Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos.
Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
Prova é obrigatória, mas para exercer profissão não é preciso ser aprovado. Pediatria é a Seis em cada dez médicos formados noano passadoemSão Paulonão estão preparados para exercer a profissão. Eles foram reprovados na prova obrigatória do Conselho Regional de Medicina, e a maioria errouquestões básicas, principalmente do atendimento infantil.
O mais preocupante é que, mesmo assim, esses médicos podem começar a atender a população. O estudante de medicina tem que fazer a prova, mas, mesmo que seja reprovado, não é impedido de se tornar médico. Dos que fizeram a prova, 64% não souberam responder que a tosse era o principal sintoma da tuberculose.
Sandra dos Santos está com o neto, de 5 anos, internado. Ele sofre de cirrose hepática, mas, segundo a avó, por um erro médico chegou a ter o intestino operado. “Os médicos falam que ele já tinha nascido com esse problema no fígado, entendeu. Então o médico não precisa ter aberto a barriga dele”, conta a doméstica.
Quando Aline tinha dois meses foi diagnosticada com icterícia, mas a doença era bem mais grave. “Era o fígado dela que estava parando, tinha que fazer um transplante urgente. Aí que me encaminharam para cá, já com sete meses eu fui mesmo saber o que que era”, conta a dona de casa Andréa de Souza.
O erro de diagnóstico é apenas uma das deficiências dos médicos recém-formados em São Paulo. O resultado da avaliação mostra ainda que a área em que os recém-formados tiveram mais dificuldade foi a pediatria. Em geral, eles não acertaram nem metade das perguntas dessa especialidade. A maioria dos médicos não sabia sequer a altura e o peso esperados para uma criança de um ano de idade.
A prova é obrigatória em São Paulo, mas para exercer a profissão não é preciso ser aprovado. “É altamente preocupante, porque a legislação brasileira, que é de 1957, permite ele trabalhar em qualquer área da medicina. Então é um absurdo isso. Eles não teriam condição de trabalhar a maioria deles em lugar nenhum sem ter supervisão”, afirma o coordenador da prova, Braulio Luna Filho.
Para o Cremesp, o governo deveria controlar melhor a abertura e o funcionamento das faculdades de medicina. “Nós temos 214 escolas funcionando no brasil e tem mais 49 prontas para serem autorizadas. Onde nós vamos arrumar corpo docente bem formado para todas essas escolas?”, questiona o presidente do conselho, João Ladislau Rosa.
O resultado se vê nos hospitais. “Eles olham e falam: ‘Isso é uma virose’. Tudo para eles é virose. Então a gente fica um pouco desanimado, um pouco triste com isso no atendimento”, lamenta a doméstica Honória de Almeida.
Em nota, oMinistério da Educaçãodisse que a melhoria da formação médica é prioridade. O MEC informou, ainda, que reformulou a política regulatória para os cursos e ampliou os critérios de avaliação. O ministério disse, ainda, que adotou um novo sistema para a abertura cursos, priorizando cidades onde há maior necessidade de faculdades de medicina.área onde recém-formados têm mais dificuldade.
audo divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Médico Legal (IML) de Franca (SP) aponta que a jovem Luara Prieto Ribeiro, de 25 anos, morta após passar por uma cirurgia na Santa Casa de Franca morreu em decorrência de um choque hipovolêmico - também chamado de choque hemorrágico - e de uma hemorragia intra-abdominal. Antes de ser operada, Luara passou oito vezes pelo pronto-socorro Dr. Álvaro Azzuz, e segundo a família, morreu sem diagnóstico preciso.
Para o pai de Luara, o empresário Silson Ribeiro, o resultado do exame mostra que houve erro médico no diagnóstico da jovem. Procurado pelo G1, o médico legista responsável pelo laudo não foi encontrado para comentar o resultado até a publicação desta matéria.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), a Secretária Municipal da Saúde e a Polícia Civil apuram o caso.
