Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos. Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Paciente morre após médico negar ambulância, denuncia telefonista
Do G1 Ribeirão e Franca
Uma paciente de 29 anos morreu nesta segunda-feira (16) em uma unidade básica de saúde de Ribeirão Preto (SP) depois que o médico responsável pela regulação do Samu recusou uma ambulância para que ela fosse transferida ao hospital. A negativa ocorreu porque o profissional descobriu que a mulher tinha convênio médico e, na avaliação dele, deveria ser socorrida por uma ambulância particular.
Eliane Cristina Maciel Martins sofreu uma parada cardíaca provocada por complicações renais após ficar por duas horas na Unidade Básica de Saúde da Prefeitura aguardando transporte até o Hospital São Francisco, com o qual ela tinha convênio. "Ela foi piorando, saiu sangue do nariz. Ela começou a reclamar de dor no peito enquanto estava falando", disse Ana Lúcia Ferreira da Silva, mãe de Eliane.
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O caso foi denunciado pelo telefonista do setor de regulação do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho, que intermediou o diálogo entre o médico responsável pelo serviço e a unidade de saúde municipal onde a vítima recebeu os primeiros socorros. "Ele [o médico regulador] retirou o pedido [de socorro] e orientou a paciente a acionar o São Francisco para o resgate", contou.
Acesso universal
O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Stênio Miranda, disse que uma sindicância será aberta para apurar o caso, pois, segundo ele, o serviço não pode ser negado, mesmo a quem possui convênio. "Não existe essa delimitação. O sistema público de saúde é um sistema de acesso universal, ou seja, é para todas as pessoas, todos os brasileiros, independente de qualquer condição."
São Francisco
O Hospital São Francisco comunicou, em nota, que a ambulância do convênio foi acionada logo que recebeu o chamado da unidade de saúde da Prefeitura, mas o atendimento não foi realizado porque a paciente já estava morta.
Eliane , de 29 anos, morreu depois de esperar
ambulância por 2 horas (Foto: Reprodução EPTV)
Indignado
Carvalho disse que resolveu denunciar o caso à imprensa porque sabia que havia uma ambulância do Samu disponível para atender a paciente e, mesmo assim, o socorro foi negligenciado. Segundo ele, a ambulância do convênio foi acionada logo em seguida, mas não chegou a tempo.
"Eu fiquei indignado porque era uma paciente de 29 anos, não importa se era gravíssimo, se íamos conseguir salvar. Em tese, ela teria mais chance de vida se a UTI tivesse retirado ela do posto onde tem menos recursos e tivesse levado para a UTI do hospital", disse o telefonista.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/Nt34PW
segunda-feira, 16 de julho de 2012
HOSPITAL ESTADUAL PEDRO II: SinMed denuncia sequestro de pacientes no Iaserj
HOSPITAL ESTADUAL PEDRO II: SinMed denuncia sequestro de pacientes no Iaserj: Durante toda a madrugada deste domingo (15/7), policiais do BOPE, acompanhados de médicos chefiados pela Dra. Valeria Moll, represent...
Demora por atendimento é rotina na rede particular de saúde de Campinas
A longa espera por atendimento médico, frequente na rede pública de saúde, também afeta usuários de planos de saúde da rede particular de Campinas. A demora passou a ser uma rotina também no serviço de saúde particular e ter convênio médico hoje em dia não significa ser atendido na hora nem da maneira ideal.
O mecânico Jaime Pinto Junior, titular de um plano de saúde, esperou por pelo menos quatro horas na Casa de Saúde de Campinas por atendimento para o filho de 9 anos, que estava com suspeita de pneumonia e precisava de uma radiografia do pulmão.
A família do operador de produção Carlos Ferreira esperou por seis horas com os filhos no pronto-socorro lotado até que a mulher fosse atendida.
Wagner Martins aguarda cirurgia há mais de 50
dias (Foto: Reprodução EPTV)
Os planos de saúde ocupam o segundo lugar no ranking de reclamações do Procon em todo o estado de São Paulo, uma das formas que o paciente tem de cobrar pelo serviço.
A advogada Andréia Gomes de Oliveira orienta que o usuário deve denunciar o atendimento de médicos e hospitais para os convênios e, além do Procon, deve recorrer à Agência Nacional de Saúde (ANS).
A ANS garantiu que todas as denúncias são apuradas e que cobra medidas dos convênios médicos e que, com o número do protocolo da reclamação é possível ao usuário do convênio acompanhar o andamento da denúncia. As denúncias podem ser feita pelo telefone 0800-701-9656.
O plano de saúde Unimed informou que as reclamações devem ser encaminhadas para a ouvidoria, pelo site unimedcampinas.com.br
A diretoria da Casa de Saúde, onde pacientes reclamam da demora, admite que tem uma procura maior que a capacidade de atendimento do hospital e explicou não ser possível aumentar o número de médicos já que todo o espaço é usado.
Cirurgia
O instalador de aquecimento a gás Wagner Roberto Martins precisa de uma cirurgia para resolver um problema na coluna que o impede de ficar em pé por muito tempo. No dia 2 de março, ele foi encaminhado pelo médico para uma cirurgia de urgência, segundo a esposa, a psicóloga Leonice Martins. Ela procurou o convênio e achou que, no máximo em 15 dias, a cirurgia seria feita, mas do início de março até 15 de abril, o que era urgente virou uma batalha com o plano de saúde.
O plano de saúde Amil dá cobertura total para o procedimento e encaminhou o pedido de cirurgia para um neurocirurgião no dia 6 de março, dizendo que a cirurgia já estava autorizada. No dia 8 de março, Martins passou pela consulta com um neurologista, mas segundo Leonice, acabou não fazendo a cirurgia.
A cirurgia foi novamente remarcada para 10 de abril, mas no dia anterior foi cancelada e remarcada para o dia 12, mas pouco antes, foi novamente adiada.
Martins, que junto com a mulher paga R$ 550,00 pelo convênio, diz que tem dificuldade para dormir desde que as dores apareceram, há quase dois meses, período em que também está impedido de trabalhar.
A assessoria de imprensa da Amil informou que houve falha de comunicação entre o hospital e o convênio.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/ISdH9J
Médicos e funcionários fazem vigília no Iaserj, no Centro do Rio
Médicos e funcionários fazem vigília no Iaserj, no Centro do Rio
Patrulhas do Batalhão de Choque estão na porta da unidade.
Pacientes foram transferidos para outros hospitais durante a madrugada.
Alba Valéria MendonçaDo G1 RJ
18 comentários
Médicos e funcionários prostestam contra desativação do Iaserj, no Centro do Rio (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Médicos e funcionários do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), durante manifestação que reuniu dezenas de pessoas no pátio da unidade, afirmam que vão seguir com a vigília que completa 45 dias neste domingo (15). De acordo com a presidente da Associação de Funcionários do Iaerj, Mariléa Ormond, eles continuarão lutando contra a desativação do hospital e a demolição do prédio.
Na noite de sábado (14), o prédio foi cercado por policiais do Batalhão de Choque da PM, e os 45 pacientes que estavam internados foram transferidos em 14 ambulâncias para outros hospitais estaduais. A operação, segundo os funcionários, se estendeu das 22h de sábado às 6h deste domingo. Dois camburões do BPChoque permanecem na entrada do hospital, neste domingo.
O terreno onde fica o Iaserj foi cedido ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) pelo governo do estado em 2008. No local vai ser construído um centro de tratamento e pesquisa do câncer.
Batalhão de Choque permanece na frente da Iaserj
(Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Oito pacientes do Instituto de Infectologia São Sebastião, que funciona nas dependência dos Iaserj, são os últimos remanescentes do prédio. São pacientes com doenças altamente infecciosas, como meningite e leptospirose. Um deles está em estado gravíssimo no CTI. Eles deverão ser transferidos para o Hospital dos Servidores, na Praça Mauá, na Zona Portuária,
“Essas transferências feitas de madrugada foi um absurdo. Não permitiram a entrada dos médicos ou dos enfermeiros, que não foram autorizados a dar alta aos pacientes e nem acompanhá-los. É uma insanidade. Como podem desativar um hospital quando a saúde pública do Rio vive imersa no caos? Fomos supreendidos por mais essa violência“, disse Mariléa, acrescentando que a manifestação contra o fechamento do hospital já estava programada antes da transferência dos pacientes.
Em nota datada do dia 4 de junho, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que nenhum serviço do Iaserj será fechado ou interrompido e que, hoje, "o Iaserj possui serviços de ambulatório, 12 leitos de UTI e 18 leitos de enfermaria". Esses serviços seriam transferidos e ampliados no Hospital Estadual Getúlio Vargas e em outros pontos da cidade.
Reinaugurado em 2008
Equipamentos e camas novas comprados em 2008
do Iasejr (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Mariléa destaca o desperdício do dinheiro público. Na recepção do Iaserj uma placa mostra que o hospital foi reformado com verba doada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e reinaugurado pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes, em setembro de 2008. Mesmo ano da cessão do terreno ao Inca.
“Em 2009 tentaram fazer a remoção dos pacientes para outros hospitais. Mas um deles morreu e o processo de transferência foi suspenso. Não dá para entender como o governo gasta R$ 10 milhões na reforma e na compra de equipamentos para um prédio que quer demolir”, observa a funcionária.
Com a transferência dos pacientes foram deixados para trás, nos nove andares do hospital, aparelhos de raio-x, tomógrafos, monitores cardíacos e até aparelhos de ar-condicionado novos. Macas e camas hospitalares reclináveis e modernas ficaram empilhadas nas UTIs e os colchões, empilhados no corredor. Num dos leitos, o oxigênio não foi desligado e deixaram para trás um recipiente com resíduos de um internado.
Técnica de enfermagem recolhe material de UTI
do Iaserj (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
A técnica de enfermagem Sueli Matias, disse que foi surpreendida ao chegar para trabalhar no plantão deste domingo.
“Quando cheguei para trabalhar encontrei tudo assim, revirado, com as camas jogadas de qualquer jeito, sem colchão. Estou muito triste. Vou desligar os equipamentos que ficaram ligados e guardar a medicação que ficou espalhada. Não sabemos onde estão os doentes e nem onde vamos trabalhar. Tudo isso é lamentável”, disse Sueli há três anos no Iaserj.
De acordo com a Associação de Funcionários do Iaserj, o hospital criado na década de 30 para atender servidores estaduais, atualmente atende à rede credenciada do Sistema Único de Saúde (SUS). A associação diz ainda que a unidade realiza dez mil consultas ambulatoriais por mês em 44 especialidades clínicas e que o laboratório de análises clínicas faz em média 35 mil exames mensais. O Iaserj tem atualmente 1.500 funcionários ativos, que não sabem para onde serão transferidos.
“Somos concursados e trabalhamos juntos como se fôssemos uma família. Queremos ao menos que a transferência dos funcionários se dê em bloco para as outras unidades” disse uma enfermeira, que não quis se identificar, lembrando que o Iaserj tem um ambulatório no Maracanã, na Zona Norte, e o Hospital de Gerontologia e Geriatria, que fica em Campo Grande, na Zona Oeste.
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18 comentários
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Sérgio FigueiredoPetrópolis, RJ6 horas atrásDenunciar
Na época em que o Brasil ainda não era Terra de Ninguém, costumava-se depor e processar os governantes responsáveis por malversação de dinheiro público e improbidade administrativa. Infelizmente, na Terra de Ninguém, os maiores criminosos são os que fazem as leis. Hoje, lesar a pátria é prática que enaltece e valoriza o homem público sagaz. Eles querem que o povo se “exploda”!...
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Francisco Oliveira7 horas atrásDenunciar
LAMENTAVEL QUE O JUIZ TENHA ASSINADO UMA AUTORIZAÇÃO PARA DESPEJAR PACIENTES EM ESTADO GRAVE DO LEITO DE UM HOSPITAL QUE À POUCO TEMPO FOI REFORMADO E QUE ATENDIA OS PACIENTES E SEUS FAMILIARES COM DIGNIDADE. NÃO FICO SURPRESO COM A ATITUDE DOS GOVERNANTES DO NOSSO ESTADO E MUNICIPIO ,FICO TRISTE E ENVERGONHADO COM A DECISÃO DESTE SERVIDOR PUBLICO QUE É CHAMADO DE JUIZ , SERA QUE ELE FOI AO HOSPITAL OU ELE É DAQUELES QUE VIVEM EM REDOMAS DE VIDRO E ESQUECE QUE SOMOS NOS QUE PAGAMOS À ELE, QUEM SABE UM DIA O JUIZ PASSANDO POR LA E PRECISE DO HOSPITAL E NÃO DEU TEMPO DE CHEGAR NO S.AGUIAR E ?
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Médicos e funcionários do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), durante manifestação que reuniu dezenas de pessoas no pátio da unidade, afirmam que vão seguir com a vigília que completa 45 dias neste domingo (15). De acordo com a presidente da Associação de Funcionários do Iaerj, Mariléa Ormond, eles continuarão lutando contra a desativação do hospital e a demolição do prédio.
