Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos. Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Médico denunciado por morte de menina é solto pela Justiça, em Goiás
O médico cardiologista Fernando Haddad foi solto nesta sexta-feira (5), após decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), em Goiânia. Ele foi preso há cerca de um mês por formação de quadrilha no caso que levou à morte de uma criança de 5 anos, em 2008, segundo assessoria de imprensa do TJ-GO. O médico foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pela morte de Eduarda Lia Barbosa Martins. Ele também é investigado pela operação SOS Samu, que apura fraudes no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
saiba mais
Justiça manda soltar médico denunciado por morte de menina
MP denuncia médicos e atendentes de hospital por morte de menina
Esposa de secretário é sócia em empresa suspeita de fraude no Samu
MP apura se fraude no Samu causou a morte de pacientes, em Goiânia
MP faz ação para combater fraude no Samu para encaminhamento de UTI
O MP-GO já havia apurado que a menina foi a óbito em um hospital particular de Goiânia em virtude de uma "sequência de erros de encaminhamento, diagnósticos e terapias médicas adotados pelos denunciados".
Ainda conforme o órgão, ela teria sido encaminhada à unidade de saúde por dois atendentes do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) que, sem fazer qualquer tipo de avaliação, "ofereciam" doentes particulares ou com planos de saúde para receber atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Centro de Vida, de propriedade de Rafael e que funcionava no Hospital e Maternidade São Lucas.
O advogado de Rafael Haddad, Márcio Cunha, informou ao G1 por meio de nota que o médico “foi detido sem que ao menos houvesse denúncia contra ele, conforme expresso na decisão que determinou sua saída”
O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) informou à TV Anhanguera que os funcionários que foram denunciados no esquema não trabalham mais no hospital, inclusive o médico Rafael Haddad, exonerado em 2011.
Caso
Segundo as investigações do MP-GO, por cada transferência, cada um dos funcionários ganhava entre R$ 100 e R$ 150. Foi o caso de Eduarda. A garota deu entrada no Hugo no dia 5 de julho de 2008 após sofrer um mal súbito. Diante do quadro grave, os atendentes direcionaram a criança à UTI de Rafael, mesmo sabendo que o local não contava com pediatra naquele momento tampouco tinha aparelhos adequados para o tratamento da paciente.
Na unidade, ela foi atendida por uma médica, cuja especialidade é geriatria. A denúncia relata que a médica deixou a UTI no momento de receber a menina, "ignorou por completo a gravidade do quadro clínico da criança e demonstrou descaso com a paciente".
Diante da situação, a criança acabou morrendo após ter uma insuficiência respiratória e edema agudo pulmonar menos de duas horas após dar entrada na unidade.
O promotor destacou ainda que Rafael, e os atendentes já foram denunciados pelo MP-GO em junho de 2009. O primeiro por oferecer vantagens indevidas a funcionários públicos e os outros dois por receber vantagem indevida infringindo seu dever funcional.
Fonte:G1
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Legistas auxiliarão Justiça e Cremepe em investigações de erros médicos
21/07/2016 18h12 - Atualizado em 21/07/2016 18h12
Para dar agilidade aos casos de investigação de erros médicos e de outros profissionais de saúde no Estado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a criação de um grupo técnico formado por médicos legistas do Instituto de Medicina Legal Antônio Persivo Cunha (IMLAPC) para ajudar na elaboração de provas técnicas. Agora, os promotores de Justiça e delegados de polícia responsáveis pelos casos investigados poderão solicitar laudos aos médicos legistas para a elaboração destas provas. O relatório final com a recomendação foi entregue ao procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda, na quarta-feira (20).
Até então, ficava a cargo da Justiça ou do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) julgar se o profissional era ou não culpado. A falta de um corpo técnico para a realização dos laudos acabava atrasando a conclusão do caso, segundo relatório do grupo de trabalho.
"A verdade é que antes ninguém fazia e, com isso, o caso acabava prescrevendo, ficava uma situações indefinida. Agora não, há uma definição oficial, agora será possível estabelecer uma relação de casualidade entre ação e omissão do profissional de saúde e o resultado que motivou a investigação", ponderou o promotor Eripo Soares, coordenador do Centro de Apoio Operacional as Promotorias de Justiça da Justiça.
