quinta-feira, 27 de março de 2014

Família suspeita de erro médico em parto que matou mãe e filho em MG

Uma família de Ouro Fino (MG) suspeita que as mortes de uma mãe e de um bebê logo após o parto possam ter sido causadas por erro médico na Santa Casa da cidade. De acordo com os familiares, Grace Kelly Tavares Bazani, de 33 anos, deveria ter sido submetida a uma cesariana por causa do peso da criança, mas deu à luz em parto natural e ambos morreram horas depois. Além disso, a família acusa a Santa Casa de ter adulterado prontuários e trocado dados e fichas cadastrais.

O bebê nasceu de parto natural com a ajuda do Fórceps - equipamento médico usado em casos de complicação no parto. No entanto, segundo o marido da mulher e pai da criança, Luís Fernando de Almeida Pereira, a indicação seria uma cesariana por causa do peso da criança, que ultrapassava 4kg.

“Ela chegou feliz ao hospital e apesar das dores e contrações, estava animada com a chegada do nosso primeiro filho. O bebê estava saudável no útero, mas era muito grande. Não dava para fazer parto normal e eu acho que forçaram muito, tanto ela como ele. Ela fez muita força e não aguentou”, lamentou o marido de Grace Kelly.

Para a mãe da vítima, o caso precisa ser esclarecido. “Ela era uma jovem saudável, passou bem durante toda a gravidez, fez o acompanhamento e tudo mais. Não entendo como pode acontecer isso, mas quero uma resposta do hospital, de quem quer que seja. Não apenas para mim, mas para toda minha família, para toda sociedade”, disse a mãe da moça, Iolanda Tavares de Oliveira.
Mãe e filho morrem após parto natural na Santa Casa de Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)Mãe e filho morrem após parto natural na Santa Casa de Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)
Para a família, o procedimento utilizado pode ter tido falhas. Eles apontam também uma suposta adulteração no prontuário da paciente e acredita que a ficha de Grace Kelly tenha sido trocada pela de outra gestante hospitalizada na Santa Casa.
No dia do parto, a criança estava com 4,2 kg e media 52 centímetros. Grace Kelly deu entrada na Santa Casa no sábado (22). Segundo a família, o prontuário diz que o médico foi chamado às 23h30, mas, de acordo com eles, o documento foi alterado para as 3h30 da madrugada de domingo (23). O que despertou a atenção dos familiares foi o cartão de gestante entregue a eles pela Santa Casa. No lugar do nome de Grace, estava a ficha de uma paciente da cidade de Jacutinga (MG).

No prontuário médico consta também que Grace Kelly foi atendida pelo clínico geral plantonista José Maria de Melo e que depois teria sido encaminhada para o médico Luiz Carlos Maciel, que diagnosticou dilatação total de parto na paciente. “Se pedimos o prontuário dela e nos entregaram com o cartão de outra paciente, o que não pode ter acontecido dentro do hospital?”, questionou o irmão da vítima, Washington Bazani.

Procurada, a administradora da Santa Casa de Ouro Fino, Dirce Freitas Garcia, disse que todas as suspeitas da família seria investigadas pelo comitê de mortalidade materna e infantil do hospital. Ela informou também que a Santa Casa faz 400 partos por ano e que os médicos que atenderam a gestante são experientes e acostumados com partos de alto risco. Já os médicos, José Maria de Melo e Luiz Carlos Maciel disseram que só poderão se pronunciar com a autorização do hospital.
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Fonte:G1

sexta-feira, 21 de março de 2014

Médico acusado de estuprar pacientes de UPA é preso em Iguaba Grande Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medico-acusado-de-estuprar-pacientes-de-upa-preso-em-iguaba-grande-11921834.html#ixzz2wbFVUZZZ

José Carlos Roberto Martins, médico acusado de estupro na UPA de Iguaba Grande
José Carlos Roberto Martins, médico acusado de estupro na UPA de Iguaba Grande Foto: Divulgação
O GLOBO
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RIO - O clínico geral José Carlos Roberto Martins, de 54 anos, foi preso na tarde de terça-feira por policiais da 129ª DP (Iguaba Grande). Ele é médico plantonista da UPA municipal de Iguaba Grande, na Região dos Lagos, e acusado de estuprar três pacientes durante plantões na unidade. A última vítima foi uma dona de casa de 25 anos no dia 27 de dezembro do ano passado, durante atendimento.
O médico também responde a dois inquéritos já relatados à Justiça, pelo mesmo crime, ocorridos no dia 5 de janeiro deste ano, também dentro da UPA. Durante as investigações, a delegada titular Janaína Peregrino ouviu as vítimas, enfermeiras e atendentes da unidade. A delegada espera que, com a divulgação da prisão do médico, outras possíveis vítimas procurem a delegacia.
A Prefeitura de Iguaba Grande informou, por meio de nota, que José foi afastado no dia 4 de janeiro, quando foi aberto um Inquérito Administrativo, devido a uma denúncia de uma paciente.
— A Prefeitura de Iguaba informa ainda que repudia qualquer tipo de ato que fira a integridade das pessoas, principalmente de seus pacientes. No entanto, vai aguardar a apuração das investigações. A secretária de Saúde, Maria Juraci Dutra, reitera que todo apoio e assistência necessária à vítima foram oferecidos assim como todas as providências foram tomadas com relação ao Servidor Público — afirmava a nota.


