Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos. Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
terça-feira, 9 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O caos continua
Enviado por Marcelo Dias - 4.11.2010
7h15m.Hospital Rocha Faria: a doença na maca ao lado
A interdição do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, fez o caos se internar na emergência do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. Durante uma vistoria realizada na última segunda-feira, o Sindicato dos Enfermeiros e o Conselho Regional de Enfermagem descobriram pacientes com doenças contagiosas como tuberculose e catapora ao lado de outros soropositivos e com câncer em estágio terminal em alas superlotadas.
Segundo a vice-presidente do conselho, Rejane de Almeida, eleita deputada estadual pelo PC do B, foram flagradas dez macas praticamente coladas umas às outras. Na $masculina da sala verde, para pacientes em situação menos grave, havia 60 doentes num espaço onde deveriam estar apenas 14. No setor feminino, quadro parecido, com 48 pacientes em vez de 14.
— Essas pessoas se recuperam de um problema e correm o risco de serem contagiadas por outra doença. Encontramos dez macas coladas nas outras. E só havia cinco técnicos de enfermagem e cinco enfermeiros para essas 108 pessoas — diz Rejane.
Denúncia para o MP
Segundo ela, há enfermeiros afastados por terem contraído tuberculose. O caso será levado hoje ao Ministério Público. A denúncia também inclui a sala vermelha, para $em estado gravíssimo. Onde deveriam caber três, havia 11. De acordo com ela, a superlotação tem prejudicado a revisão médica dos doentes, obrigando os enfermeiros a repetir as prescrições de medicamentos.
Por nota, o diretor do hospital, José Macedo, rebateu as acusações e reconhece a sobrecarga provocada pelo fechamento do Pedro II. Ele respondeu que os pacientes com doenças infecto-contagiosas são atendidos ali e transferidos para o Hospital Ary Parreiras. Segundo ele, um paciente com a doença foi removido ontem à tarde. Macedo também afirmou que não foi notificado sobre o afastamento de profissionais com tuberculose.
7h15m.Hospital Rocha Faria: a doença na maca ao lado
A interdição do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, fez o caos se internar na emergência do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. Durante uma vistoria realizada na última segunda-feira, o Sindicato dos Enfermeiros e o Conselho Regional de Enfermagem descobriram pacientes com doenças contagiosas como tuberculose e catapora ao lado de outros soropositivos e com câncer em estágio terminal em alas superlotadas.
Segundo a vice-presidente do conselho, Rejane de Almeida, eleita deputada estadual pelo PC do B, foram flagradas dez macas praticamente coladas umas às outras. Na $masculina da sala verde, para pacientes em situação menos grave, havia 60 doentes num espaço onde deveriam estar apenas 14. No setor feminino, quadro parecido, com 48 pacientes em vez de 14.
— Essas pessoas se recuperam de um problema e correm o risco de serem contagiadas por outra doença. Encontramos dez macas coladas nas outras. E só havia cinco técnicos de enfermagem e cinco enfermeiros para essas 108 pessoas — diz Rejane.
Denúncia para o MP
Segundo ela, há enfermeiros afastados por terem contraído tuberculose. O caso será levado hoje ao Ministério Público. A denúncia também inclui a sala vermelha, para $em estado gravíssimo. Onde deveriam caber três, havia 11. De acordo com ela, a superlotação tem prejudicado a revisão médica dos doentes, obrigando os enfermeiros a repetir as prescrições de medicamentos.
