segunda-feira, 23 de julho de 2012

STJ determina que erro médico seja julgado como homicídio

A decisão pretende diminuir a quantidade de erros no país



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anunciou, na última quinta-feira (28), que erros médicos que levem à morte de pacientes devem ser julgados como homicídio. A determinação vale, inclusive, para casos em que a equipe médica adia o parto e a criança morre.



A decisão do órgão abriu precedentes em todo o Brasil e pretende diminuir o número de erros.



Fonte: R7

Governo quer penalizar unidades do SUS com problemas e saúde privada chega ao limite operacional

País doente – Quando a iniciativa privada passa a oferecer serviços de responsabilidade do Estado, não há como negar que o Estado falho de forma vergonhosa. Assim acontece em vários segmentos importantes, como saúde e segurança, por exemplo.
No quesito saúde a situação beira o inimaginável, em ambas as frentes. Na pública, a saúde é uma obrigação do Estado, mas isso pouco importa se o cidadão tem direito a um serviço de qualidade, como garante a Constituição Federal. Na privada, a saúde é negócio e a ordem é lucrar cada vez e reduzir custos onde for possível.
Com a geração de empregos e o fictício aumento do poder de compra dos brasileiros, ocorreu uma volumosa migração de usuários da saúde pública para a privada. O que de certa forma aliviou a complexa e ineficiente do sistema público de saúde. Com essa enxurrada de pessoas na saúde privada, os planos de saúde chegaram ao limite de atendimento e já não prestam o atendimento prometido. O que explica a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de proibir que alguns planos de saúde realizassem novas vendas. Como já noticiado pelo ucho.info, alguns planos de saúde estão operando com prejuízo, pois a procura por médicos e hospitais tem sido maior do que o esperado.
Em São Paulo, os hospitais particulares, em qualquer hora do dia, lembram as unidades públicas de saúde, sempre lotadas e dispensando aos usuários dos planos de saúde atendimentos meteóricos e de qualidade muitas vezes duvidosa.
Na saúde pública, o governo agora quer saber a opinião dos cidadãos sobre a qualidade de atendimento do SUS. E para isso terão de responder a uma pesquisa. O mais interessante, se é que assim pode ser chamado, é que o Ministério da Saúde quer destinar mais verba às unidades do SUS que melhor avaliadas. Quando deveria ser exatamente o contrário.
Resumindo, na saúde pública o governo quer penalizar as unidades que têm problemas no atendimento, enquanto na privada os planos de saúde já não sabem mais o que fazer para entregar aquilo que foi vendido aos incautos.
Quando o ucho.info afirma que ao PT falta doses mínimas de planejamento na condução dos destinos do País, muitos alegam que se trata de utopia de nossa parte. O que é em tese compreensível, pois os palacianos continuam tomados pela soberba. De nada adianta gerar empregos e empurrar os trabalhadores ao consumo, sem que o mercado, como um todo, esteja preparado para absorver esse novo contingente de consumidores. Quando os políticos descobrirem que governar é algo mais sério, possivelmente o Brasil voltará a ser o país do futuro, pois consumismo é sinal de atraso.

Link da matéria:
http://ucho.info/?p=57867

sábado, 21 de julho de 2012

Erro médico grave fica impune e revolta familiares de vítima

Em 2008, o pai de Cláudia, que sofria de diabetes, precisou amputar uma perna, mas a outra foi retirada. Ao descobrir o erro, o cirurgião do Hospital Ernesto Dornelles, de Porto Alegre (RS), amputou também a perna com problemas. Sem os membros, o paciente teve uma infecção generalizada e morreu. O médico foi absolvido do erro, mas a família ainda tem esperança na Justiça e não desiste do caso.


Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:


http://videos.r7.com/erro-medico-grave-fica-impune-e-revolta-familiares-de-vitima/idmedia/4ffd587cb61cb5e59bbb7aaf.html

Idosa morre depois de ficar 17 dias internada

Fonte R7 Uma idosa de 67 anos de idade morreu depois de ficar 17 dias à espera de uma cirurgia para corrigir uma fratura no fêmur. Durante esse período, a aposentada Messias Candida de Jesus ficou em uma maca no corredor da emergência superlotada do Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo o atestado de óbito, ela morreu em decorrência de complicações decorrentes de fratura de fêmur. Mas, para a família, a demora caracteriza negligência do hospital. Elisângela Ferreira, uma das filhas, está revoltada. — Se eles tivessem operado minha mãe, ela estaria agora em casa. Joana Darc Ferreira, outra filha da aposentada, disse que a família quer entrar com uma ação na Justiça contra o hospital. — Uma pessoa que entra com um osso quebrado no hospital, não é para sair dentro de um caixão. A polícia aguarda laudo do IML para definir se há indícios de erro médico ou de omissão de socorro por causa da demora em realizar a cirurgia. Em nota, a assessoria do hospital lamentou a morte da idosa e informou que o caso será analisado pela comissão de óbitos da unidade. Assista ao vídeo:

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/idosa-morre-depois-de-ficar-17-dias-internada-a-espera-de-cirurgia-na-baixada-20120719.html

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Mulher morre após tentar vaga em UPAs e hospitais por 13 dias para tratamento

Defensoria da União entra com ação para que Iaserj volte a funcionar

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-2a-edicao/t/edicoes/v/defensoria-da-uniao-entra-com-acao-para-que-iaserj-volte-a-funcionar/2047180/

Médicos são indiciados por cobrarem pacientes por partos do SUS

Em Jales, no interior paulista, dois médicos exigiam dinheiro dos pacientes como se fossem cirurgias particulares e ainda se negavam a realizar cesarianas, o que provocou problemas de saúde em muitos recém-nascidos. Os dois também foram indiciados por estelionato, falsidade ideológica e aborto. Veja a reportagem na integra no link abaixo: http://r7.com/Zu9A

Paciente morre após médico negar ambulância, denuncia telefonista

Do G1 Ribeirão e Franca Uma paciente de 29 anos morreu nesta segunda-feira (16) em uma unidade básica de saúde de Ribeirão Preto (SP) depois que o médico responsável pela regulação do Samu recusou uma ambulância para que ela fosse transferida ao hospital. A negativa ocorreu porque o profissional descobriu que a mulher tinha convênio médico e, na avaliação dele, deveria ser socorrida por uma ambulância particular. Eliane Cristina Maciel Martins sofreu uma parada cardíaca provocada por complicações renais após ficar por duas horas na Unidade Básica de Saúde da Prefeitura aguardando transporte até o Hospital São Francisco, com o qual ela tinha convênio. "Ela foi piorando, saiu sangue do nariz. Ela começou a reclamar de dor no peito enquanto estava falando", disse Ana Lúcia Ferreira da Silva, mãe de Eliane. saiba maisReclamações contra planos de saúde em Ribeirão crescem 15% até julho Governo proíbe empresa de Ribeirão Preto de vender planos de saúde Reclamações contra planos de saúde em Ribeirão crescem 15% até julho Secretaria investiga duas mortes por suspeita de H1N1 em Ribeirão Preto Leia mais notícias de Ribeirão e Franca O caso foi denunciado pelo telefonista do setor de regulação do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho, que intermediou o diálogo entre o médico responsável pelo serviço e a unidade de saúde municipal onde a vítima recebeu os primeiros socorros. "Ele [o médico regulador] retirou o pedido [de socorro] e orientou a paciente a acionar o São Francisco para o resgate", contou. Acesso universal O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Stênio Miranda, disse que uma sindicância será aberta para apurar o caso, pois, segundo ele, o serviço não pode ser negado, mesmo a quem possui convênio. "Não existe essa delimitação. O sistema público de saúde é um sistema de acesso universal, ou seja, é para todas as pessoas, todos os brasileiros, independente de qualquer condição." São Francisco O Hospital São Francisco comunicou, em nota, que a ambulância do convênio foi acionada logo que recebeu o chamado da unidade de saúde da Prefeitura, mas o atendimento não foi realizado porque a paciente já estava morta. Eliane , de 29 anos, morreu depois de esperar ambulância por 2 horas (Foto: Reprodução EPTV) Indignado Carvalho disse que resolveu denunciar o caso à imprensa porque sabia que havia uma ambulância do Samu disponível para atender a paciente e, mesmo assim, o socorro foi negligenciado. Segundo ele, a ambulância do convênio foi acionada logo em seguida, mas não chegou a tempo. "Eu fiquei indignado porque era uma paciente de 29 anos, não importa se era gravíssimo, se íamos conseguir salvar. Em tese, ela teria mais chance de vida se a UTI tivesse retirado ela do posto onde tem menos recursos e tivesse levado para a UTI do hospital", disse o telefonista. Veja a reportagem na íntegra no link abaixo: http://glo.bo/Nt34PW

