segunda-feira, 18 de outubro de 2010

1ª Romaria da Paz - Belém - PA

domingo, 17 de outubro de 2010

Justiça para Allan Barbosa: 1ª Romaria da Paz de Belém - PA

Justiça para Allan Barbosa: 1ª Romaria da Paz de Belém - PA: "A 1ª Romaria da Paz promovida pelo MOVIDA foi um sucesso e a partir do ano que vem (2011) fará parte oficial do calendário do Círio de Na..."

sábado, 16 de outubro de 2010

UMA FOGUEIRA CHAMADO HOSPITAL PEDRO II PARTE 2

por Ana Carolina Torres - 16.10.2010

08h30m.Zona Oeste

Mecânicos ajudaram a tirar pacientes do Hospital Pedro II


Eram por volta das 11h30m de quinta-feira quando um grupo de mecânicos que trabalhava na oficina Mineiro, em frente ao Pedro II, ouviram a explosão e começaram a ver o corre-corre no hospital: algumas pessoas andavam pelo teto da emergência. Logo depois, colunas de fumaça preta e labaredas saíram das janelas do subsolo.
— Foi um pânico. Pensei que as pessoas iam se atirar do prédio — disse o mecânico Vanderlei Pereira, de 43 anos. Logo, ele e outros colegas correram para a entrada do hospital e ajudaram na retirada das macas que transportavam pacientes da enfermaria. Mãos sujas de graxa, eles resolveram levar todos para a oficina.
— Sorte que estávamos sem movimento. Pedi para tirarem os dois carros que estavam aqui na frente para acomodar as macas — disse Admides Araújo Rosa, de 50 anos, responsável pelo comércio.O lugar destinado aos consertos de motores e outras peças de carros foi então tomado pelos pacientes. Sacos de soro e tanques de oxigênio acompanhavam as macas.
— No início estava todo mundo meio nervoso. As pessoas só se acalmaram por volta de umas duas da tarde. Mas somente às cinco (da tarde) começaram a retirar os doentes — contou Admides. Nesta sexta-feira, depois de saber que todos os pacientes ajudados por eles haviam sobrevivido, Admides e sua equipe falaram com humor sobre a situação.
— Viramos um novo tipo de mecânico: os mecânicos-enfermeiros — brincou Edvaldo Rocha, de 48 anos.

uma fogueira chamado Pedro II

Publicada em 14/10/2010 às 18:54


Incêndio atinge o Hospital Pedro II, em Santa Cruz

Ana Claudia Costa, Daniel Brunet e RJTV


RIO - O Hospital estadual Pedro II, em Santa Cruz, foi atingido por um incêndio que começou às 11h30m desta quinta-feira. O fogo teve início no transformador da rede de energia elétrica que fica no subsolo do prédio e ficou restrito a apenas este setor. Segundo a subsecretária de Atenção à Saúde, Hellen Miyamoto, o incêndio não atingiu os andares superiores do prédio, mas a fumaça chegou aos andares inferiores da unidade. Ainda de acordo com Hellen, ninguém ficou ferido.





( Veja as fotos da remoção dos pacientes )



Alguns pacientes que estavam em macas foram retirados do hospital e, de forma improvisada, tiveram que aguardar em uma oficina mecânica e em bares da região. Foram transferidos 72 pacientes, para hospitais como Carlos Chagas, Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Azevedo Lima e Rocha Faria, além de UPAs. Todos eles em estado grave, pessoas que estavam em setores como CTI, CTI neonatal e emergência pediátrica. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde.



O prédio do Pedro II ficou sem energia elétrica. A Light informou, por volta das 16h, que pôs à disposição da unidade de saúde um gerador para atender o serviço de emergência e o centro cirúrgico. A rede elétrica da companhia foi afetada pelo incêndio, deixando alguns trechos de ruas interrompidos temporariamente. No entanto, segundo a concessionária, o fornecimento de energia já está normal na região.



O fogo foi controlado pelos homens do Corpo de Bombeiros dos quartéis de Santa Cruz, Campo Grande e Itaguaí em 30 minutos. Por causa do incêndio, ruas no entorno do hospital foram fechadas ao trânsito.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

1ª Romaria da Paz em Belém - Pará

08/10/2010 - 10:30h


Romaria em defesa da paz

Familiares de pessoas vítimas da violência ou negligência médica no Pará e também em outros Estados realizaram ontem (07) a 1ª Romaria da Paz, com o intuito de promover e despertar sentimentos de paz, amor e justiça na sociedade. A romaria, que saiu do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), começou por volta de 8h30 e contou com a presença do reitor da Basílica Santuário, padre José Ramos.



Com camisas personalizadas e cartazes contendo fotos e mensagens de paz e justiça, vários familiares das vítimas acompanharam a romaria. Inês Pires Teixeira, mãe de Roberta Miranda, de 25 anos, que faleceu em 2006 por causa de complicações após uma cirurgia plástica, faz parte do Grupo Movida e afirma que eles estão sempre buscando chamar a atenção para a questão da violência. “Todas as famílias sentem medo, não só aquelas que já vivenciaram alguma situação, mas todas sentem. Por isso, acreditamos que todo mundo precisa colaborar para que a paz aconteça”, disse.

