segunda-feira, 12 de agosto de 2013

domingo, 11 de agosto de 2013

A verdade. Nada mais que a verdade: Apos 11 anos, as explicaçoes que eu tanto solicite...

A verdade. Nada mais que a verdade: Apos 11 anos, as explicaçoes que eu tanto solicite...: A direita, Adailton Ramos do Nascimento faz uma visita ao PSDB de Minas Gerais. Dia 21 de agosto, o atual Procurador Geral Federal de ...

sábado, 10 de agosto de 2013

Homenagem ao Pinagé

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Após 15h, termina interrogatório de médicos envolvidos no Caso Pavesi

No segundo dia de audiências, os interrogatórios dos médicos acusados de retirar e transplantar irregularmente os órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, foram concluídos após cerca de 15h de audiência. Os depoimentos dos profissionais começaram às 23h desta quinta-feira (1º) no Fórum de Poços de Caldas (MG) e seguiram pela madrugada da sexta-feira (2). Foram interrogados os médicos Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Sérgio Poli Gaspar, acusados de pertencer à chamada “Máfia dos Órgãos”. Dois deles se limitaram a responder às perguntas de seus respectivos advogados durante o interrogatório e todos alegaram inocência nas acusações. Concluído os depoimentos no fórum, o juiz prossegue com o caso através de cartas precatórias e rogatórias de outras 13 testemunhas que não residem na cidade, inclusive o pai do menino Paulo Pavesi. Os médicos são julgados pelo crime de retirada irregular dos órgãos do garoto Pavesi, morto aos 10 anos em 2000, com o agravante de tê-lo praticado em pessoa viva, resultando em morte e infringindo o artigo 14 da Lei de Transplantes. Pelo menos neste processo, eles não irão a júri popular e podem já ser condenados quando todas as testemunhas e réus envolvidos no processo forem ouvidos. Caso sejam condenados, os médicos podem pegar entre oito e 20 anos de prisão, além de pagamento de multa. Médicos chegam para o 2º dia de audiências em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1) Médicos são acusados da retirada e transplante irregular de menino de 10 anos (Foto: Jéssica Balbino / G1) Após as oitivas das testemunhas, os advogados de defesa dos réus pediram o adiamento das audiências, mas o juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro decidiu prosseguir com os interrogatórios. O primeiro médico a ser ouvido foi o anestesista Sérgio Poli Gaspar, acusado de ter aplicado anestesia geral no menino Paulo Pavesi para a retirada dos órgãos. Questionado sobre a acusação, Gaspar disse ter conhecimento, mas negou envolvimento. “Esta acusação não é verdadeira”, comentou. De acordo com o Ministério Público, o médico aplicou anestesia geral e classificou o paciente como "moribundo com perspectiva de óbito em 24 horas", o que deixa dúvidas se Paulinho estava ou não vivo no momento da retirada dos órgãos. Contudo, diante da indagação do juiz sobre o uso da anestesia geral em cirurgias de remoção de órgãos, o anestesista disse que isso é comum. “Costumamos aplicar anestesia geral nestes casos, com o medicamento Pavulon (relaxante muscular para facilitar o acesso dos cirurgiões aos órgãos)”, explicou. Paulo Veronesi Pavesi foi morto aos 10 anos em Poços de Caldas (Foto: Reprodução/EPTV) Paulo Veronesi Pavesi foi morto aos 10 anos em Poços de Caldas (Foto: Reprodução/EPTV) Gaspar disse também que tinha certeza da morte encefálica do garoto, já que consultou radiografias que comprovavam isso, além de ter consultado o protocolo de exame clínico que também comprovava a morte. “Eu tive acesso a estes prontuários na sala de cirurgia e só participei do Caso Pavesi na sala de cirurgia”, comentou. Ainda questionado sobre o acesso ao prontuário da criança, o médico disse que acredita que o protocolo foi cumprido, mas não soube precisar se foi respeitado o limite mínimo de seis horas para a realização de exames clínicos que constatam a morte encefálica. “Não tenho certeza, acredito que sim”, afirmou. Advogados, promotor e juiz acompanham depoimentos em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1) Advogados, promotor e juiz acompanharam depoimentos em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1) Médico urologista se recusa a responder questionamentos O segundo a depor, já na madrugada desta sexta-feira (2), foi o réu, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, acusado de participar da retirada dos órgãos e presenciar a classificação do paciente como vivo, ou seja, sem morte encefálica . Fernandes optou por não responder às perguntas feitas pelo juiz, conforme orientação recebida do seu advogado. O médico reconheceu estar ciente da acusação feita contra ele. “Tenho conhecimento dos fatos narrados no processo, mas não são verdadeiros”, pontuou. Questionado sobre procedimentos técnicos sobre a remoção de órgãos, o diagnóstico de morte encefálica