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domingo, 16 de março de 2014

Polícia pede exumação do corpo de bebê e apura se houve erro médico

O corpo de um bebê foi exumado nessa quinta-feira (13) no cemitério do bairro Promorar, na Zona Sul de Teresina. Segundo o delegado Antônio Carvalho, do 13º Distrito Policial, a exumação foi solicitada porque o Instituto Médico Legal (IML) informou que não havia realizado o exame cadavérico e porque os pais do bebê registraram Boletim de Ocorrência acreditando que houve erro médico durante o parto.
Delegado Antônio Carvalho, do 13º DP em Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)Delegado Antônio Carvalho, do 13º DP em
Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)
“Considerei estranho o fato dos familiares não saberem a causa morte do bebê, pois quando  a família recebeu o corpo da criança levou o corpo para casa e providenciou o sepultamento”, relatou.
Segundo a mãe, Sandra Dias, ela foi vítima de negligência médica na Maternidade Dona Evangelina Rosa no dia 31 de janeiro, quando deu entrada com perda de líquido amniótico. De acordo com a mulher, os médicos deveriam ter feito o nascimento através de cesariana, o que não aconteceu.
“Quando cheguei ao hospital informei aos profissionais que durante minha gestação fui acometida pela Síndrome de Guillain-Barré, uma doença rara que provoca enfraquecimento e paralisia dos músculos, especialmente das pernas. Por conta disso, eu não poderia ter sido submetida ao parto normal porque estaria arriscando minha vida e do meu bebê. Um médico disse que não estava ali para fazer minhas vontades, mas que deveria seguir o procedimento da maternidade”, explicou a mãe.
Sandra estava com oito meses de gestação e acusa a maternidade de negligência.“Eles ficaram a todo instante forçando para que eu tivesse parto normal. Estava sem dilatação e a médica me passou um medicamento que forçava o alargamento. Entrei às 22h e somente às 3h da madrugada fui encaminhada para centro cirúrgico. Quando eu cheguei minha filha estava viva, mas quando eu entrei no centro cirúrgico, já não sentia mais os batimentos cardíacos dela”, contou.
Revoltada com a situação, a mãe do bebê registrou um boletim de ocorrência no 13º Distrito Policial e pediu uma investigação por parte da polícia."Eu quero que os culpados pela morte da minha filha paguem. Não é o primeiro caso de erro médico dentro da Maternidade Dona Evangelina. Quero justiça porque esperei tanto pela minha filha e não tenho ela em meus braços", disse.
Ainda de acordo com o delegado que acompanha o caso, o resultado da exumação será divulgado em trinta dias. 

Fonte:G1

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Erro em hospital faz paciente receber plaquetas sem necessidade em Tatuí

