Um ano após a morte de Kamyle Victória do Nascimento, que teve a perna amputada após sofrer uma queimadura durante uma cirurgia, no Instituto Fernandes Figueira, no Flamengo, familiares fizeram uma manifestação em frente a unidade hospitalar. Eles alegam que a criança foi vítima de erro médico e que durante todo esse tempo, nada foi feito para punir os responsáveis. Kamile nasceu com hidroanencefalia grave — ausência dos hemisférios cerebrais, que são substituídos por bolsas cheias de líquido — e precisou ser operada quando estava com 17 dias de vida. No procedimento na cabeça da menina, segundo a família, uma placa colocada para a utilização do bisturi elétrico teria queimado a perna direita do bebê.
- A gente não quer que o caso da Kamyle caia no esquecimento. Perder minha filha foi muito doloroso - diz Karen do Nascimento, de 21 anos, mãe da menina, que acompanhada de amigos e familiares, carregavam cartazes com fotos da bebê: - Tive minha filha nos meus braços apenas por dois meses.
A avó da criança, Penha do Nascimento, contou como está o andamento do processo contra hospital:
- Ele está no Ministério Público e estamos esperando parecer do promotor para saber sobre a indenização. Não vamos esmorecer. Estamos também marcando uma passeata para todo mundo continuar lembrando do absurdo que aconteceu com minha neta. Ela morreu devido a um erro médico.
Karen não se desfez de nada da filha. E sempre que lembra de Kamyle não consegue parar de chorar.
- É muito doloroso, a sensação é que o sofrimento não acaba nunca. Minha filha mais velha sonha com a irmã, chama por ela. Dias desses mesmo, estávamos saindo de casa, ela olhou para o céu e me disse: ‘Mãe, estou vendo minha irmã dançando lá no céu. Eça está de rouba branca, batendo asinhas’. Isso me cortou o coração - afirmou Karen.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/familiares-de-menina-que-teve-perna-amputada-morreu-ha-um-ano-fazem-protesto-em-frente-unidade-hospitalar-4819807.html#ixzz1u3Mm3FO1
- A gente não quer que o caso da Kamyle caia no esquecimento. Perder minha filha foi muito doloroso - diz Karen do Nascimento, de 21 anos, mãe da menina, que acompanhada de amigos e familiares, carregavam cartazes com fotos da bebê: - Tive minha filha nos meus braços apenas por dois meses.
A avó da criança, Penha do Nascimento, contou como está o andamento do processo contra hospital:
- Ele está no Ministério Público e estamos esperando parecer do promotor para saber sobre a indenização. Não vamos esmorecer. Estamos também marcando uma passeata para todo mundo continuar lembrando do absurdo que aconteceu com minha neta. Ela morreu devido a um erro médico.
Karen não se desfez de nada da filha. E sempre que lembra de Kamyle não consegue parar de chorar.
- É muito doloroso, a sensação é que o sofrimento não acaba nunca. Minha filha mais velha sonha com a irmã, chama por ela. Dias desses mesmo, estávamos saindo de casa, ela olhou para o céu e me disse: ‘Mãe, estou vendo minha irmã dançando lá no céu. Eça está de rouba branca, batendo asinhas’. Isso me cortou o coração - afirmou Karen.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/familiares-de-menina-que-teve-perna-amputada-morreu-ha-um-ano-fazem-protesto-em-frente-unidade-hospitalar-4819807.html#ixzz1u3Mm3FO1
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