terça-feira, 10 de julho de 2012

ANS suspende vendas de 268 planos de saúde de 37 operadoras

A Agência Nacional de Saúde Suplementar suspendeu nesta terça-feira (10) o direito de comercialização de 268 planos de saúde, administrados por 37 operadoras, por descumprimento de prazos estabelecidos pela agência para atendimento médico, realização de exames e internações. O diretor-presidente da (ANS), Mauricio Ceschin, informou que a suspensão vale a partir da sexta-feira (13), para que os planos possam comunicar a decisão da agência a seus departamentos comerciais. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que essas operadoras de saúde, se quiserem continuar vendendo esses produtos, têm que tratar bem os usuários. As 37 operadoras administram mais de mil planos, explicou Padilha. Os 268 que tiveram novas vendas proibidas tiveram reclamações reiteradas. Entre eles, há planos privados e corporativos. A cada três meses a ANS avaliará os planos de saúde, podendo revogar a suspensão, explicou Ceschin. Se em três meses o número de reclamações diminuir, a agência será comunicar que a suspensão foi revogada e pode voltar comercializar o produto. Se continuarem as reclamações, a suspensão é mantida, explicou o diretor da ANS. PRAZOS DE ATENDIMENTO DEFINIDOS PELA ANS Serviço Prazo máximo Pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia 7 dias Consultas nas demais especialidades médicas 14 dias Consulta com fonoaudiólogo 10 dias Consulta com nutricionista 10 dias Consulta com psicólogo 10 dias Consulta com terapeuta ocupacional 10 dias Consulta com fisioterapeuta 10 dias Consultas e procedimentos realizados em consultórios ou clínicas com cirurgião-dentista 7 dias Diagnóstico em laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial 3 dias Demais serviços de diagnóstico em regime ambulatorial 10 dias Procedimentos complexos 21 dias Atendimento em regime de hospital 10 dias Atendimento em regime de internação eletiva 21 dias Urgência e emergência Imediato Consulta de retorno A critério do profissional de saúde Na semana passada, a ANS havia informado que estudava suspender a comercialização de planos de saúde de 40 operadoras. "A suspensão da venda de novos planos é uma atitude pedagógica para essas operadoras e esses planos de saúde, que tiveram seis meses para se adequar às normas, desde sua implantação", disse Padilha. Segundo disse, proibir venda de novos planos permitirá à operadora reorganizar a rede e melhorar seu produto. Multa e consumidores Segundo a Ceschin, os planos de saúde afetados poderão ser multados em R$ 250 mil caso insistam em ter novos beneficiários. Esses planos que tiveram as vendas suspensas reúnem 3,5 milhões de beneficiários que não terão qualquer prejuízo, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No país, 50 milhões de pessoas são associadas a algum plano de saúde ou odontológico, disse Padilha. Segundo Padilha, a partir das denúncias de demora no atendimento, criou-se uma resolução específica determinando prazos para todos os tipos de procedimento. “Criamos uma forma de monitorar se isso é cumprido através do número de denúncias. Se em dois monitoramentos (um a cada três meses) houver piora no atendimento, o plano fica impedido de comercializar. Isso é uma proteção ao beneficiário. Se o plano aumentar o número de pessoas associadas não vai conseguir atender bem, uma vez que já está atendendo mal aos seus antigos beneficiários. Ele não pode atender a novas pessoas enquanto não atender no prazo os seus beneficiários tradicionais”, explicou. “Além das denúncias no site, tem a atualização dos beneficiários dos planos de saúde junto à ANS. Os dados são cruzados