Laudo do IML O detalhamento do laudo mostra que Luara teve aproximadamente dois terços do intestino grosso retirados na cirurgia a que foi submetida no dia 6 de janeiro deste ano. O exame também destacou grande quantidade de coágulos sobre as vísceras da jovem.
Não foi encontrado, no entanto, nenhum tipo de infecção abdominal. O laudo apontou "ausência de secreção purulenta ou indícios de infecção intra-abdominal." Os rins de Luara também foram examinados, e encontravam-se em "condições normais", segundo o IML.
O pai de Luara, que recebeu o laudo nesta quarta-feira, acredita que a filha tenha sido vítima de erro médico. "O laudo fala que não tinha indícios de infecção dentro dela. Falaram que ela tinha um abcesso na tomografia. Mas aqui [no exame] aparece que ela não tinha nada. Eles não sabiam o que ela tinha. Foi erro médico, foi negligência. Ela morreu um dia após fazer a cirurgia", afirma.
Ribeiro afirmou que irá encaminhar o resultado do laudo do IML à Polícia Civil e ao Cremesp, que investigam o caso. "Agora eu espero por Justiça. Quero ver o que eles vão dizer com esse laudo. Até agora eu não sei dizer por que minha filha morreu. Ela estava bem quando entrou naquele centro cirúrgico. Estou sofrendo muito, mas só quero a verdade", diz.
O caso O drama de Luara começou no dia 15 de dezembro do ano passado, quando a jovem começou a sentir fortes dores abdominais. Segundo o pai, a jovem foi medicada no pronto-socorro municipal, e posteriormente liberada. As dores, no entanto, permaneceram. Luara voltou à unidade de saúde outras sete vezes, até ser encaminhada para internação na Santa Casa no dia 23 de dezembro e receber alta três dias depois.
No dia 31 de dezembro, Luara voltou a passar mal e foi novamente encaminhada para a Santa Casa. Segundo o pai da vítima, a jovem passou por cinco médicos diferentes, mas nenhum diagnóstico preciso foi apresentado. Luara fez uma endoscopia no dia 3 de janeiro, e passou por uma cirurgia no dia 6. Do centro cirúrgico, ela foi direto para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa. No entanto, a jovem morreu na noite de 8 de janeiro.
A Secretaria de Saúde de Franca abriu sindicância interna na pasta e na Santa Casa para apurar o caso. Segundo a secretária Rosane Moscardini, o diagnóstico do primeiro atendimento da paciente aponta que Luara tinha uma infecção de urina.
O Cremesp deve ouvir nos próximos dias todos os médicos envolvidos no atendimento da auxiliar administrativo. A Polícia Civil também investigam a morte da jovem.
Luara Prieto Ribeiro tinha 25 anos e morreu após passar por uma cirurgia na Santa Casa de Franca, SP (Foto: Márcio Meireles/EPTV)
Um idoso deu entrada no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste, com a perna quebrada e acabou tendo o membro amputado. A família denuncia negligência e erro médico. Fonte R7
Mesmo informando que era alérgica a AAS, Dipirona e Diazepam, a mulher recebeu na veia os três medicamentos.
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Manaus - A operadora de caixa Priscila Carla Ushoa do Nascimento, 29, entrou com uma denúncia junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM) do Amazonas de erro médico contra o Estado e contra o médico Anderson Paz.
De acordo com Priscila Carla, no dia 27 de fevereiro de 2012, ela passou mal no trabalho, sentindo tontura e dores na cabeça. Por pensar que não era nada demais, apenas foi para casa descansar. Porém, no outro dia, não estava melhorando e foi levada para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, zona centro-sul de Manaus.
Priscila afirmou que informou ao médico que era alérgica aos medicamentos ácido acetilsalicílico (AAS), Dipirona e Diazepam. Segundo a operadora de caixa, os três medicamentos foram administrados nela, de forma intravenosa, ou seja, aplicados direto no sangue.
