domingo, 6 de outubro de 2013

Paciente foi preparado para amputar a perna esquerda mas ficou sem as duas

Diabético, hipertenso e com deficiência renal crônica, Antônio César dos Santos Victorio, de 54 anos, morador de Austin, em Nova Iguaçu, está há dois meses internado no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj. Há duas semanas, os médicos comunicaram à família que precisariam amputar a perna esquerda do paciente, em função de uma ferida que não cicatrizava no calcanhar. Ontem, às 13h, após a cirurgia, ao receber o pai na enfermaria, Quezia Pereira Victorio, de 21 anos, entrou em desespero. Os médicos haviam amputado a perna direita, acima do tornozelo.
— A médica chegou dizendo que a operação havia sido um sucesso. Mas quando olhei, fiquei sem chão. Tinham amputado a perna errada. O ortopedista veio e disse para mim que haviam passado para ele que era a perna direita, que era o que constava nos exames de risco cirúrgico — conta Quezia. — O médico nos pediu muitas desculpas e disse que assumiria o erro.
Em seguida, levaram Antônio César novamente para o centro cirúrgico para amputar a perna esquerda. A segunda operação teve início às 16h, de acordo com a mulher do paciente, Luzinete Soares Reis Victorio, de 53 nos. Cerca de três horas e meia depois, ele foi levado para a UTI da unidade de Vila Isabel.
— Meu marido se trata no Pedro Ernesto há cerca de quatro anos. Os médicos que o acompanhavam na nefrologia sabiam que o problema era na perna esquerda. Não sei como será nossa vida agora. Terei que parar de trabalhar para cuidar dele — diz Luzinete, que é empregada doméstica e, atualmente, sustenta a família.
A mulher de Antônio, Luzinete, é amparada, ao saber que o marido perderá as duas pernas
A mulher de Antônio, Luzinete, é amparada, ao saber que o marido perderá as duas pernasFoto: Urbano Erbiste / Extra

Para Quezia, uma das principais preocupações agora é como dizer ao pai que ele precisará, daqui em diante, de uma cadeira de rodas.
— Nas últimas duas semanas, conversei bastante com ele sobre a amputação. Ele estava mais confortado porque sabia que receberia uma prótese e que poderia continuar a andar. Não sei como dizer ao meu pai que ele nunca mais voltará a caminhar — diz, muito emocionada, a jovem, que faz curso de técnica de enfermagem. — Estou pedindo a Deus que conforte o coração dele, assim como está confortando o nosso.
De acordo com Quezia, o hospital escalou quatro seguranças para ficarem em volta da maca dele, na saída do centro cirúrgico:
— Horas após a segunda cirurgia, um médico conversou com a minha mãe e disse que o estado do meu pai é grave. Mas ele sequer citou por que amputaram a perna direita.
Hospital vai apurar
A assessoria de imprensa do Pedro Ernesto afirmou, por meio de nota, que o paciente apresentava “infecção em ambos os membros inferiores, mais proeminente à esquerda”.
Segundo Quezia, seu pai tinha uma lesão na perna direita, mas de menor gravidade:
— Os médicos nunca disseram que seria necessário amputar a perna direita.
O hospital não explicou por que a perna esquerda do paciente, com uma lesão grave, não foi amputada na primeira cirurgia, mas apenas após as queixas da família.
A direção informou que vai apurar as circunstâncias do procedimento, por meio de processo administrativo.

LEIA A NOTA DO HOSPITAL PEDRO ERNESTO NA ÍNTEGRA
A Coordenação de Assistência Médica do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ) informa que no tocante à operação cirúrgica a que foi submetido o paciente A.C.S.V., a Unidade de Ortopedia prestou os seguintes esclarecimentos iniciais:
O paciente portador de nefropatia crônica, diabetes, arteriopatia obstrutiva grave e infecção em ambos os membros inferiores, mais proeminente à esquerda, com colonização por germen multirresistente, evoluiu com quadro de septicemia, sendo realizada amputação bilateral dos membros inferiores em nível infrapatelar, de forma sequencial. Findo o procedimento o paciente foi encaminhado ao CTI Geral para a recuperação pós-operatória, encontrando-se estável.
A Direção do Hospital irá apurar formalmente as circunstâncias que deram ensejo ao procedimento através de processo administrativo específico. Relatórios detalhados estão sendo solicitados aos serviços envolvidos.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/paciente-foi-preparado-para-amputar-perna-esquerda-mas-ficou-sem-as-duas-10262610.html#ixzz2gzbtwNYn