da criança e o conhecimento de outros médicos envolvidos no caso, o réu se absteve de respostas. saiba mais Entenda o caso Já quando indagando pelo advogado José Arthur Kalil, o réu disse que estava de plantão no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa quando recebeu um telefonema do médico, também réu no processo, Celso Frasson Scafi, avisando-o de que haveria uma cirurgia para retirada de órgãos. Ele contou também que na data estava substituindo um colega durante o plantão e que a equipe de transplantes do hospital era credenciada para retirar apenas os rins do paciente. “Uma outra equipe de oftalmologistas retirou o globo ocular do garoto, ou seja, as córneas”, relatou. Fernandes disse ainda que, segundo o protocolo que deve ser seguido para retirada dos órgãos, foram verificados o prontuário do paciente, que informava a morte encefálica, além das radiografias, que estavam anexas aos documentos que autorizavam a doação, assinados por familiares responsáveis pela criança. “O que pude ver, durante a checagem destes documentos, é que havia um intervalo de pelo menos 24 horas entre o primeiro exame e o exame final que apontavam a morte encefálica do garoto”, disse. Médicos chegam ao Fórum para início das audiências de instrução em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1) Dois dos três médicos se negaram a responder perguntas do juiz (Foto: Jéssica Balbino / G1) Mais um que se cala ao juiz por estar "cansado" Às 3h da madrugada, teve início o interrogatório do terceiro médico, Celso Roberto Frasson Scafi, acusado de ter retirado os órgãos do menino mesmo sabendo que ele poderia estar vivo. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o profissional sabia que o processo de diagnóstico de morte encefálico não havia sido respeitado. Questionado se tem conhecimento da acusação, o médico reconheceu que sim, mas negou a veracidade. “Nenhum fato narrado no processo é verdadeiro”, disse. Ainda seguindo as orientações da defesa, preferiu manter-se em silêncio durante os questionamentos feitos pelo juiz e só atendeu às perguntas feitas pelos advogados. Scafi respondeu que participou da cirurgia de retirada dos órgãos do menino Paulo Pavesi e contou que estava em casa quando recebeu o telefone do Hospital Santa Casa para participar da remoção dos órgãos. “No hospital, verifiquei que havia um termo de doação assinado pela família, além de várias radiografias e o exame complementar que constata a morte encefálica”, pontuou. Médico disse que escreveu 'em me' e não 'sem me' conforme questiona o processo (Foto: Reprodução de documento) Médico disse que escreveu 'em me' e não 'sem me' conforme questiona o processo (Foto: Reprodução) Questionado sobre o que estaria escrito no prontuário do menino, o acusado disse que o paciente encontrava-se deitado, “em morte cerebral” e não “sem morte cerebral”, conforme aponta o processo. O médico disse ainda que a responsabilidade pela necropsia no corpo do paciente, que foi doador-cadáver, era do médico assistente, ou seja, do profissional que acompanhou Paulo Pavesi durante todo atendimento e que não competiria à equipe de transplantes tal solicitação. O julgamento terminou às 5h desta sexta-feira (2), após 15 horas de depoimentos e interrogatórios. A partir de agora, o juiz prossegue com o caso e aguarda as respostas das cartas precatórias e da carta rogatória, já que outras 13 testemunhas que não residem na cidade serão ouvidas por cartas precatórias e rogatórias. Entre elas está Paulo Airton Pavesi, o pai do garoto, que após o caso, se sentiu ameaçado e vive hoje na Europa. “Vamos dar início a esta sequência de trabalho e acredito que isso não deva se estender por tanto tempo”, comentou o juiz. O advogado José Arthur Kalil, responsável pelo urologista Cláudio Fernandes e pelo médico Celso Scafi disse estar confiante com o resultado das audiências. Questionado sobre os motivos de ter orientado os clientes a não responderem às perguntas do juiz, ele disse que tomou essa atitude pois os réus estavam muito cansados. "Em razão do adiantado da hora, meus clientes estão bastante cansados da espera - desde às 13h no Fórum - e por isso achei melhor que eles não falassem", disse. Audiências das testemunhas Durante os dois dias de audiências – quarta e quinta-feira - foram ouvidas enfermeiras, técnicas de enfermagem e médicos, que forneceram detalhes sobre os procedimentos técnicos de retirada de órgãos, especialmente na constatação de morte encefálica e uso de anestesia geral. Entre os depoimentos está o da auxiliar de enfermagem Dilza Aparecida da Silva, que disse ter sido afastada do cargo que ocupava, no centro cirúrgico da Santa Casa de Poços de Caldas, pouco tempo depois do caso. Ela afirmou que passou a ocupar um cargo na central de materiais, onde são feitas as esterilizações. O pai do garoto, Paulo Pavesi, que