quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Juntos Venceremos!!!

Atenção parentes e vítimas de erros médicos!!!Pedimos que façam denúncia ao MPF para que haja uma imediata intervenção em todos os conselhos de medicina do país.Pois essas autarquias estão agindo de forma protecionistas,não punindo os seus!!O MOBEM já fez sua representação.mas precisamos que mais pessoas também o façam!!Segue em anexo o link do MPF. http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/informacao-e-comunicacao/sala-de-atendimento-ao-cidadao/sala-de-atendimento-ao-cidadao

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

APOIE OS NOSSOS PROJETOS

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Erro médico gera condenação

Após cinco anos, a Justiça confirmou o que Rosimério da Silva, 39, já sentia diariamente: ele foi vítima de erro médico pelo sistema público de saúde municipal.
Ao cair da escada, em outubro de 2006, Rosimério ouviu um estalo acompanhado de muita dor no punho esquerdo. Mas, ao ser atendido na unidade de saúde do Simioni, o médico o tranquilizou. “Ele olhou a radiografia e disse que estava tudo em ordem”, afirma.
Apesar do diagnóstico, o inchaço e a dor aumentavam. Após dois meses, ele foi ao Núcleo de Gestão Assistencial (NGA), também da prefeitura. “Assim que olhou meu punho, mesmo sem raio-x, o médico já disse que estava quebrado e que precisava de cirurgia com urgência”, diz.
Urgência que ficou apenas no papel de encaminhamento para a Santa Casa, que levou mais de um ano para realizar a operação.
Em julho de 2008, ele entrou com ação na Justiça pedindo indenização por danos morais e materiais contra a prefeitura. O valor pedido não era alto: R$ 5 mil.
“Não queria lucrar, apenas evitar que outros sofressem na pele o mesmo que eu”, diz Rosimério.
Hoje ele está com um “parafuso” no punho, fruto da cirurgia pelo qual passou – e que fez ele ficar 90 dias com a mão imobilizada. Mas, ela nunca mais voltou a ser a mesma. “Ela perdeu a mobilidade de antes”, diz.
Em junho de 2012, a Justiça confirmou o erro médico e condenou a prefeitura a pagar R$ 7 mil, valor já corrigido. O poder público entrou com recurso na segunda instância, que foi julgado somente em 16 de dezembro de 2013. A publicação ocorreu na semana retrasada.
No acordão, os juízes dizem que houve “conduta negligente e imperita dos médicos que o atenderam, que resultou na inadequação do serviço de saúde”.
Citam também que “o profissional não utilizou das técnicas médicas indicadas para o tratamento do caso, deixando de agir de forma zelosa e com perícia, o que caracteriza a sua culpa”. Sem a falha no atendimento inicial, Rosimério não precisaria passar pela cirurgia.
Prefeitura vai recorrer mais uma vez
A Coordenadoria de Comunicação Social (CSS) da prefeitura informou que “tomou conhecimento da decisão e já apresentou recurso especial para o Superior Tribunal de Justiça”.
Em nota, a CSS diz também que “a conduta da Administração Municipal em relação ao profissional que cometeu o erro médico depende do contexto de cada caso concreto”.
A condenação é paga pelo Poder Público, que pode ajuizar ação contra o servidor que praticou o ato.
No caso em questão, que ocorreu em 2006, a prefeitura defende que não houve erro médico e que o punho de Rosimério já está em perfeitas condições.

Fonte:A cidade

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SP: 60% dos médicos formados são reprovados em prova do conselho

Prova é obrigatória, mas para exercer profissão não é preciso ser aprovado.
Pediatria é a Seis em cada dez médicos formados noano passado em São Paulo não estão preparados para exercer a profissão. Eles foram reprovados na prova obrigatória do Conselho Regional de Medicina, e a maioria errou questões básicas, principalmente do atendimento infantil.