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Pode ocorrer infecção', diz médico sobre furo no bumbum de ex-modelo


O drama da jovem de 33 anos, moradora de Santos, no litoral de São Paulo, que sofre com um buraco que apareceu em seu bumbum após colocar uma prótese de silicone, a ponto de temer por sua vida, traz à tona a dúvida: o problema é tão grave que pode causar a morte, caso ela não consiga ajuda? O G1 conversou com um especialista sobre o assunto.
Segundo o cirurgião plástico do Hospital Sírio-Libanês e coordenador do Capítulo de Implantes de Silicone da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Alexandre Mendonça Munhoz, podem, sim, haver complicações graves. "Pode ocorrer infecção crônica, desenvolvimento de bactérias resistentes a antibióticos habituais, necrose da pele local e, em último caso, a progressão da infecção para o organismo, uma infecção sistêmica", explica.
Um agravante é a síndrome do cólon irritável que L.V.S., que prefere não se identificar, diz estar sofrendo, devido ao nervoso por que tem passado. Ela conta que vai frequentemente ao banheiro e tem evacuado sangue. "Teoricamente isso pode complicar a situação, uma vez que é uma região potencialmente contaminada e existe um orifício na pele, bem próximo da região anal", diz o cirurgião.
Munhoz explica que a técnica para o implante de silicone nas nádegas é relativamente recente, o que pode contribuir para ocorrerem complicações. "Os implantes de silicone, como qualquer material sintético colocado no organismo, podem evoluir com reação local, seroma, infecção e deslocamento. Na cirurgia de mama, há mais de 50 anos de evolução, com aprimoramento técnico por parte dos cirurgiões e implantes de última geração. E mesmo assim, as complicações, embora raras, também existem. Nos implantes para a região glútea, a grande maioria das técnicas é recente, 10 a 15 anos, e são poucos os cirurgiões que têm experiência. Além disso, a área glútea é diferente da região mamária e mais propícia a problemas, pela maior movimentação e por ser uma região de apoio do corpo. Apesar de existirem excelentes cirurgiões e com bons resultados, do ponto de vista estatístico, essa região é mais propensa a complicações locais", conta.
Ex-modelo já venceu concursos antes de colocar silicone no bumbum (Foto: Arquivo Pessoal)Ex-modelo já venceu concursos antes de colocar
silicone no bumbum (Foto: Arquivo Pessoal)
O cirurgião diz ainda que as chances de aparecimento de um furo no bumbum, como o que aconteceu com a jovem, são pequenas. "O seroma é um acúmulo de líquido e pode ocorrer após qualquer cirurgia. É mais comum em regiões que apresentam maior movimentação ou no pós-operatório no qual não se realiza os cuidados adequados, como repouso. Todavia, mesmo seguindo todas as recomendações, há uma incidência de aproximadamente 1% a 3%. Isso no caso da cirurgia mamária com silicone, pois não há estudos controlados para operações na região glútea. Na presença de seroma tardio, depois de um ano, há a suspeita de infecção associada. Se ocorrer no ponto mais próximo da prótese com a superfície da pele, pode evoluir para uma depressão local ou 'buraco'. Na cirurgia de mama esse evento é mais raro ainda (0,5%) e a evolução é semelhante ao que ocorreu com a jovem", explica.
Munhoz acredita que a situação de L.V.S. pode ser revertida com o tratamento adequado. "É necessária a retirada dos implantes de silicone; a coleta de material da secreção ou seroma, para identificar a bactéria, no caso de infecção; e tratamento com o antibiótico adequado para o caso. Em um período de seis meses a um ano, uma nova cirurgia reparadora local. Há excelentes cirurgiões em Santos, e com experiência em implantes de silicone. Como já foi colocado para a paciente, existe a necessidade da retirada das próteses. Mas a complicação local, que às vezes pode ocorrer, não necessariamente está relacionada a um erro por parte do médico", conclui.
Relatório médico pede troca da prótese de silicone  (Foto: Mariane Rossi/G1)Relatório médico pede troca da prótese de silicone (Foto: Mariane Rossi/G1)
Fonte G1Link: http://glo.bo/1g6uHM3