e podemos identificar se os planos com vendas suspensas têm novos beneficiários”, disse Ceschin. Mais de 100 empresas com reclamações Ao todo, 105 empresas tiveram reclamações pelo segundo trimestre consecutivo. Os casos denunciados pelos usuários à ANS são de desrespeito à Resolução Normativa nº 259. A medida estabelece o tempo máximo permitido entre o pedido de um procedimento, como consultas, exames e cirurgias, e seu atendimento. Os prazos variam de acordo com o tipo de solicitação. Das cerca de mil operadoras de plano de saúde, 162 tiveram reclamações de usuários sobre o descumprimento dos prazos no segundo trimestre de 2012. Os atrasos foram registrados entre os dias 19/03 e 18/06. No primeiro trimestre, a porcentagem foi de 19%. Segundo a ANS, as operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos definidos pela agência estão sujeitas a multas de R$ 80 mil a R$ 100 mil, para situações de urgência e emergência. E, em casos de descumprimentos constantes, podem sofrer medidas administrativas. saiba maisVEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A SUSPENSÃO DE VENDA DOS PLANOS Entram em vigor novos prazos para atendimento nos planos de saúde ANS anuncia nesta terça operadoras que terão planos de saúde suspensos ANS avalia suspender 40 planos de saúde após queixas de usuários ANS fixa em 7,93% índice máximo de reajuste de planos de saúde Por isso, o consumidor deve prestar atenção. Após tentar agendar o atendimento com os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados e não obter sucesso dentro do prazo máximo previsto, deve entrar em contato com a operadora para uma alternativa. Nesse contato, a pessoa deve anotar o número de protocolo, que servirá como comprovante da solicitação. Se a operadora não oferecer solução, o consumidor deverá, tendo em mãos o número do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no site da agência ou ainda, presencialmente, em um dos 12 núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras. Veja a lista de planos que tiveram suas vendas suspensas pela ANS: - ADMEDICO ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS A EMPRESA LTDA - 384003 413491995 - ADMEDICO I A H ENF 413492993 - ADMEDICO I A H O ENF 413504991 - EMP MENS AMB HOSP APTO 459845098 - I A H COPART ENF - ADMINISTRADORA BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 413305 437399025 - ODONTO AMBULATORIAL - ASL-ASSISTÊNCIA A SAÚDE - 411264 432705005 - MÉDICUS QP(PESSOAL JURÍDICA) 441042034 - SAÚDE QC 12 441044031 - SAÚDE QC 11 441048033 - SAÚDE QC 21 441049031 - SAÚDE QP 21 446614034 - SAÚDE 50 QC12 - ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR SAO LUCAS S/A - 323811 425347997 - AMBULATORIAL HOSPITALAR OBST.FAM/IND BRONZE 434037000 - AMBULATORIAL + HOSP. OBSTETRICO FAMILIAR/ INDIVIDUAL PRATA 434042006 - AMBULATORIAL + HOSP. OBSTETRICO COL. ADESÃO BRONZE 437046025 - PLANO AMB.HOSP. OBSTÉTRICO BAURU BRONZE C/CO-PARTICIPAÇÃO 452799042 - PLANO CONTRATAÇÃO RELATIVA BRONZE 460341099 - PLANO AMBULATORIAL HOSPITALAR OBSTÉTRICO BRONZE - BENEPLAN PLANO DE SAÚDE LTDA - 370363 411488994 - PLENO GRUPAL PRÉ PAGAMENTO 415706991 - ECONÔMICO GRUPAL – EMPRESARIAL - CASA DE SAÚDE SÃO BERNARDO S/A - 363766 448957048 - CAPIXABA AMIGO EMPRESARIAL ESPECIAL 448958046 - CAPIXABA AMIGO EMPRESARIAL EXECUTIVO 448959044 - CAPIXABA TOTAL EMPRESARIAL EXECUTIVO 450218043 - CAPIXABA AMIGO EXECUTICO C/OBSTETRÍCIA 450219041 - CAPIXABA PARTICIPATIVO ESPECIAL C/OBSTETRÍCIA 450220045 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EXECUTIVO C/OBSTETRÍCIA 461241108 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EMPRESARIAL ESPECIAL C OBST 461242106 