terça-feira, 19 de outubro de 2010

Que vergonha senhor governador Sergio Cabral

Caos na Saúde


Baixada Fluminense: Pacientes transferidos continuam sem vaga no CTI

A prefeitura de São João de Meriti informou que dois pacientes em estado grave que estavam na unidade de atendimento do município já foram transferidos, na manhã desta terça-feira, para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, eles estão em respiradouros, na emergência. Não há vagas no CTI. Além dessas duas pessoas, outros dois pacientes transferidos na segunda-feira estão na mesma situação.Desde o último fim de semana, quatro pessoas morreram esperando por vagas leitos em CTI. Na segunda-feira, a Secretaria Estadual de Saúde informou que pacientes em estado grave deveriam ser levados para um diretamente para um hospital da região, sem precisar ligar para a Central de Regulação de Leitos, onde há 131 pacientes aguardando vagas., sendo 18 com ordem judicial.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A espera de um milagre

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.Enviado por Cintia Cruz - 18.10.2010
07h00m.

Mesmo com ordem judicial, idosa morre após sete dias aguardando vaga

Morreu no domingo, às 4h30m, a aposentada Magda Lúcia dos Santos, de 61 anos, internada com acidente vascular cerebral (AVC), no Posto Municipal da Vila São João, em São João de Meriti, após sete dias na busca por um hospital que a atendesse. Necessitando de transferência para uma unidade com setor de neurologia, Magda não resistiu.Mesmo com ordem judicial determinando a transferência imediata para um CTI, a família não conseguiu vaga numa unidade do município ou do estado. A Secretaria municipal de Saúde de São João de Meriti alega ter informado a gravidade do caso e tentado uma vaga em pelo menos 40 hospitais e clínicas. Patrícia Santos de Almeida, de 33 anos, filha de Magda pretende processar o Estado por negligência:
— Quero justiça. Somos pobres, da Baixada, mas somos cidadãos. Desesperada, Patrícia procurou na última sexta, 15, a Defensoria Pública. No mesmo dia, o juiz Luis André Bruzzi Ribeiro determinou a remoção imediata da paciente. Caso não houvesse vagas nas redes públicas, a ordem era para que estado e município custeassem as despesas de um hospital particular. A família de Magda passou o sábado na 64ª DP (São João de Meriti) para fazer com que a polícia obrigasse o posto a atender à ordem judicial.
A prefeitura de São João de Meriti informou que, desde o dia 13, o posto de saúde vinha solicitando um leito em CTI neurológico. O pedido foi feito à Central de Regulação de Serviços de Saúde, órgão estadual que gerencia a distribuição das vagas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).Já a subsecretária estadual de Atenção à Saúde, Hellen Miyamoto, informou que, no dia 11, a Central de Regulação tomou conhecimento informalmente do caso da paciente, que apresentaria quadro de acidente vascular hemorrágico extenso, com risco de morte, e que, neste caso, não caberia a solicitação de vaga de CTI à central, e que ela deveria ter sido imediatamente levada a uma unidade de emergência com neurocirurgia na Região Metropolitana. A Secretaria de Saúde afirma, porém, que “não fez qualquer solicitação informal” e que nem recebeu orientação “para transferir a paciente para outras unidades sem confirmação prévia”.

1ª Romaria da Paz - Belém - PA

domingo, 17 de outubro de 2010

Justiça para Allan Barbosa: 1ª Romaria da Paz de Belém - PA

Justiça para Allan Barbosa: 1ª Romaria da Paz de Belém - PA: "A 1ª Romaria da Paz promovida pelo MOVIDA foi um sucesso e a partir do ano que vem (2011) fará parte oficial do calendário do Círio de Na..."

sábado, 16 de outubro de 2010

UMA FOGUEIRA CHAMADO HOSPITAL PEDRO II PARTE 2

por Ana Carolina Torres - 16.10.2010

08h30m.Zona Oeste

Mecânicos ajudaram a tirar pacientes do Hospital Pedro II


Eram por volta das 11h30m de quinta-feira quando um grupo de mecânicos que trabalhava na oficina Mineiro, em frente ao Pedro II, ouviram a explosão e começaram a ver o corre-corre no hospital: algumas pessoas andavam pelo teto da emergência. Logo depois, colunas de fumaça preta e labaredas saíram das janelas do subsolo.
— Foi um pânico. Pensei que as pessoas iam se atirar do prédio — disse o mecânico Vanderlei Pereira, de 43 anos. Logo, ele e outros colegas correram para a entrada do hospital e ajudaram na retirada das macas que transportavam pacientes da enfermaria. Mãos sujas de graxa, eles resolveram levar todos para a oficina.
— Sorte que estávamos sem movimento. Pedi para tirarem os dois carros que estavam aqui na frente para acomodar as macas — disse Admides Araújo Rosa, de 50 anos, responsável pelo comércio.O lugar destinado aos consertos de motores e outras peças de carros foi então tomado pelos pacientes. Sacos de soro e tanques de oxigênio acompanhavam as macas.
— No início estava todo mundo meio nervoso. As pessoas só se acalmaram por volta de umas duas da tarde. Mas somente às cinco (da tarde) começaram a retirar os doentes — contou Admides. Nesta sexta-feira, depois de saber que todos os pacientes ajudados por eles haviam sobrevivido, Admides e sua equipe falaram com humor sobre a situação.
— Viramos um novo tipo de mecânico: os mecânicos-enfermeiros — brincou Edvaldo Rocha, de 48 anos.