mora na Europa, vai ser ouvido através de carta rogatória, instrumento jurídico de cooperação entre dois países. O documento, que vai ser enviado para a Inglaterra através do Ministério das Relações Exteriores, ainda precisa ser traduzido para a língua inglesa. Segundo promotor, córneas retiradas de garoto foram para o Estado de São Paulo (Foto: Jéssica Balbino / G1) Segundo promotor, córneas retiradas de garoto foram para o Estado de SP (Foto: Jéssica Balbino / G1) Caso Pavesi desmonta esquema de tráfico de órgãos As investigações do Caso Pavesi já duram 13 anos. O caso começou quando o menino caiu de uma altura de cerca de 10 metros do prédio onde morava e foi internado. Em 2002, quatro médicos: José Luis Gomes da Silva, José Luis Bonfitto, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado. Na denúncia consta que cada um cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficaz. Segundo a promotoria, a constatação da morte encefálica da criança foi feita de forma equivocada, o que levanta a suspeita de que o menino estivesse vivo no momento da retirada dos rins e das córneas. Outra linha de investigação é de que os órgãos retirados do garoto foram transplantados de maneira irregular. As córneas do menino foram levadas para Campinas (SP), quando deveriam ter sido transplantadas em pacientes da lista de espera de Minas Gerais, já que se trata de um procedimento regionalizado. “Existem indícios de que não teria ocorrido a morte encefálica da criança, Temos provas de que apenas o primeiro exame foi realizado. O segundo exame apresentado não consta nem a data e nem a hora em que foi realizado. Os réus também alegam que esta constatação foi feita seguindo um protocolo, entretanto, o protocolo utilizado por eles não estava vigente na época”, destacou o promotor do caso, Daniel Ribeiro Costa. Retiradas de órgãos aconteciam na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Divulgação) Retiradas de órgãos aconteciam na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Divulgação) A investigação deu origem a outros sete inquéritos e a Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas perdeu o credenciamento para realizar os transplantes em 2002. O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. Os médicos foram acusados de homicídio doloso qualificado pelo Ministério Público Federal. Ainda na época, o médico Álvaro Ianhez foi denunciado por chefiar a entidade MG Sul Transplantes, que realizava as retiradas dos órgãos e os encaminhava aos possíveis receptores. A organização foi apontada pelo Ministério Público como “atravessadora” em um esquema de tráfico de órgãos humanos. Em 2010, a Justiça determinou que a equipe médica responsável pela cirurgia de retirada dos órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi fosse a júri popular. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ainda não há previsão para o julgamento. Os médicos indiciados aguardam em liberdade. José Domingos de Carvalho (no detalhe) foi uma das vítimas do suposto tráfico (Foto: Reprodução EPTV) José Domingos de Carvalho (no detalhe) foi uma das vítimas do suposto tráfico (Foto: Reprodução EPTV) Médicos já foram condenados por retirar órgãos de pedreiro Dois dos médicos julgados no Caso Pavesi já foram condenados, em fevereiro deste ano, pela remoção e suposto tráfico de órgãos e tecidos do pedreiro José Domingos de Carvalho, morto aos 38 anos em abril de 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas. Os profissionais Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes receberam as sentenças junto com os outros dois médicos, João Alberto Góes Brandão e Alexandre Crispino Zincone. Eles receberam penas que variam de oito a 11 anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio doloso, compra e venda de órgãos humanos, violação de cadáver e realização de transplante irregular. Segundo a Justiça, os profissionais faziam parte de uma equipe médica clandestina que removia órgãos e realizava transplantes de forma irregular. Eles recorreram da sentença e estão em liberdade. As condenações provocaram também a reabertura do inquérito referente à morte de Carlos Henrique Marcondes, o Carlão, que foi diretor administrado do Hospital Santa Casa até o ano de 2002. Ele foi encontrado morto na época com um tiro na boca dentro do próprio carro. Médicos condenados voltam a atender pelo SUS No último dia 22 de março, os quatro médicos condenados conseguiram um habeas corpus que os permite a atuar novamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a assessoria de imprensa do TJMG, além das penas, os médicos deveriam cumprir também medidas cautelares. Uma delas proíbe que eles prestem serviços médicos pelo SUS. A outra medida cautelar proíbe que os médicos se ausentem do país ou mesmo da comarca sem prévia autorização da Justiça. Fonte G1 Link: http://glo.bo/14LrQyJ