Na noite de sábado (14), o prédio foi cercado por policiais do Batalhão de Choque da PM, e os 45 pacientes que estavam internados foram transferidos em 14 ambulâncias para outros hospitais estaduais. A operação, segundo os funcionários, se estendeu das 22h de sábado às 6h deste domingo. Dois camburões do BPChoque permanecem na entrada do hospital, neste domingo.
O terreno onde fica o Iaserj foi cedido ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) pelo governo do estado em 2008. No local vai ser construído um centro de tratamento e pesquisa do câncer.
Batalhão de Choque permanece na frente da Iaserj
(Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Oito pacientes do Instituto de Infectologia São Sebastião, que funciona nas dependência dos Iaserj, são os últimos remanescentes do prédio. São pacientes com doenças altamente infecciosas, como meningite e leptospirose. Um deles está em estado gravíssimo no CTI. Eles deverão ser transferidos para o Hospital dos Servidores, na Praça Mauá, na Zona Portuária,
“Essas transferências feitas de madrugada foi um absurdo. Não permitiram a entrada dos médicos ou dos enfermeiros, que não foram autorizados a dar alta aos pacientes e nem acompanhá-los. É uma insanidade. Como podem desativar um hospital quando a saúde pública do Rio vive imersa no caos? Fomos supreendidos por mais essa violência“, disse Mariléa, acrescentando que a manifestação contra o fechamento do hospital já estava programada antes da transferência dos pacientes.
Em nota datada do dia 4 de junho, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que nenhum serviço do Iaserj será fechado ou interrompido e que, hoje, "o Iaserj possui serviços de ambulatório, 12 leitos de UTI e 18 leitos de enfermaria". Esses serviços seriam transferidos e ampliados no Hospital Estadual Getúlio Vargas e em outros pontos da cidade.
Reinaugurado em 2008
Equipamentos e camas novas comprados em 2008
do Iasejr (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Mariléa destaca o desperdício do dinheiro público. Na recepção do Iaserj uma placa mostra que o hospital foi reformado com verba doada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e reinaugurado pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes, em setembro de 2008. Mesmo ano da cessão do terreno ao Inca.
“Em 2009 tentaram fazer a remoção dos pacientes para outros hospitais. Mas um deles morreu e o processo de transferência foi suspenso. Não dá para entender como o governo gasta R$ 10 milhões na reforma e na compra de equipamentos para um prédio que quer demolir”, observa a funcionária.
Com a transferência dos pacientes foram deixados para trás, nos nove andares do hospital, aparelhos de raio-x, tomógrafos, monitores cardíacos e até aparelhos de ar-condicionado novos. Macas e camas hospitalares reclináveis e modernas ficaram empilhadas nas UTIs e os colchões, empilhados no corredor. Num dos leitos, o oxigênio não foi desligado e deixaram para trás um recipiente com resíduos de um internado.
Técnica de enfermagem recolhe material de UTI
do Iaserj (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
A técnica de enfermagem Sueli Matias, disse que foi surpreendida ao chegar para trabalhar no plantão deste domingo.
“Quando cheguei para trabalhar encontrei tudo assim, revirado, com as camas jogadas de qualquer jeito, sem colchão. Estou muito triste. Vou desligar os equipamentos que ficaram ligados e guardar a medicação que ficou espalhada. Não sabemos onde estão os doentes e nem onde vamos trabalhar. Tudo isso é lamentável”, disse Sueli há três anos no Iaserj.
De acordo com a Associação de Funcionários do Iaserj, o hospital criado na década de 30 para atender servidores estaduais, atualmente atende à rede credenciada do Sistema Único de Saúde (SUS). A associação diz ainda que a unidade realiza dez mil consultas ambulatoriais por mês em 44 especialidades clínicas e que o laboratório de análises clínicas faz em média 35 mil exames mensais. O Iaserj tem atualmente 1.500 funcionários ativos, que não sabem para onde serão transferidos.
“Somos concursados e trabalhamos juntos como se fôssemos uma família. Queremos ao menos que a transferência dos funcionários se dê em bloco para as outras unidades” disse uma enfermeira, que não quis se identificar, lembrando que o Iaserj tem um ambulatório no Maracanã, na Zona Norte, e o Hospital de Gerontologia e Geriatria, que fica em Campo Grande, na Zona Oeste.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/MwOqn3
sábado, 14 de julho de 2012
Jornal Mural: Manifestantes pedem fim de demolição do Iaserj e t...
Jornal Mural: Manifestantes pedem fim de demolição do Iaserj e t...: Rio - O Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj) será demolido para dar lug...
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Inquérito de erro médico no RS será concluído em 15 dias, diz delegado
O delegado responsável pelo caso da idosa de 87 anos que teve a perna errada operada no hospital de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, quer acelarar o processo de investigação para concluir o inquérito na metade do tempo estimado, que seria de 30 dias. Nauro Marques, titular da 1ª Delegacia de Polícia do município, afirmou ao G1 que a primeira testemunha será ouvida na manhã desta quinta-feira (12).
"Queremos ouvir o neto da senhora. O depoimento dele estava marcado para hoje (quarta), mas não conseguimos localizá-lo. Amanhã (quinta) ele deve comparecer à delegacia e será o primeiro a ser ouvido". Segundo o delegado, o rapaz foi quem registrou ocorrência contra o hospital. "As pessoas que ele citar nós iremos ouvir também, além da equipe médica do hospital", ressaltou. "É claro que a conclusão do inquérito vai depender da disponibilidade das pessoas, mas pretendo finalizá-lo em 15 dias", disse Marques.
Por meio da assessoria de imprensa, o Hospital Municipal de Novo Hamburgo, que realizou a cirurgia incorreta na última sexta-feira (6), informou que não irá punir individualmente o médico responsável pelo procedimento porque uma equipe inteira estava envolvida na operação. A Instituição disse que abriu sindicância para apurar o caso. O Conselho Regional de Medicina (Cremers), por sua vez, afirmou que vai abrir processo administrativo para investigar os fatos.
saiba mais'Não sei quando vou poder andar', diz idosa operada na perna errada no RS
Idosa de 87 anos é operada na perna errada em Novo Hamburgo, RS
O caso
A aposentada Maria Nunes da Silva, de 87 anos, estava internada há 12 dias no Hospital Municipal de Novo Hamburgo devido a uma fratura no fêmur da perna esquerda e passou por uma cirurgia para reconstituir o osso com uma placa de platina na sexta-feira (6). A intervenção cirúrgica, no entanto, foi realizada na perna direita da idosa.
Ao perceber o erro, a equipe médica tentou contornar a situação e também operou a perna fraturada, no sábado (7). Em nota, a direção do hospital disse que o prontuário da paciente indicava corretamente a lesão no fêmur da perna esquerda e que houve falha humana da equipe.
A idosa recebeu alta nesta segunda-feira (9) e se recupera em uma clínica particular para idosos em Novo Hamburgo, já que a casa onde vivem é cheia de escadas e as duas cirurgias em menos de 24 horas a deixaram impossibilitada de caminhar.
tópicos:
Novo Hamburgo,
Rio Grande do Sul
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/MiDF7J
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Relato de Mais um Erro Médico
Minha mãe, Marta Ribeiro Nogueira Ferraz (titular do cartão: Mauro de Oliveira Ferraz), faleceu quinta-feira, 09/12/12, no Hospital Salvalus. No dia 08/12/12 (quarta), a mesma foi atendida no pronto socorro da Av. Lucas Nogueira Garcez (em SBCampo) pela Dra. Luciana Correia, que diagnosticou uma virose, e a liberou para retornar para casa. De madrugada, minha mãe sentiu-se muito mal e voltou ao mesmo PS, sendo atendida ainda pela Dra. Luciana, que então passou o plantão para o Dr. Leonardo Eller Dias. A Dra. Luciana já havia solicitado exame de sangue e verificado a presença de uma infecção. Todavia, tanto ela quanto o Dr. Leonardo não iniciaram a antibioticoterapia no momento adequado. Inicialmente acharam ser um cálculo uretral, depois, cálculo ureteral bilateral, já que minha mãe apresentava anúria. Após sondagem, nada de diurese... Mesmo assim, insistiram em administrar soro EV. Onde estaria esse soro já que a paciente estava anúrica? Mas seus médicos não conseguiram pensar nisso. O atestado de óbito anexo traz a causa da morte. Como esses médicos não identificaram a peritonite pelo exame abdominal? Será que houve exame físico? Eles não sabem fazer percussão abdominal? Fui informado no hospital que a Green Line demorou a liberar a realização de um miserável ultrassom. Não poderia esperar nada melhor de vocês! Afinal, o Dr. Leonardo Eller disse para minha mãe a seguinte frase: "VOCÊS PAGAM UM CONVÊNIO DE MERDA E QUEREM EXIGIR DEMAIS". Veja que seu próprio credenciado refere-se a vocês como um "CONVÊNIO DE MERDA". Na realidade, somos todos MERDA. Inclusive, ele, que trabalha para vocês, e eu, que contratei vosso serviço. Mas o desaforo com minha mãe eu acerto pessoalmente com ele depois. Mas não acabou... Dirigi-me à central em Perdizes, ao local de liberação das ambulâncias, e recebi as seguintes informações, gravadas em vídeo pelo celular, dos funcionários Claudinéia, Cléber (ambos do setor de ambulâncias) e Edmilton (da própria central):
- solicitação da ambulância pelo médico: 11:52h (informação dada pelo Edmilton)
- hora de liberação da vaga: 12:42h (informação dada pelo Edmilton)
- hora de liberação da transferência: 13h (informação dada pelo Edmilton)
- hora que a garagem das ambulâncias foi avisada: 14:26h (veja como demorou!) (informação dada pela Claudinéia)
- hora que a ambulância saiu da garagem: mistério!
- hora que minha mãe chegou no Salvalus: 16:45h (rápido, não é???)
- hora da cirurgia: 22h (só havia um cirurgião, que estava ocupado)
Bom, vamos resumir os fatos... Após verificarmos que não era a virose identificada pela querida Dra. Luciana, minha mãe retornou às 4h da manhã no hospital, e foi operada às 22h. Foram 18 horas de muita dor e sofrimento... O cirurgião (desse não tenho o nome) não nos deu esperança alguma. Na manhã do dia seguinte, fui buscar o corpo da minha mãe, que repousa no cemitério Jardim da Colina. Talvez isso absolutamente lhes represente qualquer importância...
Vale lembrá-los que, para se eximir de qualquer culpa, o médico que atestou o óbito, talvez instruído pelo cirurgião, colocou a culpa em um médico que havia feito uma desastrosa exerese de pólipos em minha mãe no dia 26/05/2010. Leiam o relato de próprio punho feito pela minha mãe e encaminhado a essa central, que nada fez. Sendo assim, vamos eleger os suspeitos, todos com uma maior ou menor parcela de culpa:
- o Dr. Carlos Alberto M. Barros, que perfurou o intestino da minha mãe;
- a Dra. Luciana Correia, que confunde peritonite purulenta com virose;
- o Dr. Leonardo Eller, que prescreve soro para pacientes anúricas e que, provavelmente, trabalha mal, já que só tem capacidade de atender para um "CONVÊNIO DE MERDA", como o mesmo disse, além de não ter solicitado ambulância com emergência e não ter encaminhado minha mãe para o centro cirúrgico do hospital São Bernardo, nem ter administrado Rocefin de imediato (prescreveu ciprofloxacino) e um analgésico um pouquinho mais forte do que Buscopan e, finalmente, por ter preferido enviar na primeira ambulância um paciente que apresentava um corte no braço, preferindo assim salvar um braço em detrimento de uma vida;
- o pessoal da central da Green Linel, que demorou a avisar a central de ambulâncias;
- o pessoal da central de ambulâncias, que demorou a sair da garagem;
- o cirurgião do Salvalus, que não possuia habilidade suficiente para solucionar a perfuração;
- os médicos da UTI, que foram incompetentes na ressuscitação da minha mãe após a parada cardíaca;
- minha mãe, que fez tudo errado, no dia errado e na hora errada.
Nada a trará de volta. Mas isso não é brincadeira. Vidas são vidas. Hospital não é lugar de ficar de papinho, brincando, como reparei nos corredores, na farmácia, na UTI, no PS, no centro cirúrgico, enfim, em todos os setores. Quem se dispõe a trabalhar com saúde, com gente, deve ter a certeza de que tem capacidade para tal. Foi uma sequência de tristes erros humanos, de profissionais mal formados, e de administradores medíocres. TODOS IRÃO PAGAR. Todos responderão e aprenderão com o fato. Assumirão a culpa. na minha frente. Vamos aguardar. Minha mãe não tem mais pressa.
Sua resposta?
Prof. Dr. Renato Ribeiro Nogueira Ferraz
UNIFESP / EPM
Idosa é vítima de erro médico no RS
Uma equipe médica operou a perna errada de uma idosa de 87 anos. O incidente ocorreu na última segunda-feira, no Hospital Municipal de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
Maria Nunes da Silva estava internada no local em função de uma fratura na perna esquerda. O diagnóstico foi de que o osso deveria ser reconstruído com platina, e a cirurgia foi realizada na última sexta-feira. O problema é que a intervenção foi feita na perna direita.