uma fogueira chamado Pedro II

Publicada em 14/10/2010 às 18:54


Incêndio atinge o Hospital Pedro II, em Santa Cruz

Ana Claudia Costa, Daniel Brunet e RJTV


RIO - O Hospital estadual Pedro II, em Santa Cruz, foi atingido por um incêndio que começou às 11h30m desta quinta-feira. O fogo teve início no transformador da rede de energia elétrica que fica no subsolo do prédio e ficou restrito a apenas este setor. Segundo a subsecretária de Atenção à Saúde, Hellen Miyamoto, o incêndio não atingiu os andares superiores do prédio, mas a fumaça chegou aos andares inferiores da unidade. Ainda de acordo com Hellen, ninguém ficou ferido.





( Veja as fotos da remoção dos pacientes )



Alguns pacientes que estavam em macas foram retirados do hospital e, de forma improvisada, tiveram que aguardar em uma oficina mecânica e em bares da região. Foram transferidos 72 pacientes, para hospitais como Carlos Chagas, Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Azevedo Lima e Rocha Faria, além de UPAs. Todos eles em estado grave, pessoas que estavam em setores como CTI, CTI neonatal e emergência pediátrica. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde.



O prédio do Pedro II ficou sem energia elétrica. A Light informou, por volta das 16h, que pôs à disposição da unidade de saúde um gerador para atender o serviço de emergência e o centro cirúrgico. A rede elétrica da companhia foi afetada pelo incêndio, deixando alguns trechos de ruas interrompidos temporariamente. No entanto, segundo a concessionária, o fornecimento de energia já está normal na região.



O fogo foi controlado pelos homens do Corpo de Bombeiros dos quartéis de Santa Cruz, Campo Grande e Itaguaí em 30 minutos. Por causa do incêndio, ruas no entorno do hospital foram fechadas ao trânsito.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

1ª Romaria da Paz em Belém - Pará

08/10/2010 - 10:30h


Romaria em defesa da paz

Familiares de pessoas vítimas da violência ou negligência médica no Pará e também em outros Estados realizaram ontem (07) a 1ª Romaria da Paz, com o intuito de promover e despertar sentimentos de paz, amor e justiça na sociedade. A romaria, que saiu do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), começou por volta de 8h30 e contou com a presença do reitor da Basílica Santuário, padre José Ramos.



Com camisas personalizadas e cartazes contendo fotos e mensagens de paz e justiça, vários familiares das vítimas acompanharam a romaria. Inês Pires Teixeira, mãe de Roberta Miranda, de 25 anos, que faleceu em 2006 por causa de complicações após uma cirurgia plástica, faz parte do Grupo Movida e afirma que eles estão sempre buscando chamar a atenção para a questão da violência. “Todas as famílias sentem medo, não só aquelas que já vivenciaram alguma situação, mas todas sentem. Por isso, acreditamos que todo mundo precisa colaborar para que a paz aconteça”, disse.

>> Leia mais no Diário do Pará

08/10/2010 - 10:30h


Romaria em defesa da paz

Familiares de pessoas vítimas da violência ou negligência médica no Pará e também em outros Estados realizaram ontem (07) a 1ª Romaria da Paz, com o intuito de promover e despertar sentimentos de paz, amor e justiça na sociedade. A romaria, que saiu do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), começou por volta de 8h30 e contou com a presença do reitor da Basílica Santuário, padre José Ramos.



Com camisas personalizadas e cartazes contendo fotos e mensagens de paz e justiça, vários familiares das vítimas acompanharam a romaria. Inês Pires Teixeira, mãe de Roberta Miranda, de 25 anos, que faleceu em 2006 por causa de complicações após uma cirurgia plástica, faz parte do Grupo Movida e afirma que eles estão sempre buscando chamar a atenção para a questão da violência. “Todas as famílias sentem medo, não só aquelas que já vivenciaram alguma situação, mas todas sentem. Por isso, acreditamos que todo mundo precisa colaborar para que a paz aconteça”, disse.

