sexta-feira, 20 de maio de 2011

Meningite mata garoto de 16 anos em 30 horas




por Jornal O Hoje, sexta, 20 de maio de 2011 às 08:37



O primeiro sintoma foi às 9h30 de terça-feira (17), durante o recreio na escola. O jovem Natanael Rodrigues Pereira, de 16 anos, começou a sentir dores de cabeça, febre, ânsia de vômito e calafrios. Uma professora o orientou que fosse para casa repousar e ele obedeceu. Algo em torno de 30 horas depois, ele viria a óbito, e quase sem conhecer a verdadeira doença. Natanael completaria 17 anos no dia 3 de junho, mas faleceu às 15h40 de quarta-feira (18) vítima de meningite.



A família recorreu de início a um Cais, onde o médico disse que ele sofria de virose, depois em hospital privado, lançou-se a suspeita de dengue hemorrágica, e só no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), quando ele já devia estar em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não havia vaga para acolhê-lo, a família ficou sabendo que os sintomas sinalizavam, no entanto, para meningite meningocócica, ou seja, bacteriana e em estágio avançado.
O caminho percorrido em busca de tratamento e respostas para o caso é o suficiente para ter noção real da situação da saúde pública em Goiás. Em casa, no Parque Trindade 1, em Aparecida de Goiânia, o garoto se mostrou fraco e um dos irmãos, o serigrafista Diego José da Silva, 24, decidiu ir com ele ao Cais da Chácara do Governador, região leste de Goiânia. Eram 12h30 quando chegaram. Foram atendidos às 17h05, mais de 4h30 depois – para meningite, cada minuto sem tratamento significa quilômetros andados em direção à morte. No intervalo, Natan – como é chamado pelos familiares – lidou com o sofrimento das dores e do mal-estar do lado de fora do Cais. A consulta só foi agilizada após ele ter vomitado e o irmão ter pedido até “pelo amor de Deus” para ele ser atendido.




A consulta durou, conforme Diego, cerca de cinco minutos. “O médico nem tocou nele. Pediu que fizesse hemograma e fosse aplicado Dipirona na veia.” Os vasos sanguíneos já estavam frágeis. Não foi possível sequer tomar todo o remédio. A enfermeira teria feito sete furos na tentativa de segurar a veia, mas nada. Feito o exame, o médico não conseguiu identificar nenhum motivo aparente, disse que poderia ser virose e receitou Dramin no intuito de conter o vômito. A medicação amenizou por instantes. De volta em casa, Natanael apresentava-se lúcido, mas fraco. Deitou no sofá antes de ir dormir. A madrugada, porém, não foi nada tranquila. Levantou diversas vezes para ir ao banheiro vomitar. Por volta das 5 horas, chamou o irmão mais velho, com quem morava, o motorista Ulisses José da Silva, 29.



A irmã, Vanessa José da Silva, 22, foi chamada. Foram com ele para outro Cais, o do Jardim Nova Era, em Aparecida. Eram 6 horas e o local já estava cheio.

UTI obtida mediante pressão no HDT, mas já era tarde



Sem atendimento no Cais Nova Era, Natanael Rodrigues Pereira foi levado para um hospital privado, o Lúcio Rebelo, no Setor Pedro Ludovico, região sul da capital. “Lá foi rápido. Chegou andando, mas bem debilitado. Levaram-no para a enfermaria e logo lhe deram medicação e pediram que fossem feitos dez exames”, conta Vanessa, irmã da vítima.



Desde o princípio, no entanto, suspeitaram que pudesse ser dengue hemorrágica e pediram exame es¬pecífico. A situação piorou no decorrer do dia e aconselharam colocá-lo em UTI. No Lúcio Rebelo, a diária é de R$ 3 mil. Tentou-se uma vaga no Hospital de Doenças Tropicais e a família foi informada que lá teria espaço. Não tinha, e isso só foi descoberto quando lá chegaram com o garoto já entubado e sedado. A discordância de informações gerou o conflito. Uma tia e a irmã chamaram a imprensa e o Ministério Público, no intuito de solucionar o caso. Enquanto isso, o tempo passava e Natanel aguardava no corredor do local. Câmeras de TV posicionadas e promotor presente, levaram-no para um quarto e tentaram reanimá-lo. Depois o puseram no semi-intensivo. Foram feitos vários exames, entre eles o que diagnostica a meningite. Minutos depois, o médico chamou os parentes e deram a notícia: quadro avançado e infecção generalizada dos órgãos.



