sexta-feira, 11 de maio de 2012

.Justiça nega pedido de indenização a cirurgião

se liga nesse processo de erro médico.Justiça nega pedido de indenização a cirurgião bariátricoNotícia publicada em 10/05/2012 17:19
A 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio negou um recurso do cirurgião bariátrico Jorge Luiz Monteiro em ação movida contra Ângela Márcia Ramires.Ele alega que vem sendo injuriado e difamado por ela em redes sociais e nos jornais, sendo chamado de “Dr. Morte”..., em razão do falecimento de alguns de seus pacientes.

A ré alegou, em sua defesa, que a indicação da cirurgia para o seu marido foi equivocada, pois ele não tinha índice de massa corpórea – IMC – que a indicasse, o que acabou gerando o seu falecimento 15 dias após o procedimento.

Na decisão de primeira instância, o juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 3ª Vara Cível da Barra da Tijuca, negou o pedido de indenização feito pelo médico. Ele também reprovou a conduta profissional do autor que, inclusive, teve sua licença suspensa pelo Cremerj.

“A farta prova documental indica claramente que a conduta profissional do autor, mais do que questionável, é reprovável. Tanto assim é que, apenas para citar alguns fatos, percebe-se que algo de extremamente errado ocorre (ou ocorria, diante do impedimento determinado pelo CRM) com uma freqüência espantosa nas cirurgias que conduzia. Em período relativamente curto, nada menos que 11 pacientes faleceram sob os seus cuidados. O autor agia de forma árdua a convencer os clientes de que deveriam realizar a cirurgia”, destacou o juiz.

Para o desembargador José Carlos Paes, relator do recurso e que manteve a decisão de 1º grau, as documentações contidas no processo não provam que Ângela tenha organizado campanha difamatória, da qual Jorge Luiz diz ter sido vítima.

“A criação de fóruns de discussão e campanhas de alerta visaram o conforto mútuo pelo vazio decorrente da perda dos entes queridos, bem como alertar aqueles que pretendem se submeter a tal procedimento, dos riscos decorrentes da escolha desavisada do médico responsável pela cirurgia. A ré apenas divulgou que a imperícia do autor causou a morte do seu esposo. A expressão da sua irresignação, da sua dor e do seu luto não pode caracterizar ilicitude, conforme afirmado pelo apelante”, concluiu.

Nº do processo: 0013127-14.2007.8.19.0209

terça-feira, 8 de maio de 2012

Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não do prontuário médico

Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não do prontuário médico

Polícia investiga suposto erro médico e retirada de órgãos de bebê morto

A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito nesta quarta-feira (2) para investigar a denúncia da mãe de um bebê que afirma que seu filho morreu por causa de erro médico e teve os órgãos retirados sem autorização pelo Hospital Dante Pazzanese, na região central da capital paulista. A Secretaria de Estado da Saúde nega as acusações de erro médico e de retirada ilegal de órgãos. De acordo com a assessoria de imprensa, a morte da criança será investigada pela Comissão de Óbitos do Dante Pazzanese.

Segundo a vendedora Josiane Angélica dos Santos, de 33 anos, seu filho, Enzo Gabriel Balbino, de 1 ano e 2 meses, morreu na sexta-feira (27) em decorrência da aplicação errada na entubação da criança durante cirurgia, feita no dia anterior, para corrigir um problema cardíaco.

“Ele tinha uma doença cardíaca e por conta dos problemas nos ossos, a aplicação e retirada do tubo precisava ser feita por um endoscopista. Mas soube que a retirada foi feita por alguém que não era especialista”, disse a mulher ao G1. Ela morava com o único filho em Rancharia, a mais de 500 quilômetros de distância de São Paulo. O pai do garoto é seu namorado.

Além de suspeitar da falha médica, ela disse que foi enganada ao assinar documento que permitiu necropsia do menino. “Eu estava nervosa. Achava que se tratava de um papel para permitir esse exame em um IML [Instituto Médico Legal] e não que ele fosse feito no próprio hospital. Se soubesse que a causa da morte seria feita pelo Dante, eu não deixaria. Afinal de contas, eu acho que meu filho morreu por erro médico. Como eu iria permitir que o hospital também desse a causa da morte?”, questiona.