domingo, 29 de setembro de 2013

Falso médico que atendia em hospital de Santos está foragido

Um homem que trabalhava como médico em Santos, no litoral de São Paulo, está sendo procurado pela polícia. Ele usava o registro profissional de um médico que atuava em Minas Gerais e no estado de São Paulo para exercer a profissão.

De acordo com Luiz Flávio Florenzano, conselheiro responsável pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) em Santos, o falso médico foi descoberto depois de uma denúncia feita para a delegacia do conselho. Segundo ele, o homem trabalhava como médico de ambulância na empresa Brasil Emergências. O suspeito começou a ser descoberto quando acompanhou um paciente que saiu de um hospital e foi realizar um exame em uma clínica radiológica de Santos.

Uma funcionária da clínica resolveu verificar os dados do médico e desconfiou do homem. Ela ligou imediatamente para a delegacia do Cremesp em Santos e formalizou uma denúncia. Após averiguação, os profissionais constataram que o homem estava utilizando o nome do médico Bruno Silva Faria de Luna, que possui dois registros em dois conselhos, um em Minas Gerais e outro em São Paulo.

Florenzano diz que o falso médico já tem passagens pela polícia por atuar da mesma maneira em São Paulo, Minas Gerais e na Bahia. Em 2006 ele foi preso em Guarulhos por atuar em clínicas particulares. Já em 2009, o falso médico foi reconhecido quando trabalhava em hospitais de Minas Gerais. Sua última passagem foi registrada na cidade de Jequié, na Bahia, quando tentou se matricular em um curso de medicina alegando que era surdo.
Além de trabalhar para a empresa Brasil Emergências, o médico também era contratado do Pronto Socorro do Hospital Frei Galvão, em Santos, onde trabalhou por cinco meses. No local, uma funcionária também tinha identificado o falso médico.

Florenzano explica que é frequente e permitido que os médicos tenham duas inscrições no conselho, já que muitos trabalham nas fronteiras e acabam prestando serviço em dois estados. Ele explica que as instituições precisam ter mais cuidado ao contratar esses profissionais. Para ele, antes de deixar que a pessoa atue na área é preciso comprovar que o profissional é medico ou não. Também é preciso que o conselho permita a divulgação da foto de todo os médicos para que facilite a identificação dessas pessoas. “Eles apresentam o documento, tem algum conhecimento básico e o pessoal acaba aceitando e deixando a comprovação para um segundo caso. Sempre quando forem contratar o médico precisam se certificar. Tem o site do conselho e as informações nas delegacias regionais”, diz.
Assim que teve a notícia do falso médico, o conselheiro enviou a denúncia para a Polícia Militar. Após as denúncias, o homem não apareceu para trabalhar em nenhuma das empresas. Qualquer tipo de informação sobre o falso médico pode ser passada pelo telefone 194. Para outras situações semelhantes a esta também é possível fazer denúncias na Delegacia do Conselho Regional de Medicina em Santos, que atende também todos os municípios da Baixada Santista, pelo telefone 3223-2666.
Em nota, a assessoria do Hospital Frei Galvão informa que o denunciado se apresentou com o nome de bruno silva faria de Luna, portando a documentação exigida. Assim que o hospital soube de denúncias, procurou o médico que não foi mais localizado.
 