“O médico abriu a porta quando estavam eu e mais uma tia próximas a ele e disse somente: 1Ele está partindo1. Depois, saiu e fechou a porta”, conta a irmã.



Diagnóstico parecido com de dengue



A meningite é altamente contagiosa. Trata-se de um processo inflamatório das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. É capaz de atingir pessoas de qualquer idade e pode ser causada por bactérias, vírus, parasitas e fungos. O contágio é de indivíduo para indivíduo, por via aérea, ou seja, tosse e gotas de saliva de um que já esteja infectado.


No caso de Natanael, ele foi infectado via respiração


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Jovem morre de dengue em Realengo e família diz que não há combate ao mosquito - Saúde e Ciência - Extra Online

Jovem morre de dengue em Realengo e família diz que não há combate ao mosquito - Saúde e Ciência - Extra Online

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Em MS, médico é condenado por erros em plásticas

MARCELA GONSALVES - Agência Estado


O médico e ex-deputado estadual Alberto Jorge Rondon de Oliveira foi condenado por lesão corporal em onze pacientes. Ele havia sido denunciado pelo Ministério Público Estadual do Mato Grosso do Sul (MPE-MS) por realizar cirurgias plásticas sem habilitação específica, que resultaram em danos graves às pacientes.


Oliveira terá de cumprir pena em regime fechado por 42 anos, respondendo à lesão corporal grave em dez vítimas, além de mais nove meses no regime semiaberto, por lesão corporal simples contra uma vítima. Da denúncia do MPE-MS constavam ainda outras quatro vítimas, mas não houve condenação em relação a elas por ausência de exame de corpo de delito e insuficiência de provas.


Em sua defesa, Oliveira justificou as deformidades alegando que a maioria das mulheres nas quais tinha realizado cirurgias residia no interior e que, em razão do baixo poder aquisitivo e cultural, elas deixavam de cumprir as orientações pós-operatórias. Ele poderá apelar da condenação em liberdade.



terça-feira, 17 de maio de 2011

Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não do prontuário médico

A favor de maior transparência no prontuário médico,onde o paciente optaria pelo sigilo do prontuário ou não,sendo que esse prontuário seria emitido em duas vias diariamente(uma via com o paciente ou familiares e outra via com o médico ou hospital).Com esse procedimento o mau profissional iria pensar duas vezes antes de qualquer procedimento.Hoje em caso de morte,o prontuário médico só é entregue aos familiares,só com mandato judicial.Então Que este procedimento seje obrigatório na rotina médica,onde o paciente possa optar pelo sigilo ou não do prontuário médico.Pois em casos de erros médicos com morte,os familiares tem dificuldades de provar o erro,pela retenção do documento.

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Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não do prontuário médico

Erros médicos em hospital de Indaiatuba são alvo de denuncia - TVB afiliada Record

sexta-feira, 13 de maio de 2011

RELATÓRIO ACUSA UMA MORTE MATERNA A CADA DOIS DIAS NO ESTADO




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O Estado do Rio de Janeiro registrou 148 mortes maternas em 2009. A informação, contida no relatório anual do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Materna, representa, aproximadamente, uma morte a cada dois dias. Os dados foram apresentados durante o encerramento da campanha “Pré-natal e parto seguro: direitos seus”, da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta sexta-feira (28/05), no Plenário Barbosa Lima Sobrinho. Para a presidente da comissão, deputada Inês Pandeló (PT), a campanha mostrou que ainda há muito trabalho para ser feito sobre o assunto. “Levantar o tema para debate e conscientizar as pessoas através desta campanha foi muito importante, mas o trabalho não pode parar aqui. Vamos continuar tocando no assunto, pois há muitos pontos para serem debatidos e melhorados. Ainda é necessária, por exemplo, a humanização na hora do pré-natal, assim como aumentar sua qualidade. Verificamos que muitos acompanhamentos são feitos sem que sejam pedidos os exames adequados”, frisou a parlamentar.