Por telefone, a mulher contou ainda que, depois de discutir com o membros do hospital, conseguiu que os órgão públicos levassem o corpo de seu filho para necropsia em IML da capital. “Para minha surpresa, os médicos do IML deram duas informações contraditórias. Um perito disse que não poderia informar a causa da morte do Enzo porque todos os órgãos dele foram retirados e havia serragem no lugar deles. Outro perito disse que os órgãos estavam lá, mas haviam sido mexidos e também não era possível dizer do que ele morreu”.

Segundo Josiane, o corpo de Enzo foi enterrado na segunda-feira (30) em um cemitério em Rancharia. Ela disse que a declaração de óbito do Dante Pazzanese informa que o que matou seu filho foi “a doença”. "Por isso, vou procurar um advogado e pedir para que ele consiga na Justiça uma autorização para exumar o corpo do meu filho. Quero saber se os órgãos estão lá e o que o matou mesmo". Ao G1 o hospital negou que a causa da morte seja essa e informou que ela ainda não foi divulgada.

Investigação policialA vendedora registrou dois boletins de ocorrência na capital. Um no 27º Distrito Policial, no Campo Belo, para apurar crime envolvendo “transplante de órgãos” por conta de “remover tecidos órgãos ou parte do corpo de pessoa ou cadáver”. O outro, no 36º DP, Paraíso, para apurar morte suspeita.

De acordo com o delegado seccional Sul, Adalberto Henrique Barbosa, o caso será apurado pelo 36º DP. Procurado, o delegado titular do distrito, Márcio Nilson, afirmou a investigação vai tentar ouvir os depoimentos das partes envolvidas.

“Foi instaurado inquérito para apurar eventual homicídio culposo por imperícia médica. Os policiais também vão apurar se houve remoção de órgãos sem autorização. Somadas, as penas podem chegar a nove anos de reclusão ou um pouco mais”, disse o delegado Márcio Nilson, que pretende ouvir os médicos que atenderam Enzo e os peritos que examinaram o corpo da criança.

De acordo com o delegado, Josiane deverá prestar esclarecimentos por carta precatória numa delegacia de Rancharia.
O G1 também procurou o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para comentar o assunto, mas o órgão não respondeu o e-mail enviado pela equipe de reportagem.

O que diz o hospitalProcurado para comentar o assunto, o Hospital Dante Pazzanese se manifestou por meio da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde. Leia íntegra da nota abaixo:

"O Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia esclarece que os pais do menor E.G.B. autorizaram, por meio de documento assinado por ambos e por mais duas testemunhas, também parentes da criança, a realização de uma necropsia a fim de investigar cientificamente a causa do obtido do paciente.

Em qualquer necropsia, órgãos podem ser retirados para investigação científica. O procedimento foi realizado seguindo protocolos médicos internacionais e o material colhido foi o necessário para a realização da análise, com finalidade estritamente científica. O óbito do paciente será investigado pela Comissão de Óbitos do Dante Pazzanese, como sempre ocorre.

O paciente, com 1 ano e 2 meses, foi transferido para o Dante Pazzanese no dia 16 de abril, com quadro de cardiopatia grave, que evoluiu para insuficiência cardíaca. Além disso, apresentava forte quadro de dermatite (inflamação crônica da pele) e outras deformidades congênitas – má formação óssea, hipodesenvolvimento (baixo peso para idade, apenas 5,9kg), entre outros.

Houve a necessidade de, num primeiro momento, controlar a inflamação da pele, situação que inviabilizava a realização da cirurgia cardíaca. Assim que o quadro foi estabilizado, o paciente passou por procedimento cirúrgico, realizada em 26 de abril. O paciente teve evolução satisfatória durante o pós-operatório, mas no dia seguinte evoluiu com arritmia cardíaca e parada cardiorrespiratória. Apesar da realização de diferentes manobras médicas para ressuscitação, o paciente não resistiu e morreu.

Diante da fragilidade do quadro clínico exposto, associada a múltiplas doenças congênitas que cria um cenário de indefinição ao motivo do óbito, o Instituto Dante Pazzanese sugeriu aos pais a realização da necropsia, procedimento esse não obrigatório, porém prontamente aceito pelos pais da criança.

O laudo da necropsia ficará pronto em até 60 dias. O Instituto Dante Pazzanese se coloca à disposição dos familiares e também das autoridades policiais para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o caso."


Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/05/policia-investiga-suposto-erro-medico-e-retirada-de-orgaos-de-bebe-morto.html

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Pais culpam médicos de hospital, em Belford Roxo, por morte de filho de 14 anos


Morar com a mãe e ser jogador de futebol do Flamengo. Um ano separou a realização dos sonhos de Renan de Andrade da sua morte, supostamente por um erro médico. Aos 14 anos, a vida do jovem foi interrompida, após um choque anafilático.
A família culpa os médicos do Hospital Municipal Jorge Julio da Costa Santos, em Belford Roxo, por receitarem um medicamento que causou seu óbito. Segundo o pai de Renan, Jorge Santana de Andrade, além de nunca ter apresentado nenhum tipo de alergia, o menino poucas vezes ficou doente. Dois dias após machucar a perna, começou a tomar o remédio indicado, suposta causa de sua morte.
— Ele começou a reclamar de falta de ar logo depois que tomou a primeira dose. A caminho do hospital, depois de desmaiar, chegou a vomitar. — relembra o pai.
A família registrou a queixa na 54 DP (Belford Roxo). O delegado responsável pelo caso aguarda os laudos do Instituto Médico-Legal (IML). A secretaria de Saúde do município aguarda a avaliação dos prontuários.
Veja como tudo aconteceu:
Quarta-feira: Durante um jogo de futebol, Renan machucou a perna e deu entrada no hospital às 22h. Após um Raios-X, que constatou que não havia fratura, o médico receitou Melocox 75 mg ao jovem.
Quinta-feira:Renan ainda apresentava fortes dores e não conseguia andar. Jorge comprou o remédio indicado, à noite, para começar o tratamento.
Sexta-feira: Renan tomou a primeira dose do comprimido, às 7h. Logo depois, começou a se queixar de falta de ar e tontura. Às 19h, tomou a segunda dose do remédio receitado, mas continou a se queixar.
Sábado: Pouco antes das 7h, Renan pediu ajuda ao pai para ir ao banheiro. Ao chegar no quarto, Jorge encontrou o filho desacordado. Colocou o menino num carro e voltou ao hospital. Com o jovem nos braços, demorou dez minutos para ser atendido. De longe, ouvia o barulho das descargas elétricas para reanimar o filho. Por volta das 7h40m recebeu a notícia de que Renan havia morrido.
Ontem: Às 13h, o corpo de Renan foi enterrado no Cemitério da Solidão, em Belford Roxo.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/pais-culpam-medicos-de-hospital-em-belford-roxo-por-morte-de-filho-de-14-anos-4827558.html#ixzz1uE0FKKOb

sábado, 5 de maio de 2012

Familiares de menina que teve a perna amputada e morreu, há um ano, fazem protesto em frente a unidade hospitalar

Um ano após a morte de Kamyle Victória do Nascimento, que teve a perna amputada após sofrer uma queimadura durante uma cirurgia, no Instituto Fernandes Figueira, no Flamengo, familiares fizeram uma manifestação em frente a unidade hospitalar. Eles alegam que a criança foi vítima de erro médico e que durante todo esse tempo, nada foi feito para punir os responsáveis. Kamile nasceu com hidroanencefalia grave — ausência dos hemisférios cerebrais, que são substituídos por bolsas cheias de líquido — e precisou ser operada quando estava com 17 dias de vida. No procedimento na cabeça da menina, segundo a família, uma placa colocada para a utilização do bisturi elétrico teria queimado a perna direita do bebê.
- A gente não quer que o caso da Kamyle caia no esquecimento. Perder minha filha foi muito doloroso - diz Karen do Nascimento, de 21 anos, mãe da menina, que acompanhada de amigos e familiares, carregavam cartazes com fotos da bebê: - Tive minha filha nos meus braços apenas por dois meses.
A avó da criança, Penha do Nascimento, contou como está o andamento do processo contra hospital:
- Ele está no Ministério Público e estamos esperando parecer do promotor para saber sobre a indenização. Não vamos esmorecer. Estamos também marcando uma passeata para todo mundo continuar lembrando do absurdo que aconteceu com minha neta. Ela morreu devido a um erro médico.
Karen não se desfez de nada da filha. E sempre que lembra de Kamyle não consegue parar de chorar.
- É muito doloroso, a sensação é que o sofrimento não acaba nunca. Minha filha mais velha sonha com a irmã, chama por ela. Dias desses mesmo, estávamos saindo de casa, ela olhou para o céu e me disse: ‘Mãe, estou vendo minha irmã dançando lá no céu. Eça está de rouba branca, batendo asinhas’. Isso me cortou o coração - afirmou Karen.
















Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/familiares-de-menina-que-teve-perna-amputada-morreu-ha-um-ano-fazem-protesto-em-frente-unidade-hospitalar-4819807.html#ixzz1u3Mm3FO1

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Hospital admite erro médico durante cirurgia de adolescente em Belém

Um adolescente de 14 anos foi vítima de erro médico em um hospital de Belém (PA). Segundo a mãe do jovem, a dona de casa Iranilda Maria Santos Silva, o menino foi internado no dia 30 de abril para retirar um pino do punho. Porém, no momento da cirurgia, médicos começaram o procedimento no ombro do adolescente.
De acordo com dona Iranilda, os médicos informaram que o procedimento de retirada do pino levaria aproximadamente 15 minutos. Depois de duas horas esperando pela saída do filho, ela foi informada por uma enfermeira que o procedimento que estava sendo realizado no ombro do garoto era demorado. A dona de casa disse então, que o menino tinha sido internado para retirar um pino do pulso, e não do ombro.
Ainda segundo a dona de casa, a enfermeira entrou imediatamente na sala de cirurgia para avisar a equipe médica sobre o erro. Os médicos interromperam a cirurgia, e fizeram a operação correta. Ao encontrar com a mãe, o adolescente contou ter visto que o raio-x na sala de cirurgia não era o seu. O jovem tentou avisar para os médicos, mas segundo ele ninguém lhe deu atenção.
Um dos profissionais da equipe que operou o jovem conversou com a mãe do adolescente na última segunda-feira (30), mesmo dia em que foi feita a cirurgia, confirmando o equívoco inicial. Inconformada com a confusão, a dona de casa registrou um boletim de ocorrência pelo erro médico. O incidente está sendo investigado pela polícia.
Em nota, o Hospital Infantil Santa Terezinha informou que o fato "decorreu de uma situação em que os pacientes que seriam submetidos a um pequeno procedimento cirúrgico eram homônimos e no momento da chamada daquele que teria o procedimento no OMBRO, quem ingressou na sala de cirurgia foi o menor que iria ter um procedimento no PUNHO, e os médicos vendo a radiografia, fizeram uma pequena incisão no ombro, e como não havia nada a ser retirado, logo ficou constatado que se tratava de outro menor, sendo o mesmo imediatamente suturado e realizado o procedimento correto.Ressalta-se que nenhum prejuizo de natureza fisiológica ou estética foi causado no menor, ou lhe deixará sequelas posteriores". O hospital afirmou, ainda, que lamenta o ocorrido.
O Conselho Regional de Medicina do Pará também se manifestou, e disse que vai abrir uma sindicância para apurar o caso.

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:

http://glo.bo/JOmZnI

terça-feira, 1 de maio de 2012

Hospitais públicos de Natal têm corredores superlotados e muita sujeira

Descaso em hospitais faz duas vítimas fatais, no Rio de Janeiro

publicado em 30/4/2012 às 20:37


Desde sábado a família de um bebê de quatro meses tentava internação no Hospital Federal Fernandes Figueira, no Rio de Janeiro. A criança sofria de uma síndrome rara, que causa atraso no crescimento. Segundo o pai, Gilson, o hospital falou que não iria internar sua filha pois não havia emergência no caso, o que os obrigou a recorrer à justiça para conseguir a internação.
Mas no momento em que a equipe do SBT gravava a reportagem, a família recebeu a notícia de que o bebê havia morrido.
Outra vítima do caos na saúde pública foi Amanda, de 21 anos, que teria seu primeiro filho, que procurou duas vezes a Maternidade Municipal Leila Diniz, também no Rio de Janeiro, mas foi informada que não haviam vagas.
Amanda só conseguiu ser atendida na Maternidade Carmela Dutra, mas segundo a família o atendimento demorou muito. A mãe de Amanda, Rosimary Machado, também acusa o hospital de terem tomado medidas erradas na preparação do parto, pois pela estatura e peso da criança, ela acredita que uma cesárea teria que ser feita.
Mas o parto normal foi feito, e ocasionou uma hemorragia em Amanda, que também sofreu três paradas cardíacas e não aguentou. O bebê sobreviveu, mas está na UTI em observação.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:



http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.sbt.com.br%2Fjornalismo%2Fnoticias%2F%3Fc%3D19172%26t%3DDescaso%2Bem%2Bhospitais%2Bfaz%2Bduas%2Bv%25EDtimas%2Bfatais%252C%2Bno%2BRio%2Bde%2BJaneiro&h=LAQGMQoDNAQFdTx7sOngYFT1tTVQcZnID8JY8DfnZ_FT7Xw

