Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos. Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
sábado, 24 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Morre idosa que caiu de maca dentro de hospital no RJ
Ela estava no Hospital municipal Dr. Moacyr do Carmo, desde quinta (15).
Prefeitura de Duque de Caxias informou que ela se soltou da maca e caiu.
A idosa de 89 anos que caiu de uma maca dentro do Hospital municipal Dr. Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu na tarde desta quinta-feira (22). As informações foram confirmadas pela Prefeitura do município. Maria de Freitas Guedes estava internada num quarto do hospital, com outros pacientes, desde quinta-feira (15), com fortes dores no peito.
Procurada pelo G1, a prefeitura de Duque de Caxias informou que ainda não há informações sobre as causas da morte. O secretário de saúde do município, Danilo Gomes, afirmou que o corpo da idosa foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), que será o órgão responsável em emitir o atestado de óbito. Ainda de acordo com o secretário, no dia em que ocorreu a queda de Maria de Freitas, o hospital abriu uma sindicância para apurar o fato, e afastou os diretores da unidade até a conclusão da sindicância.
Internação no CTI
No sábado (17), Marina Guedes, filha da idosa, informou que após cair da maca, ela teve que ser transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade. Ainda segundo a filha, Maria ficou muito agitada após a internação e pediu para que os enfermeiros tivessem cuidado.
"Foi negligência. Eu pedi a eles que amarrassem ela, mas eles não amarraram", reclamou.
Na ocasião, a prefeitura de Duque de Caxias negou que tenha havido negligência e afirmou que a idosa foi contida na maca, de madrugada, mas ela se soltou e caiu. A prefeitura ainda acrescentou que a paciente foi levada para o CTI imediatamente.
Veja a reportagem na íntegra clicando no link abaixo
http://glo.bo/nxnfCU
Prefeitura de Duque de Caxias informou que ela se soltou da maca e caiu.
A idosa de 89 anos que caiu de uma maca dentro do Hospital municipal Dr. Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu na tarde desta quinta-feira (22). As informações foram confirmadas pela Prefeitura do município. Maria de Freitas Guedes estava internada num quarto do hospital, com outros pacientes, desde quinta-feira (15), com fortes dores no peito.
Procurada pelo G1, a prefeitura de Duque de Caxias informou que ainda não há informações sobre as causas da morte. O secretário de saúde do município, Danilo Gomes, afirmou que o corpo da idosa foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), que será o órgão responsável em emitir o atestado de óbito. Ainda de acordo com o secretário, no dia em que ocorreu a queda de Maria de Freitas, o hospital abriu uma sindicância para apurar o fato, e afastou os diretores da unidade até a conclusão da sindicância.
Internação no CTI
No sábado (17), Marina Guedes, filha da idosa, informou que após cair da maca, ela teve que ser transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade. Ainda segundo a filha, Maria ficou muito agitada após a internação e pediu para que os enfermeiros tivessem cuidado.
"Foi negligência. Eu pedi a eles que amarrassem ela, mas eles não amarraram", reclamou.
Na ocasião, a prefeitura de Duque de Caxias negou que tenha havido negligência e afirmou que a idosa foi contida na maca, de madrugada, mas ela se soltou e caiu. A prefeitura ainda acrescentou que a paciente foi levada para o CTI imediatamente.
Veja a reportagem na íntegra clicando no link abaixo
http://glo.bo/nxnfCU
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
CGU acha indício de irregularidades em seis hospitais federais do Rio
São eles: Lagoa, Ipanema, Bonsucesso, Servidores, Andaraí e C. Fontes.
Relatório preliminar indica superfaturamento e licitações direcionadas
A Controladoria Geral da União fez uma série de vistorias nos seis hospitais federais do Rio de Janeiro: Andaraí, Bonsucesso, Ipanema, Lagoa, Servidores e Cardoso Fontes. Segundo o relatório preliminar, foram encontrados indícios de superfaturamento, licitações dirigidas e pagamentos sem contratos nos serviços de Lavanderia, Alimentação, Limpeza e Vigilância. Os prejuízos aos cofres públicos podem chegar a mais de R$ 17 milhões. (veja ao lado reportagem do "RJTV").