>> Leia mais no Diário do Pará

08/10/2010 - 10:30h


Romaria em defesa da paz

Familiares de pessoas vítimas da violência ou negligência médica no Pará e também em outros Estados realizaram ontem (07) a 1ª Romaria da Paz, com o intuito de promover e despertar sentimentos de paz, amor e justiça na sociedade. A romaria, que saiu do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), começou por volta de 8h30 e contou com a presença do reitor da Basílica Santuário, padre José Ramos.



Com camisas personalizadas e cartazes contendo fotos e mensagens de paz e justiça, vários familiares das vítimas acompanharam a romaria. Inês Pires Teixeira, mãe de Roberta Miranda, de 25 anos, que faleceu em 2006 por causa de complicações após uma cirurgia plástica, faz parte do Grupo Movida e afirma que eles estão sempre buscando chamar a atenção para a questão da violência. “Todas as famílias sentem medo, não só aquelas que já vivenciaram alguma situação, mas todas sentem. Por isso, acreditamos que todo mundo precisa colaborar para que a paz aconteça”, disse.

>> Leia mais no Diário do Pará



sábado, 2 de outubro de 2010

UM ABSURDO,UM ABSURDO!

Enviado por Flávia Junqueira - 2.10.2010| 7h30m.Souza Aguiar
Coren diz que enfermeiro não é capacitado para dispensar paciente
“Rebocotarepia”. Para o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio (Coren-RJ), Pedro de Jesus Silva, este é o nome que se deve dar ao que a Secretaria municipal de Saúde chama de projeto de acolhimento, feito na porta da emergência do Hospital Souza Aguiar. Segundo ele, não é atribuição de um enfermeiro dispensar pacientes:

— Isso é exercício ilegal da profissão. ‘Rebocoterapia’, ou seja, rebocar o paciente para outro lugar, não tem a ver com a política nacional de humanização do Ministério da Saúde. O acolhimento deve ampliar o acesso dos usuários ao atendimento e não excluí-los.

Fichas de encaminhamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos e relatos de pacientes mostram como é feita a triagem na porta da maior emergência do Rio. Com uma prancheta na mão, a enfermeira pergunta ao doente o que ele tem. O que ela classifica como “atendimento ambulatorial” é redirecionado a postos de saúde ou UPAs. Sem encostar no paciente, o profissional também acaba dispensando pessoas em estado grave, como uma mulher que chegou ao CMS Marcolino Candau, no último dia 16 de abril, com sangramento retal intenso e dor.

— A classificação de risco pode e deve ser feita por enfermeiros. Não pode ser técnico ou auxiliar de enfermagem. Mas é preciso que se faça a consulta de enfermagem, com medição de pressão, temperatura e pulsação. Perguntar sobre doenças preexistentes. Não é pegar uma prancheta e perguntar a queixa do paciente na fila. Se não há condições de se implantar o projeto como manda a portaria do ministério, é melhor que não se faça — diz o presidente do Coren.

Segundo Silva, a classificação de risco pode salvar a vida do paciente, direcionando-o ao profissional certo e diminuindo seu tempo no hospital:

— Mas um enfermeiro não é capacitado para dispensar pacientes. Até uma dor de cabeça merece atenção. O paciente pode estar com crise hipertensiva e, se eu o mando embora, ele pode sofrer um AVC (derrame) na esquina.

O secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, explica que a enfermeira é treinada para separar o que é atendimento ambulatorial e casos de emergência:

— Estamos testando processos. O acolhimento já reduziu o tempo de espera e, há seis meses, não temos mais aquela superlotação que se via há anos na emergência.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

mais uma nas terras de Cabral

Doentes nas mãos de um enfermeiro
Funcionário libera casos graves sem avaliação no Souza Aguiar



A média de atendimentos na emergência do Hospital Souza Aguiar caiu de 1.200, na gestão do governo Cesar Maia, para 500 pacientes ao dia. O reflexo disso se vê na sala amarela do setor, sem pacientes no chão ou sobre a pia, mas também em relatos de casos graves que esbarraram na triagem feita por um enfermeiro e foram dispensados sem passar por uma avaliação médica. Guias de redirecionamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos mostram que, em pelo menos nove casos, o setor de acolhimento do hospital encaminhou para o CMS Marcolino Candau, na Cidade Nova, pacientes em estado grave e até mesmo que necessitavam de procedimentos cirúrgicos.

Em 12 de maio, uma paciente que havia engolido um dente de garfo de plástico foi encaminhada pelo Souza Aguiar para o posto e mandada de volta para a emergência. Outro caso aconteceu em 16 de abril, quando chegou ao posto, redirecionado pelo Souza Aguiar, uma paciente com sangramento retal intenso. O levantamento mostra também um caso de doente com Aids com crise convulsiva e o de uma idosa com pressão 22 por 10, ambos encaminhados pela triagem do hospital e que precisaram voltar para lá.