O grupo de trabalho será formado por seis médicos legistas fixos. No entanto, segundo a diretora do IML do estado, Sara Behar, esse número pode aumentar conforme a necessidade do caso. "Se for preciso, se for algo mais complexo, a gente coloca mais profissionais de acordo com o tipo de patologia", adiantou.
Ela ainda acredita que além de trazer agilidade, o grupo ainda oferecerá uma qualidade técnica para as investigações dos casos. "Estamos com uma perícia com qualidade melhor. Podemos esclarecer se há ou não nexo causal porque, por exemplo, muitas vezes o profissional é inocente, mas a família não acredita por uma série de fatores. São situações delicadas", diz.
Assim também acredita o promotor. Para ele, todos saem ganhando com essa nova decisão. "Isso é bom para sociedade, bom para a polícia e bom para o médico que vai responder com uma definição técnica. Agora teremos um posicionamento técnico que dará segurança jurídica", concluiu Eripo Soares.
Mulher morre nove dias após o parto e marido suspeita de erro médico
O que era para ser um momento de alegria virou pesadelo na vida de Airton Silva Leitão. A mulher dele morreu no dia 22 de julho, cerca de nove dias após dar à luz ao filho João Lucas Lima, de parto cesariano. A mulher teve uma hemorragia e o marido suspeita de erro médico durante a cirurgia, realizada na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, no dia 13 de julho.
Silva explica que a mulher, Maria Renata Queiroz de Lima, de 28 anos, recebeu alta quatro dias após o parto, mas depois de cinco dias em casa começou a sentir dores e teve uma hemorragia. Ele acredita que a hemorragia foi causada porque resquícios do parto foram deixados no corpo da vítima. A Secretaria de Saúde disse que a morte está sendo investigada.
O casal voltou a procurar a maternidade e uma nova limpeza foi feita, mas a hemorragia não foi controlada e ela foi encaminhada para o Hospital de Urgência de Rio Branco (Huerb).
"Deram medicamento e esperamos para ir para o centro cirúrgico enquanto ela perdia sangue, passou quase umas 5h. Abriram ela de novo, fizeram uma limpeza e tentaram estancar o sangue, mas não conseguiram. Transferiram ela para o Pronto-Socorro", relata o marido.
saiba mais
A vítima chegou em estado grave ao Huerb e não resistiu. O marido reclama que não recebeu nenhuma justificativa oficial sobre a morte, apenas por comentários de funcionários.
"Disseram que foi resto de parto, que tinha que fazer uma limpeza e não fizeram corretamente. Vou entrar com uma ação contra a maternidade e vamos fazer um protesto sexta-feira, pelo tanto de problema que acontece nessa maternidade", reclama Airton.
Sesacre diz que paciente foi atendida em ‘tempo hábil’
Em nota ao G1, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que a morte está sendo investigada em conjunto com o Hospital de Urgência e Emergência e caso seja comprovada negligência médica tomará as providências necessárias.
Em nota ao G1, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou que a morte está sendo investigada em conjunto com o Hospital de Urgência e Emergência e caso seja comprovada negligência médica tomará as providências necessárias.
Ainda segundo a nota da Sesacre, a vítima foi atendida em tempo hábil e recebeu todos os atendimentos necessários. "A paciente saiu da maternidade lúcida, mas apresentava um quadro de dificuldade de coagulação sanguínea, o que agravou seu estado de saúde", explica a nota.
Bebê perdeu a mãe dias após o parto Acre (Foto: Arquivo Pessoal)
Pai pede doações
Passando por dificuldades financeiras, Airton Silva sustentava a família fazendo trabalhos temporários em serviços gerais. Mas, após a morte da mulher, tem que cuidar do bebê e de outras duas crianças de 2 e 6 anos. Ele vive com a família no bairro Preventório e pede doações.