Um erro em procedimento médico na Santa Casa de Tatuí (SP) causou transtornos e revolta a duas famílias da cidade que estavam com parentes hospitalizados na unidade. Dois homens, um de 65 anos e outro de 63, tiveram os prontuários trocados e receberam tratamentos errados. Conforme mostra reportagem da TV TEM, plaquetas de sangue que eram destinadas a um idoso com anemia, foram aplicadas em vítima de acidente.
A instrutora de trânsito Fabiana Ferraz conta que o pai dela, José Francisco Ferraz Neto, de 65 anos, sofreu um acidente de bicicleta. Ele foi levado ao pronto-socorro, fez uma tomografia e descobriu que estava com dois coágulos na cabeça. O homem permaneceu na unidade enquanto aguardava transferência para um hospital em Sorocaba (SP).
Já ao lado dele ficou outro idoso, o aposentado Antônio Carlos de Oliveira, de 63 anos. A filha Renata Provazi de Oliveira afirma que o motivo da internação do pai foi devido à anemia. No tratamento, ele precisaria receber plaquetas sanguíneas.
A confusão foi percebida pela Renata Oliveira. Ela conta que recebeu aviso de uma enfermeira de que as plaquetas que o pai precisava já haviam sido levadas para o hospital. Elas tinham sido trazidas do Hemonúcleo de Botucatu (SP). Como ninguém foi até o paciente para iniciar a aplicação, ela procurou um enfermeiro e ele disse que o procedimento já estava em andamento. “Ele disse que meu pai já está tomando e que faltava apenas a última dose para ele”, explica.
Percebendo que as informações não estavam corretas, ela levou o enfermeiro até o pai e mostrou que nada era ministrado a ele, nem mesmo soro. Foi então que a troca foi percebida: as plaquetas eram aplicadas no outro idoso. “Neste momento, a moça do Banco de Sangue estava ali terminando de aplicar as plaquetas no outro homem. Ao falarmos sobre o que estava acontecendo, ela foi verificar no prontuário e percebeu. Na hora ela fechou e retirou a aplicação”, afirma.
A filha do homem que recebeu o tratamento errado conta que o pai começou a ter reações rapidamente, 10 minutos após a aplicação. Ele foi transferido então para Sorocaba em estado grave. Já as novas bolsas de plaquetas para o paciente anêmico chegaram depois de 10 horas.
As famílias dos pacientes registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil. De acordo com as filhas, a equipe médica assumiu o erro e pediu desculpas. “Eles assumiram que erraram e pediram desculpas. Mas se meu pai tivesse morrido, não iria trazer a vida dele de volta”, afirma Fabiana Ferraz.
A equipe da TV TEM foi até o pronto-socorro. A enfermeira responsável, que preferiu não gravar entrevista, disse que a unidade não é responsável por este erro e sim o Banco de Sangue que pertence à Santa Casa de Tatuí. A profissional afirmou que são os funcionários do Hemonúcleo, setor contratado pelo PS, os responsáveis por este tipo de serviço, de aplicar plaquetas, por exemplo. Eles tem a prescrição médica dos pacientes e livre acesso no local.
A Santa Casa, responsável pela gestão do banco de sangue, foi questionada e informou que a entidade abriu uma sindicância para apurar as responsabilidades. Teria sido comprovada a hipótese de falha humana e a auxiliar de enfermagem que realizou o procedimento foi demitida. O caso ainda foi encaminhado ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
Os pacientes passam bem. O acidente aguarda em Sorocaba conduta para procedimento neurocirúrgico. O outro, com anemia, teve alta.
Erro ocorreu no pronto-socorro de Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)Erro ocorreu no pronto-socorro de Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento / TV TE
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MP arquiva inquérito que investigava atuação dos bombeiros em incêndio na cobertura de Sérgio Côrtes

Doze viaturas atuaram no incêndio, na Av. Borges de Medeiros
Doze viaturas atuaram no incêndio, na Av. Borges de Medeiros Foto: Fernando Quevedo/26.10.2012 / O Globo
Flávia Junqueira
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O Ministério Público estadual (MP) decidiu arquivar o inquérito que investigava se houve improbidade administrativa na remoção do ex-secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, numa ambulância do Samu diretamente a um hospital privado, quando ele se feriu durante um incêndio que atingiu sua cobertura, em 26 de outubro de 2012, na Lagoa. O protocolo do Corpo de Bombeiros determina que o encaminhamento seja feito para uma unidade da rede pública.
No entanto, de acordo com o pedido de arquivamento, assinado pela promotora Gláucia Maria Santana, da 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania, a portaria 449, do Corpo de Bombeiros, não impede a remoção para uma unidade privada, “desde que a vítima faça o pedido, o caso não requeira a urgência necessária à observância do protocolo ordinário, o médico responsável pela Central de Regulação faça contato com a unidade de saúde para onde a vítima deseja ser encaminhada, a unidade aceite receber o paciente e se encontre na área de abrangência de onde o socorro foi promovido”. Para o MP, esses critérios foram atendidos.
Em depoimento, o médico do Samu confirmou que Côrtes estava lúcido e havia pedido para ser levado ao Copa D’Or. No entanto, o médico particular do ex-secretário, pelo telefone, pediu que o destino fosse o Samaritano.
O médico do Samu disse ainda que todo o processo foi regular, mas o último caso semelhante de que se recordava havia acontecido há cerca de quatro anos.
O laudo pericial do Corpo de Bombeiros relata que 12 viaturas atuaram no combate ao incêndio, que destruiu a parte superior da cobertura, incluindo a sala de massagem.

Fonte:JORNAL EXTRA
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