Por nota, o diretor do hospital, José Macedo, rebateu as acusações e reconhece a sobrecarga provocada pelo fechamento do Pedro II. Ele respondeu que os pacientes com doenças infecto-contagiosas são atendidos ali e transferidos para o Hospital Ary Parreiras. Segundo ele, um paciente com a doença foi removido ontem à tarde. Macedo também afirmou que não foi notificado sobre o afastamento de profissionais com tuberculose.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Em caso de erro médico
ERRO MÉDICO CONTATOS 09182330602 FALAR COM ANA"
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Atendimento médico só com a intervenção da justiça
..Enviado por Letícia Vieira - 29.10.2010
7h00m.Demora no atendimento
Pai de vítima da chacina da Baixada vai à Justiça para obter cirurgia
O pai de uma das vítimas da chacina da Baixada Fluminense, que aconteceu no último domingo, teve que recorrer à Justiça para que o filho fosse operado. O segurança Carlos Alberto Morais obteve uma liminar do juiz de plantão Luís André Bruzzi, que garante a transferência do filho, Felipe Consentino Morais, de 19 anos, do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes para o Hospital Geral de Bonsucesso. Atingido por um tiro no rosto, Felipe precisa de um cirurgia buco maxilo facial.
O ataque comandado pelo traficante Vinicius Anselmo de Araújo da Luz, de 28 anos, provocou a morte de seis pessoas e deixou feridas outras nove. O criminoso não se conformou com o fato de ter sido trocado por outro homem pela namorada, enquanto esteve preso.
De acordo com o pai do paciente, o hospital informara que não havia condições de Felipe ser operado na unidade.
— Estávamos sem informação sobre o estado de saúde do Felipe desde domingo. Precisava falar com um neurologista, mas não conseguia. O prontuário do meu filho estava vazio. Me disseram que não teriam condições de fazer a cirurgia no hospital — afirmou Carlos Alberto.
O segurança disse que, depois de ter denunciado o caso à imprensa, o hospital mudou a versão.
Agora, dizem que têm um dos melhores cirurgiões e transferiram o Felipe da emergência para a enfermaria — contou.
Hospital mantém paciente internado
Até o início da noite de ontem, Felipe Consentino continuava internado no Hospital Adão Pereira Nunes. De acordo com a decisão judicial, se o jovem não for transferido, o estado e o município do Rio terão que pagar multa diária de R$ 5 mil. A liminar previu ainda a possibilidade de internação do paciente numa unidade particular, caso não haja leitos disponíveis.
O diretor do hospital, Manoel Moreira, informou que o quadro do paciente não permitia a operação imediata.
“A cirurgia não foi realizada ainda porque, em casos como esse, é necessário primeiro esperar a redução do edema. Moreira ressalta ainda que o procedimento ocorrerá tão logo que seja possível”, informou a nota da Secretaria estadual de Saúde.
Diante da mudança do atendimento, Carlos Alberto decidiu aguardar os procedimentos do hospital:
— Me disseram que ele está sendo medicado e mostraram a tomografia. Acho que começaram a tratá-lo como ser humano.
7h00m.Demora no atendimento
Pai de vítima da chacina da Baixada vai à Justiça para obter cirurgia
O pai de uma das vítimas da chacina da Baixada Fluminense, que aconteceu no último domingo, teve que recorrer à Justiça para que o filho fosse operado. O segurança Carlos Alberto Morais obteve uma liminar do juiz de plantão Luís André Bruzzi, que garante a transferência do filho, Felipe Consentino Morais, de 19 anos, do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes para o Hospital Geral de Bonsucesso. Atingido por um tiro no rosto, Felipe precisa de um cirurgia buco maxilo facial.
O ataque comandado pelo traficante Vinicius Anselmo de Araújo da Luz, de 28 anos, provocou a morte de seis pessoas e deixou feridas outras nove. O criminoso não se conformou com o fato de ter sido trocado por outro homem pela namorada, enquanto esteve preso.
De acordo com o pai do paciente, o hospital informara que não havia condições de Felipe ser operado na unidade.
— Estávamos sem informação sobre o estado de saúde do Felipe desde domingo. Precisava falar com um neurologista, mas não conseguia. O prontuário do meu filho estava vazio. Me disseram que não teriam condições de fazer a cirurgia no hospital — afirmou Carlos Alberto.