Lagoa
Segundo a CGU, o Hospital Federal da Lagoa pagou mais de R$ 6 milhões sem cobertura contratual pelo fornecimento de refeições entre 16/02/2009 e 13/01/2011. O problema ocorreu quando o contrato firmado em 2006 terminou, e outro apenas foi feito apenas neste ano.
Entre janeiro e maio de 2011, segundo a CGU, houve contratação antieconômica de serviços de alimentação, com mais de R$ 800 mil de prejuízos.
Também foi constatada a falta de quatro funcionários administrativos terceirizados. O contrato firmado era para 41 funcionários, e apenas 37 trabalham na unidade.
Outro problema encontrado foi o pagamento de quase R$ 100 mil para a limpeza de uma área interditada para obras. Durante as obras, o valor pago deveria ter sido suspenso, segundo a CGU, já que não havia limpeza hospitalar.
Cardoso Fontes
Na lavanderia do Hospital Federal Cardoso Fontes, a irregularidade seria na pesagem das roupas, feita por funcionários terceirizados. A CGU levantou suspeitas sobre uma conta que não fecha: Nos registros, a entrada de roupa limpa é sempre maior do que a saída de roupa suja. Segundo o relatório, pode ter havido superfaturamento de quase R$ 200 mil.
No contrato de limpeza, foi notado que, apesar de o previsto ser 88 funcionários, assinavam o livro de ponto uma média de 64 funcionários. Os pagamentos indevidos podem chegar a mais de R$ 250 mil. Também há a suspeita de sobrepreço na limpeza técnica em ambiente hospitalar, com prejuízo estimado de R$ 1,5 milhão.
Bonsucesso
No Hospital Geral de Bonsucesso, a CGU encontrou indícios de fraude na licitação para os seviços de lavanderia. Em 2007, o hospital exigiu que a empresa que fosse competir deveria ter registro no Conselho Regional de Psicologia, o que para a CGU é ilegal. A mesma exigência de registro no Conselho Regional de Psicologia também foi feita em uma licitação para serviços de limpeza.
Também foi percebida a existência de empregados com faltas integrais no mês, sem desconto em folha de pagamento, no serviço de apoio administrativo.
Servidores
A CGU também encontrou problemas no contrato feito pelo Hospital Federal dos Servidores do Estado para o serviço de lavanderia. O prejuízo devido ao superfaturamento chegaria a quase R$ 4 milhões.
Houve também cobrança elevada de despesas operacionais e administrativas, além do preço para uniforme no contrato de suporte técnico e apoio logístico do hospital, segundo a CGU. De abril de 2010 a junho de 2011, houve prejuízo potencial de R$ 1.367.106,49.
Segundo o relatório, o fornecimento de refeições no Hospital também foi superfaturado. Custou quase cinco vezes mais do que em outras unidades de saúde. O prejuízo em apenas um contrato no ano passado é estimado em R$ 1,6 milhão.
Até na alimentação fornecida para os doadores de sangue pode haver irregularidades. O número de lanches que o hospital paga é 30% maior do que o número de doadores. Na hemodiálise é pior. O hospital pagou 60% mais lanches individuais do que o número de pacientes atendidos.
Ipanema
A área de vigilância tem superfaturamento em quase todas as unidades. Mas no Hospital Federal de Ipanema, a contratação de serviços de vigilância eletrônica custou o dobro do preço de mercado. Com o pagamento de apenas um mês de aluguel, o relatório afirma que daria para comprar todos os equipamentos instaladados na sala de monitoramento.
Também foi encontrado problema no contrato do serviço de lavanderia. segundo a CGU, houve sobrepreço estimado de 88% na contratação, em relação ao valor praticado por outros órgãos da administração pública.
Andaraí
No hospital de Andaraí, segundo a CGU, as refeições chegam a ser 34% mais caras que o valor de mercado. E as irregularidades seguem nas outras áreas, como a contratação sem licitação de empresa de segurança com sobrepreço de 84% em relação ao contrato anterior.
No serviço de vigilância, foram encontrados pagamentos sem cobertura contratual, de janeiro a março de 2011, no valor de R$ 501.302,85. Também houve a dispensa de licitação por caratér emergencial, em valor 84% maior do que o contrato anterior, sem justificativa, segundo a CGU. O número de funcionários de vigilância é inferior ao contratado, com prejuízio potencial de R$ 170.546,28.