A partir daí, ela não tem nenhuma lembrança. Ela ficou por um mês sem conseguir falar, enxergar e andar.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado (Susam) informou que a direção do Hospital 28 de Agosto averiguará o caso e, se necessário, instaurará processo administrativo a fim de que sejam adotadas as devidas providências.
A visão de Priscila Carla só voltou após um mês e a fala depois de dois meses. Até hoje, Priscila continua andando de cadeira de rodas.
O advogado de Priscila, Márcio Lobão Silva afirmou que a mulher já teve que vender o seu automóvel para custear as sessões de fisioterapia. “Ela já gastou aproximadamente R$ 18 mil com fisioterapia e R$ 25 mil com transporte”, disse. Além disso, Márcio afirmou que eles entrarão com uma ação na justiça para pedir reparação de danos.
O CRM não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta matéria. A reportagem tentou obter o contato do médico, mas não teve êxito.
com grande indiguinação que venho por meio desta rede social pedir para meus amigos compartilharem isto. Um fato real que dói na alma cada vez que lembro que tive que vivenciar isto. Está é mais uma vítima, infelizmente em pleno século XXI, no ano de 2014, ainda exista médico com mentalidade de antigamente, não tenho palavras para argumentar o que aconteceu com um serzinho, um bebê em defesa alguma. No dia 05/01/14 internou no hospital São Patrício de Itaqui uma mãe pronta para dar a luz, feliz que iria ter o seu filho em seus braços, depois de 38 semanas de espera. Mas graças a médica de plantão naquele domingo a tarde está felicidade durou pouco tempo e interrompida deu espaço a uma enorme tristeza, está mãe foi tratada por esta médica pior que um bicho, para que ganhasse normal a media a colocou ferros, ferros?, aonde estamos?,pra que isso?. Este bebê foi tão maltratado no parto que veio a falecer com traumatismo craniano, enquanto a mãe está no hospital entre a vida e a morte. Só quem estava no velório e viu a tristeza do seus familiares, entende o quão cruel foi este ser humano, se dá pra chamar de ser humano. Parabéns doutora por mais está crueldade sem nenhuma atitude, espero que meus amigos do facebook me ajudem a compartilhar está mensagem que de repente alguma autoridade veja e tome alguma providência pois ELE SÓ QUERIA VIR AO MUNDO! A família o meu apoio.
Um hospital que está no CTI. A frase, usada pelo defensor público federal Daniel Macedo, serve bem para descrever a situação do Hospital Federal do Andaraí encontrada por uma inspeção da Vigilância Sanitária no ano passado. O sentimento proporcionado pela leitura do laudo - obtido com exclusividade pelo EXTRA - vai além da indignação: ratos, infiltrações, sujeira, pacientes no corredor. E, na última quarta-feira, o EXTRA esteve na unidade e constatou que o estado do “paciente” ainda é bastante grave.
Segundo o relatório, no dia 30 de agosto de 2013, a sala de preparo de quimioterapia foi interditada devido a ratos no local e “havia, ao lado da geladeira de medicamentos, um recipiente aberto com veneno de rato exposto”. Em vários trechos do texto, a Vigilância Sanitária considerou que a falta de estrutura da unidade oferecia risco à saúde de pacientes e de funcionários.
- Minha mãe está internada com câncer no pulmão, e o hospital não tem os medicamentos de que ela precisa. Fui perguntar por que não estavam dando o remédio, e os funcionários me disseram: “não temos, se quiser, vai comprar na farmácia”. É humilhante você ouvir isso de um profissional da saúde. Onde estão meus direitos? - questionou, nesta quarta-feira, a comerciante Janaína Reis, de 44 anos.