Procedimento padrão pode afastar risco de erro médico em hospitais

Pesquisa aponta que 73% dos erros médicos poderiam ser evitados. Em MS, conselho de medicina recebe 30 denúncias por mês. 31/07/2013 10h1 erca de 73% dos erros médicos cometidos no país poderiam ser evitados, segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A infecção hospitalar associada a procedimentos de saúde realizados nos pacientes é um dos principais erros. De acordo com a Fiocruz, as infecções representam 24,62% dos casos. Em seguida estão as complicações cirúrgicas e anestésicas (20%); atraso ou falha no tratamento (18,46%) e úlcera de pressão (18,46%), que ocorre quando o paciente fica muito tempo deitado em uma única posição. A maior parte dos erros ocorre nas enfermarias (48,5%), nos centros cirúrgicos (34,7%) e nas UTIs (11,9%). saiba mais Médicos acusados de retirar órgãos de criança ainda viva são julgados Secretário nega negligência ou erro médico em morte de bebê no DF Em Mato Grosso do Sul, o Conselho Regional de Medicina recebe em média 30 denúncias de erro médico por mês. O órgão apura as denúncias e, se o fato for procedente, abre uma sindicância. Ao final o médico pode ser punido ou absolvido das acusações. Para reduzir riscos de erro médico, hospitais adotam procedimentos padrão. Na Santa Casa de Campo Grande, foram zerados os casos de infecção sanguínea associados ao catéter. Desde setembro de 2012, são usados kits esterilizados descartáveis para reduzir ao máximo o risco de contaminação. Além disso, os profissionais precisam fazer higienização rigorosa das mãos antes de iniciar os procedimentos. Fonte G1 lINK:http://glo.bo/16jiLln

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Médicos acusados de retirar órgãos de criança ainda viva são julgados