De acordo com a deputada, 90% destas mortes poderiam ser evitadas. Segundo ela, analisar a causa dos óbitos para traçar estratégias para impedi-las é uma das formas de modificar o atual quadro no estado. A construção de novas unidades de saúde, de acordo com Pandeló, é um bom começo. “Está começando a construção de uma maternidade de baixo risco em Mesquita e há projetos para São Gonçalo e Duque de Caxias. Eu acho que isto já ajuda um pouco, mas ainda é preciso avançar muito mais”, frisou ela, acrescentando que o ideal seria a realização do pré-natal na unidade onde a mulher vai dar à luz. “Este foi um ponto sempre questionado, porque elas fazem uma verdadeira peregrinação para encontrar um hospital na hora do nascimento de seus filhos. Acaba que aquelas mulheres que teriam um parto de baixo risco passam a ter um de alto risco”, explicou a parlamentar.



O relatório apresentado sugeriu, ainda, a criação de Comitês de Estudo do Óbito Materno nos municípios com mais de 80 mil habitantes, justamente com a finalidade de investigar a causa de todas as ocorrências. “No entanto, apenas 13 cidades possuem esses comitês funcionando de forma efetiva. Existem 17 que não atuam e há um ainda em formação”, explicou. “A investigação de cada morte materna possibilita ações e medidas preventivas que evitarão eventos similares no futuro. A necessidade de se obter indicadores de qualidade é uma exigência ética porque impede mortes pré-maturas”, pontuou. Os índices da mortalidade materna, segundo a representante do Comitê Estadual de Combate à Mortalidade Materna, Thereza Cravo, apresentam um bom reflexo da desigualdade social. “Na mortalidade materna, o que vemos são índices muito discrepantes. Nos países desenvolvidos chegam a três mulheres por cem mil nascidos vivos e, em alguns países pobres, chegam a mais de mil mulheres pelo mesmo número de bebês nascidos vivos”, frisou.

(texto de Marcela Maciel)

Cirurgiões plásticos devem informar riscos das cirurgias em documento, recomenda CFM




Carolina Brígido Tamanho do texto A A A BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda que cirurgiões plásticos registrem em documento que informaram ao paciente dos riscos do procedimento e, depois da cirurgia, de todos os cuidados necessários para a recuperação. A medida divulgada nesta quinta-feira foi tomada para tentar aplacar a enxurrada de reclamações recebidas de pacientes dessa especialidade. As principais queixas referem-se à falta de informação sobre detalhes da cirurgia e suas conseqüências – como o tempo de recuperação e as cicatrizes resultantes do procedimento.



O preenchimento do formulário não é obrigatório, mas protege o médico de reclamações futuras. Com a medida, o conselho também pretende dar ao paciente maior segurança de que o profissional se responsabiliza por seus atos. O conselho quer tornar a conduta obrigatória no futuro e estendê-la a outras especialidades.



- Esse documento é uma prestação de contas, uma preocupação com a execução de um ato médico tão importante - afirmou o coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CFM, o cirurgião plástico Antônio Pinheiro, completando: - O paciente tem que saber de tudo.



Desde desta quinta-feira, os formulários estão disponíveis no portal do CFM e dos Conselhos Regionais de Medicina na internet. O documento é dividido em quatro etapas, com espaços para a assinatura do médico e do paciente. Cada um terá direito a ficar com uma via. Na primeira etapa, devem ser informados, por exemplo, se o paciente fuma, se tem alergias e se tem histórico de tratamento psiquiátrico. Dependendo da análise do médico, esses fatores podem impedir a cirurgia.



Se o procedimento for recomendado, o médico precisa explicar os riscos, as técnicas que serão usadas, as cicatrizes decorrentes da operação e os cuidados a serem tomados após a operação. O médico também deverá dizer se o hospital ou clínica onde a cirurgia será realizada está em boas condições.



Na segunda parte do questionário, o médico deve registrar as recomendações dadas ao paciente antes da cirurgia – como jejum e suspensão de algum medicamento de uso continuado. Ele também precisa anotar lesões pré-existentes, para não ser responsabilizado por elas no futuro. A terceira parte do documento deve ser preenchida após a operação. O médico terá de detalhar o tempo levado na sala de cirurgia e tudo o que ocorreu lá, especialmente os problemas que levarem a eventuais mudanças de plano.