O segurança disse que, depois de ter denunciado o caso à imprensa, o hospital mudou a versão.
Agora, dizem que têm um dos melhores cirurgiões e transferiram o Felipe da emergência para a enfermaria — contou.
Hospital mantém paciente internado
Até o início da noite de ontem, Felipe Consentino continuava internado no Hospital Adão Pereira Nunes. De acordo com a decisão judicial, se o jovem não for transferido, o estado e o município do Rio terão que pagar multa diária de R$ 5 mil. A liminar previu ainda a possibilidade de internação do paciente numa unidade particular, caso não haja leitos disponíveis.
O diretor do hospital, Manoel Moreira, informou que o quadro do paciente não permitia a operação imediata.
“A cirurgia não foi realizada ainda porque, em casos como esse, é necessário primeiro esperar a redução do edema. Moreira ressalta ainda que o procedimento ocorrerá tão logo que seja possível”, informou a nota da Secretaria estadual de Saúde.
Diante da mudança do atendimento, Carlos Alberto decidiu aguardar os procedimentos do hospital:
— Me disseram que ele está sendo medicado e mostraram a tomografia. Acho que começaram a tratá-lo como ser humano.
saúde para saúde
PANORAMA GERAL
Sinais de crise - A percepção da crise no setor atinge a toda população. De acordo com pesquisa do Datafolha, divulgada em setembro, a saúde aparece, em 2010, como o pior problema do país. O Estado com maior número de menções à saúde como o principal problema é o Distrito Federal, com 54% das respostas. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (37%) e Minas Gerais (32%). Apenas Rio de Janeiro e Pernambuco elegeram a segurança o pior problema (36% e 29%, respectivamente).
O levantamento segue tendências de anos anteriores. Em 2008, ela foi a campeão, com 25% das citações. Em 2009, apareceu na segunda posição, atrás do desemprego. Os percentuais foram de 21% e 23%, respectivamente. Na época, avaliou-se que a mudança decorreu dos temores causados pela crise financeira internacional.
Segundo a Comissão Nacional Pró-SUS, o problema resulta da falta de integração de políticas de assistência à saúde e sobretudo às deficiências na assistência primária. “As equipes de saúde da família funcionam com dificuldade: faltam medicamentos de uso continuado e há problemas de referência. Isso gera sobrecarga nas emergências”, avalia, que também cita a falta crônica de recursos como um agravante.
Sinais de crise - A percepção da crise no setor atinge a toda população. De acordo com pesquisa do Datafolha, divulgada em setembro, a saúde aparece, em 2010, como o pior problema do país. O Estado com maior número de menções à saúde como o principal problema é o Distrito Federal, com 54% das respostas. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (37%) e Minas Gerais (32%). Apenas Rio de Janeiro e Pernambuco elegeram a segurança o pior problema (36% e 29%, respectivamente).
O levantamento segue tendências de anos anteriores. Em 2008, ela foi a campeão, com 25% das citações. Em 2009, apareceu na segunda posição, atrás do desemprego. Os percentuais foram de 21% e 23%, respectivamente. Na época, avaliou-se que a mudança decorreu dos temores causados pela crise financeira internacional.
Segundo a Comissão Nacional Pró-SUS, o problema resulta da falta de integração de políticas de assistência à saúde e sobretudo às deficiências na assistência primária. “As equipes de saúde da família funcionam com dificuldade: faltam medicamentos de uso continuado e há problemas de referência. Isso gera sobrecarga nas emergências”, avalia, que também cita a falta crônica de recursos como um agravante.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Entrevista com Miguel Kfouri Neto – Desembargador do TJ-PR
Entrevista com Miguel Kfouri Neto – Desembargador do TJ-PR
Portal Médico - Qual a importância de se levantar o debate sobre a responsabilidade do médico?
Miguel Kfouri Neto - É chegada a hora de se ampliar essa discussão, por meio do diálogo constante entre profissionais da medicina, do direito, administradores de hospitais, planos de saúde, clínicas, laboratórios e entidades governamentais que atuam na área da saúde.