O mais preocupante é que, mesmo assim, esses médicos podem começar a atender a população. O estudante de medicina tem que fazer a prova, mas, mesmo que seja reprovado, não é impedido de se tornar médico. Dos que fizeram a prova, 64% não souberam responder que a tosse era o principal sintoma da tuberculose.
Sandra dos Santos está com o neto, de 5 anos, internado. Ele sofre de cirrose hepática, mas, segundo a avó, por um erro médico chegou a ter o intestino operado. “Os médicos falam que ele já tinha nascido com esse problema no fígado, entendeu. Então o médico não precisa ter aberto a barriga dele”, conta a doméstica.
Quando Aline tinha dois meses foi diagnosticada com icterícia, mas a doença era bem mais grave. “Era o fígado dela que estava parando, tinha que fazer um transplante urgente. Aí que me encaminharam para cá, já com sete meses eu fui mesmo saber o que que era”, conta a dona de casa Andréa de Souza.
O erro de diagnóstico é apenas uma das deficiências dos médicos recém-formados em São Paulo. O resultado da avaliação mostra ainda que a área em que os recém-formados tiveram mais dificuldade foi a pediatria. Em geral, eles não acertaram nem metade das perguntas dessa especialidade. A maioria dos médicos não sabia sequer a altura e o peso esperados para uma criança de um ano de idade.
A prova é obrigatória em São Paulo, mas para exercer a profissão não é preciso ser aprovado. “É altamente preocupante, porque a legislação brasileira, que é de 1957, permite ele trabalhar em qualquer área da medicina. Então é um absurdo isso. Eles não teriam condição de trabalhar a maioria deles em lugar nenhum sem ter supervisão”, afirma o coordenador da prova, Braulio Luna Filho.
Para o Cremesp, o governo deveria controlar melhor a abertura e o funcionamento das faculdades de medicina. “Nós temos 214 escolas funcionando no brasil e tem mais 49 prontas para serem autorizadas. Onde nós vamos arrumar corpo docente bem formado para todas essas escolas?”, questiona o presidente do conselho, João Ladislau Rosa.
O resultado se vê nos hospitais. “Eles olham e falam: ‘Isso é uma virose’. Tudo para eles é virose. Então a gente fica um pouco desanimado, um pouco triste com isso no atendimento”, lamenta a doméstica Honória de Almeida.

Em nota, o Ministério da Educação disse que a melhoria da formação médica é prioridade. O MEC informou, ainda, que reformulou a política regulatória para os cursos e ampliou os critérios de avaliação. O ministério disse, ainda, que adotou um novo sistema para a abertura cursos, priorizando cidades onde há maior necessidade de faculdades de medicina.área onde recém-formados têm mais dificuldade.


link:http://glo.bo/1hNI6J8

Jovem atendida 8 vezes em PS de SP morreu de hemorragia interna, diz IML

audo divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Médico Legal (IML) de Franca (SP) aponta que a jovem Luara Prieto Ribeiro, de 25 anos, morta após passar por uma cirurgia na Santa Casa de Franca morreu em decorrência de um choque hipovolêmico - também chamado de choque hemorrágico - e de uma hemorragia intra-abdominal. Antes de ser operada, Luara passou oito vezes pelo pronto-socorro Dr. Álvaro Azzuz, e segundo a família, morreu sem diagnóstico preciso.
Para o pai de Luara, o empresário Silson Ribeiro, o resultado do exame mostra que houve erro médico no diagnóstico da jovem. Procurado pelo G1, o médico legista responsável pelo laudo não foi encontrado para comentar o resultado até a publicação desta matéria.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), a Secretária Municipal da Saúde e a Polícia Civil apuram o caso.
Laudo do IML
O detalhamento do laudo mostra que Luara teve aproximadamente dois terços do intestino grosso retirados na cirurgia a que foi submetida no dia 6 de janeiro deste ano. O exame também destacou grande quantidade de coágulos sobre as vísceras da jovem.
Não foi encontrado, no entanto, nenhum tipo de infecção abdominal. O laudo apontou "ausência de secreção purulenta ou indícios de infecção intra-abdominal." Os rins de Luara também foram examinados, e encontravam-se em "condições normais", segundo o IML.
O pai de Luara, que recebeu o laudo nesta quarta-feira, acredita que a filha tenha sido vítima de erro médico. "O laudo fala que não tinha indícios de infecção dentro dela. Falaram que ela tinha um abcesso na tomografia. Mas aqui [no exame] aparece que ela não tinha nada. Eles não sabiam o que ela tinha. Foi erro médico, foi negligência. Ela morreu um dia após fazer a cirurgia", afirma.
Ribeiro afirmou que irá encaminhar o resultado do laudo do IML à Polícia Civil e ao Cremesp, que investigam o caso. "Agora eu espero por Justiça. Quero ver o que eles vão dizer com esse laudo. Até agora eu não sei dizer por que minha filha morreu. Ela estava bem quando entrou naquele centro cirúrgico. Estou sofrendo muito, mas só quero a verdade", diz.
O caso
O drama de Luara começou no dia 15 de dezembro do ano passado, quando a jovem começou a sentir fortes dores abdominais. Segundo o pai, a jovem foi medicada no pronto-socorro municipal, e posteriormente liberada. As dores, no entanto, permaneceram. Luara voltou à unidade de saúde outras sete vezes, até ser encaminhada para internação na Santa Casa no dia 23 de dezembro e receber alta três dias depois.
No dia 31 de dezembro, Luara voltou a passar mal e foi novamente encaminhada para a Santa Casa. Segundo o pai da vítima, a jovem passou por cinco médicos diferentes, mas nenhum diagnóstico preciso foi apresentado. Luara fez uma endoscopia no dia 3 de janeiro, e passou por uma cirurgia no dia 6. Do centro cirúrgico, ela foi direto para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa. No entanto, a jovem morreu na noite de 8 de janeiro.
A Secretaria de Saúde de Franca abriu sindicância interna na pasta e na Santa Casa para apurar o caso. Segundo a secretária Rosane Moscardini, o diagnóstico do primeiro atendimento da paciente aponta que Luara tinha uma infecção de urina.
O Cremesp deve ouvir nos próximos dias todos os médicos envolvidos no atendimento da auxiliar administrativo. A Polícia Civil também investigam a morte da jovem.
Luara Prieto Ribeiro tinha 25 anos e morreu após passar por uma cirurgia na Santa Casa de Franca, SP (Foto: Márcio Meireles/EPTV)Luara Prieto Ribeiro tinha 25 anos e morreu após passar por uma cirurgia na Santa Casa de Franca, SP (Foto: Márcio Meireles/EPTV)