Nos serviços de limpeza, foram constatados pagamentos no valor de R$ 8.586.238,80 sem cobertura contratual entre julho de 2008 e novembro de 2009 e entre maio de 2010 e abril de 2011. Também houve um acrescimo de quase 18% em relação à contratação anterior devido a caráter emergencial.
O Ministério da Saúde informou que as auditorias da CGU foram pedidas justamente após o levantamento de suspeitas sobre os pagamentos feitos pelos seis hospitais do Rio. O Ministério da Saúde afirmou ainda que só vai decidir quais medidas serão tomadas após o término das investigações.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo
http://glo.bo/pXluU6
Relatório preliminar indica superfaturamento e licitações direcionadas
A Controladoria Geral da União fez uma série de vistorias nos seis hospitais federais do Rio de Janeiro: Andaraí, Bonsucesso, Ipanema, Lagoa, Servidores e Cardoso Fontes. Segundo o relatório preliminar, foram encontrados indícios de superfaturamento, licitações dirigidas e pagamentos sem contratos nos serviços de Lavanderia, Alimentação, Limpeza e Vigilância. Os prejuízos aos cofres públicos podem chegar a mais de R$ 17 milhões. (veja ao lado reportagem do "RJTV").
Lagoa
Segundo a CGU, o Hospital Federal da Lagoa pagou mais de R$ 6 milhões sem cobertura contratual pelo fornecimento de refeições entre 16/02/2009 e 13/01/2011. O problema ocorreu quando o contrato firmado em 2006 terminou, e outro apenas foi feito apenas neste ano.
Entre janeiro e maio de 2011, segundo a CGU, houve contratação antieconômica de serviços de alimentação, com mais de R$ 800 mil de prejuízos.
Também foi constatada a falta de quatro funcionários administrativos terceirizados. O contrato firmado era para 41 funcionários, e apenas 37 trabalham na unidade.
Outro problema encontrado foi o pagamento de quase R$ 100 mil para a limpeza de uma área interditada para obras. Durante as obras, o valor pago deveria ter sido suspenso, segundo a CGU, já que não havia limpeza hospitalar.
Cardoso Fontes
Na lavanderia do Hospital Federal Cardoso Fontes, a irregularidade seria na pesagem das roupas, feita por funcionários terceirizados. A CGU levantou suspeitas sobre uma conta que não fecha: Nos registros, a entrada de roupa limpa é sempre maior do que a saída de roupa suja. Segundo o relatório, pode ter havido superfaturamento de quase R$ 200 mil.
No contrato de limpeza, foi notado que, apesar de o previsto ser 88 funcionários, assinavam o livro de ponto uma média de 64 funcionários. Os pagamentos indevidos podem chegar a mais de R$ 250 mil. Também há a suspeita de sobrepreço na limpeza técnica em ambiente hospitalar, com prejuízo estimado de R$ 1,5 milhão.
Bonsucesso
No Hospital Geral de Bonsucesso, a CGU encontrou indícios de fraude na licitação para os seviços de lavanderia. Em 2007, o hospital exigiu que a empresa que fosse competir deveria ter registro no Conselho Regional de Psicologia, o que para a CGU é ilegal. A mesma exigência de registro no Conselho Regional de Psicologia também foi feita em uma licitação para serviços de limpeza.
Também foi percebida a existência de empregados com faltas integrais no mês, sem desconto em folha de pagamento, no serviço de apoio administrativo.
Servidores
A CGU também encontrou problemas no contrato feito pelo Hospital Federal dos Servidores do Estado para o serviço de lavanderia. O prejuízo devido ao superfaturamento chegaria a quase R$ 4 milhões.
Houve também cobrança elevada de despesas operacionais e administrativas, além do preço para uniforme no contrato de suporte técnico e apoio logístico do hospital, segundo a CGU. De abril de 2010 a junho de 2011, houve prejuízo potencial de R$ 1.367.106,49.
Segundo o relatório, o fornecimento de refeições no Hospital também foi superfaturado. Custou quase cinco vezes mais do que em outras unidades de saúde. O prejuízo em apenas um contrato no ano passado é estimado em R$ 1,6 milhão.