A quarta parte refere-se ao pós-operatório. O médico terá de deixar seus telefones de contato para o paciente. Segundo o presidente do CFM, o cardiologista Roberto D’Ávila, muitos pacientes reclamam que, depois da cirurgia, não conseguem falar com o médico. O profissional também precisa registrar as recomendações dadas ao paciente e os medicamentos prescritos.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Governo pune médicos que atendem por plano de saúde; entidades reagem

Edição do dia 11/05/2011






11/05/2011 09h04 - Atualizado em 11/05/2011 09h04

Governo pune médicos que atendem por plano de saúde; entidades reagem

O governo acusa as entidades que representam os médicos de pressionar os planos de saúde e proibiu práticas que considera abusivas.

imprimir Deu o que falar a decisão do Ministério da Justiça de punir os médicos credenciados a planos de saúde que fizeram uma paralisação. Nessa briga, ficou claro que o paciente não pode ser prejudicado.



Os médicos reagiram à decisão do Ministério da Justiça, que pediu punição para o Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação Nacional dos Médicos. O governo acusa as entidades de estimular o uso de uma tabela única de preços e de apoiar boicotes. Os médicos querem aumento do valor das consultas pagas pelos convênios. Os planos de saúde alegam que já deram reajustes acima da inflação. O consumidor continua sendo mal atendido.



A supervisora operacional Verônica Marinho paga plano de saúde. Grávida de sete meses, ela ainda não conseguiu encontrar um médico que faça o parto pelo convênio.



“Hoje, por exemplo, liguei no medico e não atende mais o convênio. Outro eu ligo, e eles têm vaga para junho ou julho. Ou seja, minha criança nasce em julho, eu ainda tenho de aguardar ate lá. Mas se for particular eles têm vaga para amanhã”, comentou.



Por que os médicos têm tantas restrições aos planos de saúde? A resposta está no valor pago pelas operadoras. A maior parte repassa entre R$ 25 e R$ 40 por uma consulta. “Os honorários que nos pagam, esses sim são imorais. Se concordamos que há imoralidade, é nela que temos que agir”, declarou José Amaral, presidente da Associação Médica Brasileira.



A federação das operadoras, em uma audiência na Câmara dos Deputados, afirmou que nos últimos oito anos o reajuste médio das consultas variou entre 80% e 116%. “[Para dar mais], tem de haver rearranjo. Se você fizer isso, de onde você tira? Vai colocar no consumidor?”, indagou José Ceckin, diretor da Fenasaúde.



O governo acusa as entidades que representam os médicos de pressionar os planos de saúde e proibiu práticas que considera abusivas. A justificativa é proteger o consumidor e a livre concorrência.



Os médicos que atendem por plano de saúde estão proibidos de adotar uma tabela única de preços pelos serviços prestados e de fazer boicote, como descredenciamento coletivo. Eles não podem mais cobrar taxas extras.



“Não é possível que o consumidor pague um plano de saúde e que, quando ele vai ao médico, o médico diga: ‘Olha, o plano está me pagando muito pouco. Então, eu vou cobrar além do que o plano vai me pagar. Eu vou cobrar uma taxa extra de você’”, afirmou Vinicius Carvalho, o secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

Edição do dia 11/05/2011




11/05/2011 09h04 - Atualizado em 11/05/2011 09h04

Governo pune médicos que atendem por plano de saúde; entidades reagem

O governo acusa as entidades que representam os médicos de pressionar os planos de saúde e proibiu práticas que considera abusivas.

imprimir Deu o que falar a decisão do Ministério da Justiça de punir os médicos credenciados a planos de saúde que fizeram uma paralisação. Nessa briga, ficou claro que o paciente não pode ser prejudicado.



Os médicos reagiram à decisão do Ministério da Justiça, que pediu punição para o Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação Nacional dos Médicos. O governo acusa as entidades de estimular o uso de uma tabela única de preços e de apoiar boicotes. Os médicos querem aumento do valor das consultas pagas pelos convênios. Os planos de saúde alegam que já deram reajustes acima da inflação. O consumidor continua sendo mal atendido.



A supervisora operacional Verônica Marinho paga plano de saúde. Grávida de sete meses, ela ainda não conseguiu encontrar um médico que faça o parto pelo convênio.



“Hoje, por exemplo, liguei no medico e não atende mais o convênio. Outro eu ligo, e eles têm vaga para junho ou julho. Ou seja, minha criança nasce em julho, eu ainda tenho de aguardar ate lá. Mas se for particular eles têm vaga para amanhã”, comentou.