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EMPRESARIAL EXECUTIVO C OBST 463127107 - SÃO BERNARDO TOTAL EMPRESARIAL EXECUTIVO 463128105 - SÃO BERNARDO TOTAL EMPRESARIAL ESPECIAL 463130107 - SÃO BERNARDO TOTAL ESPECIAL 463131105 - SÃO BERNARDO TOTAL EXECUTIVO 463132103 - SÃO BERNARDO AMIGO ESPECIAL 464714119 - CAPIXABA TOTAL EMPRESARIAL ESPECIAL - CENTRO CLÍNICO GAÚCHO LTDA - 392804 401612992 - AMBULATORIAL ESPECIAL EMPRESARIAL C/CO-PART 401613991 - AMBULATORIAL ESPECIAL EMPRESARIAL POR ADESÃO CO-PART 401615997 - AMBULATORIAL ESPECIAL PESSOA FÍSICA 401616995 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART EMPRESARIAL CO-PART 401617993 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART EMPRESARIAL POR ADESÃO CO-PART 401619990 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART PESSOA FÍSICA 416591998 - AMBULATORIAL ESPECIAL EMPRESAL POR ADESÃO C/CO-PART 427018995 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART PESSOA FÍSICA COM CARÊNCIA 427019993 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART SEM ODONTO PESSOA FÍSICA COM CO-P 446956039 - HOSPITALAR GLOBAL STANDART EMPRESARIAL COM CO-PARTICIPAÇÃO - EXCELSIOR MED S/A - 411051 436394019 - EXPRESS ODONTO I 436395017 - EXPRESS ODONTO II 436396015 - EXPRESS ODONTO III 436397013 - EXPRESS ODONTO IV 436400017 - EXTRA ODONTO III 436401015 - EXTRA ODONTO IV 436403011 - EXPRESS DONTO COMPULSÓRIO I 454975069 - EXPRESS AL ENFERMARIA COM PARTO 454976067 - EXPRESS AL ENFERMARIA SEM PARTO 454977065 - EXTRA AL APARTAMENTO COM PARTO 454978063 - EXTRA AL APARTAMENTO SEM PARTO 457569085 - EXTRA PB APARTAMENTO SEM PARTO 457570089 - EXTRA PB APARTAMENTO COM PARTO - FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE - 415405 407881991 - SANTA CASA SAÚDE BH - EMPRESA COMPLETO PRATA 407882999 - SANTA CASA SAÚDE BH - EMPRESA COMPLETO BRONZE 407892996 - SANTA CASA SAÚDE BH - INDIVIDUAL COMPLETO OURO 407893994 - SANTA CASA SAÚDE BH - INDIVIDUAL COMPLETO PRATA 422322995 - SANTA CASA SAÚDE BH-EMPRESA COMPLETO PRATA C/CO-PARTICIPAÇÃO 443728034 - INDIVIDUAL CO-PARTICIPATIVO PRATA 450530041 - PRATA COM CO-PARTICIPAÇÃO 450531040 - OURO COM CO-PARTICIPAÇÃO 456706084 - TOTAL 456708081 - TOTAL CORP 456709089 - IDEAL 456712089 - IDEAL CORP - FUNDAÇÃO WALDEMAR BARNSLEY PESSOA - 319147 412684990 - EMPRESARIAL PLENO STD 412687994 - EMPRESARIAL PLENO EXEC 415633991 - ADESÃO PLENO A 415639991 - INDIVIDUAL PLENO A 436239010 - + SAÚDE STANDARD “D” - GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A - 325074 400307991 - STANDARD GLOBAL 400308990 - SPECIAL GLOBAL 400309998 - EXECUTIVE GLOBAL 400319995 - STANDARD GLOBAL 400320999 - SPECIAL GLOBAL 400431991 - PLANO STANDARD GLOBAL 404510996 - ESPECIAL 432843004 - PLANO REFERÊNCIA STANDARD PME 432844002 - PLANO REFERÊNCIA SPECIAL PME 432845001 - PLANO EXECUTIVE - PME 434527014 - STANDARD GLOBAL - CA 434528012 - SPECIAL GLOBAL - CA 436875014 - SELECT GLOBAL 440839030 - IDEAL 443022031 - IDEAL 200 443024037 - IDEAL EMPRESARIAL APARTAMENTO 444361036 - SPECIAL PREMIUM 444362034 - SPECIAL PREMIUM CA 444364031 - SPECIAL PREMIUM PME 445184038 - IDEAL 300 445187032 - IDEAL MAXI EMPRESARIAL APARTAMENTO 451309046 - ESPECIAL I PME 451310040 - ESPECIAL II PME 451311048 - VIP OURO I PME 459534093 - CLASSIC 459535091 - STYLE 459536090 - PRIME 459537098 - MASTER 459538096 - EXCELLENCE 459544091 - CLASSIC CA 459554098 - CLASSIC CE 459555096 - STYLE CE 460240094 - PRIME CE-PME 460241092 - EXCELLENCE CE PME 460243099 - CLASSIC CE PME 460244097 - STYLE CE PME - GRUPO HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO LTDA - 309222 404299999 - ASSIM CARIOCA PLUS ESP EMPRESARIAL COM OBST 404307993 - ASSIM CARIOCA PLUS STD EMPRESARIAL