A mesma equipe que realizou a cirurgia notou o erro e uma nova intervenção foi realizada, na perna que estava com o osso fraturado. A nora e o filho da aposentada denunciaram o erro médico.
Por meio de nota, a direção do Hospital Municipal de Novo Hamburgo informou que o prontuário da paciente indicava corretamente a lesão do fêmur na perna esquerda e que “tudo indica que houve uma falha humana da equipe”.
Ainda de acordo com a direção do hospital, uma sindicância será aberta para apurar detalhadamente possíveis responsabilidades para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
Foto: Folhapress Fonte: band Postador: Bruno Araújo
terça-feira, 10 de julho de 2012
ANS suspende vendas de 268 planos de saúde de 37 operadoras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar suspendeu nesta terça-feira (10) o direito de comercialização de 268 planos de saúde, administrados por 37 operadoras, por descumprimento de prazos estabelecidos pela agência para atendimento médico, realização de exames e internações. O diretor-presidente da (ANS), Mauricio Ceschin, informou que a suspensão vale a partir da sexta-feira (13), para que os planos possam comunicar a decisão da agência a seus departamentos comerciais.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que essas operadoras de saúde, se quiserem continuar vendendo esses produtos, têm que tratar bem os usuários. As 37 operadoras administram mais de mil planos, explicou Padilha. Os 268 que tiveram novas vendas proibidas tiveram reclamações reiteradas. Entre eles, há planos privados e corporativos. A cada três meses a ANS avaliará os planos de saúde, podendo revogar a suspensão, explicou Ceschin.
Se em três meses o número de reclamações diminuir, a agência será comunicar que a suspensão foi revogada e pode voltar comercializar o produto. Se continuarem as reclamações, a suspensão é mantida, explicou o diretor da ANS.
PRAZOS DE ATENDIMENTO DEFINIDOS PELA ANS
Serviço
Prazo máximo
Pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia
7 dias
Consultas nas demais especialidades médicas
14 dias
Consulta com fonoaudiólogo
10 dias
Consulta com nutricionista
10 dias
Consulta com psicólogo
10 dias
Consulta com terapeuta ocupacional
10 dias
Consulta com fisioterapeuta
10 dias
Consultas e procedimentos realizados em consultórios ou clínicas com cirurgião-dentista
7 dias
Diagnóstico em laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial
3 dias
Demais serviços de diagnóstico em regime ambulatorial
10 dias
Procedimentos complexos
21 dias
Atendimento em regime de hospital
10 dias
Atendimento em regime de internação eletiva
21 dias
Urgência e emergência
Imediato
Consulta de retorno
A critério do profissional de saúde
Na semana passada, a ANS havia informado que estudava suspender a comercialização de planos de saúde de 40 operadoras.
"A suspensão da venda de novos planos é uma atitude pedagógica para essas operadoras e esses planos de saúde, que tiveram seis meses para se adequar às normas, desde sua implantação", disse Padilha. Segundo disse, proibir venda de novos planos permitirá à operadora reorganizar a rede e melhorar seu produto.
Multa e consumidores
Segundo a Ceschin, os planos de saúde afetados poderão ser multados em R$ 250 mil caso insistam em ter novos beneficiários.
Esses planos que tiveram as vendas suspensas reúnem 3,5 milhões de beneficiários que não terão qualquer prejuízo, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No país, 50 milhões de pessoas são associadas a algum plano de saúde ou odontológico, disse Padilha.
Segundo Padilha, a partir das denúncias de demora no atendimento, criou-se uma resolução específica determinando prazos para todos os tipos de procedimento.
“Criamos uma forma de monitorar se isso é cumprido através do número de denúncias. Se em dois monitoramentos (um a cada três meses) houver piora no atendimento, o plano fica impedido de comercializar. Isso é uma proteção ao beneficiário. Se o plano aumentar o número de pessoas associadas não vai conseguir atender bem, uma vez que já está atendendo mal aos seus antigos beneficiários. Ele não pode atender a novas pessoas enquanto não atender no prazo os seus beneficiários tradicionais”, explicou.
“Além das denúncias no site, tem a atualização dos beneficiários dos planos de saúde junto à ANS. Os dados são cruzados e podemos identificar se os planos com vendas suspensas têm novos beneficiários”, disse Ceschin.
Mais de 100 empresas com reclamações
Ao todo, 105 empresas tiveram reclamações pelo segundo trimestre consecutivo.
Os casos denunciados pelos usuários à ANS são de desrespeito à Resolução Normativa nº 259. A medida estabelece o tempo máximo permitido entre o pedido de um procedimento, como consultas, exames e cirurgias, e seu atendimento. Os prazos variam de acordo com o tipo de solicitação.
Das cerca de mil operadoras de plano de saúde, 162 tiveram reclamações de usuários sobre o descumprimento dos prazos no segundo trimestre de 2012. Os atrasos foram registrados entre os dias 19/03 e 18/06. No primeiro trimestre, a porcentagem foi de 19%.
Segundo a ANS, as operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos definidos pela agência estão sujeitas a multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil, para situações de urgência e emergência. E, em casos de descumprimentos constantes, podem sofrer medidas administrativas.
saiba maisVEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A SUSPENSÃO DE VENDA DOS PLANOS
Entram em vigor novos prazos para atendimento nos planos de saúde
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ANS avalia suspender 40 planos de saúde após queixas de usuários
ANS fixa em 7,93% índice máximo de reajuste de planos de saúde
Por isso, o consumidor deve prestar atenção. Após tentar agendar o atendimento com os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados e não obter sucesso dentro do prazo máximo previsto, deve entrar em contato com a operadora para uma alternativa. Nesse contato, a pessoa deve anotar o número de protocolo, que servirá como comprovante da solicitação.
Se a operadora não oferecer solução, o consumidor deverá, tendo em mãos o número do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no site da agência ou ainda, presencialmente, em um dos 12 núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras.
Veja a lista de planos que tiveram suas vendas suspensas pela ANS:
- ADMEDICO ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS A EMPRESA LTDA - 384003
413491995 - ADMEDICO I A H ENF
413492993 - ADMEDICO I A H O ENF
413504991 - EMP MENS AMB HOSP APTO
459845098 - I A H COPART ENF
- ADMINISTRADORA BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 413305
437399025 - ODONTO AMBULATORIAL
- ASL-ASSISTÊNCIA A SAÚDE - 411264
432705005 - MÉDICUS QP(PESSOAL JURÍDICA)
441042034 - SAÚDE QC 12
441044031 - SAÚDE QC 11
441048033 - SAÚDE QC 21
441049031 - SAÚDE QP 21
446614034 - SAÚDE 50 QC12
- ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR SAO LUCAS S/A - 323811
425347997 - AMBULATORIAL HOSPITALAR OBST.FAM/IND BRONZE
434037000 - AMBULATORIAL + HOSP. OBSTETRICO FAMILIAR/ INDIVIDUAL PRATA
434042006 - AMBULATORIAL + HOSP. OBSTETRICO COL. ADESÃO BRONZE
437046025 - PLANO AMB.HOSP. OBSTÉTRICO BAURU BRONZE C/CO-PARTICIPAÇÃO
452799042 - PLANO CONTRATAÇÃO RELATIVA BRONZE
460341099 - PLANO AMBULATORIAL HOSPITALAR OBSTÉTRICO BRONZE
- BENEPLAN PLANO DE SAÚDE LTDA - 370363
411488994 - PLENO GRUPAL PRÉ PAGAMENTO
415706991 - ECONÔMICO GRUPAL – EMPRESARIAL
- CASA DE SAÚDE SÃO BERNARDO S/A - 363766
448957048 - CAPIXABA AMIGO EMPRESARIAL ESPECIAL
448958046 - CAPIXABA AMIGO EMPRESARIAL EXECUTIVO
448959044 - CAPIXABA TOTAL EMPRESARIAL EXECUTIVO
450218043 - CAPIXABA AMIGO EXECUTICO C/OBSTETRÍCIA
450219041 - CAPIXABA PARTICIPATIVO ESPECIAL C/OBSTETRÍCIA
450220045 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EXECUTIVO C/OBSTETRÍCIA
461241108 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EMPRESARIAL ESPECIAL C OBST
461242106 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EMPRESARIAL EXECUTIVO C OBST
463127107 - SÃO BERNARDO TOTAL EMPRESARIAL EXECUTIVO
463128105 - SÃO BERNARDO TOTAL EMPRESARIAL ESPECIAL
463130107 - SÃO BERNARDO TOTAL ESPECIAL
463131105 - SÃO BERNARDO TOTAL EXECUTIVO
463132103 - SÃO BERNARDO AMIGO ESPECIAL
464714119 - CAPIXABA TOTAL EMPRESARIAL ESPECIAL
- CENTRO CLÍNICO GAÚCHO LTDA - 392804
401612992 - AMBULATORIAL ESPECIAL EMPRESARIAL C/CO-PART
401613991 - AMBULATORIAL ESPECIAL EMPRESARIAL POR ADESÃO CO-PART
401615997 - AMBULATORIAL ESPECIAL PESSOA FÍSICA
401616995 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART EMPRESARIAL CO-PART
401617993 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART EMPRESARIAL POR ADESÃO CO-PART
401619990 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART PESSOA FÍSICA
416591998 - AMBULATORIAL ESPECIAL EMPRESAL POR ADESÃO C/CO-PART
427018995 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART PESSOA FÍSICA COM CARÊNCIA
427019993 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART SEM ODONTO PESSOA FÍSICA COM CO-P
446956039 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART EMPRESARIAL COM CO-PARTICIPAÇÃO
- EXCELSIOR MED S/A - 411051
436394019 - EXPRESS ODONTO I
436395017 - EXPRESS ODONTO II
436396015 - EXPRESS ODONTO III
436397013 - EXPRESS ODONTO IV
436400017 - EXTRA ODONTO III
436401015 - EXTRA ODONTO IV
436403011 - EXPRESS DONTO COMPULSÓRIO I
454975069 - EXPRESS AL ENFERMARIA COM PARTO
454976067 - EXPRESS AL ENFERMARIA SEM PARTO
454977065 - EXTRA AL APARTAMENTO COM PARTO
454978063 - EXTRA AL APARTAMENTO SEM PARTO
457569085 - EXTRA PB APARTAMENTO SEM PARTO
457570089 - EXTRA PB APARTAMENTO COM PARTO
- FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE - 415405
407881991 - SANTA CASA SAÚDE BH - EMPRESA COMPLETO PRATA
407882999 - SANTA CASA SAÚDE BH - EMPRESA COMPLETO BRONZE
407892996 - SANTA CASA SAÚDE BH - INDIVIDUAL COMPLETO OURO
407893994 - SANTA CASA SAÚDE BH - INDIVIDUAL COMPLETO PRATA
422322995 - SANTA CASA SAÚDE BH-EMPRESA COMPLETO PRATA C/CO-PARTICIPAÇÃO
443728034 - INDIVIDUAL CO-PARTICIPATIVO PRATA
450530041 - PRATA COM CO-PARTICIPAÇÃO
450531040 - OURO COM CO-PARTICIPAÇÃO
456706084 - TOTAL
456708081 - TOTAL CORP
456709089 - IDEAL
456712089 - IDEAL CORP
- FUNDAÇÃO WALDEMAR BARNSLEY PESSOA - 319147
412684990 - EMPRESARIAL PLENO STD
412687994 - EMPRESARIAL PLENO EXEC
415633991 - ADESÃO PLENO A
415639991 - INDIVIDUAL PLENO A
436239010 - + SAÚDE STANDARD “D”
- GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A - 325074
400307991 - STANDARD GLOBAL
400308990 - SPECIAL GLOBAL
400309998 - EXECUTIVE GLOBAL
400319995 - STANDARD GLOBAL
400320999 - SPECIAL GLOBAL
400431991 - PLANO STANDARD GLOBAL
404510996 - ESPECIAL
432843004 - PLANO REFERÊNCIA STANDARD PME
432844002 - PLANO REFERÊNCIA SPECIAL PME
432845001 - PLANO EXECUTIVE - PME
434527014 - STANDARD GLOBAL - CA
434528012 - SPECIAL GLOBAL - CA