>> Leia mais no Diário do Pará



sábado, 2 de outubro de 2010

UM ABSURDO,UM ABSURDO!

Enviado por Flávia Junqueira - 2.10.2010| 7h30m.Souza Aguiar
Coren diz que enfermeiro não é capacitado para dispensar paciente
“Rebocotarepia”. Para o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio (Coren-RJ), Pedro de Jesus Silva, este é o nome que se deve dar ao que a Secretaria municipal de Saúde chama de projeto de acolhimento, feito na porta da emergência do Hospital Souza Aguiar. Segundo ele, não é atribuição de um enfermeiro dispensar pacientes:

— Isso é exercício ilegal da profissão. ‘Rebocoterapia’, ou seja, rebocar o paciente para outro lugar, não tem a ver com a política nacional de humanização do Ministério da Saúde. O acolhimento deve ampliar o acesso dos usuários ao atendimento e não excluí-los.

Fichas de encaminhamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos e relatos de pacientes mostram como é feita a triagem na porta da maior emergência do Rio. Com uma prancheta na mão, a enfermeira pergunta ao doente o que ele tem. O que ela classifica como “atendimento ambulatorial” é redirecionado a postos de saúde ou UPAs. Sem encostar no paciente, o profissional também acaba dispensando pessoas em estado grave, como uma mulher que chegou ao CMS Marcolino Candau, no último dia 16 de abril, com sangramento retal intenso e dor.

— A classificação de risco pode e deve ser feita por enfermeiros. Não pode ser técnico ou auxiliar de enfermagem. Mas é preciso que se faça a consulta de enfermagem, com medição de pressão, temperatura e pulsação. Perguntar sobre doenças preexistentes. Não é pegar uma prancheta e perguntar a queixa do paciente na fila. Se não há condições de se implantar o projeto como manda a portaria do ministério, é melhor que não se faça — diz o presidente do Coren.

Segundo Silva, a classificação de risco pode salvar a vida do paciente, direcionando-o ao profissional certo e diminuindo seu tempo no hospital:

— Mas um enfermeiro não é capacitado para dispensar pacientes. Até uma dor de cabeça merece atenção. O paciente pode estar com crise hipertensiva e, se eu o mando embora, ele pode sofrer um AVC (derrame) na esquina.

O secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, explica que a enfermeira é treinada para separar o que é atendimento ambulatorial e casos de emergência:

— Estamos testando processos. O acolhimento já reduziu o tempo de espera e, há seis meses, não temos mais aquela superlotação que se via há anos na emergência.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

mais uma nas terras de Cabral

Doentes nas mãos de um enfermeiro
Funcionário libera casos graves sem avaliação no Souza Aguiar



A média de atendimentos na emergência do Hospital Souza Aguiar caiu de 1.200, na gestão do governo Cesar Maia, para 500 pacientes ao dia. O reflexo disso se vê na sala amarela do setor, sem pacientes no chão ou sobre a pia, mas também em relatos de casos graves que esbarraram na triagem feita por um enfermeiro e foram dispensados sem passar por uma avaliação médica. Guias de redirecionamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos mostram que, em pelo menos nove casos, o setor de acolhimento do hospital encaminhou para o CMS Marcolino Candau, na Cidade Nova, pacientes em estado grave e até mesmo que necessitavam de procedimentos cirúrgicos.

Em 12 de maio, uma paciente que havia engolido um dente de garfo de plástico foi encaminhada pelo Souza Aguiar para o posto e mandada de volta para a emergência. Outro caso aconteceu em 16 de abril, quando chegou ao posto, redirecionado pelo Souza Aguiar, uma paciente com sangramento retal intenso. O levantamento mostra também um caso de doente com Aids com crise convulsiva e o de uma idosa com pressão 22 por 10, ambos encaminhados pela triagem do hospital e que precisaram voltar para lá.

— Diariamente recebemos casos de emergência vindos do Souza Aguiar. Isso já foi levado pela direção do Marcolino Candau ao diretor do hospital — diz um funcionário.

Secretaria mostra dados

O secretário de Saúde Hans Dohmann diz que o projeto de acolhimento está sendo testado no Souza Aguiar com objetivo de separar o atendimento ambulatorial:

— O papel da enfermeira é redirecionar pacientes que não têm uma queixa naquele momento. Com esse projeto, há seis meses, temos um ambiente viável na emergência. Talvez seja preciso mais treinamento.

Apesar de a média mensal de mortes na emergência entre 2009 e 2010 ter aumentado em 70,5%, segundo o Sindicato dos Médicos, Dohmann afirmou que a taxa de mortalidade no setor cresceu em 10% no período.

Para Pablo Queimadelos, do Cremerj, a triagem é um processo válido, mas deve ser comandada por um médico