Começam nesta quarta-feira (31) as audiências de instrução e julgamento do caso sobre a retirada e o possível tráfico de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, morto aos 10 anos em Poços de Caldas (MG). O caso aconteceu no ano 2000 e ganhou repercussão internacional. Os médicos Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Sérgio Poli Gaspar são acusados de pertencer à chamada “Máfia dos Órgãos”. Eles serão julgados pelo crime, com o agravante de tê-lo praticado em pessoa viva, resultando em morte, segundo a Lei de Transplantes. Esta será a primeira vez que os médicos envolvidos no ‘Caso Pavesi’ serão ouvidos em audiência. Segundo o Ministério Público, o julgameneto de hoje é apenas um dos processos que apura a morte do menino. Na ocasião, Paulinho, como era conhecido, caiu de uma altura de 10 metros do prédio onde morava e foi levado para o pronto-socorro do Hospital Pedro Sanches. Ainda de acordo com o Ministério Público, o menino teria sido vítima de um erro médico durante uma cirurgia e foi levado para a Santa Casa de Poços de Caldas, onde teve os órgãos retirados por meio de um diagnóstico de morte encefálica, que supostamente teria sido forjado. No julgamento, previsto para durar dois dias, 29 testemunhas, entre defesa e acusação, serão ouvidas no Fórum de Poços de Caldas. Os médicos Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, já foram condenados em 1ª instância em fevereiro deste ano por outro crime. A dupla teria feito a retirada ilegal de órgãos do pedreiro José Domingos de Carvalho, morto aos 38 anos em abril de 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas. Os dois médicos recorreram da condenaçção e aguardam a decisão da Justiça em liberdade. Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro fala sobre novidades no caso Pavesi. (Foto: Reprodução EPTV) Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro conduz as audiências. (Foto: Reprodução EPTV) As audiências serão conduzidas pelo juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, que em março deste ano teve o pedido de afastamento do caso negado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Na ocasião os advogados de Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes pediram o afastamento do magistrado alegando que o juiz teria demonstrado parcialidade em relação aos casos. A liminar foi suspensa no mês passado e o juiz voltou a presidir as audiências dos processos referentes ao tráfico de órgãos na cidade. Os advogados dos médicos acusados foram procurados pelo G1 e informaram que vão se manifestar durante o julgamento. Caso Pavesi desmonta esquema de tráfico de órgãos As investigações do ‘Caso Pavesi’ já se arrastam por 13 anos. Em 2002, quatro médicos: José Luis Gomes da Silva, José Luis Bonfitto, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado. Na denúncia consta que cada um cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficz. A denúncia aponta também fraude no exame que determinou a morte encefálica do menino. A investigação deu origem a outros sete inquéritos e a Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas perdeu o credenciamento para realizar os transplantes em 2002. O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. Os médicos foram acusados de homicídio doloso qualificado pelo Ministério Público Federal. Retiradas de órgãos aconteciam na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Divulgação) Retiradas de órgãos aconteciam na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Divulgação) Ainda na época, o médico Álvaro Ianhez foi denunciado por chefiar a entidade MG Sul Transplantes, que realizava as retiradas dos órgãos e os encaminhava aos possíveis receptores. A organização foi apontada pelo Ministério Público como “atravessadora” em um esquema de tráfico de órgãos humanos. Em 2010, a Justiça determinou que a equipe médica responsável pela cirurgia de retirada dos órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi fosse a júri popular. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ainda não há previsão para o julgamento. Os médicos indiciados aguardam em liberdade. Quatro médicos são condenados por retirar órgãos de pedreiro O juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, condenou em fevereiro deste ano quatro médicos envolvidos no esquema de compra e venda de órgãos humanos no Sul de Minas. A condenação se refere à retirada de órgãos de José Domingos de Carvalho, morto aos 38 anos em abril de 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas. Os médicos João Alberto Góes Brandão, Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Alexandre Crispino Zincone foram condenados a penas que variam de oito a 11 anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio doloso, compra e venda de órgãos humanos, violação de cadáver e realização de transplante irregular. Segundo a Justiça, os profissionais faziam parte de uma equipe médica clandestina que removia órgãos e realizava transplantes de forma irregular. Eles recorreram da sentença e estão em liberdade. As condenações provocaram também a reabertura do inquérito referente à morte de Carlos Henrique Marcondes, o Carlão, que foi diretor administrado do Hospital Santa Casa até o ano de 2002. Ele foi encontrado morto na época com um tiro na boca dentro do próprio carro. Médicos condenados voltam a atender pelo SUS No último dia 22 de março, os quatro médicos condenados conseguiram um habeas corpus que os permite a atuar novamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a assessoria de imprensa do TJMG, além das penas, os médicos deveriam cumprir também medidas cautelares. Uma delas proíbe que eles prestem serviços médicos pelo SUS. A outra medida cautelar proíbe que os médicos se ausentem do país ou mesmo da comarca sem prévia autorização da Justiça.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Família paga para médico particular atender dentro de UPA no Rio