PM - Qual o limite da responsabilidade do ato médico?
MKN - Ainda se mantém o princípio hipocrático: o médico sempre deve atuar no sentido de fazer o bem ao doente, nunca com a intenção de lhe causar qualquer mal. Primar pela conduta eticamente correta - como preconiza o seu Código - é outra recomendação a ser observada.
PM- Quanto à ética médica, quais pontos a Medicina e a sociedade devem ficar atentos?
MKN - Ninguém ignora que a Medicina, nos dias que correm, movimenta muito dinheiro. Médicos e Sociedade devem evitar a excessiva mercantilização da Medicina. O sentimento de solidariedade humana, a atenção e o cuidado no trato com o doente, jamais poderão desaparecer.
PM - Como fica a responsabilidade de um médico que está vinculado a uma instituição, como um hospital?
MKN - Caso o médico não seja vinculado, por alguma forma de subordinação, ao hospital, a responsabilidade é pessoal. Quando o médico puder ser considerado preposto do hospital, o estabelecimento responderá solidariamente, desde que provada a culpa do profissional - imperícia, imprudência ou negligência.
PM - Até que ponto a Justiça pode ser uma aliada no aperfeiçoamento da saúde e do trabalho médico?
MKN - O Judiciário, que é chamado a solucionar conflitos entre as pessoas, pela própria essência dessa função, não pode "se aliar" a nenhuma das partes. Se isto acontecesse, perderia a imparcialidade, sem a qual inexiste justiça. Mas o Judiciário pode, sim, dialogar com todas as partes envolvidas no atendimento à saúde, para evitar decisões equivocadas. Ordens judiciais, quando desconectadas da realidade, não resolvem problemas estruturais da saúde pública.
Portal Médico - Qual a importância de se levantar o debate sobre a responsabilidade do médico?
Miguel Kfouri Neto - É chegada a hora de se ampliar essa discussão, por meio do diálogo constante entre profissionais da medicina, do direito, administradores de hospitais, planos de saúde, clínicas, laboratórios e entidades governamentais que atuam na área da saúde.
PM - Qual o limite da responsabilidade do ato médico?
MKN - Ainda se mantém o princípio hipocrático: o médico sempre deve atuar no sentido de fazer o bem ao doente, nunca com a intenção de lhe causar qualquer mal. Primar pela conduta eticamente correta - como preconiza o seu Código - é outra recomendação a ser observada.
PM- Quanto à ética médica, quais pontos a Medicina e a sociedade devem ficar atentos?
MKN - Ninguém ignora que a Medicina, nos dias que correm, movimenta muito dinheiro. Médicos e Sociedade devem evitar a excessiva mercantilização da Medicina. O sentimento de solidariedade humana, a atenção e o cuidado no trato com o doente, jamais poderão desaparecer.
PM - Como fica a responsabilidade de um médico que está vinculado a uma instituição, como um hospital?
MKN - Caso o médico não seja vinculado, por alguma forma de subordinação, ao hospital, a responsabilidade é pessoal. Quando o médico puder ser considerado preposto do hospital, o estabelecimento responderá solidariamente, desde que provada a culpa do profissional - imperícia, imprudência ou negligência.
PM - Até que ponto a Justiça pode ser uma aliada no aperfeiçoamento da saúde e do trabalho médico?
MKN - O Judiciário, que é chamado a solucionar conflitos entre as pessoas, pela própria essência dessa função, não pode "se aliar" a nenhuma das partes. Se isto acontecesse, perderia a imparcialidade, sem a qual inexiste justiça. Mas o Judiciário pode, sim, dialogar com todas as partes envolvidas no atendimento à saúde, para evitar decisões equivocadas. Ordens judiciais, quando desconectadas da realidade, não resolvem problemas estruturais da saúde pública.
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