sábado, 14 de abril de 2012

Alexandre Garcia defente 'protocolo rigoroso' contra erros médicos

Desde que a cantora Clara Nunes morreu em 1983 por administração errada de óxido nitroso, aumentaram os cuidados para se evitar trocas, mas eles não são suficientes.
Sobre a morte de 13 pacientes que ocuparam o mesmo leito em um hospital de Brasília, Alexandre Garcia lembra que as mortes foram causadas pela gravidade das enfermidades e pela falta de oxigênio. “O ar que respiramos tem cerca de 20% de oxigênio. Em doenças pulmonares, quando o processamento de oxigênio está em crise, administra-se mais oxigênio, aumentando a mistura sobre o ar para 30%, 50% ou até mais. No caso do leito do hospital de Santa Maria, entrava pela torneira verde de oxigênio, o ar. Provavelmente foi um erro na instalação dos tubos, uma vez que o encaixe verde do oxigênio é diferente do encaixe amarelo de ar comprimido e desidratado”, explica o comentarista do “Bom Dia Brasil”.

Já na sala de cirurgia, há uma terceira torneira, de óxido nitroso, usado em anestesia. “Desde que a cantora Clara Nunes morreu em 1983 por administração errada de óxido nitroso, aumentaram os cuidados para evitar trocas, mas eles não são suficientes. É preciso haver um protocolo rigoroso para evitar que se ponha na veia de uma menina vaselina em lugar de soro, como aconteceu há pouco mais de um ano em São Paulo, ou ácido em um lugar de sedativo, como acaba de acontecer em Belo Horizonte”, conclui Alexandre Garcia.

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:

http://glo.bo/IDlR5L

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