Veja como é grave a situação da rede pública de saúde no Rio. A família do funcionário público Ronaldo Moreira França, de 50 anos, pagou R$ 500 para que um neurologista particular fosse até à UPA de Santa Luzia, em São Gonçalo, examiná-lo. Após a consulta, o especialista receitou alguns remédios. Todos estavam nas prateleiras da farmárcia da UPA. Ou seja: Ronaldo só não estava corretamente medicado por falta de um neurologista. Por serem unidades de pronto atendimento, as UPAs não têm neurologistas. - Estou revoltada, indignada com a morte do meu marido. Mas também me revolta saber que a UPA tinha os remédios que poderiam ajudar meu marido, e essa medicação não foi dada porque não tinha um especialista - desabafa Arlete França, de 49 anos, viúva de Ronaldo. O funcionário público sofreu um acidente vascular encefálico (AVE) e foi levado para a UPA no último dia 18. A consulta com o neurologista só aconteceu na quarta passada, seis dias depois dele ser internado. - Meu filho saiu desesperado pelas ruas atrás de um neurologista. Umas pessoas que viram o desespero dele, ajudaram e indicaram esse médico, que foi uma bênção pra gente - diz Arlete. Às 20h31min de quinta-feira, minutos após o Blog Emergência publicar que Ronaldo Moreira França, funcionário da Funasa, esperava por um leito de CTI, a juíza de plantão Bárbara Alves Xavier concedeu a ordem de internação imediata. Mas a decisão foi cumprida. Aliás, a magistrada determinou que se não houvesse vaga em CTI público, Ronaldo deveria ter sido transferido para um hospital particular e o estado pagaria as despesas. - Na UPA falaram que a liminar não adiantava de nada, pois não tinha vaga em nenhum hospital - conta a viúva. Em sua decisão, a juíza Bárbara Alves Xavier criticou a falta de atenção do estado com o sistema de saúde. Veja um trecho: "... É imperiosa a necessidade de os agentes e integrantes dos órgãos do sistema de saúde de melhorarem a estrutura para os atendimentos de tratamento intensivo, pois, em todos os Plantões Judiciários, são inúmeras as demandas nas quais a sociedade roga ao Poder Público melhoria nos quadros de tratamento intensivo no Estado e no Município, não sendo crível que as Secretarias retardem demasiadamente a inauguração de novas vagas. (...) A desídia do Poder tem ocasionado a morte prematura e desnecessária de pessoas em filas nos hospitais e em decorrência de atendimento deficiente neles prestado". Ronaldo deixa mulher e dois filhos. A família vai processar o estado. Fonte:Enviado por Daniel Brunet - 29.07.2013

MEU ANJO (MARCELA)