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Operadora de caixa vira cadeirante após suposto erro médico em Manaus

Mesmo informando que era alérgica a AAS, Dipirona e Diazepam, a mulher recebeu na veia os três medicamentos.
[ i ]Priscila Nascimento, 29, ficou por um mês sem conseguir falar, enxergar e andar.
Manaus - A operadora de caixa Priscila Carla Ushoa do Nascimento, 29, entrou com uma denúncia junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM) do Amazonas de erro médico contra o Estado e contra o médico Anderson Paz.
De acordo com Priscila Carla, no dia 27 de fevereiro de 2012, ela passou mal no trabalho, sentindo tontura e dores na cabeça. Por pensar que não era nada demais, apenas foi para casa descansar. Porém, no outro dia, não estava melhorando e foi levada para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, zona centro-sul de Manaus.
Priscila afirmou que informou ao médico que era alérgica aos medicamentos ácido acetilsalicílico (AAS), Dipirona e Diazepam. Segundo a operadora de caixa, os três medicamentos foram administrados nela, de forma intravenosa, ou seja, aplicados direto no sangue.
A partir daí, ela não tem nenhuma lembrança. Ela ficou por um mês sem conseguir falar, enxergar e andar.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado (Susam) informou que a direção do Hospital 28 de Agosto averiguará o caso e, se necessário, instaurará processo administrativo a fim de que sejam adotadas as devidas providências.
A visão de Priscila Carla só voltou após um mês e a fala depois de dois meses. Até hoje, Priscila continua andando de cadeira de rodas.
O advogado de Priscila, Márcio Lobão Silva afirmou que a mulher já teve que vender o seu automóvel para custear as sessões de fisioterapia. “Ela já gastou aproximadamente R$ 18 mil com fisioterapia e R$ 25 mil com transporte”, disse. Além disso, Márcio afirmou que eles entrarão com uma ação na justiça para pedir reparação de danos.
O CRM não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta matéria. A reportagem tentou obter o contato do médico, mas não teve êxito.