Até na alimentação fornecida para os doadores de sangue pode haver irregularidades. O número de lanches que o hospital paga é 30% maior do que o número de doadores. Na hemodiálise é pior. O hospital pagou 60% mais lanches individuais do que o número de pacientes atendidos.
Ipanema
A área de vigilância tem superfaturamento em quase todas as unidades. Mas no Hospital Federal de Ipanema, a contratação de serviços de vigilância eletrônica custou o dobro do preço de mercado. Com o pagamento de apenas um mês de aluguel, o relatório afirma que daria para comprar todos os equipamentos instaladados na sala de monitoramento.
Também foi encontrado problema no contrato do serviço de lavanderia. segundo a CGU, houve sobrepreço estimado de 88% na contratação, em relação ao valor praticado por outros órgãos da administração pública.
Andaraí
No hospital de Andaraí, segundo a CGU, as refeições chegam a ser 34% mais caras que o valor de mercado. E as irregularidades seguem nas outras áreas, como a contratação sem licitação de empresa de segurança com sobrepreço de 84% em relação ao contrato anterior.
No serviço de vigilância, foram encontrados pagamentos sem cobertura contratual, de janeiro a março de 2011, no valor de R$ 501.302,85. Também houve a dispensa de licitação por caratér emergencial, em valor 84% maior do que o contrato anterior, sem justificativa, segundo a CGU. O número de funcionários de vigilância é inferior ao contratado, com prejuízio potencial de R$ 170.546,28.
Nos serviços de limpeza, foram constatados pagamentos no valor de R$ 8.586.238,80 sem cobertura contratual entre julho de 2008 e novembro de 2009 e entre maio de 2010 e abril de 2011. Também houve um acrescimo de quase 18% em relação à contratação anterior devido a caráter emergencial.
O Ministério da Saúde informou que as auditorias da CGU foram pedidas justamente após o levantamento de suspeitas sobre os pagamentos feitos pelos seis hospitais do Rio. O Ministério da Saúde afirmou ainda que só vai decidir quais medidas serão tomadas após o término das investigações.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo
http://glo.bo/pXluU6
Após jovem ir a 5 hospitais, Côrtes exonera diretor e chefe de plantão
Sindicância indica divergência de relatos entre os médicos, diz secretaria.
Jovem que caiu de laje percorreu cinco hospitais até ser atendido.
O diretor do Hospital Estadual Getúlio Vargas, Luiz Sérgio Verbecaro, e o chefe de equipe de plantão do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Jocelyn Santos de Oliveira, foram exonerados na tarde desta quarta-feira (21), informou a Secretaria de Estado de Saúde.
A pedido do secretário Sérgio Côrtes, foi instalada sindicância para apurar o atendimento ao paciente Gabriel de Sales na segunda-feira (19) e as informações preliminares indicam divergências de relatos sobre a conduta das equipes das duas unidades estaduais, informou a secretaria.
Gabriel caiu da laje de casa em Xerém, na Baixada Fluminense, e percorreu cinco hospitais até ser atendido. Ele foi internado no CTI do Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio e, segundo informou na tarde desta quarta a Secretaria municipal de Saúde, sofreu uma neurocirurgia, respira por aparelhos e está em coma induzido. Seu estado é grave.
A secretaria informou que a regulação do paciente não foi feita pelo SAMU Baixada, como determina o protocolo do Ministério da Saúde para os casos de urgência e emergência.
Sindicância apura o caso
Na terça-feira (20), o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, afirmou ser "inadmissível" o o que aconteceu com Gabriel.
Côrtes determinou a abertura de uma sindicância para apurar os atendimentos em todos os hospitais por onde Gabriel passou. "Na sindicância nós vamos solicitar todo o atendimento dele em cada um desses locais onde ele passou, desde o posto de saúde em Xerém, (na Baixada Fluminense), ao Hospital de Saracuruna (Adão Pereira Nunes), ao [Hospital estadual] Carlos Chagas e até mesmo ao [Hospital municipal] Salgado Filho. É uma situação inadmissível. O início da situação já é totalmente errado".