MEU ANJO (MARCELA), ESTAVA HA UM MÊS ENFRENTANDO UMA FALTA DE AR E TOSSE,QUE FOI TRATADA POR UM MEDICO.LOGO DEPOIS , MEU ANJO COMEÇOU COM UMA DOR NA PANTORRILHA ESQUERDA.PROCUROU UM ORTOPEDISTA QUE PEDIU RX E DIAGNOSTICOU SENDO UMA DISTENSÃO. MAS A DOR CONTINUAVA. E NO DIA 22 DE JUNHO ESTAVA MEU ANJO INDO PARA O TRABALHO (HOSPITAL ROCHA FARIA-NEO NATAL ) COMO DIZIA ELA: "CUIDAR DOS SEUS BEBES" AO CHEGAR NO HOSPITAL MEU ANJO NÃO AGUENTOU A FALTA DE AR E DESMAIOU.SENDO ENCAMINHADA PARA ENFERMARIA. FUI AVISADA NO MEU TRABALHO.CHEGANDO , CONSTATEI Q JÁ HAVIAM FEITO VÁRIOS EXAMES COM MINHA BB , INCLUSIVE O DA H1N1 ( MUITAS GENTE COGITOU Q ELA MORRERA DESTA DOENÇA) O Q DEU NEGATIVO.PROCUREI A MEDICA Q ESTAVA ACOMPANHANDO A MINHA BB E LHE INFORMEI DA DOR NA PANTORRILHA ESQUERDA. ASSIM Q ELA OUVIU O MEU RELATO OLHOU PARA OUTRA ENFERMEIRA E FALOU: EMBOLIA PULMONAR .CORRERAM COM MEU ANJO PARA FAZER UMA TOMOGRAFIA , MAS ELA NÃO CONSEGUIA FICAR DEITADA PARA REALIZAR O EXAME. A FALTA DE AR PIORAVA QUANDO ELA DEITAVA. RESOLVERAM ENTÃO ENTUBA-LA E SEDA-LA PARA REALIZAR O EXAME.ASIIM Q FIZERAM O PROCEDIMENTO , MEU BB ENTROU EM CHOQUE ( ACHO Q É ESTA A PALAVRA NÃO SEI MUITO BEM) SUA PRESSÃO ARTERIAL FOI A ZERO E SÓ COM ADRENALINA É Q CONSEGUIAM FAZER ELA REAGIR. MEU ANJO NÃO CONSEGUIU REAGIR MAIS SEM AS MEDICAÇÕES NÃO CONSEGUIRAM FAZER A TOMOGRAFIA ,PORQUE ELA NÃO PODERIA SAIR DOS APARELHOS Q LHE ERAM NECESSÁRIOS PARA CONTINUAR VIVA. TENTAMOS REMOVE-LA MAS SEM SUCESSO . QUANDO A AMBULÂNCIA UTI CHEGOU , MEU BB JÁ NÃO PODERIA SER REMOVIDA. CORRIA RISCO DE PERDE-LA NO CAMINHO. NÃO FOI POR OMISSÃO DO ATENDIMENTO DO HOSPITAL. MEU BB FOI BEM ATENDIDA . DE 3 A 4 MÉDICAS FIZERAM DE TUDO PARA SALVA-LA. MEU BB MORREU DE UMA DOENÇA Q TEM CURA QUANDO DIAGNOSTICADA POR PROFISSIONAIS BEM INFORMADOS. TROMBOSE É O NOME DA DOENÇA , Q CAUSA A EMBOLIA PULMONAR SE NÃO FOR TRATADA. O ÊMBOLO, UM COAGULO Q SE FORMA NA BATATA DA PERNA SOLTOU E PERCORREU A SUA CORRENTE SANGUINIA E SE ALOJOU NO PULMÃO , FECHANDO A ENTRADA DO OXIGÊNIO. OS ORGÃOS DA MINHA BB FORAM PARANDO CADA UM AOS POUCOS. REZAMOS MUITO, PEDIMOS MUITO A DEUS ! MAS QUANDO É DA SUA VONTADE ELE NÃO DEIXA NINGUÉM ENXERGAR O Q PODERIA ACONTECER. MEU ANJO TEVE 4 PARADAS CARDÍACAS E NÃO RESISTIU... FOI PARA O CÉU....AGORA ELA É UMA ESTRELA... (POR FAVOR , TUDO LEVA A CRER QUE FOI A PÍLULA ANTICONCEPCIONAL A CAUSADORA DA TROMBOSE-É UM PEDIDO DE UMA MÃE QUE ESTÁ SOFRENDO COM A PERDA DE SUA FILHA...PESQUISE NA INTERNET-PILULA ANTICONCEPCIONAL/TROMBOSE- OS MÉDICOS NÃO ORIENTAM SOBRE ISSO ,PASSAM A PÍLULA E PRONTO. http://noticias.r7.com/videos/estudo-revela-que-pilulas-anticoncepcopnais-

