A Polícia Civil de Rondônia apura a denúncia de que uma criança de 3 anos teria morrido por negligência médica na noite da última terça-feira (17), no Hospital Municipal de Ji-Paraná (RO). A família de Henrique Rodrigues de Souza conta que o menino morreu logo após receber uma medicação no hospital. A direção da unidade de saúde nega falha o atendimento.
Ruth Prudêncio da Silva, avó da criança, diz que Henrique chegou ao hospital na tarde de terça-feira com dificuldades para respirar e foi atendido por um médico clínico geral, pois não havia pediatra de plantão. O menino foi encaminhado para exames que não identificaram o problema.
Segundo a avó, a criança estava agitada e o médico prescreveu uma medicação para acalmá-lo. Momentos depois, a criança passou mal. "Foi instantâneo. Aplicaram a injeção e meu neto já começou a vomitar e parou de respirar", disse a avó. Ruth afirma ainda que foi impedida de ter acesso ao prontuário de atendimento médico após a confirmação da morte da criança. "A impressão é que eles estavam querendo esconder alguma coisa", afirmou.
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O diretor do Hospital Municipal, Antelmo Ferreira, explicou que o procedimento utilizado no atendimento a criança foi o correto e que a vítima já chegou ao hospital em estado grave. Ferreira confirma que não havia pediatra no plantão, mas alega que uma médica atendeu o menino, que em seguida foi atendido por um neurologista. Ele foi encaminhado para exames com suspeitas de meningite, mas o resultado deu negativo. Segundo ele, no momento em que a criança seria transferida para capital houve uma parada cardiorrespiratória levando-o a morte. "Ele foi medicado desde o momento que chegou ao hospital e tentamos de tudo, mas o estado dele já era grave", contou.
Segundo a polícia, o caso será investigado e encaminhado para o Ministério Público para verificar a responsabilidade do hospital na morte do menino.
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