Fonte G1

Link:http://glo.bo/Os10UA

Após cirurgia nas pernas paciente corre risco de ter trombose

Um homem sofre com dores nas perna há nove meses. Há pouco mais de dois meses ele passou por uma cirurgia para tentar resolver essas dores, mas agora, segundo ele, a dor piorou.
Rodrigo Basante tem 35 anos e no início do ano percebeu as pernas e pés inchados. Preocupado, o fiscal de loja procurou ajuda. “Doía muito e fui atrás de um médico vascular. Chegando ao médico, ele mandou fazer exames e diagnosticou que eu tinha a veia da safena entupida e teriam que tirá-la”.
Basante passou por cirurgia em julho para retirar as safenas das duas pernas, mas o problema não foi resolvido. “Depois da cirurgia a minha perna continuou muito inchada, doendo, parecendo que vai explodir. Eu fiquei cismado e nesse mês fiz outro exame e foi constatado que só foram interrompidas as veias, não foram retiradas, o médico que me operou não retirou as safenas”.
O resultado do exame aponta a presença de safena interna residual, sugestivo de processo trombótico. “A veia está entupida, podendo me dar trombose por ela estar apodrecendo nas minhas pernas”.
Rodrigo não conseguiu encontrar o médico que realizou a cirurgia, mas falou com outro da equipe. “Depois de apertar o local inchado ele disse que eu deveria emagrecer. Só que eu não acreditei. Tenho muitos amigos obesos e não tem o pé que eu tenho”.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Frei Galvão, onde Rodrigo fez a cirurgia, todo o procedimento adotado com o paciente foi dentro das normas previstas. A nota diz ainda que Rodrigo continua sendo acompanhado por um médico da equipe de cirurgia vascular.
O hospital afirmou que o quadro de dor e edema pode permanecer durante meses após a cirurgia e por isso, no caso do paciente, para tentar amenizar o problema, foi indicado o tratamento para a perda de peso. Ainda segundo a nota, foi realizado no paciente um exame específico e não foi confirmada a hipótese de trombose, mesmo assim, a assessoria do hospital disse que vai entrar em contato com Rodrigo para uma nova consulta.
Após cirurgia nas pernas paciente corre o risco de ficar com trombose (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Após cirurgia nas pernas paciente corre o risco de ficar com trombose (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Fonte :G1
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Grupo se reúne e aponta três possíveis erros médicos em Santos

Maus tratos, erros de diagnóstico e demora no atendimento médico são as principais reclamações de alguns pacientes que passaram pelo Hospital Frei Galvão, em Santos, no litoral de São Paulo, nos últimos anos. Um grupo se reuniu para pedir justiça por problemas enfrentados por eles durante o período entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012.






