sexta-feira, 11 de novembro de 2011

MT: Manifestantes reclamam da mudança de gestão

A previsão é de que o hospital seja estadualizado já no início de 2012


A proposta de passar a gestão do Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC) para uma organização de social de saúde (OSS) a partir da estadualização da maior unidade hospitalar de urgência e emergência de Mato Grosso, foi alvo de protesto ontem pela manhã. Os manifestantes afirmam que o Estado e o governo municipal estão “passando por cima do controle social”.

“O Conselho Municipal de Saúde não aprovou a cessão de bens, dos equipamentos, do prédio e da gestão do pronto-socorro”, afirmou Maria Ângela Martins, representante da CMS. A previsão é de que o pronto-socorro seja estadualizado já no início de 2012.

Além de lideranças sindicais, estudantes de enfermagem, de medicina, profissionais da área, ex-secretários municipais e estaduais de saúde engrossaram o protesto. Entre eles estava o ex-secretário de Saúde, Luiz Soares, que integra o “movimento em defesa da saúde pública e de qualidade”.

“A Santa Casa, o Santa Helena e o Hospital Geral são contratados pela mesma tabela do SUS. O próprio pronto-socorro recebe pela tabela. Não é justo ou certo pagar quatro vezes para uma OSS. Se tem dinheiro para colocar no privado, então tem dinheiro para investir no que é público e melhorar o pronto-socorro”, argumentou. Soares esteve à frente da pasta por duas vezes, entre os anos de 2001 e 2004 e 2008 a 2009.

No entendimento de Soares, a proposta pode levar ao sucateamento do sistema público. “Quem defende as OSS defende o sucateamento do serviço público para favorecer interesses da iniciativa privada”, disse.

Presidente do Sindicato dos Médicos, Elza Queiroz reforça que a população não foi consultada sobre a mudança. “A proposta não foi debatida e estão passando por cima do controle social”, afirmou.

Já a presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM/MT), Dalva Alves, lembrou que a unidade que atende casos de urgência e emergência funciona sem as condições adequadas, prejudicando o trabalho do profissional da área medica e a assistência aos pacientes.

“O pronto-socorro funciona em condições precárias. Desde maio a UTI neo-natal foi fechada e até hoje não foi reformada; faltam médicos e vários estão pedindo demissão por conta dessa precariedade”, afirmou. Segundo os manifestantes, além de fechar a UTI neo-natal do PS, os equipamentos foram repassados para um hospital conveniado ao SUS.

Internado no pronto-socorro, o autônomo Luiz Monteiro, de 58 anos, fez questão de se aproximar do portão da unidade para conversar com a imprensa que acompanhava a manifestação. “Estou internado há seis meses, cheguei a ser transferido e tive que voltar e até hoje não realizaram a cirurgia que preciso. Não tem médico nem para avaliar”, reclamou, mostrando a perna esquerda que precisa passar pelo procedimento cirúrgico.

A reportagem do Diário tentou falar por telefone com a Secretaria Municipal (SMS) sobre o assunto, mas não conseguiu. A assessoria de imprensa alegou que os responsáveis estavam em reunião e que não foi possível manter contato com o diretor da PS. (JOANICE DE DEUS - Diário de Cuiabá)

SP: Família acusa médico de negligência

Paciente foi atendido e liberado 2 vezes; santa casa vai investigar o caso


A família de um homem de 35 anos, que morreu na manhã desta quarta-feira (9), na Santa Casa de Santa Rita do Passa Quatro, acusa um médico de negligência. O hospital vai investigar o caso.

De acordo com familiares, na terça-feira (8), Randal Claro Silva esteve na santa casa duas vezes reclamando de fortes dores no peito. Nas ocasiões, ele foi atendido e liberado pelo mesmo médico.

Segundo parentes da vítima, Silva fez um eletrocardiograma no primeiro atendimento e recebeu uma aplicação de soro no segundo.

O médico disse que se tratava de uma gastrite, apesar disso o paciente não melhorou. Ele voltou ao local na manhã desta quarta-feira (9), mas não resistiu e morreu minutos depois.

Um boletim de ocorrência por morte suspeita foi registrado.

Em nota, a santa casa informou que realizou os procedimentos necessários e que a conduta médica nos atendimentos será investigada de acordo com as normas do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

A reportagem da EPTV tentou contato com o médico que fez o atendimento, mas não conseguiu.

