sexta-feira, 21 de março de 2014

Médico acusado de estuprar pacientes de UPA é preso em Iguaba Grande Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medico-acusado-de-estuprar-pacientes-de-upa-preso-em-iguaba-grande-11921834.html#ixzz2wbFVUZZZ

José Carlos Roberto Martins, médico acusado de estupro na UPA de Iguaba Grande
José Carlos Roberto Martins, médico acusado de estupro na UPA de Iguaba Grande Foto: Divulgação
O GLOBO
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RIO - O clínico geral José Carlos Roberto Martins, de 54 anos, foi preso na tarde de terça-feira por policiais da 129ª DP (Iguaba Grande). Ele é médico plantonista da UPA municipal de Iguaba Grande, na Região dos Lagos, e acusado de estuprar três pacientes durante plantões na unidade. A última vítima foi uma dona de casa de 25 anos no dia 27 de dezembro do ano passado, durante atendimento.
O médico também responde a dois inquéritos já relatados à Justiça, pelo mesmo crime, ocorridos no dia 5 de janeiro deste ano, também dentro da UPA. Durante as investigações, a delegada titular Janaína Peregrino ouviu as vítimas, enfermeiras e atendentes da unidade. A delegada espera que, com a divulgação da prisão do médico, outras possíveis vítimas procurem a delegacia.
A Prefeitura de Iguaba Grande informou, por meio de nota, que José foi afastado no dia 4 de janeiro, quando foi aberto um Inquérito Administrativo, devido a uma denúncia de uma paciente.
— A Prefeitura de Iguaba informa ainda que repudia qualquer tipo de ato que fira a integridade das pessoas, principalmente de seus pacientes. No entanto, vai aguardar a apuração das investigações. A secretária de Saúde, Maria Juraci Dutra, reitera que todo apoio e assistência necessária à vítima foram oferecidos assim como todas as providências foram tomadas com relação ao Servidor Público — afirmava a nota.


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domingo, 16 de março de 2014

Polícia pede exumação do corpo de bebê e apura se houve erro médico

O corpo de um bebê foi exumado nessa quinta-feira (13) no cemitério do bairro Promorar, na Zona Sul de Teresina. Segundo o delegado Antônio Carvalho, do 13º Distrito Policial, a exumação foi solicitada porque o Instituto Médico Legal (IML) informou que não havia realizado o exame cadavérico e porque os pais do bebê registraram Boletim de Ocorrência acreditando que houve erro médico durante o parto.
Delegado Antônio Carvalho, do 13º DP em Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)Delegado Antônio Carvalho, do 13º DP em
Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)
“Considerei estranho o fato dos familiares não saberem a causa morte do bebê, pois quando  a família recebeu o corpo da criança levou o corpo para casa e providenciou o sepultamento”, relatou.
Segundo a mãe, Sandra Dias, ela foi vítima de negligência médica na Maternidade Dona Evangelina Rosa no dia 31 de janeiro, quando deu entrada com perda de líquido amniótico. De acordo com a mulher, os médicos deveriam ter feito o nascimento através de cesariana, o que não aconteceu.
“Quando cheguei ao hospital informei aos profissionais que durante minha gestação fui acometida pela Síndrome de Guillain-Barré, uma doença rara que provoca enfraquecimento e paralisia dos músculos, especialmente das pernas. Por conta disso, eu não poderia ter sido submetida ao parto normal porque estaria arriscando minha vida e do meu bebê. Um médico disse que não estava ali para fazer minhas vontades, mas que deveria seguir o procedimento da maternidade”, explicou a mãe.
Sandra estava com oito meses de gestação e acusa a maternidade de negligência.“Eles ficaram a todo instante forçando para que eu tivesse parto normal. Estava sem dilatação e a médica me passou um medicamento que forçava o alargamento. Entrei às 22h e somente às 3h da madrugada fui encaminhada para centro cirúrgico. Quando eu cheguei minha filha estava viva, mas quando eu entrei no centro cirúrgico, já não sentia mais os batimentos cardíacos dela”, contou.
Revoltada com a situação, a mãe do bebê registrou um boletim de ocorrência no 13º Distrito Policial e pediu uma investigação por parte da polícia."Eu quero que os culpados pela morte da minha filha paguem. Não é o primeiro caso de erro médico dentro da Maternidade Dona Evangelina. Quero justiça porque esperei tanto pela minha filha e não tenho ela em meus braços", disse.
Ainda de acordo com o delegado que acompanha o caso, o resultado da exumação será divulgado em trinta dias. 

