repórter Danielle França mostra as condições deste e de mais quatro hospitais da cidade.
Victor Ferreira retorna após um ano a cidade de Tutóia, no Maranhão. O jornalista revela a falta de estrutura no hospital da cidade enquanto em pequenos municípios do mesmo estado, tem hospitais vazios.
Em São Paulo, Eliane Scardovelli e o repórter cinematográfico Rafael Batista acompanham a luta de uma família que busca atendimento para fazer exame médico em um bebê de sete meses que sofre convulsões diárias há meses.
Fonte: G1

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Escândalo: médicos recebem e não trabalham | Conversa Afiada

Escândalo: médicos recebem e não trabalham | Conversa Afiada

Padilha adverte CRM de MG sobre omissão de socorro

AÍS ALEGRETTI - Agência Estado
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que repudia e lamenta veementemente a declaração do presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) de Minas Gerais, João Batista Gomes Soares, que aconselhou médicos brasileiros a não socorrerem erros de profissionais de saúde cubanos. "Não sei em qual juramento ele se baseou para fazer essa declaração. É omissão de socorro e é afronta ao código de ética médica. Nenhum profissional pode se negar a atender ou socorrer qualquer brasileiro ou brasileira", disse o ministro. Mais cedo, Padilha disse que o programa Mais Médicos causa polêmica porque é "ousado e corajoso".
Padilha posa para fotos com médicos estrangeiros em Brasília - Fernando Bizerra Jr./EFE
Fernando Bizerra Jr./EFE
Padilha posa para fotos com médicos estrangeiros em Brasília
Padilha disse confiar nos médicos mineiros. "Eles vão se pautar pelo código que nos rege. Quer fazer crítica? Pode fazer crítica. Mas nenhuma atitude que ameace a saúde da nossa população será admitida. Temos segurança jurídica", afirmou. "Não admitimos qualquer incitação ao preconceito ou à xenofobia. Temos de receber de braços abertos os médicos e médicas que aceitaram convite do governo brasileiro, muitos deles colocando dinheiro em segundo plano", declarou. O ministro voltou a dizer que o governo vai usar todas as estratégias legais "para levar médicos a quem mais precisa".
Alojamentos. Perguntado sobre relatos de situações ruins nos locais onde estão alojados os médicos que chegaram ao Brasil, Padilha disse que são de responsabilidade do Ministério da Defesa e disse que ocorrerão mudanças. "Têm ajustes necessários. Aqui em Brasília estamos programando deslocamento dos profissionais para outras estruturas para ficarem melhor acomodados porque nessas três semanas eles passarão por um processo rigoroso de avaliação, além de reciclagem", disse.
Sobre a possibilidade de conselhos regionais entrarem com ação para não serem obrigados a conceder registro provisório aos profissionais estrangeiros que não fizerem a prova de revalidação do diploma, Padilha disse que a lei deve ser cumprida. "Medida Provisória é lei e lei tem que ser cumprida e será cumprida. Temos segurança jurídica sobre esse programa. A MP estabelece claramente as regras", afirmou. 
Fonte O estadão