Passando por dificuldades financeiras, Airton Silva sustentava a família fazendo trabalhos temporários em serviços gerais. Mas, após a morte da mulher, tem que cuidar do bebê e de outras duas crianças de 2 e 6 anos. Ele vive com a família no bairro Preventório e pede doações.
"Se com trabalho é difícil, imagine sem trabalhar. Tudo ajuda, seja fralda descartável e o leite", pede o autônomo. Airton pode ser encontrado pelo telefone (68) 99999-3154.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Bebê morre após passar três vezes por PS e família acusa erro médico
A família de um bebê de 11 meses acusa dois pediatras da Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) da Vila Virginia, na zona leste de Ribeirão Preto (SP), de erro médico. Segundo a mãe, Enzo Araújo de Souza morreu em abril após passar por três atendimentos no local e ter recebido como diagnóstico dor por causa do nascimento dos dentes.
O laudo da morte aponta que Enzo sofreu choque cardiogênico e miocardite aguda, que provocaram nove paradas cardíacas. Um boletim de ocorrência foi registrado nesta sexta-feira (13).
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o bebê recebeu atendimento de profissionais experientes e foi medicado conforme o quadro clínico apresentado, inicialmente não considerado grave. No entanto, as causas da morte serão apuradas.
Atendimento pediátrico
A mãe da criança, a dona de casa Ronalda Araújo Costa, diz que Enzo começou a passar mal na manhã do dia 23 de abril, e apresentava sintomas como coração acelerado e prostração. O menino foi levado ao pronto-socorro e examinado por um pediatra. “Ele [médico] disse que provavelmente eram só os dentinhos mesmo, porque estava inchada a gengiva e estava machucando ele [bebê]. Passou o paracetamol e o soro fisiológico para por no nariz”, afirma.
A mãe da criança, a dona de casa Ronalda Araújo Costa, diz que Enzo começou a passar mal na manhã do dia 23 de abril, e apresentava sintomas como coração acelerado e prostração. O menino foi levado ao pronto-socorro e examinado por um pediatra. “Ele [médico] disse que provavelmente eram só os dentinhos mesmo, porque estava inchada a gengiva e estava machucando ele [bebê]. Passou o paracetamol e o soro fisiológico para por no nariz”, afirma.
Segundo Ronalda, o filho recebeu a medicação em casa conforme a orientação médica, mas não houve melhora no quadro. À noite, ela decidiu levar Enzo de volta ao pronto-socorro, onde outro pediatra a atendeu e reforçou o diagnóstico anterior.
“Eu falei que ele estava passando mal e gritando. Ele passava a mão no ouvidinho o tempo todo. O médico examinou e eu falei que o coração estava muito acelerado. Ele [médico] falou que estava agitado mesmo porque ele estava com muita dor”, diz a mãe.
De acordo com a dona de casa, o médico receitou um antibiótico e remédios para dor e febre, mas o quadro se agravou no dia seguinte e Enzo desmaiou nos braços do pai. O menino foi levado mais uma vez ao pronto-socorro da Vila Virginia e, segundo a mãe, sofreu a primeira parada cardíaca.
Bebê de 11 meses morreu após sofrer nove paradas cardíacas em Ribeirão (Foto: Reprodução/EPTV)
Complicações e morte
O bebê foi encaminhado à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE), onde sofreu nove paradas cardíacas e não resistiu. De acordo com a mãe, os médicos afirmaram que Enzo contraiu uma virose que comprometeu o coração. “Como não foi detectado antes [a virose], atingiu rápido e o coração dele inchou demais. Passou do limite e não bombeava mais sangue”, explica a mãe.
O bebê foi encaminhado à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE), onde sofreu nove paradas cardíacas e não resistiu. De acordo com a mãe, os médicos afirmaram que Enzo contraiu uma virose que comprometeu o coração. “Como não foi detectado antes [a virose], atingiu rápido e o coração dele inchou demais. Passou do limite e não bombeava mais sangue”, explica a mãe.
Ronalda procurou a Polícia Civil após a morte do filho para registrar um boletim de ocorrência, mas teria sido desaconselhada a fazer o documento por um policial, que considerou os procedimentos dos médicos adequados.