Confira a nota na íntegra:

Comunicado A Respeito do Atendimento ao Sr. Randal Claro Silva

Comunicamos que o paciente Randal Claro Silva foi atendido pela Santa Casa de Santa Rita do Passa Quatro em 8/11/2011 as 12:55h, através do Pronto Atendimento. Foi para casa e retornou as 19:30h. Às 5:52h do dia 09/11/2011 deu entrada novamente com sinais vitais inaudíveis, sendo constatado o óbito as 6:10h. Informamos ainda que esta instituição realizou todos os procedimentos e utilizou todos os recursos disponíveis, através de sua equipe de funcionários administrativos, enfermagem e profissional médico de plantão. Quaisquer dúvidas acerca da conduta médica nos atendimentos, será apurada de acordo com as normas do Cremesp.

Mário Lira Jr - Diretor Administrativo

Santa Casa de Santa Rita do Passa Quatro-SP (EPTV)

Metade dos futuros médicos não sabe avaliar radiografia

Prova do Cremesp mostra que alunos do sexto ano de faculdades no Estado não estão preparados para a profissão


Dos 418 participantes, 191 foram reprovados no teste, que tem 'questões básicas', segundo o conselho

Quase metade dos estudantes do último ano de medicina em São Paulo não sabe interpretar uma radiografia e fazer um diagnóstico após receber as informações dos pacientes.

Metade também indicaria o tratamento errado para infecção na garganta, meningite e sífilis e não é capaz de identificar uma febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em um bebê.

Os dados são parte dos resultados de uma prova aplicada pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina) a alunos do sexto ano de 25 faculdades do Estado. A prova, opcional, mostrou que 46% dos formandos não sabem conteúdos básicos e, por isso, não estão preparados para a profissão.

Participaram 418 alunos. Foram reprovados 191, que acertaram menos do que 60% das 120 questões objetivas. Ninguém acertou todas. "Não é uma prova para especialistas. São questões básicas", diz o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Jr.

Para José Bonamigo, da Associação Médica Brasileira, o resultado reflete as más condições de faculdades no país. "É uma prova que visa medir conhecimento básico de doenças frequentes. São questões que, se um médico não vê todo dia, vê toda semana." O exame, aplicado desde 2005, já teve 4.821 participantes: 2.250 foram reprovados. A reprovação se mantém alta -43% em 2010-, mas a participação cai a cada ano.

Nenhum aluno de três universidades, entre elas a USP, participou neste ano. Arthur Danila, 23, que acaba de se formar na USP, recusou o convite por não concordar com a prova. "Não avalia pontos importantes, como o corpo docente e a própria faculdade." (NATÁLIA CANCIAN e REYNALDO TUROLLO JR - Folha de S.Paulo)

Metade dos futuros médicos não sabe avaliar radiografia

Prova do Cremesp mostra que alunos do sexto ano de faculdades no Estado não estão preparados para a profissão


Dos 418 participantes, 191 foram reprovados no teste, que tem 'questões básicas', segundo o conselho

Quase metade dos estudantes do último ano de medicina em São Paulo não sabe interpretar uma radiografia e fazer um diagnóstico após receber as informações dos pacientes.

Metade também indicaria o tratamento errado para infecção na garganta, meningite e sífilis e não é capaz de identificar uma febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em um bebê.

Os dados são parte dos resultados de uma prova aplicada pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina) a alunos do sexto ano de 25 faculdades do Estado. A prova, opcional, mostrou que 46% dos formandos não sabem conteúdos básicos e, por isso, não estão preparados para a profissão.

Participaram 418 alunos. Foram reprovados 191, que acertaram menos do que 60% das 120 questões objetivas. Ninguém acertou todas. "Não é uma prova para especialistas. São questões básicas", diz o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Jr.

Para José Bonamigo, da Associação Médica Brasileira, o resultado reflete as más condições de faculdades no país. "É uma prova que visa medir conhecimento básico de doenças frequentes. São questões que, se um médico não vê todo dia, vê toda semana." O exame, aplicado desde 2005, já teve 4.821 participantes: 2.250 foram reprovados. A reprovação se mantém alta -43% em 2010-, mas a participação cai a cada ano.

Nenhum aluno de três universidades, entre elas a USP, participou neste ano. Arthur Danila, 23, que acaba de se formar na USP, recusou o convite por não concordar com a prova. "Não avalia pontos importantes, como o corpo docente e a própria faculdade." (NATÁLIA CANCIAN e REYNALDO TUROLLO JR - Folha de S.Paulo)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Medicina, engenharia e direito são os cursos mais disputados no vestibular

As profissões estão se dividindo em várias especializações e abrindo novas oportunidades de emprego no país. Saiba mais sobre estes três cursos.
O caminho é longo para ser chamado de doutor. São seis anos de curso para se tornar clinico geral, mas se quiser se especializar são em média mais dois anos de residência.