436875014 - SELECT GLOBAL
440839030 - IDEAL
443022031 - IDEAL 200
443024037 - IDEAL EMPRESARIAL APARTAMENTO
444361036 - SPECIAL PREMIUM
444362034 - SPECIAL PREMIUM CA
444364031 - SPECIAL PREMIUM PME
445184038 - IDEAL 300
445187032 - IDEAL MAXI EMPRESARIAL APARTAMENTO
451309046 - ESPECIAL I PME
451310040 - ESPECIAL II PME
451311048 - VIP OURO I PME
459534093 - CLASSIC
459535091 - STYLE
459536090 - PRIME
459537098 - MASTER
459538096 - EXCELLENCE
459544091 - CLASSIC CA
459554098 - CLASSIC CE
459555096 - STYLE CE
460240094 - PRIME CE-PME
460241092 - EXCELLENCE CE PME
460243099 - CLASSIC CE PME
460244097 - STYLE CE PME
- GRUPO HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO LTDA - 309222
404299999 - ASSIM CARIOCA PLUS ESP EMPRESARIAL COM OBST
404307993 - ASSIM CARIOCA PLUS STD EMPRESARIAL COM OBST
426232998 - ASSIM MIX PLUS P SSM EMP QC COM OBSTETRÍCIA
441547037 - ASSIM MIX PLUS PSSM EMP QP COM OBST
464909115 - ASSIM SMART - IND QC COM OBST SEM COPART
464913113 - ASSIM UNIQUE - IND QC COM OBST SEM COPART
464917116 - ASSIM SPECIAL - IND QC COM OBST SEM COPART
466140121 - ASSIM CARIOCA 300 CORP QC C/ OBST SEM COPART
- HBC SAÚDE S/C LTDA - 414352
439283023 - PRIME RE
461134099 – SAFIRA
- MEMORIAL SAÚDE LTDA - 373010
447453038 - PLANO AMBULATORIAL INDIVIDUAL MEMORIAL TOP
447532031 - PLANO AMBULATORIAL COLETIVO EMPRESARIAL MEMORIAL TOP
456570073 - TOP EXPRESS
- NOSSA SAÚDE - OPERADORA PLANOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE LTDA - 372609
404061999 - PLANO BRONZE TITULAR A COM DEPENDENTE
416613992 - CAPITA LIDER100 ENFERMARIA
701841990 - MILENIUM AMBULATORIAL E HOSPITALAR
SEM OBSTETRÍCIA
- OPERADORA IDEAL SAÚDE LTDA - 412171
435789012 - IDEAL SAÚDE BÁSICO COM CO-PARTICIPAÇÃO
435790016 - IDEAL SAÚDE ESPECIAL COM CO-PARTICIPAÇÃO
447889034 - COLETIVO EMPRESARIAL APARTAMENTO
447890038 - COLETIVO EMPRESARIAL ENFERMARIA
447893032 - EXCELENCE
447894031 - GLOBAL APARTAMENTO
447895039 - GLOBAL ENFERMARIA
- PORTO ALEGRE CLÍNICAS S/S LTDA - 346870
408880998 - AMB-A1
408910993 - HEA2
408911991 - HSA2
408941993 - HOD4
- PREVENT SENIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE LTDA - 302147
444213030 - PREVENT SENIOR ESMERALDA ENFERMARIA
444214038 - PREVENT SENIOR ESMERALDA APARTAMENTO
445140036 - PREVENT SENIOR TOPÁZIO
- REAL SAÚDE LTDA EPP - 381161
413765995 - SAUDE SAMARITANO REFERENCIA STAND
SEM CO-PARTICIPACAO
413767991 - GLOBAL EMPRESARIAL ENFERMARIA
413768990 - GLOBAL EMPRESARIAL APARTAMENTO
413770991 - GLOBAL AGRESTE ENFERMARIA
413772998 - ESSENCIAL FAMILIAR APARTAMENTO
413773996 - ESSENCIAL FAMILIAR ENFERMARIA
413780999 - ESSENCIAL ENFERMARIA
464695119 - EXECUTIVO INDIVIDUAL ENFERMARIA
- RECIFE MERIDIONAL ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 410985
432716001 - SAÚDE PREFERENCIAL
459606094 - MEDIC SAÚDE
459828098 - SAÚDE BRASIL BÁSICO
461985104 - SAÚDE BRASIL GLOBAL APARTAMENTO
- SAMP ESPÍRITO SANTO ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 342033
406694994 - PLENO
406699995 - AMBULATORIAL I EMPRESARIAL
406702999 - EXECUTIVO EMPRESARIAL
406703997 - PERSONALIZADO EMPRESARIAL
406705993 - BÁSICO EMPRESARIAL
455810073 - ESSENCIAL
463190101 - EXECUTIVO ADESÃO
- SÃO FRANCISCO ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 403962
414998990 - HGU SAÚDE INDIVIDUAL/FAMILIAR
414999998 - HGU SAÚDE COLETIVO EMPRESARIAL
450776042 - HGU SAÚDE CO PARTICIPAÇÃO
461313109 - COLETIVO POR ADESÃO CO PARTICIPAÇÃO
- SÃO FRANCISCO SISTEMAS DE SAÚDE SOCIEDADE EMPRESÁRIA LTDA - 302091
413284990 - SÃO FRANCISCO SAÚDE TOTAL STANDARD
415644997 - SÃO FRANCISCO SAÚDE TOTAL STANDARD
415647991 - ADESÃO PLENO A SV
415650991 - INDIVIDUAL PLENO B
459491096 - PLANO SÃO FRANCISCO SAÚDE INTEGRADO SEM COP. STANDARD IND
459509092 - PLANO SÃO FRANCISCO SAÚDE INTEGRADO COM COP. STANDARD IND
- SAÚDE MEDICOL S/A - 309231
457163081 - MASTER 620 A
457425087 - MASTER 520 E
457429080 - PLENO 320 E
- SEISA SERVIÇOS INTEGRADOS DE SAÚDE LTDA - 338362
415436993 - PLANO PREMIUM BLUE GR
415437991 - PLANO STANDARD BLUE GSP
416330993 - PLANO STANDARD BLUE GR
434204006 - PREMIUM BLUE GR CA
436385010 - STANDARD BLUE GR-SA
456389071 - SAFIRA
45650107 - STANDARD BLUE GSP CE 1
460155096 - ÔNIX PLUS - CE
460157092 - SAFIRA CE
700613996 - RUBI
700616991 - ÔNIX
700617999 - ÔNIX PLUS
701758998 - PREMIUM BLUE PAHOESP
- SMS - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 311405
401544984 - PREMIUM ENFERMARIA REDE PRÓPRIA
401545982 - PREMIUM ENFERMARIA REDE CREDENCIADA
401546981 - PREMIUM ENFERMARIA REDE PRÓPRIA
401547989 - PREMIUM ENFERMARIA REDE CREDENCIADA
401548987 - PREMIUM APARTAMENTO REDE PRÓPRIA
401569980 - EMPRESARIAL PREMIUM APARTAMENTO REDE CREDENCIADA
437026021 - SMS-SPECIAL EMPRESARIAL
462698102 - SM SAÚDE IDEAL PARTICULAR QUARTO
COLETIVO SEM OBSTETRICIA
- SOCIAL-SOCIEDADE ASSISTENCIAL E CULTURAL - 315630
402743994 - SISSAÚDE ODONTO INDIVIDUAL
459573094 - INDIVIDUAL HOSPITALAR SEMI-PRIVATIVO
459837097 - COLETIVO POR ADESÃO AMBULATORIAL C/ODONTOLOGIA II
459928094 - COLETIVO POR ADESÃO AMBULATORIAL HOSPITALAR COM ODONTOLOGIA
- SOSAÚDE ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR LTDA - 410926
447049034 - STANDART SEM OBSTETRICIA EMPRESARIAL
447050038 - VIP SEM OBSTETRICIA EMPRESARIAL
453350040 - STANDARD ENFERMARIA SEM OBSTETRICIA
453351048 - VIP APARTAMENTO SEM OBSTETRICIA
455748074 - SOSAÚDE FLEX VIP EMPRESARIAL
455749072 - SOSAÚDE FLEX VIP
455751074 - SOSAÚDE FLEX STANDART
- UNIMED BRASILIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO – 353574
- UNIMED FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS COOPERATIVAS MÉDICAS DO CENTRO-OESTE E TOCANTINS - 347361
420451994 - MEDCENTRO NACIONAL EMPRESARIAL APT
420454999 - MEDCENTRO NACIONAL ADESÃO ENF
420455997 - MEDCENTRO NACIONAL ADESÃO APT
458850089 - MEDCENTRO ESPECIAL ADESÃO
- UNIMED GUARARAPES COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA - 327263
-UNIMED MACEIÓ COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO - 327689
416051997 - UNIVIDA BÁSICO COLETIVO POR ADESÃO
430278008 - PLANO EST.ESP. AMB.+HOSP. REFERENCIADO
430293001 - PLANO EST.BÁS. AMB.+HOSP.+OBST. CO-PARTICIPAÇÃO
430305009 - ESTADUAL BÁSICO PLUS COLETIVO POR ADESÃO - CO PARTICIPAÇÃO
430321001 - ESTADUAL ESPECIAL PLUS COLETIVO POR ADESÃO COPARTICIPAÇÃO
430353009 - ESTADUAL ESPECIAL PLUS COLETIVO POR ADESÃO
704030990 - UNIVIDA ESPECIAL COLETIVO POR ADESÃO
Resposta das operadoras
A Unimed Maceió informou que, como ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a suspensão, prefere não se pronunciar sobre o assunto.
A Administração Brasileira de Assistência Médica afirmou que, de acordo com o departamento jurídico da empresa, a ANS “utilizou parâmetros que não são procedentes” e por isso a operadora vai buscar medidas judiciais ou administrativas junto à ANS e ainda pedir revisão da decisão.
A ASL- Assistência à Saúde (Amil Nordeste) informou que está verificando junto à ANS as categorias de planos da ASL que foram incluídas na lista, e que todos os compromissos determinados pela Agência serão cumpridos.
A Assistência Médico Hospitalar São Lucas diz que todos os processos encaminhados foram respondidos dentro do prazo. Segundo Fábio Moura, diretor geral da operadora, o departamento jurídico da analisa a suspensão e marcará uma reunião com a ANS para resolver a questão.
A Beneplan Plano de Saúde Ltda, diz que não concorda com a decisão da ANS e alega erro de apuração por parte da agência. De acordo com Luiz Carlos Mendes Junior, diretor-presidente da Beneplan, todas as notificações recebidas via ANS foram arquivadas após apuração interna por parte do hospital. “Estamos fazendo um ofício d eresposta, pedindo que a ANS se retrate sobre essa condição”.
O Centro Trasmontano de São Paulo informou que apura a decisão da ANS e deve se posicionar nesta quarta-feira.
A Prevent Senior informou que não recebeu comunicado da ANS e que, “em todas as reclamações sobre consultas e exames, sempre disponibilizamos outro profissional ou serviço quando aquele escolhido pelo beneficiário não tem disponibilidade na agenda”. “Não podemos interferir na agenda dos profissionais e serviços credenciados mas, apenas, oferecer outro na mesma especialidade ou que realize os mesmos serviços”.
A Porto Alegre Clínicas afirmou que “entre 1ª de janeiro de 2012 e 18 de junho, nós atendemos cerca de 60 mil consultas e tivemos apenas 12 notificações. A ANS tem um monitoramento assistencial, e a nossa operadora está no status verde, que é a melhor que uma operadora pode ter”. “Após o contato com a ANS, veremos as medidas legais."
O São Bernardo Saúde informa que não recebeu notificação oficial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, por isso, ainda está tomando conhecimento dos detalhes da decisão. Entretanto, ressalta que se adequará ao que for exigido para ajustar os produtos questionados e manter o atendimento aos seus associados dentro da normalidade e dos prazos previstos pela agência.
A São Francisco Saúde informou estar “surpresa” com a decisão, “visto que acompanha sistematicamente a avaliação da operadora através do espaço reservado a esta no site da Agência e até as 12h de hoje (10 de julho de 2012) a avaliação relativa ao desempenho dos últimos dois trimestres apontava baixo índice de notificações e uma melhora significativa no desempenho entre os períodos”.
A Fundação Waldemar Barnsley Pessoa informou que contesta a decisão. “No período avaliado, a operadora realizou cerca de 300 mil consultas e 700 mil exames, recebendo 5 notificações no primeiro trimestre e 4 no segundo trimestre. Todas estas notificações já foram solucionadas pela operadora dentro do prazo exigido e arquivadas pela ANS”.
A Unimed Guararapes afirmou discordar da maneira como foi conduzida a análise da ANS. Segundo a empresa, “o mecanismo criado pela ANS não permite uma situação fidedigna do atendimento aos beneficiários por ignorar as deficiências existentes na localidade de atuação das Operadoras”. A companhia informou que “estará recorrendo aos meios legais para suspensão da decisão da ANS”.
A Unimed Paulistana Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico diz que a medida da ANS visa permitir que as operadoras "se organizem e estruturem mais adequadamente" e acompanha as demandas por melhorias do atendimento vindas dos beneficiários. A empresa diz que está investindo na ampliação de sua rede de serviços próprios e aumento do número de nossos médicos cooperados, mas que não recebeu notificação formal da ANS.
O G1 procurou, e aguarda posicionamento, das operadoras Assim Saúde, Unimed Brasília, Saúde Medicol, Seisa, Só Saúde, Unimed Maceió Cooperativa de Trabalho Médico, Vida Saudável S/C Ltda, Viva Planos de Saúde Ltda, Social Saúde, Admedico Administração de Serviços Médicos a Empresa Ltda, Operadora Ideal Saúde LTDA (Recife), Nossa Saúde – Operadora Planos Privados de Assistência à Saúde LTDA (Curitiba), Memorial Saúde LTDA (Rio de Janeiro) e Centro Clínico Gaúcho LDTA.