Fonte:G1

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Erro em hospital faz paciente receber plaquetas sem necessidade em Tatuí

Um erro em procedimento médico na Santa Casa de Tatuí (SP) causou transtornos e revolta a duas famílias da cidade que estavam com parentes hospitalizados na unidade. Dois homens, um de 65 anos e outro de 63, tiveram os prontuários trocados e receberam tratamentos errados. Conforme mostra reportagem da TV TEM, plaquetas de sangue que eram destinadas a um idoso com anemia, foram aplicadas em vítima de acidente.
A instrutora de trânsito Fabiana Ferraz conta que o pai dela, José Francisco Ferraz Neto, de 65 anos, sofreu um acidente de bicicleta. Ele foi levado ao pronto-socorro, fez uma tomografia e descobriu que estava com dois coágulos na cabeça. O homem permaneceu na unidade enquanto aguardava transferência para um hospital em Sorocaba (SP).
Já ao lado dele ficou outro idoso, o aposentado Antônio Carlos de Oliveira, de 63 anos. A filha Renata Provazi de Oliveira afirma que o motivo da internação do pai foi devido à anemia. No tratamento, ele precisaria receber plaquetas sanguíneas.
A confusão foi percebida pela Renata Oliveira. Ela conta que recebeu aviso de uma enfermeira de que as plaquetas que o pai precisava já haviam sido levadas para o hospital. Elas tinham sido trazidas do Hemonúcleo de Botucatu (SP). Como ninguém foi até o paciente para iniciar a aplicação, ela procurou um enfermeiro e ele disse que o procedimento já estava em andamento. “Ele disse que meu pai já está tomando e que faltava apenas a última dose para ele”, explica.
Percebendo que as informações não estavam corretas, ela levou o enfermeiro até o pai e mostrou que nada era ministrado a ele, nem mesmo soro. Foi então que a troca foi percebida: as plaquetas eram aplicadas no outro idoso. “Neste momento, a moça do Banco de Sangue estava ali terminando de aplicar as plaquetas no outro homem. Ao falarmos sobre o que estava acontecendo, ela foi verificar no prontuário e percebeu. Na hora ela fechou e retirou a aplicação”, afirma.
A filha do homem que recebeu o tratamento errado conta que o pai começou a ter reações rapidamente, 10 minutos após a aplicação. Ele foi transferido então para Sorocaba em estado grave. Já as novas bolsas de plaquetas para o paciente anêmico chegaram depois de 10 horas.
As famílias dos pacientes registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil. De acordo com as filhas, a equipe médica assumiu o erro e pediu desculpas. “Eles assumiram que erraram e pediram desculpas. Mas se meu pai tivesse morrido, não iria trazer a vida dele de volta”, afirma Fabiana Ferraz.
A equipe da TV TEM foi até o pronto-socorro. A enfermeira responsável, que preferiu não gravar entrevista, disse que a unidade não é responsável por este erro e sim o Banco de Sangue que pertence à Santa Casa de Tatuí. A profissional afirmou que são os funcionários do Hemonúcleo, setor contratado pelo PS, os responsáveis por este tipo de serviço, de aplicar plaquetas, por exemplo. Eles tem a prescrição médica dos pacientes e livre acesso no local.
A Santa Casa, responsável pela gestão do banco de sangue, foi questionada e informou que a entidade abriu uma sindicância para apurar as responsabilidades. Teria sido comprovada a hipótese de falha humana e a auxiliar de enfermagem que realizou o procedimento foi demitida. O caso ainda foi encaminhado ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
Os pacientes passam bem. O acidente aguarda em Sorocaba conduta para procedimento neurocirúrgico. O outro, com anemia, teve alta.
Erro ocorreu no pronto-socorro de Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)Erro ocorreu no pronto-socorro de Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento / TV TE
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MP arquiva inquérito que investigava atuação dos bombeiros em incêndio na cobertura de Sérgio Côrtes

Doze viaturas atuaram no incêndio, na Av. Borges de Medeiros
Doze viaturas atuaram no incêndio, na Av. Borges de Medeiros Foto: Fernando Quevedo/26.10.2012 / O Globo
Flávia Junqueira
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O Ministério Público estadual (MP) decidiu arquivar o inquérito que investigava se houve improbidade administrativa na remoção do ex-secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, numa ambulância do Samu diretamente a um hospital privado, quando ele se feriu durante um incêndio que atingiu sua cobertura, em 26 de outubro de 2012, na Lagoa. O protocolo do Corpo de Bombeiros determina que o encaminhamento seja feito para uma unidade da rede pública.
No entanto, de acordo com o pedido de arquivamento, assinado pela promotora Gláucia Maria Santana, da 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania, a portaria 449, do Corpo de Bombeiros, não impede a remoção para uma unidade privada, “desde que a vítima faça o pedido, o caso não requeira a urgência necessária à observância do protocolo ordinário, o médico responsável pela Central de Regulação faça contato com a unidade de saúde para onde a vítima deseja ser encaminhada, a unidade aceite receber o paciente e se encontre na área de abrangência de onde o socorro foi promovido”. Para o MP, esses critérios foram atendidos.
Em depoimento, o médico do Samu confirmou que Côrtes estava lúcido e havia pedido para ser levado ao Copa D’Or. No entanto, o médico particular do ex-secretário, pelo telefone, pediu que o destino fosse o Samaritano.
O médico do Samu disse ainda que todo o processo foi regular, mas o último caso semelhante de que se recordava havia acontecido há cerca de quatro anos.
O laudo pericial do Corpo de Bombeiros relata que 12 viaturas atuaram no combate ao incêndio, que destruiu a parte superior da cobertura, incluindo a sala de massagem.