Indignação!!

 com grande indiguinação que venho por meio desta rede social pedir para meus amigos compartilharem isto. Um fato real que dói na alma cada vez que lembro que tive que vivenciar isto. Está é mais uma vítima, infelizmente em pleno século XXI, no ano de 2014, ainda exista médico com mentalidade de antigamente, não tenho palavras para argumentar o que aconteceu com um serzinho, um bebê em defesa alguma. No dia 05/01/14 internou no hospital São Patrício de Itaqui uma mãe pronta para dar a luz, feliz que iria ter o seu filho em seus braços, depois de 38 semanas de espera. Mas graças a médica de plantão naquele domingo a tarde está felicidade durou pouco tempo e interrompida deu espaço a uma enorme tristeza, está mãe foi tratada por esta médica pior que um bicho, para que ganhasse normal a media a colocou ferros, ferros?, aonde estamos?,pra que isso?. Este bebê foi tão maltratado no parto que veio a falecer com traumatismo craniano, enquanto a mãe está no hospital entre a vida e a morte. Só quem estava no velório e viu a tristeza do seus familiares, entende o quão cruel foi este ser humano, se dá pra chamar de ser humano. Parabéns doutora por mais está crueldade sem nenhuma atitude, espero que meus amigos do facebook me ajudem a compartilhar está mensagem que de repente alguma autoridade veja e tome alguma providência pois ELE SÓ QUERIA VIR AO MUNDO! A família o meu apoio.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Vigilância Sanitária constata presença de ratos no setor de quimioterapia do Hospital do Andaraí Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-constata-presenca-de-ratos-no-setor-de-quimioterapia-do-hospital-do-andarai-11312014.html#ixzz2qgtEi0LA