Por que os médicos têm tantas restrições aos planos de saúde? A resposta está no valor pago pelas operadoras. A maior parte repassa entre R$ 25 e R$ 40 por uma consulta. “Os honorários que nos pagam, esses sim são imorais. Se concordamos que há imoralidade, é nela que temos que agir”, declarou José Amaral, presidente da Associação Médica Brasileira.



A federação das operadoras, em uma audiência na Câmara dos Deputados, afirmou que nos últimos oito anos o reajuste médio das consultas variou entre 80% e 116%. “[Para dar mais], tem de haver rearranjo. Se você fizer isso, de onde você tira? Vai colocar no consumidor?”, indagou José Ceckin, diretor da Fenasaúde.



O governo acusa as entidades que representam os médicos de pressionar os planos de saúde e proibiu práticas que considera abusivas. A justificativa é proteger o consumidor e a livre concorrência.



Os médicos que atendem por plano de saúde estão proibidos de adotar uma tabela única de preços pelos serviços prestados e de fazer boicote, como descredenciamento coletivo. Eles não podem mais cobrar taxas extras.



“Não é possível que o consumidor pague um plano de saúde e que, quando ele vai ao médico, o médico diga: ‘Olha, o plano está me pagando muito pouco. Então, eu vou cobrar além do que o plano vai me pagar. Eu vou cobrar uma taxa extra de você’”, afirmou Vinicius Carvalho, o secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça.



A categoria protestou contra as medidas. “É autoritário. É um atentado à democracia. Vamos responder”, declarou Aloísio Tibiriçá Miranda, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.



Se desobedecerem as medidas, a Associação Médica Brasileira, a Federação Nacional dos Médicos e o Conselho Federal de Medicina podem ser multados.



A categoria protestou contra as medidas. “É autoritário. É um atentado à democracia. Vamos responder”, declarou Aloísio Tibiriçá Miranda, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.



Se desobedecerem as medidas, a Associação Médica Brasileira, a Federação Nacional dos Médicos e o Conselho Federal de Medicina podem ser multados.


O governo acusa as entidades que representam os médicos de pressionar os planos de saúde e proibiu práticas que considera abusivas.

imprimir Deu o que falar a decisão do Ministério da Justiça de punir os médicos credenciados a planos de saúde que fizeram uma paralisação. Nessa briga, ficou claro que o paciente não pode ser prejudicado.



Os médicos reagiram à decisão do Ministério da Justiça, que pediu punição para o Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação Nacional dos Médicos. O governo acusa as entidades de estimular o uso de uma tabela única de preços e de apoiar boicotes. Os médicos querem aumento do valor das consultas pagas pelos convênios. Os planos de saúde alegam que já deram reajustes acima da inflação. O consumidor continua sendo mal atendido.



A supervisora operacional Verônica Marinho paga plano de saúde. Grávida de sete meses, ela ainda não conseguiu encontrar um médico que faça o parto pelo convênio.



“Hoje, por exemplo, liguei no medico e não atende mais o convênio. Outro eu ligo, e eles têm vaga para junho ou julho. Ou seja, minha criança nasce em julho, eu ainda tenho de aguardar ate lá. Mas se for particular eles têm vaga para amanhã”, comentou.



Por que os médicos têm tantas restrições aos planos de saúde? A resposta está no valor pago pelas operadoras. A maior parte repassa entre R$ 25 e R$ 40 por uma consulta. “Os honorários que nos pagam, esses sim são imorais. Se concordamos que há imoralidade, é nela que temos que agir”, declarou José Amaral, presidente da Associação Médica Brasileira.



A federação das operadoras, em uma audiência na Câmara dos Deputados, afirmou que nos últimos oito anos o reajuste médio das consultas variou entre 80% e 116%. “[Para dar mais], tem de haver rearranjo. Se você fizer isso, de onde você tira? Vai colocar no consumidor?”, indagou José Ceckin, diretor da Fenasaúde.



O governo acusa as entidades que representam os médicos de pressionar os planos de saúde e proibiu práticas que considera abusivas. A justificativa é proteger o consumidor e a livre concorrência.



Os médicos que atendem por plano de saúde estão proibidos de adotar uma tabela única de preços pelos serviços prestados e de fazer boicote, como descredenciamento coletivo. Eles não podem mais cobrar taxas extras.