A reportagem não conseguiu contato com SMS – Assistência Médica Ltda, Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro-Oeste e Tocantins, Universal Saúde Assistência Médica SA, São Francisco Assistência Médica LTDA (Petrolina-PE), Samp Espírito Santo Assistência Médica LTDA (Vitória), Recife Meridional Assistência Médica LTDA (Recife), Real Saúde LTDA EPP (São Paulo / Recife), Excelsior Med, Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Greenline e HBC Saúde S/C LTDA (Guarulhos-SP).
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Vigilância Sanitária vai analisar contraste usado no Hospital de Bonsucesso. Sete pessoas tiveram reações, sendo que uma está na UTI
Flávia Junqueira
A Vigilância Sanitária estadual vai acionar uma equipe para apurar os casos de reação anafilática em sete pacientes que receberam o contraste Hexabrix 320 durante o cateterismo no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), num período de dez dias. Na última terça-feira, uma mulher de 61 anos teve uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento. Ela, que foi o quarto caso registrado, está internada na Unidade Coronariana do hospital e apresentou melhoras ontem.
Apesar de ainda não ter sido notificada pelo HFB, a Vigilância Sanitária informou que vai colher amostras do contraste usado no hospital para análise. A Vigilância Sanitária esclareceu também que não foram registrados outros casos de reações alérgicas ao Hexabrix 320 em outras unidades hospitalares.
O Ministério da Saúde não informou se o contraste usado nos pacientes que tiveram reações estava dentro da validade nem se pertencia a um único lote. E, apesar de afirmar ter comunicado as reações adversas ao laboratório Guerbet, fabricante do Hexabrix 320, no último dia 3, quando uma mulher teve parada cardiorrespiratória, a unidade ainda usou o produto em outros três pacientes no dia seguinte. Todos apresentaram reações. Só então, o uso do contraste foi suspenso. O Guerbet afirma que a notificação só foi feita na quarta-feira, dia 4.
Segundo o laboratório, “para que a troca de lote de um produto — no caso, Hexabrix 320 — seja avaliada e efetivada, se faz necessário, de acordo com resolução da (...) Anvisa, o cumprimento do processo de notificação junto a essa agência. A elaboração dessa notificação, por sua vez, requer a coleta de dados do ocorrido (...). Até este momento, a empresa não recebeu nenhum documento técnico descrevendo o número de pacientes acometidos e tão pouco a gravidade dos eventos de cada um”.
O Ministério da Saúde afirma que suspendeu o uso do Hexabrix em suas unidades no Rio e que os cateterismos estão sendo realizados normalmente.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-vai-analisar-contraste-usado-no-hospital-de-bonsucesso-sete-pessoas-tiveram-reacoes-sendo-que-uma-esta-na-uti-5433482.html#ixzz20DT13tfw
Médicos que atenderam menino que teve olho colado não aparecem
O Globo
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RIO — Os médicos que atenderam o menino Bruno de Lima Furtado, de 1 ano e 7 meses, não foram depor nesta segunda-feira. Segundo a assessoria da Polícia Civil, os três médicos (oftamologista, pediatra e a cirurgiã) não puderam comparecer à 41ª DP (Tanque) e o depoimento foi remarcado para a próxima quarta- feira.
O servidor público Fabiano Mendonça e a meteorologista Gilmara Furtado acusam a médica cirurgião Rachel Pedrosa de ter usado, excessivamente, cola cirúrgica para tratar de um corte no supercílio do olho esquerdo da criança. O produto, segundo o casal, atingiu o globo ocular e provocou o fechamento parcial do supercílio. A médica teria optado por usar a cola para fechar o corte em vez de fazer uma sutura. O bebê cortou o supercílio ao se chocar contra uma mesa, em casa.
O incidente teria acontecido porque a médica teria apertado com muita força o bastão de cola cirúrgica. Por causa do problema, a médica decidiu internar o menino.O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu, na sexta-feira, uma sindicância contra a médica que atendeu Bruno. As matérias que saíram na imprensa serviram como base para justificar a abertura do processo. O caso ocorreu na noite de terça-feira no hospital Rio’s Dor, no Pechincha, em Jacarepaguá.
Segundo o pai de Bruno, o olho da criança está começando a descolar. Na semana passada, ele disse que deve acionar a Justiça sobre o caso, mas no momento vai priorizar a saúde do filho.
— Vou, no futuro, procurar a Justiça, sim, não por uma compensação financeira, mas para que o hospital possa reparar o dano. As clínicas, hoje em dia, só pensam no lucro e contratam pessoas a baixo custo, com falta de preparo. Queremos que uma ação punitiva para o hospital, mas para que outros bebês não tenham o olho colado — disse Fabiano, que disse ainda que o caso é um exemplo da situação da saúde no país, inclusive na rede particular, que contrata profissionais despreparados.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medicos-que-atenderam-menino-que-teve-olho-colado-nao-aparecem-5430896.html#ixzz20DSNs08d
domingo, 8 de julho de 2012
Jovem morreu após ser operada sem ter condições, diz a família da vítima
Médicos acusados de erro serão ouvidos hoje
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Em cirurgia
Os três profissionais de saúde acusados de erro médico no caso da paciente Roberta Pires Teixeira de Miranda que, em 2006, morreu em razão de uma cirurgia estética, vão depor hoje, na 2ª Vara Penal, de Belém. O cirurgião Alexandre Calandrini, a anestesiologista Simone Bentes Chaves e o cirurgião assistente Harlen Tavares serão ouvidos a partir das 8h30 da manhã. Roberta tinha 25 anos e, antes desse procedimento, tinha feito uma cirurgia bariátrica. A mãe dela, Inês Pires Teixeira, esteve na redação de O LIBERAL para informar que os três médicos foram condenados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), no âmbito do processo administrativo, no último dia 13 de junho. O CFM foi procurado, em Brasília, há dois dias, mas não prestou nenhuma informação sobre o caso.
"Eu acompanhei a sessão do CFM e, inclusive, tive voz para defender a Roberta", ressaltou Inês Teixeira. Segundo ela, Roberta foi fazer uma cirurgia plástica reparadora, como paciente pós-bariátrica, mas estava com nível de anemia muito elevado, o que contraindicava os cinco procedimentos feitos na paciente: prótese de mama, correção de cicatriz, lipoaspiração dos flancos, lipoaspiração do abdome, lipoaspiração da região pubiana e inclusão de gordura nas nádegas.
Nos processos administrativos movidos pela família da vítima junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), o médico Alexandre foi absolvido, a anestesiologia Simone teve o caso arquivado e o cirurgião assistente Harlen foi excluído do processo. A família recorreu ao CFM. "Esse Conselho (CFM), com senso de justiça, condenou o médico Alexandre como culpado da morte da Roberta; a Simone terá o processo reaberto e o caso do cirurgião assistente será analisado pelo CFM", destacou Inês Teixeira, afirmando que a sua intenção de divulgar o resultado em questão é para mostrar que o CFM avalia o erro médico, de uma nova perspectiva.
O advogado de Alexandri, Roberto Lauria, defendeu que a causa da morte de Roberta não foi esclarecida porque, na época, a família recusou a realização da autópsia. Ele trabalha com a hipótese da paciente ter falecido em razão de uma embolia pulmonar, que seria comum em casos de pacientes pós-bariátricos, ou de uma transfusão de sangue equivocada. "Ninguém aponta qual foi a conduta equivocada do médico Calandrini ou dos outros médicos que resultou na perda da paciente. Até agora não se comprovou qual foi o erro médico. Ninguém quis esse resultado", disse. O advogado de Simone e Harlen não foi localizado.
Fonte:O liberal Belém do Pará
Hospital de São Gonçalo é alvo de investigações após mortes de dez bebês
Praça Zé Garoto sem número. Um endereço onde o sonho da maternidade morre diariamente. No Hospital da Mulher Gonçalense, a dor do parto se enfrenta na solidão, principalmente se ela vier durante a madrugada — “médico também é gente, descansa”, como disse uma enfermeira. A camisola preparada para o grande dia desfila por um banheiro sujo de sangue, com descargas quebradas. A mãe que reclama das fezes no vaso sanitário recebe a ordem: pegue o balde e jogue água. Não interessa se os pontos da cesariana doem na barriga. Aliás, muitas outras coisas não têm importância ali. A primeira da lista é a higiene.
É nesse prédio, com letreiro bonito em que se vê uma foto delicada de uma gestante, que morreram dez bebês de junho até agora. As histórias são tristes e, se não provam erro médico, esbanjam negligência, destrato, total descuido. E, por isso, são alvo de investigações.
Na maternidade, mesmo depois da lavagem por que passou no dia 30 de junho, dois dias antes da visita do Cremerj, só foi possível esconder as macas que ficavam nos corredores, mas não a falta de boas práticas e de controle de infecção. A urina que vazou do coletor da paciente não precisa ser limpa. Afinal, “já secou”, garante uma profissional de enfermagem. Um acompanhante se assusta e repreende a funcionária. Ela, talvez lembrando-se de que ali tudo deveria parecer limpo, manda, então, que passem pano no chão.
— Vi gente entrar com comida na UTI e manipular dinheiro. Meus filhos devem ter pegado a bactéria na UTI — conta o vigilante Leandro Borges, de 29 anos, que assistiu à morte de seus meninos, os gêmeos Raone e Ryan, nos dias 22 e 27.
Relatos de falta de álcool a 70% e gaze para trocar curativo são frequentes.
— Enfermeiras mandam a família comprar — conta Roberta dos Santos, de 22 anos, que perdeu sua menina Manuela após passar a madrugada do dia 27, desacordada, sem assistência médica.
A Prefeitura de São Gonçalo afirma que a maternidade está aberta, mas não informa quantos bebês estão internados com infecção. Em nota, diz que as crianças recebem o atendimento necessário.
Vidas perdidas
Jorge Miguel
Mirela Freitas, de 24 anos, teve seu terceiro filho, Jorge Miguel (foto), no dia 21 de abril. O bebê nasceu no sétimo mês de gestação, com 2kg e 43cm. No dia 9 de junho, foi internado no Hospital Infantil, porque estava encatarrado. Seria bronqueolite. Na enfermaria, teria pegado coqueluche, que evoluiu para pneumonia. A criança morreu na UTI do Hospital da Mulher, no dia 21. “Meu bebê ficou esverdeado, as mãos, pretas. Senti que ele partiria naquela noite. Passei a madrugada na porta”.
Raone e Ryan
Elizângela Pantoja, de 36 anos, estava a 12 dias de completar sete meses de gestação quando teve um sangramento e muitas dores, no dia 1 de junho. No dia 2, os gêmeos Raone e Ryan nasceram com 1,34kg e 39cm. Estavam na UTI para ganhar peso. “A notícia da infecção veio quando o Raone morreu, no dia 22”, diz a mãe. Ryan morreu cinco dias depois. Médicos dizem que eles estavam com uma bactéria contraída na gestação. A mãe estaria com infecção urinária. Elizângela alega que não fez exame nem recebeu antibióticos. “Como eles poderiam saber se eu tinha infecção?!”.
Kauã
Dulcinéia Silva da Conceição, de 21 anos, estava com sete meses de gestação quando deu entrada no Hospital da Mulher, no dia 21 de junho, às 5h, com hemorragia. Fez ultrassom e teriam lhe dito que a criança estava bem. No dia 22, às 14h, o bebê não mexia mais, estava morto.
Miguel
Islana Maria Oliveira, de 23 anos, estava com 39 semanas quando Miguel nasceu, no dia 20. Ela ficou na sala de pré-parto, onde as “paredes estavam sujas de fezes e a grade da cama, de sangue”. A mãe conta que o bebê não pegava o peito e não havia evacuado. Apesar disso, recebeu alta no dia 22. No mesmo dia, ela voltou para o pronto-socorro, porque Miguel estava pálido e desidratado. Lá, ele vomitou fezes. O bebê morreu no dia 24, por obstrução intestinal, no Hospital da Mulher Gonçalense.
Manuela
Roberta dos Santos, de 22 anos, estava no nono mês de gestação quando sentiu muitas dores e chegou desacordada ao Hospital da Mulher, na madrugada do dia 27. Foi atendida apenas pela manhã. Manuela nasceu morta, com 2,5kg.