 A assessoria de imprensa do hospital enviou uma nota para explicar todos os procedimentos realizados nos pacientes supostamente prejudicados. Mãe perde filho após cirurgia (Foto: Carolina Ramires) Mãe perdeu o filho após cirurgia (Foto: Carolina Ramires) A costureira Elizabeth Antonio, mãe de um jovem que morreu durante uma cirurgia no hospital, conta que seu filho, Danilo de Antonio Queiroz, de 29 anos, teve um diagnóstico errado da doença. "Meu filho se dirigiu ao pronto-socorro com muitas dores e os médicos falaram que ele estava com gases", lembra. Segundo Elizabeth, as dores continuaram e na madrugada do mesmo dia, Danilo retornou ao local quando foi diagnosticado com apendicite. Após quatro dias, o jovem foi operado. "Por conta da demora, a doença se agravou para uma infecção generalizada. Eu entreguei meu filho andando, e o devolveram dentro de um saco plástico, morto", enfatiza. A outra história é de Victor Ramalho Silva, de 13 anos, que foi internado no Hospital Frei Galvão em fevereiro de 2012, com diagnóstico de apendicite. Segundo o pai da criança Vanderlei Ramalho, o menino ficou horas em uma sala de emergência com fortes dores abdominais aguardando o atendimento de um cirurgião. "Após a operação e a alta médica do hospital, meu filho continuou com os mesmos sintomas, quando decidi encaminhá-lo para um hospital em São Paulo. Lá foi descoberto que o estado de saúde dele era gravíssimo, com uma infecção generalizada por conta de parte do apêndice não ter sido retirado. Meu filho, graças a Deus pôde ser tratado a tempo e atualmente encontra-se recuperado", afirma Vanderlei. Paciente conta que teve diagnóstico errado da doença (Foto: Carolina Ramires) Paciente conta que sofreu maus tratos (Foto: Carolina Ramires) Outro paciente que reclama do hospital é Alexandre da Silva Santos, de 39 anos, que explica que foi ao hospital durante cinco dias consecutivos e os médicos do local constataram que o problema dele não era grave. "Os médicos falaram que eu estava com dores renais e que um chá caseiro resolveria. Após esses dias comecei a evacuar sangue. Só quando eu não estava conseguindo andar e nem respirar direito, o médico me examinou e disse que era uma suposta apendicite. No final de dezembro foi constatado o erro médico, e falaram que a minha doença era diverticulite", conta. Após o diagnóstico, Alexandre ficou internado na Unidade de Terapia Itensiva (UTI). Ele diz ainda que recebeu maus tratos durante esse período. "Um auxiliar de enfermagem me obrigou a tomar banho gelado, ele me xingava e dava beliscões", lembra. Atualmente Alexandre está acamado, e não consegue andar sozinho. O paciente explica que recebeu várias recusas de reversão cirúrgica por médicos do hospital. "Eu precisei pagar por consultas fora do meu plano para outros médicos particulares poderem comprovar que eu preciso de uma cirurgia e que o meu caso é reversível", finaliza. saiba mais Após cirurgia nas pernas paciente corre risco de ter trombose Falso médico que atendia em hospital de Santos está foragido Vereadores de Santos discutem saúde pública em sessão na Câmara Leia mais notícias da Baixada Santista e Vale do Ribeira no G1 Os familiares dos pacientes levaram o caso ao Ministério Público de Santos, à promotoria de infância e juventude, ao Conselho Regional de Medicina e à Agência Nacional de Saúde. Além disso, o pai da criança de 13 anos enviou um pedido de projeto de lei que obrigaria todos os estabelecimentos de saúde a manter exemplares do Código de Ética Médica nos balcões de atendimento, e também obrigaria os postos de saúde a manter, no mínimo, dois médicos em salas individuais para atendimento a pacientes. Segundo ele, a lei está tramitando na Assembleia Legislativa de São Paulo. Situação dos pacientes segundo o hospital Após a reclamação dos pacientes e familiares, o hospital Frei Galvão informou todos os procedimentos adotados em cada situação. Segue abaixo a íntegra das explicações: O Hospital Frei Galvão informa que o paciente Alexandre estava com quadro de abdome agudo perfuratório, submetido a procedimento cirúrgico de urgência, sem intercorrências. Conta ainda que ele permaneceu em acompanhamento na UTI e, posteriormente, em enfermaria, apresentando limitações à movimentação em virtude do longo período em que esteve acamado. Recebeu alta hospitalar com melhora do quadro clínico abdominal, e encontra-se em programa de assistência domiciliar (homecare), desde sua desospitalização. Vem sendo submetido a avaliações pré-operatórias para a complementação do tratamento inicial, bem como para o tratamento das queixas ósteo-musculares, tendo optado a equipe médica assistente adotar conduta conservadora até que o paciente atinja as condições clínicas adequadas para o agendamento das reintervenções. O paciente Danilo foi avaliado pela equipe de Cirurgia Geral que solicitou os exames de imagem e de laboratório indicados para a situação. A avaliação clínica e os exames realizados não foram conclusivos inicialmente. O paciente foi submetido à cirurgia tão logo o quadro clínico se definiu. O paciente apresentou piora do quadro clínico e evoluiu a óbito. O paciente Victor foi internado com quadro de dor abdominal e vômitos. Foi avaliado pela equipe médica do plantão, que solicitou os exames de imagem e de laboratório indicados para a situação. A seguir, foi reavaliado pela Cirurgia Geral, sendo indicada a abordagem cirúrgica. O procedimento operatório foi realizado em seguida, sem intercorrências. O paciente recebeu alta hospitalar, em bom estado geral. Reavaliado posteriormente, o paciente apresentou um novo quadro infeccioso abdominal, que exigiu sua remoção para outra unidade hospitalar com suporte de UTI infantil, onde foi submetido a nova intervenção para limpeza da cavidade, seguida de todos os cuidados necessários até seu pleno restabelecimento.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Mulher dá à luz em banheiro de hospital à espera de atendimento