“Não é possível que o consumidor pague um plano de saúde e que, quando ele vai ao médico, o médico diga: ‘Olha, o plano está me pagando muito pouco. Então, eu vou cobrar além do que o plano vai me pagar. Eu vou cobrar uma taxa extra de você’”, afirmou Vinicius Carvalho, o secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça.



A categoria protestou contra as medidas. “É autoritário. É um atentado à democracia. Vamos responder”, declarou Aloísio Tibiriçá Miranda, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.



Se desobedecerem as medidas, a Associação Médica Brasileira, a Federação Nacional dos Médicos e o Conselho Federal de Medicina podem ser multados.

Veja o vídeo no link abaixo
http://glo.bo/ju9kFT

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mais um relato de morte de criança por um suposto erro médico

Esta história começou dia 17/11/2010, minha bebe Laryssa Wictória tomou banho pela manha por volta das 9hs como de costume, por volta das 10hs e 30m. , mamou, arrotou e depois de alguns minutos veio a dormir. Por volta da 12:40hs meu marido Ricardo q. estava no quarto com ela ouviu um barulho como se fosse de um engasgo, qd foi até o berço pra ver nossa filinha, ele percebeu q. ela estava td rocha, imediata/te levantou ela, q. estava molinha, nesta hs ele diz q. sentiu q. a sua cabecinha pegou em seu ombro. Qd cheguei no quarto ele estava em prantos e dizia " gata ela engasgou e ta td rochinha e molinha" , qd fui pega-la do seu colo, vi q. ela real/te tava "largadinha", Corremos para o HOSPITAL POLICLIN da minha cidade, pois tenho convênio particular de lá, qd cheguei na porta do hospital, vi uma colega minha enfermeira de lá e gritei Bel socorre aki, a Laryssa ta desmaiada, rapida/te ela me levou a salinha de emergência do pronto-socorro do hospital, qd veio a chefe de enfermargem Vanessa, junto da pediatra de plantão Maria Helena. Contei a elas o q. aconteceu, logo a médica disse q. queria um aparelho q. ñ me lembro o nome , foi qd a enf. Vanessa disse q. só tinha no centro cirurgico. Ela falou q. um bebe "demora" pra acordar de uma apnéia, e q. estava td bem. Comecei a falar q. ñ , pois minha florzinha ñ tava bem, conhecia ela, akele olhar entre abertos e distante ñ saem da minha cabeça. Ela vinha passava as mãos nos olhos da minha filha e falava q. ela estava bem, apenas com sono e q. eu deveria de pega-la no colo pra faze-la dormir. Passado alguns minutos, minha Ysa começou a bater as perninhas e a linguinha dela, se enrolava pra traz. Novamente eu e minha cunhada q. havia chegado pra visitar a Ysa, começamos a falar com a médica e ela deu nos as costas e começou a falar em tom alto como se estivesse debochando da gente: _ Elas estão kerendo arrumar doença pra criança, kerem me ensinar a medicar, tants anos de medicina e elas estão kerendo me ensinar.... Virou-se pra mim e perguntou se eu havia dado mamadeira pra Laryssa como ela havia pedido, eu respondi que só daria mama pra ela, se ela chora-se como chorava em casa, acordando tds do hospital, pq ela ñ tava o normal dela e então a Maria helena disse q. poderia me denunciar por maos tratos, pois eu tava negando mama pra Ysa. falei: pode me denunciar, mas ela ñ ta normal. Passado algum tempo, chamei a enf. Isabel e mostrei a lingua da Ysa e falei... Bel ela ñ ta bem.... olha bem como ela esta?. Então a Bel olhou e chamou a enf. Carla q. colocou uma luva nas mãos colocando o dedo na boca da Ysa e disse: ela esta com fome, ta sugando as minhas mãos, isso é fome, da mama pra ela. Eu respondi, ela vai ficar com fome então, pq ela ñ fica assim qd esta com fome, essa ñ é minha Ysa. Neste momento meus irmãos q. estavam trabalhando chegaram na porta ho hospital e comecaram a dizer q. iam chamar a policia e começaram a ligar pra tv vanguarda, vendo isso a Maria Helena veio ate a mim e disse: _ Vc demorou pra fazer o convenio pra ela, logo respondi: demorei ñ!, meu convenio é de fabrica minha filha tem q. nascer pra fazer o convenio. Então ela continuou.... ^n importa, vou tentar conseguir uma vaga pra ela pro SUS, para q. o pediatra de la olhe ela para seu desemcargo de consciência, se ele achar necessário ele chama um neuro e se ele achar necessario faz uma tomo, foi qd perguntei: DR. QTO CUSTA UMA TOMO, MEUS IRMÃOS ESTÃO AI FORA, AI A GENTE PAGA E CHAMA O NEURO AKI (eu sempre achei q. o atendimento no convenio era melhor, do q. no SUS.....), ela então me respondeu: BESTEIRA VC VAI GASTAR DINHEIRO A TOA, ELA Ñ TEM NADA! SÓ ESTOU TRANSFERINDO ELA PRO SEU DESECARGO DE CONSCIENCIA, TD Q. ELES ACHAREM Q. DEVEM FAZER DEVERA SER FEITO LÁ!. Eu respondi td bem, lá terão q. me ouvir. Ela então saiu da sala, logo depois voltou e falou q. a enf. iria pegar a veia da Ysa pra colocar um soro, pois pra ela ser transferida teria q. estar com a veia pega, e como ela ñ tinha tomado nenhuma medicação precisaria colocar um soro nela. Isto já era por volta das 5hs e 20 + ou _. Então a enf. Carla veio colocar soro , eu falei.... agora ela vai ter q. chorar, ela respondeu... Ke nada ela boazinha! tem criança q. nem chora.