segunda-feira, 16 de julho de 2012

HOSPITAL ESTADUAL PEDRO II: SinMed denuncia sequestro de pacientes no Iaserj

HOSPITAL ESTADUAL PEDRO II: SinMed denuncia sequestro de pacientes no Iaserj: Durante toda a madrugada deste domingo (15/7), policiais do BOPE, acompanhados de médicos chefiados pela Dra. Valeria Moll, represent...

Demora por atendimento é rotina na rede particular de saúde de Campinas

A longa espera por atendimento médico, frequente na rede pública de saúde, também afeta usuários de planos de saúde da rede particular de Campinas. A demora passou a ser uma rotina também no serviço de saúde particular e ter convênio médico hoje em dia não significa ser atendido na hora nem da maneira ideal. O mecânico Jaime Pinto Junior, titular de um plano de saúde, esperou por pelo menos quatro horas na Casa de Saúde de Campinas por atendimento para o filho de 9 anos, que estava com suspeita de pneumonia e precisava de uma radiografia do pulmão. A família do operador de produção Carlos Ferreira esperou por seis horas com os filhos no pronto-socorro lotado até que a mulher fosse atendida. Wagner Martins aguarda cirurgia há mais de 50 dias (Foto: Reprodução EPTV) Os planos de saúde ocupam o segundo lugar no ranking de reclamações do Procon em todo o estado de São Paulo, uma das formas que o paciente tem de cobrar pelo serviço. A advogada Andréia Gomes de Oliveira orienta que o usuário deve denunciar o atendimento de médicos e hospitais para os convênios e, além do Procon, deve recorrer à Agência Nacional de Saúde (ANS). A ANS garantiu que todas as denúncias são apuradas e que cobra medidas dos convênios médicos e que, com o número do protocolo da reclamação é possível ao usuário do convênio acompanhar o andamento da denúncia. As denúncias podem ser feita pelo telefone 0800-701-9656. O plano de saúde Unimed informou que as reclamações devem ser encaminhadas para a ouvidoria, pelo site unimedcampinas.com.br A diretoria da Casa de Saúde, onde pacientes reclamam da demora, admite que tem uma procura maior que a capacidade de atendimento do hospital e explicou não ser possível aumentar o número de médicos já que todo o espaço é usado. Cirurgia O instalador de aquecimento a gás Wagner Roberto Martins precisa de uma cirurgia para resolver um problema na coluna que o impede de ficar em pé por muito tempo. No dia 2 de março, ele foi encaminhado pelo médico para uma cirurgia de urgência, segundo a esposa, a psicóloga Leonice Martins. Ela procurou o convênio e achou que, no máximo em 15 dias, a cirurgia seria feita, mas do início de março até 15 de abril, o que era urgente virou uma batalha com o plano de saúde. O plano de saúde Amil dá cobertura total para o procedimento e encaminhou o pedido de cirurgia para um neurocirurgião no dia 6 de março, dizendo que a cirurgia já estava autorizada. No dia 8 de março, Martins passou pela consulta com um neurologista, mas segundo Leonice, acabou não fazendo a cirurgia. A cirurgia foi novamente remarcada para 10 de abril, mas no dia anterior foi cancelada e remarcada para o dia 12, mas pouco antes, foi novamente adiada. Martins, que junto com a mulher paga R$ 550,00 pelo convênio, diz que tem dificuldade para dormir desde que as dores apareceram, há quase dois meses, período em que também está impedido de trabalhar. A assessoria de imprensa da Amil informou que houve falha de comunicação entre o hospital e o convênio. Veja a reportagem na íntegra no link abaixo: http://glo.bo/ISdH9J