88 km em sete horas
Após sofrer o acidente, Gabriel percorreu 88 km em uma ambulância até conseguir atendimento no Hospital Salgado Filho. De acordo com a mãe de Gabriel, Maria dos Santos Bezerra, o filho chegou a ser atendido no posto de saúde de Xerém. "Ele teve um atendimento bom lá. O médico foi muito bom, mas mandaram ele para Saracuruna, porque disseram que lá não tinha aparelhagem", contou Maria.
De lá, Gabriel foi levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. O destino seguinte foi o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte da cidade. Após mais uma tentativa frustrada, encaminharam o jovem para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. Sem alternativa, o destino foi o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no subúrbio, onde, segundo a família, Gabriel chegou a fazer exames, mas não pôde ficar internado. Já era 23h quando Gabriel chegou ao Hospital Salgado Filho.
Sérgio Côrtes afirmou que o erro foi no primeiro atendimento, no posto de saúde em Xerém. "Na unidade de saúde em que ele está, [o procedimento é] entrar em contato com a central de regulação e solicitar uma vaga para evitar essa peregrinação, essa absurda peregrinação durante 90 quilômetros. Toda a rede de urgência e emergência estava avisada que naquele período de 19 h até as 2 da manhã o tomógrafo [do Hospital Saracuruna] estava em manutenção. Mas tinha ressonância magnética, poderia ter sido feita. Então o grande erro foi a não-solicitação da transferência. Isso fez com que ele peregrinasse, literalmente, por vários hospitais, até que finalmente foi atendido no Hospital estadual Carlos Chagas, onde foi acolhido, foi feita a tomografia, foi feito o diagnóstico do traumatismo craniano e então solicitada a vaga para o Hospital Salgado Filho, quando ele foi finalmente transferido", explicou.
Caxias rebate responsabilidade
A secretaria de Saúde de Duque de Caxias enviou uma nota sobre o atendimento de Gabriel no posto de saúde em Xerém:
"A Secretaria de Saúde de Duque de Caxias informa que fez seu papel ao prestar o primeiro atendimento a Gabriel Paulino. Seu estado foi estabilizado na Unidade Pré-Hospitalar de Xerém e encaminhado a unidade referência do município para politraumatizados: o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. Não cabia à UPH de Xerém acionar a Central de Regulação de Leitos do Estado. O paciente, após o atendimento preliminar que salvou sua vida, foi encaminhado para o hospital especializado mais próximo, o Adão Pereira Nunes, que pertence ao Estado do Rio de Janeiro e deveria ter acionado a central."
Secretaria de Saúde do Rio
A Secretaria municipal de Saúde do Rio disse que não consta no sistema de regulação municipal qualquer solicitação de internação para o paciente, que é de fora da cidade do Rio e não conseguiu atendimento.
Sobre a falta de atendimento no Hospital municipal Saouza Aguiar, a prefeitura disse que a unidade estava atendendo a três casos graves na neurocirurgia, por isso não havia vagas naquele momento.
O pai de Gabriel ficou revoltado com a falta de atendimento do filho: "Ver meu filho nessa situação, me dá vergonha de ser brasileiro", disse o aposentado Pedro Paulino de Sales. "É muito ruim ver meu filho dentro de uma ambulância, em coma, e andar esse tempo e não ser atendido. Quando é para futebol, Copa do Mundo, o governo libera dinheiro, mas cadê para saúde? Como vou para minha casa tranquilo, se estou vendo meu filho praticamente morto?", disse ele.
Veja a reportagem na íntegra,no link abaixo
http://glo.bo/qH5WkC
Jovem que caiu de laje percorreu cinco hospitais até ser atendido.
O diretor do Hospital Estadual Getúlio Vargas, Luiz Sérgio Verbecaro, e o chefe de equipe de plantão do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Jocelyn Santos de Oliveira, foram exonerados na tarde desta quarta-feira (21), informou a Secretaria de Estado de Saúde.
A pedido do secretário Sérgio Côrtes, foi instalada sindicância para apurar o atendimento ao paciente Gabriel de Sales na segunda-feira (19) e as informações preliminares indicam divergências de relatos sobre a conduta das equipes das duas unidades estaduais, informou a secretaria.
Gabriel caiu da laje de casa em Xerém, na Baixada Fluminense, e percorreu cinco hospitais até ser atendido. Ele foi internado no CTI do Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio e, segundo informou na tarde desta quarta a Secretaria municipal de Saúde, sofreu uma neurocirurgia, respira por aparelhos e está em coma induzido. Seu estado é grave.