Nesta sexta-feira, a família voltou à delegacia acompanhada de uma advogada e registrou o boletim de ocorrência.
“Eu quero que seja investigado para saber o que aconteceu com meu filho, porque é uma dor que só Deus mesmo para ter pena da gente. A gente quer descobrir o que aconteceu com ele de verdade, saber se foi alguma coisa que não foi examinado direito”, diz Ronalda.
Para a advogada Marilia Teixeira Dias, há indícios de erro médico. “Se os procedimentos tivessem sido feitos da forma correta no primeiro momento que ela procurou o posto da Vila Virginia, de repente a criança teria chance de ter se recuperado, estar aí com a mãe nesse momento.”
A defensora também questionou a posição do policial de plantão, que teria dificultado o registro da ocorrência. “Acho que não cabe ao servidor que está ali registrando fazer um julgamento de mérito do que aconteceu. Existem autoridades competentes para isso.”
Procurada, a Polícia Civil informou que cabe ao delegado decidir se registra um boletim de ocorrência, mas não esclareceu se o policial que atendeu a família de Enzo na primeira vez era ou não delegado.
Fonte : G1
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Com recorde de inscritos, Revalida reprova 57% dos médicos
Cinquenta e sete por cento dos médicos que prestaram o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) foram reprovados, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC). O Revalida é obrigatório para quem cursou medicina fora do Brasil, inclusive brasileiros, e deseja atuar como médico no país.
saiba mais
Em 2015, 1.683 médicos foram aprovados no revalida - o que representa 42% dos inscritos. Ao todo, 54,7% desse total é de brasileiros que se formaram em medicina em outro país.
O exame foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.
O exame foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.
Enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. O índice de aprovação na prova, em 2014, foi de mais de 30%. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.
De acordo com o MEC, os países que apresentaram o maior número de inscritos foram Brasil (2.349), Bolívia (771), Colômbia (248), Cuba (183), Venezuela (142), Peru (133) e Argentina (109).
De acordo com o MEC, os países que apresentaram o maior número de inscritos foram Brasil (2.349), Bolívia (771), Colômbia (248), Cuba (183), Venezuela (142), Peru (133) e Argentina (109).
Quanto à origem do diploma, após a Bolívia (com 2.168 inscritos de diferentes nacionalidades), aparecem Cuba (877), Colômbia (231), Paraguai (215), Argentina (214) e Venezuela (212).
Em relação ao ano anteror, houve mais quase o dobro de inscritos. Em 2014, foram 2.157 candidatos.
ETAPAS DA REVALIDAÇÃO
A prova da primeira etapa é composta de uma prova objetiva com 110 questões e de uma discursiva com 5 questões. A taxa de inscrição para esta etapa foi de R$ 100.
A prova da primeira etapa é composta de uma prova objetiva com 110 questões e de uma discursiva com 5 questões. A taxa de inscrição para esta etapa foi de R$ 100.
A prova objetiva é aplicada pela manhã, das 8h às 13h. À tarde, das 15h às 18h (horário de Brasília), os participantes fazem a prova discursiva. Caso o candidato seja aprovado na primeira fase, ele deve pagar mais uma taxa, desta vez de R$ 300, para efetuar sua inscrição na segunda etapa do certame, quando os participantes são submetidos a 10 testes práticos de habilidades clínicas.
Fonte: G1
Aluno reprovado em novo exame não fará residência médica, diz MEC
Aluno reprovado em novo exame não fará residência médica, diz MEC
MEC prevê realizar em agosto o 1º exame nacional dos alunos de medicina.
No 2º e 4º ano, nota será monitorada. No 6º, reprovação trava diploma.