— Diariamente recebemos casos de emergência vindos do Souza Aguiar. Isso já foi levado pela direção do Marcolino Candau ao diretor do hospital — diz um funcionário.

Secretaria mostra dados

O secretário de Saúde Hans Dohmann diz que o projeto de acolhimento está sendo testado no Souza Aguiar com objetivo de separar o atendimento ambulatorial:

— O papel da enfermeira é redirecionar pacientes que não têm uma queixa naquele momento. Com esse projeto, há seis meses, temos um ambiente viável na emergência. Talvez seja preciso mais treinamento.

Apesar de a média mensal de mortes na emergência entre 2009 e 2010 ter aumentado em 70,5%, segundo o Sindicato dos Médicos, Dohmann afirmou que a taxa de mortalidade no setor cresceu em 10% no período.

Para Pablo Queimadelos, do Cremerj, a triagem é um processo válido, mas deve ser comandada por um médico

Justiça Seja Feita

Justiça Seja Feita

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A saúde está as mil maravilhas na terra de Cabral

Mais de mil mortes até agosto
Souza Aguiar registra média de 133 óbitos por mês na emergência



A média do número de mortes na emergência do Hospital municipal Souza Aguiar aumentou em 70,5% do ano passado em relação a 2010. Dados levantados a partir do Livro de Óbitos do setor pelo Sindicato dos Médicos revelam que, no período de 5 de fevereiro a 31 de dezembro de 2009, foram registrados 860 mortes nas salas amarela e vermelha, o que resulta numa média de 78 mortos por mês. Já no período de 1 de janeiro a 16 de agosto de 2010, foram 1003 óbitos, uma média de 133 mortes por mês.

A Secretaria municipal de Saúde não reconhece os números de mortes do Livro de Óbitos, mas não tem dados exatos de mortalidade e perfil de risco dos doentes internados na emergência do HSA.

Para médicos que estão na linha de frente do atendimento no setor que recebe pacientes em estado grave, as altas taxas de mortalidade têm três causas principais: falta de recursos para compra de material, remédios e equipamentos — o tomógrafo do hospital está quebrado há 13 dias —, déficit de profissionais e contratação de emergência de médicos com pouca experiência.

— A mortalidade na emergência vem aumentando a cada ano. E dizer que os pacientes têm chegado em estado mais grave, é conversa. Isso é o resultado de um hospital que está desorganizado, sem médicos e carente de material. Na sala vermelha da emergência, onde ficam os casos mais graves, não se faz mais ronda de rotina de manhã — disse um profissional que trabalha na emergência do Souza Aguiar.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, a situação da maior emergência do estado do Rio vem se agravando devido à certeza da impunidade:

— O que acontece nesse hospital é criminoso. Em maio de 2009, nós já vínhamos alertando para o crescimento da mortalidade na emergência. A prefeitura disse, na época, que estava tomando providências. O que foi que eles fizeram?

Segundo o secretário de Saúde, Hans Dohmann, não se pode analisar a mortalidade num hospital isoladamente:

— É preciso ver a mortalidade na rede. Com as UPAs, o perfil de paciente que chega e fica hoje na emergência do Souza Aguiar é diferente. Dados do Datasus mostram que a rede realizou mais 40 mil pronto-atendimentos este ano em relação a 2009. As pessoas estão tendo mais atendimento. E o paciente que está no Souza Aguiar é aquele que realmente está grave, consequentemente, com maior risco de morrer.

De janeiro a agosto de 2009, a rede municipal fez 60 mil pronto-atendimentos por mês, com 474 mortes a cada 30 dias. Este ano, foram 105 mil atendimentos, com 539 mortes a cada 30 dias.

Pacientes fazem exames em tomógrafo móvel

Depois de 12 dias, os pacientes do Hospital Souza Aguiar começaram a ser atendidos pela unidade móvel de tomografia, instalada em um caminhão, que foi cedida pela Secretaria estadual de Saúde. Desde fevereiro, o hospital já ficou três vezes sem tomógrafo, prejudicando o atendimento de quem procura a principal emergência do Rio.

Nesta terça-feira, Jorge Darze e o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Carlos Eduardo de Mattos estiveram no Souza Aguiar. Na vistoria, encontraram casos de falta de manutenção de equipamentos e do próprio prédio do hospital. Um dos seis aparelhos de Raios X está quebrado e a sala de revelação tem graves problemas de infiltração e um vazamento de água, além de materiais enferrujados.

O presidente do Sindicado dos Médicos, Jorge Darze, disse que uma emergência importante como a do Souza Aguiar não pode estar sucateada e sem exames que hoje são considerados básicos, como a tomografia:

— Uma tomografia é como um hemograma para o diagnóstico. É fundamental. O serviço móvel, instalado aqui, ajuda, mas não serve para pacientes em casos mais graves, que usam respirador, por exemplo.

Ainda segundo Jorge Daze, a direção do Souza Aguiar afirmou que o conserto do tomógrafo deve ser finalizado nesta quarta-feira. Uma equipe técnica recebeu novas peças ontem e deve concluir os reparos.