No curso de medicina, são mais de 20 tipos de especialização. Independentemente de qual for a escolhida, a porta de entrada para o mercado de trabalho são os prontos socorros e as unidades de emergência.

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:

http://glo.bo/rNrDbS

Erro de auxiliar provoca a morte de um bebê de duas semanas em SP

O bebê estava sendo alimentado por meio de uma sonda. A auxiliar de enfermagem se enganou e ao invés de colocar o leite na sonda de alimentação, injetou o alimento na veia da criança.
Enquanto a mãe faz os últimos carinhos no pequeno Cauê, o pai desaba em lágrimas durante o velório. Ele nasceu antes da hora, aos sete meses de gestação. Por isso precisou ficar internado em um Hospital Municipal de São Paulo.




O leite que a mãe tirava todos os dias era dado através de uma sonda colocada no nariz do bebê. No domingo à noite, uma auxiliar de enfermagem errou e injetou leite na veia do bebê.



O domingo que terminou com o erro tinha começado como um dia muito bom para família. O bebê tinha dado as primeiras mamadas no peito e estava até mais forte. Por isso, pais amigos todos já esperavam Cauê em casa. “Já estava pegando no peito. Então eu estava ciente de que logo, logo ele ia vir”, diz Jovenita Oliveira de Abreu, mãe de Cauê.





Veja a reportagem na íntegra no link abaixo
http://glo.bo/v34mBv

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cremerj aprova convocação de médicos concursados para hospitais federais - O Globo

Cremerj aprova convocação de médicos concursados para hospitais federais - O Globo


RIO - O Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) comemorou a convocação de médicos concursados para sete hospitais federais do Rio, anunciada nesta quarta-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Mas, em nota, lembrou que chegou a entrar na Justiça para exigir que os profissionais fossem chamados - e que é preciso um esforço das três esferas de poder para melhorar o atendimento no Rio.



Leia a íntegra da nota:



"A convocação de 230 médicos concursados para hospitais federais anunciada hoje pelo Ministério da Saúde já havia sido pedida pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) em diversas oportunidades. O Cremerj, inclusive, ingressou com uma ação civil pública no dia 25 de outubro solicitando o chamado dos médicos aprovados no concurso realizado em 2010.



"A decisão do ministério atende a solicitação do Cremerj, assim como o anúncio de mais investimentos nas emergências dos hospitais federais. Mas é preciso um esforço conjunto das três esferas melhorar as condições de atendimento no Rio de Janeiro", frisa a presidente do conselho, Márcia Rosa de Araujo".







Hospital Lourenço Jorge fica mais de 16 horas sem médicos de plantão na emergência - Rio - Extra Online

Hospital Lourenço Jorge fica mais de 16 horas sem médicos de plantão na emergência - Rio - Extra Online


A emergência do Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, ficou pelo menos 16 horas sem médicos de plantão, entre a noite de segunda-feira e o início da tarde desta terça.



A babá Marcia Braz da Silva, de 33 anos, chegou por volta das 20h de segunda-feira ao hospital com palpitação e formigamento no braço — sintomas que poderiam estar ligados a problemas cardíacos. Ao dar entrada na emergência da unidade, ela sequer foi atendida, pois um profissional do setor disse que não havia clínicos gerais. Apenas um pediatra estava de plantão, segundo o funcionário.



A babá retornou à unidade ao meio-dia desta terça-feira. Ela ficou novamente sem atendimento, e recebeu a mesma explicação.



— É um absurdo a prefeitura deixar o Lourenço Jorge chegar ao ponto que se encontra. É um hospital sucateado, onde faltam médicos a todo momento. Vim duas vezes aqui e tive que voltar sem ser atendida. Uma vergonha. Eu gostaria de saber qual a desculpa que o diretor vai dar dessa vez — desabafou a babá.



Falta de clínicos



O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, afirmou ontem que há várias equipes com apenas um clínico geral de plantão no Lourenço Jorge. Segundo ele, a norma estabelece que o correto é haver no mínimo seis clínicos de plantão na emergência de hospitais do porte do Lourenço Jorge, que atende cerca de 500 pacientes a cada 24 horas.



— Como a política de recursos humanos da prefeitura é um desastre, não se consegue lcolocar estatutários nos plantões. Essas vagas são cobertas com temporários, mas, só na semana passada, seis clínicos pediram demissão no Lourenço Jorge — disse Darze.