24/09/2013 Uma jovem, de 18 anos, deu à luz um bebê dentro do banheiro de um hospital, na tarde desta terça-feira (24), em Belo Horizonte, enquanto aguardava por atendimento. De acordo com a Polícia Militar (PM), os médicos afirmaram que a criança, uma menina, nasceu sem vida. Segundo o pai, André Ramalho, de 23 anos, o casal foi ao Hospital Belo Horizonte, na Região Noroeste, onde todo o pré-natal foi realizado, depois que a mulher sentiu dores. "Ela estava sentindo dor, aí eu vim trazê-la. A gente passou pelo primeiro atendimento, e o cara falou 'olha, você já está com contração e está entrando em trabalho de parto'", disse. Ele contou que a jovem, com quem tem outra filha, aguardava ser atendida havia cerca de duas horas, quando se sentiu mal e foi ao banheiro. Em seguida, Ramalho ouviu pacientes do hospital gritarem que havia uma moça dando à luz no banheiro. Quando percebeu que se tratava de sua mulher, o jovem ficou em estado de choque. Segundo ele, o parto foi feito por outra paciente que também estava na fila de espera. Ramalho ainda relatou que recebeu a notícia da morte da filha cerca de 40 minutos depois do parto e que a unidade de saúde não deu nenhuma explicação sobre a causa do óbito. "Acho que qualquer um aqui ficaria em estado de choque. Qualquer um, não. Todos aqui ficaram em estado de choque de ver em um hospital deste tamanho, pago -- que isso aqui não é de graça, a gente paga convênio --, uma pessoa ter o filho dentro do banheiro", desabafou. Após o parto, a mãe foi levada para o bloco cirúrgico. De acordo com o hospital, ela passa bem. A Polícia Militar foi chamada ao local e o caso vai ser investigado pela Polícia Civil. Em nota, o Hospital Belo Horizonte informou que lamenta a morte do bebê. Afirmou ainda que está prestando apoio à família e contribuindo com as investigações. O corpo do neném será levado para o Instituto Médico-Legal (IML), responsável pelo laudo e perícia. Hospital onde mulher deu à luz em banheiro. Criança morreu (Foto: Raquel Freitas / G1) Fonte:G1 Minas Gerais

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Família acusa hospital de erro médico no Rio Grande do Sul

http://mais.uol.com.br/view/14674457

Suspeita de erro médico leva polícia a exumar o corpo de bebê em Itabuna

O corpo do bebê que morreu após o parto na maternidade Ester Gomes foi exumado na manhã do domingo (8), no cemitério Campo Santo, na cidade de Itabuna, município localizado no sul da Bahia. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) do município, onde será periciado. A família do bebê questiona a demora no atendimento, o tratamento dado à mãe e o parto que, segundo o pai, deveria ter sido cesariana e não normal como foi. A polícia abriu inquérito a pedido do Ministério Público (MP) para saber se houve negligência médica do obstetra Luiz Leitte, responsável pelo parto. A exumação foi acompanhada por familiares. "Nós precisamos ter a convicção de tudo o que ele passou, onde era para ser um parto normal, acabou sendo um parto anormal e para que não venha acontecer com outras pessoas. Os pais estão arrasados e está sendo muito difícil para a família", disse Cláudia Leão, tia da criança. De acordo com informações da polícia, a exumação foi solicitada para tentar identificar a real causa morte do bebê, já que no atestado de óbito assinado por um pediatra do hospital consta fratura do braço esquerdo e sofrimento fetal. Na época da morte da criança, a família acusou o médico de negligência. O profissional é o mesmo que cobrou pela realização de um parto pelo SUS no início do mês de agosto. O andamento do inquérito avalia que a necropsia não foi tão esclarecedora. De acordo com as primeiras informações passadas pelo legista que acompanha o caso, a causa morte vai ser dada como indeterminada. Na quinta-feira (5), a polícia ouviu os pais, a tia da criança e o médico Luiz Leitte. Dando continuidade às investigações, a delegada Sione Porto vai ouvir nos próximos dias outros profissionais que estiveram envolvidos no procedimento de parto e verificação do óbito. Fonte:Tribuna da Bahia