A secretaria informou que a regulação do paciente não foi feita pelo SAMU Baixada, como determina o protocolo do Ministério da Saúde para os casos de urgência e emergência.
Sindicância apura o caso
Na terça-feira (20), o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, afirmou ser "inadmissível" o o que aconteceu com Gabriel.
Côrtes determinou a abertura de uma sindicância para apurar os atendimentos em todos os hospitais por onde Gabriel passou. "Na sindicância nós vamos solicitar todo o atendimento dele em cada um desses locais onde ele passou, desde o posto de saúde em Xerém, (na Baixada Fluminense), ao Hospital de Saracuruna (Adão Pereira Nunes), ao [Hospital estadual] Carlos Chagas e até mesmo ao [Hospital municipal] Salgado Filho. É uma situação inadmissível. O início da situação já é totalmente errado".
88 km em sete horas
Após sofrer o acidente, Gabriel percorreu 88 km em uma ambulância até conseguir atendimento no Hospital Salgado Filho. De acordo com a mãe de Gabriel, Maria dos Santos Bezerra, o filho chegou a ser atendido no posto de saúde de Xerém. "Ele teve um atendimento bom lá. O médico foi muito bom, mas mandaram ele para Saracuruna, porque disseram que lá não tinha aparelhagem", contou Maria.
De lá, Gabriel foi levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. O destino seguinte foi o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte da cidade. Após mais uma tentativa frustrada, encaminharam o jovem para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. Sem alternativa, o destino foi o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no subúrbio, onde, segundo a família, Gabriel chegou a fazer exames, mas não pôde ficar internado. Já era 23h quando Gabriel chegou ao Hospital Salgado Filho.
Sérgio Côrtes afirmou que o erro foi no primeiro atendimento, no posto de saúde em Xerém. "Na unidade de saúde em que ele está, [o procedimento é] entrar em contato com a central de regulação e solicitar uma vaga para evitar essa peregrinação, essa absurda peregrinação durante 90 quilômetros. Toda a rede de urgência e emergência estava avisada que naquele período de 19 h até as 2 da manhã o tomógrafo [do Hospital Saracuruna] estava em manutenção. Mas tinha ressonância magnética, poderia ter sido feita. Então o grande erro foi a não-solicitação da transferência. Isso fez com que ele peregrinasse, literalmente, por vários hospitais, até que finalmente foi atendido no Hospital estadual Carlos Chagas, onde foi acolhido, foi feita a tomografia, foi feito o diagnóstico do traumatismo craniano e então solicitada a vaga para o Hospital Salgado Filho, quando ele foi finalmente transferido", explicou.
Caxias rebate responsabilidade
A secretaria de Saúde de Duque de Caxias enviou uma nota sobre o atendimento de Gabriel no posto de saúde em Xerém:
"A Secretaria de Saúde de Duque de Caxias informa que fez seu papel ao prestar o primeiro atendimento a Gabriel Paulino. Seu estado foi estabilizado na Unidade Pré-Hospitalar de Xerém e encaminhado a unidade referência do município para politraumatizados: o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. Não cabia à UPH de Xerém acionar a Central de Regulação de Leitos do Estado. O paciente, após o atendimento preliminar que salvou sua vida, foi encaminhado para o hospital especializado mais próximo, o Adão Pereira Nunes, que pertence ao Estado do Rio de Janeiro e deveria ter acionado a central."
Secretaria de Saúde do Rio
A Secretaria municipal de Saúde do Rio disse que não consta no sistema de regulação municipal qualquer solicitação de internação para o paciente, que é de fora da cidade do Rio e não conseguiu atendimento.
Sobre a falta de atendimento no Hospital municipal Saouza Aguiar, a prefeitura disse que a unidade estava atendendo a três casos graves na neurocirurgia, por isso não havia vagas naquele momento.
O pai de Gabriel ficou revoltado com a falta de atendimento do filho: "Ver meu filho nessa situação, me dá vergonha de ser brasileiro", disse o aposentado Pedro Paulino de Sales. "É muito ruim ver meu filho dentro de uma ambulância, em coma, e andar esse tempo e não ser atendido. Quando é para futebol, Copa do Mundo, o governo libera dinheiro, mas cadê para saúde? Como vou para minha casa tranquilo, se estou vendo meu filho praticamente morto?", disse ele.