Procurada ontem à noite pelo EXTRA, a Secretaria municipal de Saúde informou, em nota, que o "Lourenço Jorge trabalha com política de portas abertas, priorizando os casos de maior gravidade. Não há falta de médicos no hospital".







Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/hospital-lourenco-jorge-fica-mais-de-16-horas-sem-medicos-de-plantao-na-emergencia-3103765.html#ixzz0WOaL3FcT

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SP: Paciente fica sem atendimento em S.Carlos

Homem com ferimento no olho teve que ser transferido para Araraquara


A Comissão de Ética da Santa Casa de São Carlos vai abrir uma sindicância para apurar a conduta de um médico oftalmologista que não foi encontrado para atender um homem com um ferimento no olho, na manhã desta quinta-feira (3).

De acordo com a direção do hospital, o paciente chegou ao local por volta das 9h. O oftalmologista que deveria atendê-lo não foi localizado. O médico faz parte do grupo de 17 médicos plantonistas à distância, que não podem sair da cidade e devem atender aos chamados assim que necessário. "É uma vergonha, simplesmente um descaso total", disse a esposa do paciente, Giane Arruda.

De acordo com parentes, os médicos particulares estavam todos viajando, já que nesta quinta é ponto facultativo e na sexta aniversário do município. "Nós não conseguimos, nem pagando", disse a escriturária Vânia Saltarello.

Um médico cardiologista prestou atendimento emergencial e o paciente ficou internado por cerca de seis horas até ser levado de ambulância para o Hospital Beneficência Portuguesa, em Araraquara. Ele fez exames e passa bem.

O diretor clínico da Santa Casa, Afonso Tadeu de Souza Pannacci, informou que o oftalmologista vai ter que prestar esclarecimentos ao conselho de ética e o caso será encaminhado ao Conselho Regional de Medicina (CRM) na segunda-feira (7). O médico pode ser punido com advertência, suspensão ou até cassação do CRM.

No fim da tarde, o pai do médico informou que ele está doente e, por isso, não poderia fazer o atendimento. (EPTV

PR: Hospital do Câncer 'dribla' falta de remédios

O Hospital do Câncer de Londrina começou a passar por uma situação complicada no mês passado. Pelo menos quatro pacientes, que tratam leucemia no instituto, ficaram sem receber medicamentos do Ministério da Saúde. São pessoas que passaram a fazer um tratamento mais efetivo, com remédios mais fortes – Nilotinibe e Dasatinibe –, mas que também são bem mais caros.


O problema é que uma portaria do Governo Federal, publicada em março deste ano, limitou o oferecimento deste tratamento para apenas 20% do total de pacientes que tratam leucemia em hospitais beneficiados com recursos da União. "A ‘cota’ já estava preenchida desde o início deste ano, com o oferecimento do tratamento para cinco pacientes. Só que, no mês passado, pelo menos mais quatro precisaram da medicação mais efetiva", explicou o gerente administrativo do Hospital do Câncer de Londrina, Edmilson Garcia.

Cada um dos dois remédios tem preço que vai até R$ 12 mil. "Fizemos um acordo com o Ministério Público e nos comprometemos a bancar o tratamento para os quatro pacientes neste mês. Esperamos, agora, que o movimento nacional, formado contra esta limitação, dê resultado e derrube a portaria da União", destacou.

E é assim que o Hospital do Câncer de Londrina faz para ‘driblar’ a falta dos medicamentos. "Temos uma filosofia. O paciente que chega para se tratar aqui será tratado, independentemente dos recursos do SUS", ressaltou Garcia.

O gestor falou também sobre a ajuda do Ministério Público, através da figura do promotor Paulo Tavares, para outra questão, que também envolve a falta de recursos do Sistema Único de Saúde. Pelo menos 30 pacientes, segundo ele, dependem de um tratamento que chega a custar, no final do mês, cerca de R$ 12 mil. "Recebemos menos de R$ 2 mil do Governo Federal para custear o procedimento."

O restante, de acordo com Garcia, vem do Governo do Estado. "Conseguimos obter a verba, na Justiça, com o auxílio do promotor Paulo Tavares. Não são recursos em si, mas o fornecimento de medicamentos essenciais para a continuidade dos tratamentos", explicou.

O Hospital do Câncer de Londrina é responsável pelo atendimento de 5 mil pacientes. A instituição, apesar de receber verba pública, sobrevive, essencialmente, de doações. O telefone do hospital, para mais informações, é o (43) 3379-2600 (Bonde)