Fonte:JORNAL EXTRA
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Quatro UPAs cortam clínicos e dentistas para reduzir gastos

A sala de acolhimento da UPA do Engenho de Dentro lotada
A sala de acolhimento da UPA do Engenho de Dentro lotada Foto: Flávia Junqueira / EXTRA
Flávia Junqueira
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O motorista de ônibus Ulisses Demberg, de 33 anos, se sentiu muito mal, na manhã desta quinta-feira. Suava frio, tremia e sentia cólicas. Encostou o ônibus, passou os passageiros para outro coletivo e foi buscar socorro na UPA do Engenho de Dentro. Chegou lá às 10h45m. Foi atendido pelo médico às 15h, quatro horas e 15 minutos depois. E a espera vai aumentar. Clínicos de quatro UPAs administradas pela organização social (OS) SPDM estão cumprindo aviso prévio e, até o fim do mês, as unidades Engenho de Dentro, Sepetiba, Paciência e João 23, em Santa Cruz, terão um médico a menos por plantão. No total, 56 profissionais — 28,5% do total de clínicos — foram dispensados.
Segundo a SPDM, o corte de clínicos e também dos dentistas que faziam os plantões noturnos nas UPAs de Sepetiba e Paciência foi necessária porque o contrato, firmado com a Secretaria municipal de Saúde em 2010, estaria defasado. A OS tenta negociar um reajuste de 20%.
— Na nossa escala, afixada na parede, estão assinalados os colegas que estão em aviso prévio e os que tiveram a carga horária reduzida. Em vez de quatro clínicos, serão três por plantão. Já trabalhamos no limite. Com três clínicos, ficará inviável — desabafa um médico que pediu para não ser identificado.
Ulisses Demberg procurou a UPA do Engenho de Dentro: espera de quatro horas e 15 minutos
Ulisses Demberg procurou a UPA do Engenho de Dentro: espera de quatro horas e 15 minutos Foto: Guilherme Pinto / EXTRA
Nas UPAs de porte 3 (as maiores), como a Engenho de Dentro e a João 23, uma portaria do Ministério da Saúde determina o mínimo de seis médicos por plantão diurno. Com os cortes, essas unidades ficarão com cinco médicos — três clínicos e dois pediatras. Nas de porte 2, como a de Sepetiba e a de Paciência, a portaria determina que sejam quatro médicos durante o dia, mas, com as demissões, serão apenas três — dois clínicos e um pediatra.
Ao contrário do que afirmam médicos das UPAs afetadas, Mauro Monteiro, diretor superintendente da SPDM, diz que, em Sepetiba e Paciência, o corte atingiu apenas o plantão noturno.
— Espero chegar a um acordo com a Secretaria de Saúde até o fim do mês, revertendo assim os avisos prévios - diz Monteiro.
Segundo ele, a prefeitura repassa R$ 1,171 milhão ao mês para as UPAs de porte 3 e R$ 908 mil para as de porte 2.
Uma médica que não quer ser identificada conta que na UPA em que trabalha a equipe tinha quatro clínicos e dois pediatras por plantão:
— Um clínico fica na sala vermelha, onde estão os pacientes mais graves, e acompanha as transferências na ambulância. O outro clínico atende na sala amarela, onde estão internados os pacientes menos graves. Os outros dois ficam atendendo nos consultórios. E a demanda é enorme. Não para de chegar gente dia e noite. Com menos um profissional, será apenas um médico atendendo as pessoas que chegam. É humanamente impossível dar conta. O tempo de espera será ainda maior. Alguns colegas que estão em aviso prévio já não estão mais vindo.
A Secretaria municipal de Saúde afirma que “tomou ciência dos fatos e não compactua com as medidas adotadas pela SPDM”. Segundo a secretaria, pelos contratos das quatro unidades, a organização social recebeu repasses do município em 30 de janeiro, e os repasses seguintes, referentes ao mês de fevereiro, estão programados para esta semana, conforme acordado com a instituição.
A informação sobre o corte de médicos nas UPAs foi enviada ao EXTRA por meio do WhatsApp. Para entrar em contato com o EXTRA pelo WhatsApp, basta fazer o download gratuito do aplicativo e adicionar o nosso número em sua lista. Aí, é só enviar uma mensagem informando seunome e sobrenome, bairro e cidade onde mora e data de nascimento. Relembrando: nosso WhatsApp atende pelo telefone 21 99644-1263.

Fonte Jornal Extra
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