Veja a reportagem na íntegra,no link abaixo
http://glo.bo/qH5WkC
Família de jovem é obrigada a passar por seis hospitais de Caxias e do Rio para conseguir atendimento
Sete horas dentro de uma ambulância. Oitenta e oito quilômetros percorridos. Seis hospitais procurados e nenhum atendimento. Este foi o drama vivido pela família de Gabriel Paulino dos Santos de Sales, de 21 anos, que sofreu um acidente às 16h30m de segunda-feira, mas apenas por volta de meia-noite conseguiu pôr fim à peregrinação ao ser internado no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, no Rio.
— Ver meu filho nessa situação, me dá vergonha de ser brasileiro. Se fosse o filho de um deputado, já tinha saído boletim médico logo pela manhã, mas ele é filho de um operário. É muito ruim ver meu filho dentro de uma ambulância e não ser atendido. Como vou para minha casa tranquilo, se estou vendo meu filho praticamente morto? — desabafou o aposentado.
Quando tentava consertar a antena de internet — na casa onde mora em Xerém, Duque de Caxias — Gabriel se desequilibrou e caiu da laje (de uma altura de cinco metros), batendo a cabeça no chão. O jovem foi levado ao Posto de Saúde de Xerém.
— Ele teve um atendimento bom lá. O médico foi atencioso, mas mandaram ele para Saracuruna, porque disseram que lá (Posto de Saúde de Xerém) não tinha aparelhagem — contou a mãe do jovem, Maria dos Santos Bezerra.
Os momentos de angústia se agravaram a cada não recebido nos hospitais por onde passavam. E não foram poucos: Adão Pereira Nunes, em Saracuruna; Getúlio Vargas, na Penha; Souza Aguiar, no Centro; e Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Nesse último, Gabriel chegou a ser recebido, mas, por falta de neurocirurgião, foi levado para o Salgado Filho.
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, Gabriel sofreu traumatismo crânio encefálico e teve fraturas em várias partes do corpo. O jovem está em coma induzido.
— Em todos os hospitais diziam que não havia médicos, não tinham recursos. É um descaso — afirmou o irmão do jovem, Rafael Paulino dos Santos de Sales.
— Ver meu filho nessa situação, me dá vergonha de ser brasileiro. Se fosse o filho de um deputado, já tinha saído boletim médico logo pela manhã, mas ele é filho de um operário. É muito ruim ver meu filho dentro de uma ambulância e não ser atendido. Como vou para minha casa tranquilo, se estou vendo meu filho praticamente morto? — desabafou o aposentado.
Quando tentava consertar a antena de internet — na casa onde mora em Xerém, Duque de Caxias — Gabriel se desequilibrou e caiu da laje (de uma altura de cinco metros), batendo a cabeça no chão. O jovem foi levado ao Posto de Saúde de Xerém.
— Ele teve um atendimento bom lá. O médico foi atencioso, mas mandaram ele para Saracuruna, porque disseram que lá (Posto de Saúde de Xerém) não tinha aparelhagem — contou a mãe do jovem, Maria dos Santos Bezerra.
Os momentos de angústia se agravaram a cada não recebido nos hospitais por onde passavam. E não foram poucos: Adão Pereira Nunes, em Saracuruna; Getúlio Vargas, na Penha; Souza Aguiar, no Centro; e Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Nesse último, Gabriel chegou a ser recebido, mas, por falta de neurocirurgião, foi levado para o Salgado Filho.
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, Gabriel sofreu traumatismo crânio encefálico e teve fraturas em várias partes do corpo. O jovem está em coma induzido.
— Em todos os hospitais diziam que não havia médicos, não tinham recursos. É um descaso — afirmou o irmão do jovem, Rafael Paulino dos Santos de Sales.
Família de jovem é obrigada a passar por seis hospitais de Caxias e do Rio para conseguir atendimento - Rio - Extra Online
Planos de saúde pagam até quatro vezes menos por consultas - Economia - Extra Online
terça-feira, 20 de setembro de 2011
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