Iago
Michelle Barcelos, de 25 anos, estava no oitavo mês de gestação e foi internada na madrugada do dia 26, perdendo sangue. Iago nasceu às 2h, com 1,92kg e 45cm. O pediatra disse que ele estava bem, mas iria para a incubadora ganhar peso. “Às 2h do dia 27, vieram me chamar para ver meu filho. Ele iria para a UTI. Não quis pegá-lo, porque tinha ido ao banheiro e não havia sabão para lavar as mãos. Às 5h, ele morreu. Se soubesse que era uma despedida, teria pegado ele no colo pelo menos uma vez”, diz a mãe, que contesta a informação de que teria passado uma bactéria para o filho na gestação.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/hospital-de-sao-goncalo-alvo-de-investigacoes-apos-mortes-de-dez-bebes-5422374.html#ixzz203nIKeFS
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Lista de assinaturas do abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não do prontuário médico
quarta-feira, 4 de julho de 2012
MS: Hospital Universitário coleciona casos absurdos
Um dos casos mais graves que tramitam na Justiça é de uma jovem de 18 anos. Ela entrou na sala de cirurgia para retirar uma pedra no rim e perdeu a fala e quase todos os movimentos do corpo
Veja a reportagens no link abaixo:
http://glo.bo/NVHoZa
Bebê tem olho grudado no atendimento médico em hospital da zona oeste do Rio
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/07/crianca-tem-o-olho-colado-durante-atendimento-em-hospital-no-rio.html
terça-feira, 3 de julho de 2012
ANS vai punir operadoras de plano de saúde que não cumprirem prazo
A Agência Nacional de Saúde vai suspender a venda de planos de saúde de empresas que não têm cumprido prazos de atendimento. O número de reclamações aumentou mais de 50% nos últimos três meses.
A angústia da produtora rural Maria Marta já dura quase três meses. Desde que descobriu um nódulo na tireoide, ela enfrenta a demora para os exames e a cirurgia. Levou um mês até que o plano autorizasse a operação, que foi finalmente marcada para daqui a duas semanas.
“Do dia 5 de junho para cá comecei a ligar o dia todo, e só agora, dia 16, é que eu vou fazer a cirurgia”, revela. “É um negócio dentro da gente. Se é maligno ou benigno, ninguém sabe.”
Não deveria ter levado tanto tempo. Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Saúde estabeleceu prazos máximos para agendar atendimentos médicos. Os exames de laboratório têm que ser marcados em até três dias úteis. As consultas básicas, em até sete dias. Para consulta com especialistas, 14 dias. Cirurgias, no máximo 21 dias.
Em três meses, de março a junho deste ano, a ANS recebeu mais de 4,6 mil reclamações contra operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos. Das 1.016 empresas em atividade no país, 162 tiveram pelo menos uma queixa.
As operadoras que com frequência descumpriram os prazos vão ser obrigadas a suspender a venda dos planos de saúde. Quarenta empresas estão na mira da ANS. A lista com os nomes de todas elas será divulgada até semana que vem.
“Enquanto ela não adequar sua rede e o número de reclamações não baixar, ela não pode ter a reativação da venda do seu produto que tem o problema”, explica o presidente da ANS, Maurício Ceschim.
Segundo o presidente da ANS, o cliente que já faz parte do plano de saúde não vai ser afetado. Depois de quase 40 anos pagando uma assistência médica, dona Maria Marta esperava um atendimento melhor.
“A gente nunca deixou de pagar, e quando precisa tem que esperar. Agora, se você deixar de pagar eles tiram seu plano de saúde rapidinho”, afirma.
A Federação Nacional de Saúde suplementar, que representa as 15 maiores operadoras, declarou que as empresas têm feito um grande esforço de investimento na ampliação da capacidade de atendimento.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:Fonte g1
http://glo.bo/O2aoyk
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Cremerj vistoria hospital de São Gonçalo onde nove bebês morreram em junho
Rio - O Hospital da Mulher Gonçalense, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, foi vistoriado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) na manhã desta segunda-feira. Nove bebês morreram na unidade apenas no mês de junho. O objetivo da ação é verificar se há alguma irregularidades que possam ter relação com as mortes. Um laudo deve ficar pronto em uma semana. Ele será encaminhado ao Ministério Público e Vigilância Sanitária. Durante a visita, conselheiros do Cremerj constataram que no mês passado o hospital estava superlotado.
"Havia uma superlotação na materninadade, e não no berçário. Entretanto, a maternidade estaria trabalhando com uma sobrecarga muito grande", disse o conselheiro Luiz Fernando Soares Moraes, ao RJTV.
Familiares vivem drama
A Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria de Saúde do município, confirmou que chegou a nove o número de bebês mortos no Hospital da Mulher. De acordo com a Prefeitura, o menino Jorge Miguel ficou internado por 10 dias no berçário após nascer, tratando uma sífilis congênita, teve alta e foi pra casa.
No início do mês, o bebê retornou ao Hospital Infantil com uma pneumonia aguda, que se agravou, sendo levado para a UTI Neonatal do Hospital da Mulher. Jorge Miguel tinha baixo peso e morreu às 23h desta quinta-feira por uma bronquiolite, estado agravado da doença. "A Secretaria Municipal de Saúde já está tomando as medidas necessárias e por precaução já reforçou os protocolos de infecção na maternidade", diz a nota.
Jorge Miguel foi sepultado às 16h da última sexta-feira, no Cemitério de São Gonçalo.
Saúde vira caso de polícia
Desde o início de junho, nove recém-nascidos morreram no Hospital da Mulher. Indignados, os pais das vítimas relacionam os casos a um surto de bactéria hospitalar generalizada. Na última quinta-feira, o corpo da oitava vítima, Ryan Oliveira Rangel, de 25 dias, foi enterrado no Cemitério São Gonçalo.
Avó dos gêmeos mortos, Sônia ouviu quando médico disse a Leandro e Elizangela que os filhos deles estavam bem | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Seu irmão gêmeo, Raone, já havia sido sepultado dia 22. Do lado de fora da unidade, ratos mortos estavam espalhados no chão. Parentes dos gêmeos, que já acionaram a Justiça e irão registraram ocorrência na 72ª DP (Mutuá), afirmam que, apesar de prematuras, as crianças nasceram saudáveis.
“Estava do lado da minha nora quando o médico informou que eles estavam fortes e com saúde. Disseram que precisariam ficar internados só por terem nascido com quase sete meses” disse a avó Sônia Borges, 48 anos.
O pai das crianças, Leandro Borges Rangel da Silva, 29, discorda da justificativa da unidade, que informou que a bactéria foi passada pela mãe. “Na UTI onde eles ficaram 20 e 25 dias, não tinha higiene. Vi motoboys no local e médicas sem roupa adequada. Qualquer um encostava nas crianças”.
A mãe de Ryan e Raone, a manicure Elizangela Oliveira Pantoja, 36, está desolada: “Esperava sair ao menos com um vivo. É muita dor”. Segundo funcionários, que não quiseram se identificar, o Hospital das Mulher tem déficit de obstetras, anestesistas, remédios e soros. Além disso, haveria debandada de profissionais devido a baixos salários.
Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo confirmou as mortes e afirmou, através da direção do Hospital da Mulher, que não há surto de infecção hospitalar na unidade: “As oito crianças (...) nasceram de forma prematura e com algum tipo de comprometimento: má formação pulmonar, obstrução intestinal, má formação óssea ou infecção”.
domingo, 1 de julho de 2012
Blog da Gláucia Lima: Caos na saúde de Caicó: Servidores do CAPS paralis...
Blog da Gláucia Lima: Caos na saúde de Caicó: Servidores do CAPS paralis...: O CAPS da cidade de Caicó, há pelo menos 1 ano, sofre com a falta de medicamentos, material para terapia ocupacional, escassez de material ...
sexta-feira, 29 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Defesa de médica contesta causa de morte de jovem em Bonito, MS
Laudo apontou choque anafilático como a causa da morte de paciente.
Médica, suspeita dar dipirona à jovem, foi indiciada por homicídio doloso.
Do G1 MS
Comente agora
A defesa da médica infectologista Caroline Franciscato de Godoy, de 31 anos, vai contestar o laudo pericial que indica que a jovem Letícia Gottardi, de 19 anos, teria morrido por causa de um choque anafilático. A médica é suspeita de ter prescrito dipirona duas vezes à paciente que era alérgica ao medicamento. O caso aconteceu em abril de 2012, no hospital Darci João Bigaton, em Bonito, a 300 km de Campo Grande.
Em entrevista ao G1, o advogado Leopoldo Fernandes da Silva Lopes sustentou que há indícios de que a jovem tenha morrido em decorrência de um choque séptico, por conta da inflamação do apêndice, e não por um choque anafilático. “Vou solicitar ao Conselho Regional de Medicina que o laudo seja analisado novamente. Existem elementos que indicam que a morte não foi em decorrência do dipirona. Houve um equívoco da perícia”, afirmou o advogado.
A médica foi indiciada pelo crime de homicídio doloso. O delegado responsável pelo inquérito, Roberto Gurgel, disse ao G1 que, no dia 6 de abril, a vítima foi ao hospital reclamando de dores abdominais e foi atendida por outro médico no local. Ela informou que tinha alergia ao medicamento, e a observação foi anotada pelo profissional no prontuário da paciente. Ela recebeu alta no mesmo dia e foi para casa, mas voltou a passar mal na madrugada do dia 7 de abril.
saiba maisMédica é indiciada por homicídio por receitar remédio errado a paciente
Polícia investiga possível negligência médica em morte de jovem em MS
De volta ao hospital, Letícia foi atendida pela suspeita, que, teve acesso ao prontuário feito no plantão anterior e, mesmo assim, determinou à equipe de enfermagem a aplicação de dipirona, segundo o delegado. Horas depois, segundo ele, a médica voltou ao quarto da paciente e receitou, pela segunda vez, o medicamento à base da substância.
Ainda segundo o delegado, a jovem morreu por volta das na manhã do dia 7 de abril. Ele afirma que o laudo pericial apontou a presença de dipirona no sangue da vítima e diz que a reação aguda ao medicamento foi a a causa da morte.
Informação de que jovem era alérgica a dipirona
estava no prontuário (Foto: Aliny Mary Dias/G1MS)
O advogado contestou as afirmações da Polícia Civil e afirmou que a médica não teria visto a anotação de que a paciente era alérgica à dipirona, já que ela foi escrita no verso do prontuário e não no local adequado. “A informação de que a paciente era alérgica à substância foi anotada no verso da folha, em um local inadequado. Não é que a doutora tenha ignorado, ela simplesmente não viu”, enfatizou o advogado.
Parentes da vítima disseram ao G1 que a médica sabia que a jovem era alérgica à dipirona e mesmo assim aplicou o medicamento. Acreditando que se tratava de erro médico, registraram um boletim de ocorrência para que o caso fosse investigado.
O hospital Darci João Bigaton informou que, após o incidente, o contrato de trabalho da médica foi quebrado. A instituição não quis se manifestar sobre a possibilidade de erro médico e tampouco afirmou se a profissional violou algum procedimento do local
VEJA A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA NO LINK ABAIXO:
http://glo.bo/KMiPjL
Pais de bebê que teve mão amputada querem que MP investigue o caso
Laudo de peritos da Polícia Civil não apontou os responsáveis.
Criança teve mão amputada após passar por cirurgia em Ourinhos, SP.
Do G1 Bauru e Marília
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A família do bebê que teve a mão direita amputada, após passar por cirurgia na Santa Casa de Ourinhos, SP, vai pedir ao Ministério Público Estadual rigor na investigação do possível erro médico. O laudo de peritos da Polícia Civil não apontou o culpado pelos ferimentos que levaram a perda da mão do bebê.
Nicolas agora está com 11 meses. O menino mora com os pais em Alumínio, região de Sorocaba, SP, para onde a família se mudou após a amputação da mão direita do bebê. Foram meses de espera até a conclusão do laudo da Polícia Civil, que não conseguiu identificar um culpado pelo possível erro médico. A mãe, Kelly Almeida está indignada.
"A gente achou um absurdo da polícia, porque foram nove meses de espera para nada. Se acontece um crime contra um animal tem cadeia agora para o meu filho não vai ter? Ele perdeu uma mão", afirma.
saiba maisInquérito sobre amputação de mão de bebê é concluído em Ourinhos
O laudo feito por peritos faz parte do inquérito que foi entregue ao Ministério Público Estadual. Os peritos não conseguiram identificar se houve falha humana durante a cirurgia no abdômen do bebê com um bisturi elétrico na Santa Casa, em agosto do ano passado. Durante o procedimento, a criança sofreu queimaduras em parte do corpo e na mão direita, que precisou ser amputada.
O aparelho foi apreendido e após passar por perícia, ficou constatado que não houve falha no equipamento. Para o pai de Nicolas, faltou vontade da Polícia Civil para investigar o caso.
"Infelizmente o que deu para entender é que foi levado em ‘banho-maria’. Ninguém foi responsabilizado, o que nos deixou muito indignados pelo fato de ele ter perdido a mãozinha e a polícia não ter tido a capacidade de responsabilizar alguém. A gente procura uma resposta, mas não consegue entender qual foi a forma de raciocínio da polícia. O caso dele não pode fazer parte de uma estatística. Ele vai carregar isso para o resto da vida", desabafa o operador de produção Henrique da Cruz Almeida. Na próxima quinta-feira a família irá se reunir com o Ministério Público Estadual, em Ourinhos.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/MB9GHD
Família pede R$ 700 mil na Justiça após morte por alimento em sonda
Ação foi foi protocolada por advogada no Fórum de Indaiatuba, SP.
Ana Lúcia morreu em abril e laudo do IML apontou erro em seu tratamento.