Salário de médico do estado não paga nem o show de secretário de saúde



O menu mais barato de um restaurante francês como o famoso L’Espadon, no Hotel Ritz, em Paris, não sai por menos de 240 euros (R$ 605) por pessoa. Para a lagosta ser regada a um bom vinho rosé, o preço sobe para R$ 920. Se cair de paraquedas nesse banquete de luxo, um médico do estado, que tem como teto salarial, após 20 anos de trabalho, R$ 1.874,50, vai ter que se contentar somente com a sobremesa do cardápio très chic: um prato de queijo, pela bagatela de R$ 65.
E, se depois do jantar, o doutor quiser dar uma esticadinha no show da banda U2 , na área vip do Stade de France, vai ficar na vontade. O valor de R$ 2.521,00 é estratosférico para o ginecologista José Romano, de 50 anos:
— Após duas décadas de serviço na rede estadual, o máximo que consegui ganhar é esse salário de R$ 1.874,50. O vencimento mesmo é R$ 203, somando insalubridade, gratificação e plano de capacitação, vai para R$ 1.874,50 — resume.
No último fim de semana, o ex-governador Garotinho, cujo governo também foi marcado por denúncias de corrupção na Saúde, postou $seu blog vídeos em que o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, o secretários Wilson Carlos (de Governo), Sérgio Côrtes (de Saúde) e Sérgio Cabral passeiam por cidades da Europa — Mônaco, Paris e Cannes — em viagens oficial e particular, aproveitando o melhor da alta gastronomia internacional, folheando caríssimas cartas de vinhos e assistindo a shows em áreas vip. Em um dos vídeos, os eufóricos Côrtes, Cavendish e Wilson usam guardanapos na cabeça.
— Não sei o que o Côrtes festeja. Eu, como médico da rede pública, não tenho o que festejar. O secretário, em vez de viajar para Paris, deveria estar nos hospitais, vendo o que acontece nas unidades pelas quais ele é responsável — completa José Romano.
Em nota, o governo afirmou que as imagens do show em Paris e do jantar em Mônaco foram feitas durante viagens particulares do governador e de seus secretários, pagas por eles próprios. E que, por se tratarem de atividades pessoais, não iria se manifestar.
Relembre o fatos:
Foram divulgadas imagens de Cabral, Cavendish e Côrtes curtindo show do U2, em julho de 2009.
Na última sexta-feira, foram publicadas fotos de uma viagem a Paris em setembro de 2009, numa missão oficial do governo.
Fernando Cavendish é dono da Delta Construções. Desde o início do mandato de Cabral, em 2007, a empresa já recebeu R$ 1,5 bilhão do estado e agora é alvo de investigação da Polícia Federal e da CPI do Cachoeira por suspeita de pagar propina a políticos.
Cavendish era casado com Jordana Kfuri, morta em junho de 2011, em um acidente de helicóptero que matou outras seis pessoas na Bahia. A assessoria do governo informou que os vídeos divulgados das viagens devem ter sido retirados do computador de Jordana.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/salario-de-medico-do-estado-nao-paga-nem-show-de-secretario-de-saude-4780105.html#ixzz1tf0SRHzV

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Criança morre por falta de atendimento em hospital de Belém (PA)

A menina, de cinco meses, sofria de uma doença que afeta o coração. E o quadro de saúde piorou na noite deste domingo (29). A família saiu da cidade de Mocajuba, a 200 km de Belém, em busca de atendimento. Quando Rayssa chegou ao pronto socorro, não havia nenhum cardiologista para examinar a menina. A direção informou que a criança foi avaliada pelos médicos de plantão, mas como o quadro de saúde era grave, logo após a entrada no hospital o bebê morreu.

Veja a reportagem no link abaixo:

http://r7.com/JRzZ