A inspeção da Vigilância foi feita nos dias 12 de julho, 9 de agosto e 6 de setembro de 2013. Nas considerações finais, a equipe técnica diz que o hospital possui inadequadas condições de conservação. Falta de estrutura, infiltrações e sujeira. Na sala vermelha da emergência, 11 pacientes ocupavam um espaço destinado a cinco, sem contar os internados no corredor de acesso. A Unidade de Alimentação e Nutrição não possuía condições para manipular alimentos de forma segura, “oferecendo risco à saúde” dos que comeriam os alimentos.
Nessa quarta-feira, a unidade continuava em más condições. Na emergência, as salas estavam lotadas, e pacientes estavam internados e eram atendidos no corredor. O lixo no chão em uma das entradas da cozinha agravava a situação. Luvas cirúrgicas e um latão de resíduos completavam o cenário da sujeira. E infiltrações.
- Eu fiz uma vistoria lá antes da ida da Vigilância. O Andaraí não é digno de ser chamado de hospital - diz o defensor Daniel Macedo.
O 10º andar, onde deveria funcionar a maternidade, está abandonado há três anos. Ontem, havia materiais de construção intactos. Nos corredores, paredes descascadas, mofo e obras inacabadas.
- Fiz vistoria no ano passado. Dos oito elevadores, três levavam pacientes, cadáveres e entulho - diz Macedo, lembrando que foi a Defensoria que provocou a inspeção da Vigilância.
Nessa quarta-feira, a situação se mantinha. No oitavo andar, a sala do pós-operatório estava fechada por falta de profissionais.
Em outubro, a direção do hospital assinou um termo de ajustamento de conduta com a Vigilância. Macedo considera o acordo insuficiente, e fará nova vistoria:
- Pretendo propor um novo termo de ajustamento com multa por descumprimento - diz Macedo.
No Hospital municipal Souza Aguiar, faltam médicos no CTI pediátrico, segundo o Conselho Regional de Medicina. A entidade afirma que há só seis plantonistas por semana, o que deixaria um dia sem pediatra intensivista. Segundo o município, há plantonistas todos os dias.
Segundo a direção do Hospital Federal do Andaraí, a reforma no Serviço de Oncologia está em fase de conclusão, e o estoque de medicamentos foi normalizado. Sobre a Emergência, devido à prática ética de não recusar pacientes, ocorreria com frequência a sobrecarga do setor. A reforma da nova emergência deverá estar concluída no 2º semestre de 2015, já a maternidade ficará pronta em 2014. De acordo com a nota, as refeições de pacientes são terceirizadas.
Os oito elevadores da unidade passam por modernização e a sala pós-operatória funciona sem falta de funcionários.
Segundo a Superintendência de Vigilância Sanitária do estado, o hospital ainda estaria dentro do prazo para cumprir as exigências do termo de ajuste de conduta.
Confira as respostas dos órgãos na íntegra:
“A direção do Hospital Federal do Andaraí (HFA) esclarece que a reforma no Serviço de Oncologia está em fase de conclusão para atender as recomendações da Vigilância Sanitária. Sobre o estoque dos medicamentos oncológicos, a direção informa que já foi normalizado.
Em relação ao atendimento no setor de Emergência, o hospital possui um sistema de classificação de risco, que avalia a gravidade do paciente. O sistema prioriza os casos mais graves, como acidentados, politraumatizados, grandes queimados, infartados, entre outros que necessitem de intervenções cirúrgicas de urgência. Mesmo com este sistema de classificação de risco, devido à prática ética de não recusar pacientes que buscam atendimento, ocorre com frequência a sobrecarga do setor, já que a demanda ultrapassa a capacidade instalada. A conclusão da reforma da nova emergência está prevista para o segundo semestre de 2015, já a maternidade ficará pronta em 2014.
Informamos ainda que o fornecimento de refeições aos pacientes da unidade é realizado por uma empresa terceirizada.
Os oito elevadores da unidade passam por um processo de modernização previsto nos projetos desenvolvidos em parceria com a COPPE-UFRJ. A sala pós-operatória funciona normalmente e não apresenta problema de falta de funcionários.