Um hospital que está no CTI. A frase, usada pelo defensor público federal Daniel Macedo, serve bem para descrever a situação do Hospital Federal do Andaraí encontrada por uma inspeção da Vigilância Sanitária no ano passado. O sentimento proporcionado pela leitura do laudo - obtido com exclusividade pelo EXTRA - vai além da indignação: ratos, infiltrações, sujeira, pacientes no corredor. E, na última quarta-feira, o EXTRA esteve na unidade e constatou que o estado do “paciente” ainda é bastante grave.
Trechos do relatório de inspeção da Vigilância Sanitária
Trechos do relatório de inspeção da Vigilância Sanitária Foto: Extra
Segundo o relatório, no dia 30 de agosto de 2013, a sala de preparo de quimioterapia foi interditada devido a ratos no local e “havia, ao lado da geladeira de medicamentos, um recipiente aberto com veneno de rato exposto”. Em vários trechos do texto, a Vigilância Sanitária considerou que a falta de estrutura da unidade oferecia risco à saúde de pacientes e de funcionários.
No corredor do Hospital do Andaraí, pacientes ficam internados
No corredor do Hospital do Andaraí, pacientes ficam internados Foto: Giulliane Viêgas / Extra
- Minha mãe está internada com câncer no pulmão, e o hospital não tem os medicamentos de que ela precisa. Fui perguntar por que não estavam dando o remédio, e os funcionários me disseram: “não temos, se quiser, vai comprar na farmácia”. É humilhante você ouvir isso de um profissional da saúde. Onde estão meus direitos? - questionou, nesta quarta-feira, a comerciante Janaína Reis, de 44 anos.
A inspeção da Vigilância foi feita nos dias 12 de julho, 9 de agosto e 6 de setembro de 2013. Nas considerações finais, a equipe técnica diz que o hospital possui inadequadas condições de conservação. Falta de estrutura, infiltrações e sujeira. Na sala vermelha da emergência, 11 pacientes ocupavam um espaço destinado a cinco, sem contar os internados no corredor de acesso. A Unidade de Alimentação e Nutrição não possuía condições para manipular alimentos de forma segura, “oferecendo risco à saúde” dos que comeriam os alimentos.
Irregularidades no Hospital do Andaraí: sujeira nas proximidades da cozinha
Irregularidades no Hospital do Andaraí: sujeira nas proximidades da cozinha Foto: Giulliane Viêgas / Extra
Nessa quarta-feira, a unidade continuava em más condições. Na emergência, as salas estavam lotadas, e pacientes estavam internados e eram atendidos no corredor. O lixo no chão em uma das entradas da cozinha agravava a situação. Luvas cirúrgicas e um latão de resíduos completavam o cenário da sujeira. E infiltrações.
Sujeira e lata de lixo próximo a cozinha do Hospital do Andaraí
Sujeira e lata de lixo próximo a cozinha do Hospital do Andaraí Foto: Giulliane Viêgas / Extra
- Eu fiz uma vistoria lá antes da ida da Vigilância. O Andaraí não é digno de ser chamado de hospital - diz o defensor Daniel Macedo.
O 10º andar, onde deveria funcionar a maternidade, está abandonado há três anos. Ontem, havia materiais de construção intactos. Nos corredores, paredes descascadas, mofo e obras inacabadas.
Isso é a maternidade do Hospital do Andaraí. Segundo funcionários da unidade, o setor está parado faz longos três anos
Isso é a maternidade do Hospital do Andaraí. Segundo funcionários da unidade, o setor está parado faz longos três anos Foto: Giulliane Viêgas / Extra
- Fiz vistoria no ano passado. Dos oito elevadores, três levavam pacientes, cadáveres e entulho - diz Macedo, lembrando que foi a Defensoria que provocou a inspeção da Vigilância.
Nessa quarta-feira, a situação se mantinha. No oitavo andar, a sala do pós-operatório estava fechada por falta de profissionais.
Sala de pós-operatório do hospital estava fechada na quarta-feira. Segundo funcionários, por falta de profissionais
Sala de pós-operatório do hospital estava fechada na quarta-feira. Segundo funcionários, por falta de profissionais Foto: Giulliane Viêgas / Extra
Em outubro, a direção do hospital assinou um termo de ajustamento de conduta com a Vigilância. Macedo considera o acordo insuficiente, e fará nova vistoria:
- Pretendo propor um novo termo de ajustamento com multa por descumprimento - diz Macedo.
No Hospital municipal Souza Aguiar, faltam médicos no CTI pediátrico, segundo o Conselho Regional de Medicina. A entidade afirma que há só seis plantonistas por semana, o que deixaria um dia sem pediatra intensivista. Segundo o município, há plantonistas todos os dias.
Segundo a direção do Hospital Federal do Andaraí, a reforma no Serviço de Oncologia está em fase de conclusão, e o estoque de medicamentos foi normalizado. Sobre a Emergência, devido à prática ética de não recusar pacientes, ocorreria com frequência a sobrecarga do setor. A reforma da nova emergência deverá estar concluída no 2º semestre de 2015, já a maternidade ficará pronta em 2014. De acordo com a nota, as refeições de pacientes são terceirizadas.
Os oito elevadores da unidade passam por modernização e a sala pós-operatória funciona sem falta de funcionários.
Segundo a Superintendência de Vigilância Sanitária do estado, o hospital ainda estaria dentro do prazo para cumprir as exigências do termo de ajuste de conduta.
Confira as respostas dos órgãos na íntegra:
A direção do Hospital Federal do Andaraí (HFA) esclarece que a reforma no Serviço de Oncologia está em fase de conclusão para atender as recomendações da Vigilância Sanitária. Sobre o estoque dos medicamentos oncológicos, a direção informa que já foi normalizado.
Em relação ao atendimento no setor de Emergência, o hospital possui um sistema de classificação de risco, que avalia a gravidade do paciente. O sistema prioriza os casos mais graves, como acidentados, politraumatizados, grandes queimados, infartados, entre outros que necessitem de intervenções cirúrgicas de urgência. Mesmo com este sistema de classificação de risco, devido à prática ética de não recusar pacientes que buscam atendimento, ocorre com frequência a sobrecarga do setor, já que a demanda ultrapassa a capacidade instalada. A conclusão da reforma da nova emergência está prevista para o segundo semestre de 2015, já a maternidade ficará pronta em 2014.
Informamos ainda que o fornecimento de refeições aos pacientes da unidade é realizado por uma empresa terceirizada.
Os oito elevadores da unidade passam por um processo de modernização previsto nos projetos desenvolvidos em parceria com a COPPE-UFRJ. A sala pós-operatória funciona normalmente e não apresenta problema de falta de funcionários.
A direção do HFA esclarece ainda que cumpre todos os prazos acordados no cronograma do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Vigilância Sanitária”.
Nota da Vigilância Sanitária:
A Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde informa que foram feitas inspeções no Hospital Federal do Andaraí no período de 12/07/2013 a 06/09/2013, que identificaram irregularidades. Em virtude dessas irregularidades, foi decido a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com definição de prazos e metas, tais como melhoria no acondicionamento de materiais, adequações em áreas de repouso e sanitários, realização de manutenção nos sitemas hidráulico, estrutural, etc. A unidade hospitalar ainda está dentro do prazo para cumprir as exigências. Ao fim do prazo, a equipe da Vigilância realizará nova vistoria no hospital para verificar se as exigências técnicas vêm sendo cumpridas”.



Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-constata-presenca-de-ratos-no-setor-de-quimioterapia-do-hospital-do-andarai-11312014.html#ixzz2qgtJvSmI