Gabriel LuizDo G1, DF
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em anúncio do exame nacional de alunos de medicina (Foto: Gabriel Luiz/ G1)
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta sexta-feira (1º) que prevê realizar em agosto o primeiro exame nacional dos alunos de medicina no Brasil. O objetivo é realizar o monitoramento progressivo da qualidade desse ensino no país. A cada dois anos, graduandos do segundo, quarto e sexto anos serão obrigados a fazer a prova, batizada de Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). A ideia é que o exame ocorra semestralmente.
saiba mais
A avaliação nacional a cada dois anos já havia sido anunciada em agosto de 2015 pelo então ministro Renato Janine Ribeiro. A criação do exame foi proposta pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2014, como parte das alterações nas diretrizes curriculares de medicina.
Segundo o ministro Alozio Mercadante, as provas serão exigidas como critério para que o aluno possa se formar e será “condição essencial para entrada na residência médica”. “A cada dois anos vamos ter avaliação do progresso do aluno e das instituições”, disse. “Será um exame condicionante à sua formação, uma avaliação muito mais completa.”
De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, no segundo e quarto ano, a prova será feita em modalidade semelhante a dos treineiros, na qual as notas serão apenas acompanhadas e servirão para o aluno verificar o próprio desempenho.
A última prova terá caráter eliminatório: o estudante que tiver resultado abaixo da nota de corte terá de refazer a prova por ser um exame criado para avaliar “condições mínimas e essenciais para se formar”. A reprovação vai significar veto ao diploma e impossibilidade de entrada na residência médica.
Segundo o ministro Alozio Mercadante, as provas serão exigidas como critério para que o aluno possa se formar e será “condição essencial para entrada na residência médica”. “A cada dois anos vamos ter avaliação do progresso do aluno e das instituições”, disse. “Será um exame condicionante à sua formação, uma avaliação muito mais completa.”
De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, no segundo e quarto ano, a prova será feita em modalidade semelhante a dos treineiros, na qual as notas serão apenas acompanhadas e servirão para o aluno verificar o próprio desempenho.
A última prova terá caráter eliminatório: o estudante que tiver resultado abaixo da nota de corte terá de refazer a prova por ser um exame criado para avaliar “condições mínimas e essenciais para se formar”. A reprovação vai significar veto ao diploma e impossibilidade de entrada na residência médica.
“A definição da nota de corte é feita por um painel de especialistas a cada prova”, disse o representante da subcomissão do Revalida, Henry Campos. “Durante dois dias eles se debruçam tanto sobre a prova escrita quanto sobre a prova de avaliação de habilidades, estabelecendo qual seria o percentual de acerto esperado para um aluno considerado médio.”
Estudantes que ingressaram na universidade em 2015 serão os primeiros a realizar o exame. O número corresponde a cerca de 20 mil estudantes.
Revalida
A Anasem será feita nos “mesmos padrões” aplicados no Revalida -- obrigatório para quem cursou medicina fora do Brasil, inclusive brasileiros, e deseja atuar como médico no país.
A Anasem será feita nos “mesmos padrões” aplicados no Revalida -- obrigatório para quem cursou medicina fora do Brasil, inclusive brasileiros, e deseja atuar como médico no país.
O exame foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.
Enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. O índice de aprovação na prova, em 2014, foi de mais de 30%. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.
Em 2015, 1.683 médicos foram aprovados no revalida -- o que representa 50,3% dos inscritos. Ao todo, 54,7% desse total é de brasileiros que se formaram em medicina em outro país.
Contingenciamento
Na semana passada, o Ministério do Planejamento anunciou bloqueio extra de R$ 21,2 bilhões em gastos no orçamento. Nesta semana, o governo anunciou que o Ministério da Educação teve limite de empenho para gastos discricionários (excluindo o PAC e as despesas obrigatórias) diminuído em R$ 4,27 bilhões para todo este ano.
Na semana passada, o Ministério do Planejamento anunciou bloqueio extra de R$ 21,2 bilhões em gastos no orçamento. Nesta semana, o governo anunciou que o Ministério da Educação teve limite de empenho para gastos discricionários (excluindo o PAC e as despesas obrigatórias) diminuído em R$ 4,27 bilhões para todo este ano.