COM OBST 426232998 - ASSIM MIX PLUS P SSM EMP QC COM OBSTETRÍCIA 441547037 - ASSIM MIX PLUS PSSM EMP QP COM OBST 464909115 - ASSIM SMART - IND QC COM OBST SEM COPART 464913113 - ASSIM UNIQUE - IND QC COM OBST SEM COPART 464917116 - ASSIM SPECIAL - IND QC COM OBST SEM COPART 466140121 - ASSIM CARIOCA 300 CORP QC C/ OBST SEM COPART - HBC SAÚDE S/C LTDA - 414352 439283023 - PRIME RE 461134099 – SAFIRA - MEMORIAL SAÚDE LTDA - 373010 447453038 - PLANO AMBULATORIAL INDIVIDUAL MEMORIAL TOP 447532031 - PLANO AMBULATORIAL COLETIVO EMPRESARIAL MEMORIAL TOP 456570073 - TOP EXPRESS - NOSSA SAÚDE - OPERADORA PLANOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE LTDA - 372609 404061999 - PLANO BRONZE TITULAR A COM DEPENDENTE 416613992 - CAPITA LIDER100 ENFERMARIA 701841990 - MILENIUM AMBULATORIAL E HOSPITALAR SEM OBSTETRÍCIA - OPERADORA IDEAL SAÚDE LTDA - 412171 435789012 - IDEAL SAÚDE BÁSICO COM CO-PARTICIPAÇÃO 435790016 - IDEAL SAÚDE ESPECIAL COM CO-PARTICIPAÇÃO 447889034 - COLETIVO EMPRESARIAL APARTAMENTO 447890038 - COLETIVO EMPRESARIAL ENFERMARIA 447893032 - EXCELENCE 447894031 - GLOBAL APARTAMENTO 447895039 - GLOBAL ENFERMARIA - PORTO ALEGRE CLÍNICAS S/S LTDA - 346870 408880998 - AMB-A1 408910993 - HEA2 408911991 - HSA2 408941993 - HOD4 - PREVENT SENIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE LTDA - 302147 444213030 - PREVENT SENIOR ESMERALDA ENFERMARIA 444214038 - PREVENT SENIOR ESMERALDA APARTAMENTO 445140036 - PREVENT SENIOR TOPÁZIO - REAL SAÚDE LTDA EPP - 381161 413765995 - SAUDE SAMARITANO REFERENCIA STAND SEM CO-PARTICIPACAO 413767991 - GLOBAL EMPRESARIAL ENFERMARIA 413768990 - GLOBAL EMPRESARIAL APARTAMENTO 413770991 - GLOBAL AGRESTE ENFERMARIA 413772998 - ESSENCIAL FAMILIAR APARTAMENTO 413773996 - ESSENCIAL FAMILIAR ENFERMARIA 413780999 - ESSENCIAL ENFERMARIA 464695119 - EXECUTIVO INDIVIDUAL ENFERMARIA - RECIFE MERIDIONAL ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 410985 432716001 - SAÚDE PREFERENCIAL 459606094 - MEDIC SAÚDE 459828098 - SAÚDE BRASIL BÁSICO 461985104 - SAÚDE BRASIL GLOBAL APARTAMENTO - SAMP ESPÍRITO SANTO ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 342033 406694994 - PLENO 406699995 - AMBULATORIAL I EMPRESARIAL 406702999 - EXECUTIVO EMPRESARIAL 406703997 - PERSONALIZADO EMPRESARIAL 406705993 - BÁSICO EMPRESARIAL 455810073 - ESSENCIAL 463190101 - EXECUTIVO ADESÃO - SÃO FRANCISCO ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 403962 414998990 - HGU SAÚDE INDIVIDUAL/FAMILIAR 414999998 - HGU SAÚDE COLETIVO EMPRESARIAL 450776042 - HGU SAÚDE CO PARTICIPAÇÃO 461313109 - COLETIVO POR ADESÃO CO PARTICIPAÇÃO - SÃO FRANCISCO SISTEMAS DE SAÚDE SOCIEDADE EMPRESÁRIA LTDA - 302091 413284990 - SÃO FRANCISCO SAÚDE TOTAL STANDARD 415644997 - SÃO FRANCISCO SAÚDE TOTAL STANDARD 415647991 - ADESÃO PLENO A SV 415650991 - INDIVIDUAL PLENO B 459491096 - PLANO SÃO FRANCISCO SAÚDE INTEGRADO SEM COP. STANDARD IND 459509092 - PLANO SÃO FRANCISCO SAÚDE INTEGRADO COM COP. STANDARD IND - SAÚDE MEDICOL S/A - 309231 457163081 - MASTER 620 A 457425087 - MASTER 520 E 457429080 - PLENO 320 E - SEISA SERVIÇOS INTEGRADOS DE SAÚDE LTDA - 338362 415436993 - PLANO PREMIUM BLUE GR 415437991 - PLANO STANDARD BLUE GSP 416330993 - PLANO STANDARD BLUE GR 434204006 - PREMIUM BLUE GR CA 436385010 - STANDARD BLUE GR-SA 456389071 - SAFIRA 45650107 - STANDARD BLUE GSP CE 1 460155096 - ÔNIX PLUS - CE 460157092 - SAFIRA CE 700613996 - RUBI 700616991 - ÔNIX 700617999 - ÔNIX PLUS 701758998 - PREMIUM BLUE PAHOESP - SMS - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 311405 401544984 - PREMIUM ENFERMARIA REDE PRÓPRIA 401545982 - PREMIUM ENFERMARIA REDE CREDENCIADA 401546981 - PREMIUM