Do G1 Campinas e Região
Jovem foi internada com quadro de pneumonia e
morreu após oito dias (Foto: Reprodução EPTV)
A advogada contratada pela família de Ana Lúcia Couto dos Santos, Tricya Arthuzo, oficializou o pedido de indenização no valor de R$ 700 mil pela morte da jovem no Hospital Augusto de Oliveira Camargo, em Indaiatuba (SP). Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela recebeu alimento pelo cateter que deveria ser usado para medicação.
Para chegar ao valor da compensação financeira, distribuída no Fórum da cidade na segunda-feira (18), a advogada Tricya Arthuzo explica que considerou os danos morais e materiais provocados pela morte da jovem. Além disso, informa que aguarda pelo documento conclusivo da sindicância aberta pelo hospital. "Pedi para que o documento seja anexado aos autos do processo. O requerimento foi feito ao hospital no dia 1º", explica.
Ana Lúcia foi internada em 6 de abril ao apresentar um quadro de pneumonia, mas morreu após oito dias internada. A jovem havia sofrido três acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e conseguia se movimentar somente com apoio nas pernas e braços. O laudo da polícia científica apontou que a morte foi provocada por "embolia gordurosa pulmonar, em virtude de solução estranha em via venosa".
saiba maisVeja mais notícias de Campinas e região
Jovem de Indaiatuba, SP, morreu após receber alimento na veia, diz IML
Polícia e hospital investigam morte por suposto erro em Indaiatuba, SP
Outro lado
A assessoria do Hospital Augusto de Oliveira Camargo disse que irá se manifestar sobre a indenização quando houver uma notificação judicial. Além disso, a assessoria alega que não enviou a conclusão da sindicância para a família de Ana Lúcia, pois anexou o documento feito pelo IML ao processo administrativo e encaminhou cópias para avaliação do Conselho de Ética do Hospital e ao Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), mas não houve retorno.
Até a publicação desta reportagem, o G1 não conseguiu contato com representantes do Coren-SP para comentar o assunto. O diretor administrativo do hospital, Marco Antônio Barroca, informou à EPTV no dia 22 de maio que a sindicância interna do hospital ouviu nove funcionárias, entre enfermeiras e auxiliares de enfermagem, entre elas a profissional apontada pela família como responsável pelo erro.
VEJA A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA NO LINK ABAIXO:
http://glo.bo/N5X37E
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Clínica no RJ é investigada por retirar útero de paciente grávida
Gravidez foi descoberta numa biópsia do órgão retirado.
Polícia já convocou dono da clínica e médico para prestar depoimento.
25/06/2012 12h42 - Atualizado em 25/06/2012 13h19
Do G1 RJ
Uma clínica em Belford Roxo , na Baixada Fluminense, está sendo investigada pela polícia após ter realizado uma cirurgia para a retirada de útero de uma paciente, que só depois do procedimento descobriu que estava grávida, como mostrou o RJTV.
No início desse ano, Cenira dos Santos, de 37 anos e mãe de duas filhas, procurou atendimento na unidade médica. O médico afirmou que seria necessária uma histerectomia, cirurgia para a retirada de todo o útero.
A cirurgia foi realizada no Hospital de Clínicas de Belford Roxo, que atende pelo Sistema Único de Saúde, no dia 11 de abril. Antes da operação, segundo a família da paciente, não foram feitos mais exames.
A gravidez foi descoberta numa biopsia do órgão retirado, que constatou a presença de um feto de cerca de três centímetros, aproximadamente, quatro semanas de gestação. Como o ciclo menstrual de Cenira estava irregular, por causa de medicamentos para regredir os miomas, ela nem desconfiou da gravidez.
“Eu nunca abortei na minha vida, já passei por muita dificuldade , mas nunca tirei um filho. Porque eu acho que a vida é muito importante e eu acho que este é um dom que Deus deu pra mulher”,diz Cenira, visivelmente abalada.
Investigação
O caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher de Belford Roxo, que já convocou o dono da clínica e o médico responsável pela cirurgia. Eles devem ser ouvidos esta semana e podem ser processados pelo casal. “A população tem que saber o que está acontecendo e os médicos têm que ter mais amor pelos seus pacientes”, diz Rubem, marido de Cenira.
“Depois que passou a anestesia eu senti muita dor. Eu já tive filhos e não senti esta dor. Já tive duas cesáreas e não senti essa dor e remédio nenhum passava”, lembra a paciente.
Em nota, a direção do hospital informou que ficou ciente do caso apenas na sexta-feira (22) e está abriu procedimento para averiguar o ocorrido. "As pacientes procuram atendimento no hospital, onde é feita uma triagem e são encaminhadas para os respectivos médicos, de acordo com a especialidade. Quem avalia, indica e solicita exames para cirurgia é o médico responsável e a administração não tem ciência de certas questões. O diretor da casa de saúde não participa de agendamento e/ou avaliação de paciente para cirurgia. Mesmo assim, a comissão de ética do hospital já está procurando saber o que de fato aconteceu para dar o suporte necessário a paciente", diz a nota.
http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/clinica-de-belford-roxo-e-investigada-pela-policia/2010408/
sábado, 23 de junho de 2012
5º Programa MOBEM - Movimento Basta com Erros Médicos
Watch live streaming video from bastacomoserrosmedicos at livestream.com
4º Programa MOBEM -Movimento Basta com erros médicos
bastacomoserrosmedicos on livestream.com. Broadcast Live Free
TODA 4ª FEIRA ÁS 20 HORAS.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Blog do Ricardo Gama: DESCASO TOTAL: Homem desmaia à espera de atendimen...
Blog do Ricardo Gama: DESCASO TOTAL: Homem desmaia à espera de atendimen...: . Reprodução do R7. Um homem que acompanhava a mulher no PAM (Posto de Atendimento Médico) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, g...
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Grávida morre depois de passar por dois Hospitais públicos
Uma grávida morreu depois de passar por dois hospitais públicos em busca de atendimento. Ela teve complicações no parto e a família acredita que tenha ocorrido erro médico.
O parto aconteceu no dia 28 de maio, no Hospital Municipal Carmela Dutra, em Rocha Miranda, na zona norte do Rio de Janeiro. A criança nasceu saudável, mas a mãe teve problemas após a cesariana. Após 48 horas, a paciente fez uma cirurgia no abdome.
Sem que a família fosse avisada, a mulher foi levada para outro hospital da prefeitura, na zona sul, onde passou por nova operação. Apesar de não ter se sentindo bem, a paciente recebeu alta no mesmo dia.
Com de uma semana em casa, a ela foi transferida mais uma vez, depois de piorar e ser examinada em uma Clínica da Família, em Engenho de Dentro, na zona norte. A mulher morreu antes de ser atendida e a causa ainda depende de exames.
Assista a reportagem na íntegra:
http://r7.com/ge8A
Mulher que vive em uma cama acusa hospital na Baixada Fluminense de erro médico
Fernanda Beatriz Sanches deu à luz o quarto filho em um hospital de São João de Meriti, no dia 4 de janeiro de 2011. Cinco dias depois do parto, ela voltou à unidade de saúde para retirar uma pedra na vesícula. Ela teve complicações e entrou em coma. Ela já está a um ano e cinco meses vivendo em uma cama. Assista ao vídeo.
http://r7.com/AWig
Pai investiga morte do filho por erro médico e é ameaçado de demissão
A criança morreu em um hospital público de Salvaterra (PA). Como suspeita de erro médico, o pai decidiu levar o corpo para o IML de Belém (PA). Mas a prefeitura do município, que fica na Ilha de Marajó, tentou impedir o transporte para a capital e ainda ameaçou demitir o homem, que trabalha como gari.
http://noticias.r7.com/videos/pai-investiga-morte-do-filho-por-erro-medico-e-e-ameacado-de-demissao/idmedia/4fdb36226b71f04ff67631d4.html
Pai investiga morte do filho por erro médico e é ameaçado de demissão
A família de um menino que morreu vítima de dengue hemorrágica recebeu indenização de R$ 200 mil por erro médico. O diretor do Sindicato dos Médicos concorda que pacientes recorram à Justiça quando acreditam que houve negligência ou erro.
Assista o vídeo:
http://r7.com/mS1B
Bebê engole moeda e família não consegue
A família do pequeno Cauã, de um ano e dois meses, passou por um drama. Na noite da última segunda-feira (18), o bebê engoliu uma moeda e a família passou por quatro unidades de saúde até conseguir atendimento.
A primeira parada foi a UPA de Queimados, na Baixada Fluminense. Porém, logo que chegou, o menino foi transferido para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
De lá, a criança foi levada até o Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio, para ser transferida para o Hospital Miguel Couto, na zona sul. Nesta terça-feira (19), ele passou por uma cirurgia e teve a moeda retirada.
Imagens feitas por um parente mostram a peregrinação da família, enquanto o bebê chora muito.
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/bebe-engole-moeda-e-familia-nao-consegue-atendimento-em-quatro-unidades-de-saude-20120620.html
Assista ao vídeo:
http://r7.com/HRsm
domingo, 17 de junho de 2012
Família de paciente faz queixa policial contra hospital público em Goiânia
O irmão de um paciente do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) registrou uma ocorrência no posto policial da unidade se queixando da demora no atendimento aos pacientes e do reduzido número de médicos de plantão. A queixa foi feita pelo movimentador de mercadoria de atacadista, Luciano Costa, de 32 anos.
Luciano contou ao G1 que o irmão Elismar Rodrigues da Costa, de 31 anos, é motorista de caminhão e sofreu um acidente em uma ponte na cidade de Goiás, a 141 km de Goiânia, por volta das 4h da manhã deste domingo (17). O homem foi resgatado pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu) e levado a um hospital do município. Lá, os médicos teriam dito que a medula foi atingida e que ele deveria ser levado para Goiânia.
Segundo Luciano, o paciente chegou ao Hugo por volta das 9h da manhã deste domingo e que até às 13h30 ainda não havia recebido qualquer tipo de atendimento. “Aqui há apenas um médico para fazer 30 cirurgias. Enquanto isso, o meu irmão está deitado em uma maca no corredor, feito um cachorro. Ele está sentindo muita dor, não sente as pernas e não pode fazer a cirurgia. Ele ainda não foi medicado ou mesmo olhado”, denuncia.
O movimentador de mercadoria disse ainda que a família foi informada que o paciente deve aguardar até às 18h para ver se poderá ser atendido ou se deverão procurar outro hospital.
Uma funcionária da unidade, que pediu para não ser identificada, confirmou a existência de uma fila de atendimento no centro cirúrgico e que há apenas um médico na ocorrência trauma.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do hospital, que afirmou que dois médicos, que não estavam de plantão, foram chamados para suprir a demanda deste domingo. Segundo a assessoria, até o início desta tarde, os profissionais do Hugo haviam conseguido liberar 17 leitos para receber os pacientes que passarão por cirurgia e depois deverão ser encaminhados para a enfermaria.
O departamento de comunicação do Instituto Gerir, organização social que administra o hospital, afirmou também que dois médicos foram contratados em caráter emergencial para atuar no setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outras áreas.
Segundo a assessoria de imprensa, às 13h30 de domingo havia três equipes de cirurgia operando e que havia apenas um paciente aguardando por uma cirurgia de urgência.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Mais hospitais fechados na Baixada
A semana termina em Duque de Caxias com três unidades de saúde sem atendimento. Depois do Hospital Infantil Ismélia da Silveira, que desde segunda-feira recebe apenas casos graves, fecharam as portas ontem o Centro Municipal de Saúde e o Hospital Moacyr Rodrigues do Carmo, que só atendeu casos de extrema urgência.
Mas nem todos os casos foram considerados graves pela triagem. A merendeira Gleycilane Silva, de 40 anos, chegou ao hospital com fortes dores nos rins. Mas teve o atendimento negado:
— Não estou suportando essa dor — lamentava a merendeira, atendida após a filha recorrer à assistente social do hospital, ameaçando chamar a polícia.
http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/mais-hospitais-fechados-na-baixada-5209734.html
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Documentário: Pacientes sofrem com erros médicos
O documentário “Os dois lados da cicatriz”, realizado pelos alunos da Universidade Metodista de São Paulo como Trabalho de Conclusão de Curso, mostra como a negligência médica pode mudar radicalmente a vida das pessoas.
TV Metodista
No dia quatro de março de 1995, Francisco Moscatelli sofreu um grave acidente na estrada de Guarapiranga, em Santo Amaro. Um erro médico fez com que ele tivesse sua perna esquerda amputada. “Fiquei aproximadamente quatro horas jogado numa maca, igual a um animal”, conta. Depois de muito esperar e sem receber nenhum tipo de analgésico, Francisco foi operado por um médico iniciante. “Quando foram fazer a cirurgia colocaram um médico que fazia o terceiro ano de residência, ele era um aprendiz”, cita.
A família de Márcia Vilera foi outra vítima de erro médico. Ela conta que chegou ao hospital com a mãe, Elsa Pereira, que apresentava sintomas de derrame e perguntou ao médico sobre a gravidade do seu estado. A resposta foi um sonoro não. O médico mandou as duas para a casa. Dois dias depois Márcia levou a mãe até o Hospital das Clínicas, a equipe médica que a atendeu alertou sobre a gravidade do estado que Elsa se encontrava. A mãe de Márcia faleceu.