Segundo Mercadante, não se trata de corte, e sim de um “contingenciamento”. “Neste momento de queda de receita pública, é fundamenteal que o Congresso se debruce sobre educação e busque reverter esse contingenciamento. Se não tivermos nova fonte de receita, o que resta é o corte. E o corte prejudica a expansão e a qualidade da educação.”
Em nota divulgada nesta sexta, o MEC pede que parlamentares tomem “medidas urgentes e corajosas em defesa do financiamento da Educação”. “Temos a convicção de que neste momento delicado da economia e da política nacional, a educação tem que ser protegida para continuar avançando”. A pasta também garantiu fazer “mais com menos” e que analisa o cenário econômico atual.
fonte G1
Técnica de enfermagem é presa após erro de medicação e morte de idoso
Uma técnica de enfermagem de 31 anos foi presa na madrugada desta segunda (11) após errar a aplicação de um medicamento em um paciente de 87 anos na Santa Casa deCaraguatatuba. O erro teria causado a morte de Ivo Assine, que estava internado há dez dias com pneumonia.
A profissional vai responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Foi estipulada fiança de R$ 5,2 mil, que não havia sido paga até a publicação desta reportagem.
O caso aconteceu durante a madrugada, quando a mulher deveria trocar o soro e aplicar óleo mineral pelas vias nasais do paciente. Durante o procedimento, ela errou a aplicação e acabou introduzindo o óleo de forma intravenosa.
A profissional vai responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Foi estipulada fiança de R$ 5,2 mil, que não havia sido paga até a publicação desta reportagem.
O caso aconteceu durante a madrugada, quando a mulher deveria trocar o soro e aplicar óleo mineral pelas vias nasais do paciente. Durante o procedimento, ela errou a aplicação e acabou introduzindo o óleo de forma intravenosa.
Após a medicação, o idoso teve uma parada cardíaca e não resistiu. A polícia foi acionada e a mulher foi presa. Segundo a Polícia Civil, a vítima estava internada em estado grave há dez dias para o tratamento de uma pneumonia.
Em depoimento à polícia, a profissional alega que errou o procedimento, mas que teria parado a aplicação a tempo e que essa não teria sido a causa da morte. "Ela confessou que fez a medicação de forma errada. Apesar disso, o corpo vai passar pela perícia no IML para verificar se a troca foi realmente a causa da morte", afimou o delegado Marcelo Abreu Magalhães.
Segundo o hospital, a mulher trabalhava há 20 dias na unidade médica. Por meio de nota, o hospital "lamentou o ocorrido e informou que tomará todas as medidas necessárias para apurar o fato que foi comunicado às autoridades policiais para averiguação”. Um defensor público deve ser nomeado ainda nesta segunda para a fazer a defesa da técnica de enfermagem. A mulher está presa na delegacia de Caraguatatuba.
Fonte G1
Em depoimento à polícia, a profissional alega que errou o procedimento, mas que teria parado a aplicação a tempo e que essa não teria sido a causa da morte. "Ela confessou que fez a medicação de forma errada. Apesar disso, o corpo vai passar pela perícia no IML para verificar se a troca foi realmente a causa da morte", afimou o delegado Marcelo Abreu Magalhães.
Segundo o hospital, a mulher trabalhava há 20 dias na unidade médica. Por meio de nota, o hospital "lamentou o ocorrido e informou que tomará todas as medidas necessárias para apurar o fato que foi comunicado às autoridades policiais para averiguação”. Um defensor público deve ser nomeado ainda nesta segunda para a fazer a defesa da técnica de enfermagem. A mulher está presa na delegacia de Caraguatatuba.
Fonte G1
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Erros de recém-formados em casos médicos básicos preocupam Cremesp
O exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) de 2015, que registrou 48,13% de reprovação entre os participantes, revelou elevado nível de desconhecimento dos recém-formados em medicina em procedimentos considerados básicos.
A prova com 120 questões de múltipla escolha obteve índices de erro entre 60% e 78% em problemas como insuficiência renal crônica, hipertensão arterial e asma brônquica.
saiba mais
Os equívocos estão diretamente associados a falhas nas práticas de ensino e ao excesso de faculdades de medicina abertas no Estado, afirma o conselheiro corregedor Eduardo Luiz Bin, de Ribeirão Preto (SP) - cidade em que duas das três faculdades com alunos participantes na prova - USP e Unaerp - tiveram média de acertos igual ou acima de 60%.
"Isso mostra que muitas das escolas ainda não estão com uma grade curricular à altura para formar esses alunos, porque é o básico da medicina", afirma Bin.
Erros básicos
O exame aplicado entre 2.726 alunos egressos de 30 cursos de medicina do Estado consistiu de 120 questões de múltipla escolha sobre clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, saúde pública, saúde mental, bioética e ciências básicas.
O exame aplicado entre 2.726 alunos egressos de 30 cursos de medicina do Estado consistiu de 120 questões de múltipla escolha sobre clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, saúde pública, saúde mental, bioética e ciências básicas.
Nos testes, 78% dos médicos não acertaram quando questionados sobre a manifestação laboratorial para insuficiência renal crônica. Também se destacaram números dos que não souberam identificar características de esquizofrenia - 73% -, transtorno bipolar - 72% -, asma brônquica em crianças - 64% - e tratamento do infarto agudo do miocárdio - 63%.
muitas das escolas ainda não estão com uma grade curricular à altura para formar esses alunos"
Eduardo Luiz Bin,
conselheiro corregedor do Cremesp
conselheiro corregedor do Cremesp
Houve ainda índices preocupantes de equívocos para apontar o fator para redução de risco cardiovascular no tratamento da hipertensão arterial - em 61% -, identificar a conduta para o tratamento da asma brônquica em adultos - 60% -, bem como para o diagnóstico da Doença de Graves - uma das formas mais frequentes do hipertireoidismo - e para o tratamento da cetoacidose diabética, ambos também com média de 60% de erros.
Apesar de ressaltar que os números são melhores do que nas provas anteriores do Cremesp, o conselheiro corregedor em Ribeirão aponta que os dados são preocupantes, sobretudo porque dizem respeito a procedimentos rotineiros dos profissionais.
Segundo Luiz Bin, o desempenho dos alunos nessas questões está diretamente ligado à qualidade do aprendizado nas faculdades, cada vez mais numerosas no Estado diante de um número insuficiente de professores capacitados para a didática.
"Não existe a formação do professor da universidade, porque o doutorando, o mestrando demora tempo. Para se formar um professor de faculdade de medicina vai-se aí em torno de cinco a dez anos e as faculdades estão sendo abertas quase que mensalmente", critica.
Como consequência, os estudantes acabam aprendendo com profissionais que não foram preparados para a didática, diz Bin.
"Os alunos aprendem com médicos da região onde é aberta a faculdade com um pouquinho mais de segurança, mas que não têm a capacidade didática de passar os conhecimentos deles. Isso vai ao encontro desse nível de erros que a gente está vendo aqui, porque são alunos que foram orientados por professores que não são professores na verdade."
Eduardo Luiz Bin, conselheiro do Cremesp em Ribeirão Preto (Foto: Claudio Oliveira/EPTV)
48% de reprovação
Quase a metade dos médicos recém-formados que prestaram o exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) foi reprovada no ano passado.
Quase a metade dos médicos recém-formados que prestaram o exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) foi reprovada no ano passado.
Além de servir de parâmetro para a qualidade da formação dos estudantes, a participação na prova, realizada há 11 anos, tem se tornado requisito para inscrição em programas de residência médica e em concursos para atuação em hospitais da rede pública em São Paulo.
Segundo dados divulgados na quarta-feira (17) pelo Cremesp, 48,13% dos 2.726 profissionais que se formaram - ou 1.312 - acertaram menos de 60% das questões da prova, índice considerado mínimo para aprovação pela entidade.
O número de reprovações foi mais acentuado entre egressos de universidades particulares - 58% - e foi constatado também entre 26,4% dos formados em instituições públicas.
O índice geral de reprovação é inferior em relação a exames anteriores, como o de 2015, em 55%.
Fonte : G1
Assinar:
Postagens (Atom)