ENFERMARIA REDE PRÓPRIA 401547989 - PREMIUM ENFERMARIA REDE CREDENCIADA 401548987 - PREMIUM APARTAMENTO REDE PRÓPRIA 401569980 - EMPRESARIAL PREMIUM APARTAMENTO REDE CREDENCIADA 437026021 - SMS-SPECIAL EMPRESARIAL 462698102 - SM SAÚDE IDEAL PARTICULAR QUARTO COLETIVO SEM OBSTETRICIA - SOCIAL-SOCIEDADE ASSISTENCIAL E CULTURAL - 315630 402743994 - SISSAÚDE ODONTO INDIVIDUAL 459573094 - INDIVIDUAL HOSPITALAR SEMI-PRIVATIVO 459837097 - COLETIVO POR ADESÃO AMBULATORIAL C/ODONTOLOGIA II 459928094 - COLETIVO POR ADESÃO AMBULATORIAL HOSPITALAR COM ODONTOLOGIA - SOSAÚDE ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR LTDA - 410926 447049034 - STANDART SEM OBSTETRICIA EMPRESARIAL 447050038 - VIP SEM OBSTETRICIA EMPRESARIAL 453350040 - STANDARD ENFERMARIA SEM OBSTETRICIA 453351048 - VIP APARTAMENTO SEM OBSTETRICIA 455748074 - SOSAÚDE FLEX VIP EMPRESARIAL 455749072 - SOSAÚDE FLEX VIP 455751074 - SOSAÚDE FLEX STANDART - UNIMED BRASILIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO – 353574 - UNIMED FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS COOPERATIVAS MÉDICAS DO CENTRO-OESTE E TOCANTINS - 347361 420451994 - MEDCENTRO NACIONAL EMPRESARIAL APT 420454999 - MEDCENTRO NACIONAL ADESÃO ENF 420455997 - MEDCENTRO NACIONAL ADESÃO APT 458850089 - MEDCENTRO ESPECIAL ADESÃO - UNIMED GUARARAPES COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA - 327263 -UNIMED MACEIÓ COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO - 327689 416051997 - UNIVIDA BÁSICO COLETIVO POR ADESÃO 430278008 - PLANO EST.ESP. AMB.+HOSP. REFERENCIADO 430293001 - PLANO EST.BÁS. AMB.+HOSP.+OBST. CO-PARTICIPAÇÃO 430305009 - ESTADUAL BÁSICO PLUS COLETIVO POR ADESÃO - CO PARTICIPAÇÃO 430321001 - ESTADUAL ESPECIAL PLUS COLETIVO POR ADESÃO COPARTICIPAÇÃO 430353009 - ESTADUAL ESPECIAL PLUS COLETIVO POR ADESÃO 704030990 - UNIVIDA ESPECIAL COLETIVO POR ADESÃO Resposta das operadoras A Unimed Maceió informou que, como ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a suspensão, prefere não se pronunciar sobre o assunto. A Administração Brasileira de Assistência Médica afirmou que, de acordo com o departamento jurídico da empresa, a ANS “utilizou parâmetros que não são procedentes” e por isso a operadora vai buscar medidas judiciais ou administrativas junto à ANS e ainda pedir revisão da decisão. A ASL- Assistência à Saúde (Amil Nordeste) informou que está verificando junto à ANS as categorias de planos da ASL que foram incluídas na lista, e que todos os compromissos determinados pela Agência serão cumpridos. A Assistência Médico Hospitalar São Lucas diz que todos os processos encaminhados foram respondidos dentro do prazo. Segundo Fábio Moura, diretor geral da operadora, o departamento jurídico da analisa a suspensão e marcará uma reunião com a ANS para resolver a questão. A Beneplan Plano de Saúde Ltda, diz que não concorda com a decisão da ANS e alega erro de apuração por parte da agência. De acordo com Luiz Carlos Mendes Junior, diretor-presidente da Beneplan, todas as notificações recebidas via ANS foram arquivadas após apuração interna por parte do hospital. “Estamos fazendo um ofício d eresposta, pedindo que a ANS se retrate sobre essa condição”. O Centro Trasmontano de São Paulo informou que apura a decisão da ANS e deve se posicionar nesta quarta-feira. A Prevent Senior informou que não recebeu comunicado da ANS e que, “em todas as reclamações sobre consultas e exames, sempre disponibilizamos outro profissional ou serviço quando aquele escolhido pelo beneficiário não tem disponibilidade na agenda”. “Não podemos interferir na agenda dos profissionais e serviços credenciados mas, apenas, oferecer outro na mesma especialidade