RS: Jovem morre vítima de erro médico

http://www.sbt.com.br/sbtvideos/media/8403e27a1bbf49f16631c89cdf443b6d/RS-Jovem-morre-vitima-de-erro-medico.html

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mulher tem tratamento psiquiátrico após erro em cirurgia plástica

O Brasil é o segundo país no mundo em número de cirurgias plásticas. Esse dado representa um perigo, já que aumenta a margem para erros médicos. Um deles ocorreu em Tupã (SP) e uma paciente procurou a polícia ao enfrentar problemas após um procedimento realizado em Marília. Enquanto as investigações são feitas, ela ainda se recupera dos transtornos e passa por acompanhamento psiquiátrico, além de utilizar antibióticos. Em fevereiro do ano passado, uma mulher que tem vergonha de se identificar, se submeteu à primeira cirurgia plástica para retirar gordura do abdômen. Como o resultado não foi o esperado, um ano depois a paciente voltou para a mesa de cirurgia. Ela fez um reparo na cicatriz e aproveitou para levantar os seios. No dia seguinte da cirurgia, a paciente teve alta. "Fui embora tomando os antibióticos. Aí voltei. Quando foi uma segunda-feira eu liguei para a secretária dele falando que aquilo ali estava doendo demais, que estava me incomodando e, aquilo ali, estava sujo de sangue, já que o tampão ainda era do centro cirúrgico. Ela disse que não, que era para ficar, que não podia tirar porque aquele tampão colou o meu peito", contou. Quando os curativos foram retirados foi possível constatar que os pontos estavam infeccionados nos seios e na barriga. A paciente disse que voltou ao médico inúmeras vezes, tomou antibióticos prescritos por ele, mas nada dava resultado. Ela resolveu procurar outro médico. Depois de enfrentar todos os problemas, a paciente resolveu procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência. Um inquérito vai ser instaurado e só depois das investigações serem concluídas é que será possível dizer se houve erro médico. O delegado seccional de Tupã já ouviu a paciente, que mora na cidade, e disse que o mais importante é o exame de corpo de delito, em que o médico do Instituto Médico Legal (IML) atestará o que realmente aconteceu com a vítima. “Realmente o boletim foi registrado em Tupã. E no caso, o local do fato é em Marília. Em consequência disso, o boletim com as oitivas da vítima, testemunha se tiver, serão requisitados laudos de corpo de delito e encaminhados para a Delegacia de Defesa da Mulher de Marília", informou o delegado Luiz Antônio Hauy. O responsável pelo Conselho Regional de Medicina em Marília disse que nesses casos cabe ao Cremesp avaliar a denúncia, investigar e punir o médico, se ficar constatado o erro. "Se for necessário, se chegar à conclusão que realmente existe dolo, abre-se todo um processo que vai analisar se o profissional vai ser submetido a que tipo de pena. Se apenas uma carta de advertência sigilosa, pública ou até a cassação de mandato, a cassação do seu Conselho Regional de Medicina", avisou o delegado adjunto do órgão, César Baaklini. Imagens mostram situação da mulher depois da cirurgia (Foto: Reprodução TV TEM) Imagens mostram situação da mulher depois da cirurgia (Foto: Reprodução TV TEM) PUBLICIDADE. Fonte G1 http://glo.bo/15ZWtkW Link da reportagem: