segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Dói saber que ele poderia estar bem", diz ator de Tropa

Sandro Rocha, que participou do filme Tropa de Elite, esteve no Balanço Geral desta segunda-feira (28) e denunciou um hospital da Baixada Fluminense por negligência na morte do pai, no último sábado (26). De acordo com o ator, o paciente precisava de um cateterismo, mas o procedimento não foi marcado de imediato. — O meu pai deu entrada no hospital no dia 16 de maio com um quadro de infarto e o cateterismo só foi agendado para o dia 24. Logo após a chegada à unidade, médicos informaram que para fazer o procedimento era necessário passar por um processo burocrático e não havia vaga em outro hospital. Ainda segundo Rocha, o cateterismo foi feito somente na última quinta-feira (24), em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. — O laudo diz que meu pai estava com 80% das artérias entupidas. Ele não deveria ter sido removido de Ipanema para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) e, sim, levado rapidamente para uma mesa de cirurgia. Para o ator, o pior é sentir que o pai poderia estar bem, se tivesse sido operado. — O que mais dói é saber que meu pai poderia estar operado há quatro dias. Cateterismo é o primeiro procedimento que tem que ser feito quando uma pessoa enfarta para descobrir o grau da lesão. Eu quero dar voz a este problema porque ninguém tem noção da quantidade de pessoas que já passaram por isso. Colaborou Jéssica Ventura, do R7. Veja o vídeo no link abaixo:

domingo, 27 de maio de 2012

Imprensa-Notícias-Associação Paulista de Medicina

Imprensa-Notícias-Associação Paulista de Medicina

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Polícia investiga suspeita de uso de formol em lavagem intestinal de mulher em hospital de MG

A Polícia Civil mineira abriu inquérito para investigar o suposto uso de formol durante procedimento de lavagem intestinal realizada em uma mulher de 47 anos na Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso (400 km de Belo Horizonte).
O procedimento ocorreu no último dia 15, e a família procurou a Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência. “Foi instaurado inquérito por possível erro de medicação durante o procedimento”, disse a delegada Rosaine Cecílio.
Segundo a policial, material recolhido da mulher foi encaminhado ao Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC), em Belo Horizonte. Rosaine informou que o inquérito foi aberto com base no boletim de ocorrência da PM, acionada pela família
Segundo a delegada, funcionários do hospital já foram ouvidos, mas ela não detalhou o teor dos interrogatórios. “Temos 30 dias para concluir as investigações e vamos aguardar os resultados de todos os exames periciais, além de concluir os interrogatórios’, afirmou.
A delegada disse ter ido nesta sexta-feira (25) à unidade hospitalar e afirmou ter ouvidos dos médicos que a mulher está se recuperando em unidade de tratamento intensivo do local. “Estamos apurando se houve negligência, imprudência ou imperícia no caso”, declarou.
O UOL tentou contato com a Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso, mas foi informado que o diretor clínico não falaria sobre o assunto em razão de não ter sido autorizado pela direção do hospital.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Idosa morre sem receber atendimento

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:

http://r7.com/PWso

Família acusa médico de deixar bebê cair após parto

A família de um bebê de apenas quatro meses acusa um médico do Hospital Infantil de Florianópolis, em Santa Catarina, de ter deixado a criança cair e bater a cabeça no chão após o parto, em janeiro deste ano.

Além da queda, a família diz que o médico foi negligente no atendimento após o acidente. Ele teria demorado para relatar ao hospital a necessidade de providenciar uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
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A criança ainda está internada no hospital. Ela se alimenta e respira somente com a ajuda de aparelhos. O bebê ainda está na incubadora. As funções cerebrais também foram afetadas.
Veja o link da reportagem:

http://r7.com/ter3

sábado, 19 de maio de 2012

Jovem de 18 anos do RS passa por transplante de córnea no olho errado

O que era para ser o começo de uma nova vida para a estudante de direito Jessica Vinhola, de 18 anos, virou um tormento. A jovem sofre desde pequena de uma doença que atinge as duas córneas. Há dois anos, submeteu-se a uma cirurgia a laser e passou a ter 80% da visão do olho direito. Para resolver o problema no olho esquerdo, o transplante era a única saída. Depois de um ano de espera na fila, a operação foi realizada na quinta-feira (17), no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Quando acordou, veio a decepção: a cirurgia foi feita no olho errado.
"Eu fiquei com muita raiva, fiquei muito nervosa quando percebi. Quando falaram que estava certo, pensei: será que eu é que estou errando os lados?" Contatado pela reportagem, o Hospital de Clínicas se manifestou por meio de nota e admitiu que houve uma falha no procedimento. O HCPA salienta que realiza esse tipo de transplante desde 1988, com mais de 3 mil cirurgias desde então. "Apesar do processo de marcação ter sido inicialmente realizado no olho correto, o transplante ocorreu no olho não programado, provavelmente devido a um deslocamento do dispositivo de marcação", diz a nota.
Além de estudar direito, Jessica trabalha como auxiliar administrativa na Uniritter. O maior temor da jovem é perder toda a visão. Hoje a menina e a mãe voltaram ao hospital para se reunir com a equipe médica e receberam a garantia de que será feito um novo transplante. "Me disseram que a gente escolheria a data. Como assim? Se tem uma fila de transplante, uma fila de córneas, por que não fizeram antes nela? E os outros que estão na fila, vão ser passados pra trás?", desabafa a dona de casa Simone Vinhola, mãe de Jessica.
O hospital abriu investigação para apurar as causas da falha e se comprometeu a buscar as soluções para que seja realizado o transplante no olho correto.

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo
http://glo.bo/L5AwXQ

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Jornalismo Verdade – Sáude Pública

Fique por dentro e veja todos os detalhes da nova série de reportagens especiais
O sofrimento de quem depende da saúde pública será abordado na nova série de reportagens do Jornal da Record.
Não perca Jornalismo Verdade - Sáude Pública, a partir de segunda-feira (14)!
Assista ao

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:

http://noticias.r7.com/jornal-da-record/serie/jornalismo-verdade-saude-publica/

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Bebê tem a cabeça arrancada durante parto em maternidade de Aracaju


Um bebê teve a cabeça arrancada durante o parto realizado na madrugada de terça-feira (15), no Hospital e Maternidade Santa Isabel, na Zona Norte de Aracaju (SE). A mãe de 22 anos havia sido internada no final da noite de segunda-feira (14), após sentir fortes dores em casa e perceber que a bolsa havia estourado. A jovem já era mãe de outras três crianças. Segundo a família, uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e encaminhou a gestante à maternidade. Após horas em trabalho de parto e recebendo o auxílio de cinco médicos, que se revezavam no procedimento, a gestante sentiu que algo estava errado ao ouvir um grande estalo e em seguida um médico repreendendo outro. “Ela passou por um grande sofrimento, foram horas e horas de muitas dores e desconforto e todos os médicos fazendo força na barriga dela para que a criança nascesse. Mas, em determinado momento, ela ouviu um barulho e um dos médicos disse ‘Marcos você é louco?’”, relatou Gilmara Azevedo dos Santos, prima da gestante. Ainda segundo Gilmara, sua prima perguntou aos médicos o que estava acontecendo e não obteve resposta. A paciente foi levada para o centro cirúrgico onde foi realizada uma cesariana, que segundo a gestante, serviu para a retirada do corpo do menino, já que a cabeça teria sido arrancada durante o trabalho de parto. “Minha prima está totalmente abalada, nossa família então está inconformada com esta situação. Ela está toda dolorida e teve as partes íntimas cortadas para a retirada do bebê, no entanto, após não obterem sucesso decidiram abrir a barriga dela e assim retirar o corpo da criança que estava morta”, afirmou Gilmara. Ainda segundo a prima da paciente, nenhum problema foi registrado durante a gestação e a jovem realizou o pré-natal. “Estava tudo bem até a chegada dela na maternidade. Ela nos contou que assim que chegou foi submetida a uma avaliação, onde foi constatado que o coração da criança estava batendo. O que comprova que o bebê estava vivo e não morto como os médicos estão dizendo agora”, disse. A gestante teve alta médica nesta quarta-feira (16) e segundo Gilmara, nenhuma assistência foi prestada pelo hospital, já que a jovem está com muitas dores e não recebeu nenhum tipo de medicação. “Não nos deram nenhum suporte e nem um medicamento para que ela tomasse no pós-operatório. Além disso, não nos informaram o que de fato ocorreu. Queremos justiça e iremos procurar o Ministério Público Estadual, pois minha prima foi vítima de negligência médica”, afirmou. Diretor clínico, João Maria, revela que feto estava sem batimentos cardíacos (Foto: Flávio Antunes/G1 SE) O corpo do bebê permanece no necrotério do hospital. A família espera que a liberação ocorra ainda nesta quinta-feira (17) para que o sepultamento seja realizado. Vizinhos e amigos da família estão prestando auxílio à gestante, através de mantimentos e medicamentos. Um deles fez, inclusive, a doação do caixão para o sepultamento da criança. De acordo com João Maria, o diretor clínico do hospital, a paciente apresentava 9 cm de dilatação e o feto não tinha batimentos cardíacos, ou seja, já estava morto. “Ao entrar em trabalho de parto, percebemos que havia um problema no ombro do bebê. Apesar da cabeça ter passado pela vagina da mãe, o corpo da criança ficou impedido de sair por causa da bacia da mãe. Tentamos vários procedimentos cirúrgicos, mas a única solução encontrada foi a ‘degola cirúrgica’, ou seja, tivemos que remover a cabeça do bebê”, relatou o diretor. Uma entrevista coletiva será realizada no hospital às 15h desta quinta-feira (17), com o diretor clínico João Maria e a diretora clínica Débora Leite. Ainda de acordo com o diretor, uma comissão formada por obstetras, neonatologistas e intensivistas da Unidade de Terapia Intensiva da maternidade irá investigar a causa da morte do bebê.