A direção do HFA esclarece ainda que cumpre todos os prazos acordados no cronograma do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Vigilância Sanitária”.
Nota da Vigilância Sanitária:
“A Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde informa que foram feitas inspeções no Hospital Federal do Andaraí no período de 12/07/2013 a 06/09/2013, que identificaram irregularidades. Em virtude dessas irregularidades, foi decido a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com definição de prazos e metas, tais como melhoria no acondicionamento de materiais, adequações em áreas de repouso e sanitários, realização de manutenção nos sitemas hidráulico, estrutural, etc. A unidade hospitalar ainda está dentro do prazo para cumprir as exigências. Ao fim do prazo, a equipe da Vigilância realizará nova vistoria no hospital para verificar se as exigências técnicas vêm sendo cumpridas”.
A balconista Kátia Elaine dos Santos Carvalho, de 32 anos, mãe do bebê Gustavo dos Santos Carvalho da Silva, recebeu a confirmação, nesta quinta-feira (26), de que o filho não morreu por conta de uma infecção bacteriana. A criança faleceu na madrugada de segunda-feira (23) na incubadora do Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Santos, no litoral de São Paulo. No entanto, a causa do óbito segue desconhecida.
De acordo com a mãe do bebê, o resultado de um exame confirmou que Gustavo não tinha infecção bacteriana. “Eu descobri que ele não morreu de infecção, mas não sabem me dizer o que houve. O médico só falou para mim que não foi infecção. Você vai perguntar, eles passam a bola, ninguém fala nada. Eles dizem que não tem como falar o que aconteceu. Falam apenas do Guilherme, que continua internado”, relata.
Irritada com a postura do hospital, Kátia promete registrar um Boletim de Ocorrência sobre o caso. “O médico me disse que eu deveria ter pedido para fazer outros exames. Não sei o que ocasionou a morte do meu bebê. Acredito que possa ter sido apneia, pois ninguém teria visto e, quando foram acudi-lo, já era tarde demais. Porém, mesmo assim, vou até a delegacia. Vou registrar uma queixa. Quero saber a razão da morte do Gustavo. Houve um erro”, critica.
Bebê morreu na Santa Casa de Santos (Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos)
Sem conhecer o motivo que levou o seu filho a morrer na incubadora da Santa Casa, mesmo após reagir bem ao tratamento que vinha recebendo para ganhar peso, já que o bebê nasceu prematuro, de sete meses, a balconista ainda enfrenta o drama de ver o estado de saúde do irmão gêmeo, Guilherme dos Santos Carvalho da Silva, se agravar.
A criança, que está com o braço esquerdo quebrado, tem perdido peso e está com anemia. “Ele está com começo de anemia. Deram sangue para ele, na tentativa de deixá-lo mais forte. Em dois dias, ele perdeu peso. Saiu de 1,710 kg para 1,700 kg. A quantidade de leite também diminuiu, ele não consegue se alimentar direito. Além disso, o braço ainda não está bom. O ossinho não está alinhado e os médicos vão ver se conseguem engessá-lo. Colocaram uma faixa para tentar proteger, mas ele se mexe muito e isso não está deixando o osso colar. O médico vai tentar ver se consegue colocar o gesso e fixá-lo”, comenta.
A reportagem do G1 tentou entrar em contato com a Assessoria de Imprensa do hospital, mas sem sucesso. Anteriormente, a assessoria havia alegado que o setor administrativo da Santa Casa havia emendado o expediente de Natal e que os acontecimentos seriam apurados somente depois do dia 26, quando um parecer sobre a morte de Gustavo deveria ser apresentado.