Um médico que prefere não se identificar conta como o erro pesa em sua consciência. “Eu fiquei 45 dias doente, eu não dormia, não tinha sono. Eu nem imagino esses casos que alguém perde a vida, ou perde um filho, uma mãe, um marido ou um amigo por uma falha médica, deve ser insuportável para os dois lados.”
O documentário mostra ainda a luta das vítimas de erros médicos para que os culpados sejam punidos e o outro lado da história: a culpa e a dificuldade daqueles que mesmo sendo seres humanos, não podem cometer erros.
Roteiro, Produção e Direção: André Guerra, Cláudia Samajauskas, Erika Pereira, Fernanda Alozem, Gabriella Jordão, Mariana Fernandes e Tiago Bazani
Imagens: Danyel Macedo e Edson Harada
Iluminação e áudio: Vinícius Andrade e Wilson Santana
Edição: André Guerra, Claudia Samajauskas, Fernada Alozem e Mariana Fernandes.
Edição de Imagem: Camila Rosa
http://www.metodista.br/rronline/videos/documentarios/2010/09/documentario-pacientes-sofrem-com-erros-medicos
Funcionários de Pronto Socorro Municipal mantém greve, em Belém
Os servidores do Hospital Pronto Socorro (HPS) Mário Pinotti, localizado na travessa 14 de Março, em Belém, iniciaram uma greve nesta segunda-feira (11). A decisão foi tomada por unanimidade durante assembleia geral da categoria, realizada no último dia 5. Apenas 30% do efetivo de funcionários está trabalhando na unidade médica, que agora atende apenas casos de urgência e emergência devido a paralisação.
"Eu vou embora para casa. Não sei o que fazer. Vou continuar com dor", conta Benedita Silva, uma das pessoas que buscaram atendimento e não receberam. A dona de casa, Maria José Pinheiro, reclamava da demora no atendimento. "Sabe desde que horas me disseram que o médico vinha fazer a avaliação? Desde 10h da noite. Ele veio agora as 8h da manhã passou uma ultrassom e não tem médico para fazer a ultrassom. Eu vou embora procurar assitência em outro lugar"
saiba maisPronto Socorro Municipal entra em greve na segunda-feira (11), em Belém
A presidente Associação dos Servidores de Saúde de Belém, Rosana Oliveira, informou que uma mobilização nos demais postos de saúde da capital será realizada na próxima terça-feira (12), com o objetivo de convocar os demais servidores e unidades a aderir a greve.
"A ideia é fazer greve hoje por tempo indeterminado. Precisamos de suporte para atender os pacientes. O corredor da clínica médica injetável, o corredor da pediatria está totalmente lotado. De madrugada, é um caos", contou Rosana.
Segundo Rosana, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) solicitou um prazo de 45 dias para rever o orçamento e avaliar os reajustes solicitados. Até agora, não houve nenhuma negociação.
Uma assembleia entre os servidores de saúde está prevista para acontecer no final da tarde da próxima terça-feira (12). Na ocasião serão discutidas questões sobre paralisação, que segue por tempo indeterminado.
Segundo o diretor do PSM, Orlando Bitar, o local precisa de melhorias, mas muitas obras já foram realizadas. "Nos últimos dois anos muitas obras foram realizadas aqui. Precisa mais? Certamente. É um movimento muito grande são cerca de 13 mil atendimentos por mês gerando cerca de 1500 internações. Então não posso parar o hospital para dar todas as condições. É trocar o pneu com o carro em movimento".
Os servidores pedem aumento de vale alimentação de R$ 160 para R$ 300 reais, gratificação no valor de R$ 995 reais para funcionário que entraram a partir de 2002 e melhorias nas condições de trabalho.
a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/L0BSa7
segunda-feira, 11 de junho de 2012
http://noticias.r7.com/blogs/wagner-montes/2012/06/07/policia-investiga-caso-de-negligencia-no-hospital-de-saracuruna/
O Garoto de dois anos foi atendido na unidade no dia 20 de dezembro de 2010 e teve alta. No dia seguinte, ele deu entrada novamente com os mesmos sintomas e, mais uma vez, foi orientado a voltar para casa. No terceiro dia, ele foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu.
A família acusa o hospital de erro médico. Vejam o vídeo
sábado, 2 de junho de 2012
Morre menina queimada em centro radioterápico na Tijuca, no Rio
Pais de Maria Eduarda, de 7 anos, estão inconformados com a morte da menina na quarta-feira (30). A menina, que tinha uma forma rara de leucemia diagnosticada em 2010, foi vítima de queimaduras graves durante tratamento da doença, no Centro Radioterápico San Peregrino, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, como informa o RJTV.
Segundo os pais, Maria Eduarda começou a fazer as sessões de quimioterapia logo após o diagnóstico. Mas os médicos informaram que seria necessário complementar o tratamento com radioterapia.
As sessões foram feitas no centro radioterápico, que funciona dentro do Hospital Venerável da Ordem Terceira da Penitência, na Tijuca, em outubro do ano passado. A família percebeu que a pele da menina escureceu, mas segundo o pai de Maria Eduarda, a médica responsável pelo tratamento disse que era um dos efeitos colaterais.
“Quando começaram a se manifestar as lesões na cabeça no couro cabeludo, ainda estava no início e eu ainda levei foto, expliquei a ela que não era normal. Inclusive os médicos nunca viram coisa igual”, disse o pai de Maria Eduarda, Ronaldo Rodrigues Rosa.
As sessões continuaram e a menina começou a apresentar queimaduras na orelha, na cabeça e danos cerebrais, que levaram a dificuldades para falar e andar.
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Centro radioterápico onde menina sofreu queimaduras é interditadoOs pais de Maria Eduarda a levaram ao hospital para fazer curativos. Segundo a equipe médica que atendeu a menina, ela desenvolveu a Síndrome Cutânea da Radiação, que acontece quando o paciente é exposto a radioterapia. No caso da menina, ela apresentou o grau mais profundo do problema. O lobo direito frontal do cérebro foi afetado. Esta parte é responsável, entre outras funções, pelo comportamento e capacidade de locomoção.
O pai entrou com uma ação na 4ª Vara Cível de Bangu, na Zona Oeste. O juiz responsável pelo caso nomeou um médico do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para fazer uma perícia no equipamento de radioterapia usado na menina durante as sessões.
De acordo com o laudo, a máquina não tinha nenhum defeito na regulagem. Mas o perito não pode analisar a dose ministrada na paciente, porque as informações ficam na ficha de tratamento. As fichas que já tinham sido enviadas para o advogado de defesa do centro radioterápico.
O perito concluiu que o protocolo de atendimento foi seguido, mas não descartou a possibilidade de ter havido erro humano no cálculo ou na aplicação da dose durante o tratamento.
Segundo a família de Maria Eduarda, o centro radioterápico propôs um acordo para resolver a questão. Mas eles preferiram o levar o caso adiante e esperam que os culpados sejam punidos.
Homicídio culposo
O caso está na 19ª DP (Tijuca), de acordo com a polícia, a física Lídia Cristina Salzberg e os técnicos Hosana Pereira Cirino e Richardson Magno Medeiros de Moura responder homicídio culposo. O caso foi encaminhado à Justiça.
Lídia é a física que calculou a quantidade das sessões de radioterapia, e os outros dois são as pessoas que operavam a máquina de radioterapia.
O Centro Radioterápico San Peregrino foi interditado no dia 17 de fevereiro e continua interditado até hoje. Em nota, a Clínica San Peregrino disse que, assim que as causas das lesões foram identificadas, começou a prestar tratamento especializado. Ainda determinou a seus médicos e advogados que se prontificassem a oferecer toda a ajuda necessária e solicitada pelos pais da menina.
Sobre os funcionários que vão responder por homicídio culposo, a clínica disse que espera o pronunciamento das autoridades para definir a condução do caso.
O Tribunal de Justiça, em nota, disse que, até agora, não houve comunicação oficial sobre a morte de Maria Eduarda. Ainda segundo o TJ-RJ, também não houve petição e a juíza tomou conhecimento do caso pela imprensa.
veja a reportagem no link abaixo:
http://glo.bo/LOtmHz
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Plantão da Justiça se torna última esperança para quem fica sem tratamento médico
No plantão do Tribunal de Justiça do Rio, uma rotina dolorosa. Dezenas de pessoas aguardam, noite após noite, uma liminar judicial para garantir a internação nas redes pública e privada de saúde. Os pedidos respondem por 90% da demanda no órgão. A estimativa foi feita um dia depois de vir à tona o caso do menino Enzo, de 1 ano, que morreu há dois meses, após ter sua internação recusada no Hospital de Clínicas de Niterói. O plano de saúde do menino era Amil.
— Cerca de 60% dos atendimentos são pedidos de liminar para a internação na rede pública e 30% na privada. Geralmente, os hospitais e planos dizem que não há vagas, mas esta é uma alegação descabida. Se a pessoa paga, tem que ter a vaga, nem que seja em outro hospital da rede credenciada, o plano tem que resolver e arcar com os custos — afirmou a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, responsável ontem pelo plantão judiciário.
A demanda é generalizada, mas, segundo a juíza, algumas empresas de saúde se destacam nas críticas:
— A Amil tem essa conduta em toda parte. Também observamos que a operadora tem reiteradamente descumprido as ordens e que tem praticado a reserva de vagas. Informam ao cliente que não há vaga, mas quando um oficial de Justiça se apresenta, fica constatado que a vaga existia — afirmou Juliana Krykhtine.
Na tarde de ontem, Karla foi à 81 DP (Itaipu) para pedir uma investigação sobre a morte do filho. Ela contou que irá entrar com uma ação na Justiça contra o hospital e o plano de saúde, que são acusados de negligência.
— Abrimos um inquérito por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e vamos intimar todos os envolvidos (hospital e plano de saúde) — disse o delegado Gabriel Ferrando.
Procurada ontem, a Amil não foi encontrada. Na quarta-feira, em nota, a empresa informou que "lamenta a morte da criança e que em momento algum houve qualquer tipo de interrupção de cobertura assistencial, que comprometesse o estado de saúde do mesmo".
Enzo não resistiu a tantas dificuldades
Recontar a história do pequeno Enzo ainda é um tormento para sua mãe, Karla Paes. A operadora de telemarketing, que já está há dois meses afastada do trabalho por um quadro depressivo, voltaria à rotina no próximo dia 20 de junho. Algo impossível para ela.
— Na semana passada, meu psicólogo avisou que meu quadro tinha piorado. Não consigo deixar essa história de lado — disse ela.
Karla contou que pretende acompanhar de perto cada passo do inquérito policial que investiga a morte do seu filho. Mas por indicação do psicólogo, ela deveria deixar o assunto com a polícia.
— Sou mãe e vou acompanhar cada detalhe dessa investigação. Vou até o fim nessa história — contou Karla.
Abatida, em depoimento na 81 DP (Itaipu), Karla precisou lembrar cada detalhe dos últimos momentos que passou com o filho no Hospital de Clínicas de Niterói:
— Cada vez que lembro disso tudo parece que estou revivendo a história e, no fim, vou conseguir mudar o desfecho e ter meu filho de volta. A ficha não cai.
O quarto de Enzo, na casa dos pais, em Itaipu, está fechado desde a morte do menino. Todos os pertences e fotos da criança foram recolhidos da casa da família:
— Desde que ele morreu não vou ao quarto do Enzo. Tirei todas as lembranças dele da casa. Cada canto que olho lembro dele descobrindo a vida aqui dentro.
Reflexos na família
Os transtornos refletem em toda a família. Segundo Karla, sua filha mais velha, de 10 anos, está com problemas sucessivos na escola desde que o irmão morreu no hospital.
— Ela perdeu provas na época que o irmão morreu e fez a segunda chamada escondida. Até hoje ela não aceitou a morte do irmão — afirmou a operadora.
Os pais e irmãos de Enzo também estão com acompanhamento psicológico. Para dormir, até hoje Karla precisa de remédios:
— Por todo esse transtorno causado, quero que o plano pague pelos danos.
Entenda o caso:
Pneumonia
Enzo foi diagnosticado com pneumonia no dia 19 de março, em uma clínica particular. Sem melhora no quadro, a mãe voltou a procurar atendimento no dia 23 do mesmo mês.
Hospital das Clínicas
Enzo foi atendido na emergência do Hospital de Clínicas de Niterói, mas teve a internação recusada, acusou a família.
Liminar judicial
Karla conseguiu uma liminar que obrigava o hospital a internar o menino na UTI no dia 24. A ordem judicial foi descumprida.
Internação
Enzo só foi levado para o quarto no dia 25.
Transferência
Somente no dia 27 de março, com a evolução do quadro e o aparecimento de uma infecção generalizada, o hospital transferiu Enzo para a UTI.
Óbito
Quase 13 horas após a internação, Enzo teve uma cardíaca e morreu
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/plantao-da-justica-se-torna-ultima-esperanca-para-quem-fica-sem-tratamento-medico-5089121.html#ixzz1wamK1ukr
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