Até 73% dos erros cometidos em hospitais no país são evitáveis

Até 73% dos erros que acontecem dentro de hospitais brasileiros, como medicações trocadas ou operação de membros errados, poderiam ser evitados. É o que apontam estudos da Fiocruz apresentados no QualiHosp (congresso de qualidade em serviços de saúde) e que ajudaram o Ministério da Saúde a criar novas normas de segurança hospitalar que passam a valer a partir de 2014. As pesquisas, feitas em dois hospitais públicos do Rio, encontraram uma incidência média de 8,4% de eventos adversos, semelhante aos índices internacionais. No Brasil, no entanto, é alto o índice de problemas evitáveis: de 66,7% a 73%. Em outros países, a incidência variou de 27% (França) a 51% (Austrália). Editoria de Arte/Folhapress Em números absolutos, isso significa que, em 2008, dos 11,1 milhões de internados no SUS, 563 mil foram vítimas de erros evitáveis. Para Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e consultor do comitê do programa de segurança do paciente, embora haja limitações metodológicas ao extrapolar os resultados para o resto do país, os estudos indicam a magnitude do problema. "É um quadro barra pesada. Nos países desenvolvidos, existem políticas de segurança bem consolidadas. Aqui estamos acordando com um pouco de atraso", diz ele. Segundo Mendes, a política de segurança do paciente não pode ser vista em separado do "imenso caos" que vive a maioria dos hospitais. "A questão é adotar mecanismos impeçam que o erro chegue ao doente", afirma. A morte da menina Stephanie Teixeira, 12, que no ano passado recebeu vaselina em vez de soro nas veias, é um exemplo de erro evitável. Os frascos eram idênticos, e os nomes dos produtos estavam em etiqueta de mesma cor. Para Angela Maria da Paz, gerente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), esses casos acontecem porque as instituições não seguem protocolos. "Existem ferramentas capazes de prevenir esse tipo de erro." No Brasil, diz ela, os eventos adversos são subnotificados e, em geral, só se tornam visíveis quando viram caso de polícia. "Existe a cultura do castigo, as pessoas escondem, têm medo. O erro deve ser aproveitado como aprendizado, não para punição." Para o professor Jesús María Aranaz Andrés, chefe do serviço de medicina preventiva do hospital Sant Joan d'Alacant (Espanha), a reparação do erro pode ser resolvida de várias formas, como pela compreensão e correção ou por indenização. "Só não pode haver culpabilização porque isso leva à ocultação. Se escondermos a cabeça na areia feito avestruz, não vamos aprender." O pesquisador Paulo Santos Sousa, professor da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), diz que as mudanças devem ser de cultura. "Bactéria não tem asas. Ela passa de paciente para paciente porque alguém a carregou nas mãos. Sempre se soube que lavar as mãos é importante, mas continua sendo um desafio." Segundo Angela Paz, da Anvisa, a agência construirá uma ferramenta eletrônica para monitorar os eventos adversos e agir na prevenção. Um dos pontos da política, segundo ela, é uma negociação com o Ministério da Educação para que as faculdades de medicina coloquem em seus currículos o tema de segurança do paciente. Outra ideia é disseminar essas informações ao paciente para que ele se torne atuante no processo, e não um mero espectador.