Eu respondi: NÃO A MINHA, SE FOSSE MEU FILHO CAÇULA SIM, MAS ELA, TD ELA CHORA, ELA Ñ TEM NADA DE CALMA!

Ela ficou ali uns 20 minutos tentando pegar a veia da Ysa, até entendo q. pegar a veia de um bebe é dificil, ainda mais a Ysa q. branca demais e td molinha.

Qd ela conseguiu pegar a veia da Ysa, a Ysa fez um barulho tipo um ronco forte, e a enfermeira gritou : Dr corre aki q. ela parou! Neste momento começou a correria, me tiraram de perto da Ysa, fecharam as cortinas e eu so couvia a Maria helena gritar : chama mais gente q. eu ñ estou conseguindo, e estava um entra e sai da emergencia onde a Ysa estava. Eu comecei gritar, EU Ñ FALEI Q. ELA Ñ TAVA BEM? PQ ELA PAROU SE ELA ESTAVA ESPERTA?

Passado uns 30 minutos parou a correria e a Maria Helena veio me falr q. o PAI MATOU A CRIANÇA! Q. SE EU Ñ VI ELE PEGOU ELA PELA CABEÇA! R espondi Imagiana, td aconteceu da maneira q. te falamos, ela morreu? ela respondeu q. ñ e q. a Ysa iria pra UTI. Começou então a discussão dela, minha mãe e de uma assistente social do hospital pq elas keriam q. minha mãe desse um cheque calção para transferir a Ysa pra UTI. Neste momento entrei na emergencia pra ver minha filha: ela estava com soro no braço, e ao lado dela tinha uma enfermeira segurando um aparelho parecido com uma bexiga e assoprando proximo a boca da Ysa, perguntei o pq daquilo e ela me falou q a Ysa tava bem, foi so um susto e aquilo era so pra ajuda-la na respiração, pra q. ela ñ fizesse esforço. Nova/te me tiraram de perto da Ysa, e chegou dr. Denise(pediatra) , dr Helio (cardiologista), dr. Francisco (chefe do hospital), e nova/te começou a correria pq a Ysa nova/te havia parado. Qd a Maria Helena entrou na sala eu ouvi ela falr q. havia chegado a ambulancia, mas q. teria q. trocar pq ela keria uma ambulancia com UTI, e a q. veio era normal. Neste momento dr. Fco falou manda ela nessa msm, se ñ ela ñ vai aguentar. Isso ja se ram 6:40hs da tarde. Por volta das 7:20 (conforme mostra o prontuario dela ) minha ysa foi trasnferida pra UTI, ñ me deixaram ir junto dela, tive q. ir ao lado do motorista, ela deu entrada na UTI as 20hs conforme tb prontuario da UTI, entubada no estomago, e segundo declarações deles, ela ñ teve atendimento adequado, levando ao quadro de sua piora.