quinta-feira, 14 de junho de 2012

Funcionários de Pronto Socorro Municipal mantém greve, em Belém

Os servidores do Hospital Pronto Socorro (HPS) Mário Pinotti, localizado na travessa 14 de Março, em Belém, iniciaram uma greve nesta segunda-feira (11). A decisão foi tomada por unanimidade durante assembleia geral da categoria, realizada no último dia 5. Apenas 30% do efetivo de funcionários está trabalhando na unidade médica, que agora atende apenas casos de urgência e emergência devido a paralisação. "Eu vou embora para casa. Não sei o que fazer. Vou continuar com dor", conta Benedita Silva, uma das pessoas que buscaram atendimento e não receberam. A dona de casa, Maria José Pinheiro, reclamava da demora no atendimento. "Sabe desde que horas me disseram que o médico vinha fazer a avaliação? Desde 10h da noite. Ele veio agora as 8h da manhã passou uma ultrassom e não tem médico para fazer a ultrassom. Eu vou embora procurar assitência em outro lugar" saiba maisPronto Socorro Municipal entra em greve na segunda-feira (11), em Belém A presidente Associação dos Servidores de Saúde de Belém, Rosana Oliveira, informou que uma mobilização nos demais postos de saúde da capital será realizada na próxima terça-feira (12), com o objetivo de convocar os demais servidores e unidades a aderir a greve. "A ideia é fazer greve hoje por tempo indeterminado. Precisamos de suporte para atender os pacientes. O corredor da clínica médica injetável, o corredor da pediatria está totalmente lotado. De madrugada, é um caos", contou Rosana. Segundo Rosana, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) solicitou um prazo de 45 dias para rever o orçamento e avaliar os reajustes solicitados. Até agora, não houve nenhuma negociação. Uma assembleia entre os servidores de saúde está prevista para acontecer no final da tarde da próxima terça-feira (12). Na ocasião serão discutidas questões sobre paralisação, que segue por tempo indeterminado. Segundo o diretor do PSM, Orlando Bitar, o local precisa de melhorias, mas muitas obras já foram realizadas. "Nos últimos dois anos muitas obras foram realizadas aqui. Precisa mais? Certamente. É um movimento muito grande são cerca de 13 mil atendimentos por mês gerando cerca de 1500 internações. Então não posso parar o hospital para dar todas as condições. É trocar o pneu com o carro em movimento". Os servidores pedem aumento de vale alimentação de R$ 160 para R$ 300 reais, gratificação no valor de R$ 995 reais para funcionário que entraram a partir de 2002 e melhorias nas condições de trabalho. a reportagem na íntegra no link abaixo: http://glo.bo/L0BSa7

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