O caso Um bebê recém-nascido morreu, na madrugada desta segunda-feira (23), no Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com a família da criança, Gustavo dos Santos Carvalho da Silva, que nasceu prematuro, de sete meses, no dia 10 de dezembro, estava internado na incubadora do hospital para ganhar peso, ao lado do seu irmão gêmeo, Guilherme dos Santos Carvalho da Silva. No entanto, a criança foi encontrada morta por volta das 5h desta segunda. Em um primeiro momento, os pais receberam a informação de que o óbito se deu por conta de uma infecção bacteriana. O bebê foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no Cemitério Areia Branca, em Santos.
A polícia instaurou inquérito para investigar se a morte da jovem Jucélia Aparecida Camargo, de 24 anos, foi causada por erro médico da equipe que atua no posto de saúde municipal de Feliz Natal, a 538 km de Cuiabá, onde ela faleceu logo após receber atendimento, na segunda-feira (9). O delegado da Polícia Civil, Cláudio Alvarez Santana, que atua no caso, disse já ter ouvido três pessoas, o pai da vítima, uma funcionária da unidade de saúde que estava de plantão naquela data, e uma investigadora de polícia que tentou pegar o prontuário médico para verificar a medicação aplicada na jovem que era alérgica, mas foi impedida pelos funcionários do setor.
Ele informou ainda que solicitou a realização de exame para comprovar as causas reais da morte. "O corpo foi encaminhado para autópsia, mas o médico da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), de Sinop [a 503 km da capital] me disse que iria ser retirada parte do tecido da vítima para exame e tentar identificar se ela teve uma reação alérgica", explicou Alvarez. Porém, ele frisou que o fato dela ter tomado injeção não significa que houve erro médico.
Ouvida informalmente pela polícia, a funcionária do posto não deu detalhes do que ocorreu no dia em que Jucélia foi atendida. "Ela confirmou que a paciente já tinha sido atendida outras vezes, mas ela não soube precisar se ela tomou injeção para alergia. No entanto, ela ainda será intimada a depor formalmente no decorrer das investigações", disse o delegado.
O marido de Jucélia também deve ser intimado a depor no decorrer do inquérito. "Me disseram que na noite anterior, ela e o marido tinham brigado, mas até agora não temos nada contra ele", pontuou.
A família de Jucélia alega que ela foi sozinha à unidade de saúde para fazer exame de tireoide e teria recebido medicação errada para alergia, o que teria resultado na morte. O pai dela, Sebastião Teodoro, disse estar inconformado, já que a filha saiu de casa sozinha de motocicleta e morreu. "Ela foi de moto para o posto de saúde sozinha e voltou morta para casa. Alguém que estava no posto disse que aplicaram uma injeção nela e, em seguida, ela morreu", afirmou. Ele contou que a filha tinha alergia e que fazia tratamento. "Ela tinha alergia a poeira, mas nunca nos preocupamos porque tinha os remédios que ela costumava tomar e ficava bem", pontuou.
A Secretaria Municipal de Saúde de Feliz Natal garantiu que a paciente recebeu o atendimento devido após uma crise alérgica e que o laudo de necrópsia irá apontar as causas do óbito. Para a secretária de Saúde do município, Luzia Mastroiano, se trata de uma fatalidade. "Ela [paciente] já tinha asma e até usava uma bombinha. E foi ao posto de saúde para fazer uma consulta. Durante o tempo que esperava por atendimento, começou a desencadear um processo alérgico. O médico que estava de plantão a atendeu, mas foi irreversível", argumentou. Ela disse não saber exatamente o que provocou a morte.
O MOBEM deseja um feliz natal e um próspero ano novo a todos os colaboradores e amigos, que nos acompanham nessa caminhada.Agradecemos de coração a toda divulgação dos nossos projetos e que em 2014,todos os nossos esforços sejam recompensados com aprovação das medidas protetivas que o movimento tanto luta.Aos familiares e vítimas pedimos que não desistam de lutar!!Desistir jamais!!!Basta com erros médicos!Basta com a impunidade neste país!!! Ass.Sandro Machado -Membro Fundador do MOBEM.