ou que realize os mesmos serviços”. A Porto Alegre Clínicas afirmou que “entre 1ª de janeiro de 2012 e 18 de junho, nós atendemos cerca de 60 mil consultas e tivemos apenas 12 notificações. A ANS tem um monitoramento assistencial, e a nossa operadora está no status verde, que é a melhor que uma operadora pode ter”. “Após o contato com a ANS, veremos as medidas legais." O São Bernardo Saúde informa que não recebeu notificação oficial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, por isso, ainda está tomando conhecimento dos detalhes da decisão. Entretanto, ressalta que se adequará ao que for exigido para ajustar os produtos questionados e manter o atendimento aos seus associados dentro da normalidade e dos prazos previstos pela agência. A São Francisco Saúde informou estar “surpresa” com a decisão, “visto que acompanha sistematicamente a avaliação da operadora através do espaço reservado a esta no site da Agência e até as 12h de hoje (10 de julho de 2012) a avaliação relativa ao desempenho dos últimos dois trimestres apontava baixo índice de notificações e uma melhora significativa no desempenho entre os períodos”. A Fundação Waldemar Barnsley Pessoa informou que contesta a decisão. “No período avaliado, a operadora realizou cerca de 300 mil consultas e 700 mil exames, recebendo 5 notificações no primeiro trimestre e 4 no segundo trimestre. Todas estas notificações já foram solucionadas pela operadora dentro do prazo exigido e arquivadas pela ANS”. A Unimed Guararapes afirmou discordar da maneira como foi conduzida a análise da ANS. Segundo a empresa, “o mecanismo criado pela ANS não permite uma situação fidedigna do atendimento aos beneficiários por ignorar as deficiências existentes na localidade de atuação das Operadoras”. A companhia informou que “estará recorrendo aos meios legais para suspensão da decisão da ANS”. A Unimed Paulistana Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico diz que a medida da ANS visa permitir que as operadoras "se organizem e estruturem mais adequadamente" e acompanha as demandas por melhorias do atendimento vindas dos beneficiários. A empresa diz que está investindo na ampliação de sua rede de serviços próprios e aumento do número de nossos médicos cooperados, mas que não recebeu notificação formal da ANS. O G1 procurou, e aguarda posicionamento, das operadoras Assim Saúde, Unimed Brasília, Saúde Medicol, Seisa, Só Saúde, Unimed Maceió Cooperativa de Trabalho Médico, Vida Saudável S/C Ltda, Viva Planos de Saúde Ltda, Social Saúde, Admedico Administração de Serviços Médicos a Empresa Ltda, Operadora Ideal Saúde LTDA (Recife), Nossa Saúde – Operadora Planos Privados de Assistência à Saúde LTDA (Curitiba), Memorial Saúde LTDA (Rio de Janeiro) e Centro Clínico Gaúcho LDTA. A reportagem não conseguiu contato com SMS – Assistência Médica Ltda, Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro-Oeste e Tocantins, Universal Saúde Assistência Médica SA, São Francisco Assistência Médica LTDA (Petrolina-PE), Samp Espírito Santo Assistência Médica LTDA (Vitória), Recife Meridional Assistência Médica LTDA (Recife), Real Saúde LTDA EPP (São Paulo / Recife), Excelsior Med, Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Greenline e HBC Saúde S/C LTDA (Guarulhos-SP). tópicos: ANS

Vigilância Sanitária vai analisar contraste usado no Hospital de Bonsucesso. Sete pessoas tiveram reações, sendo que uma está na UTI

Flávia Junqueira A Vigilância Sanitária estadual vai acionar uma equipe para apurar os casos de reação anafilática em sete pacientes que receberam o contraste Hexabrix 320 durante o cateterismo no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), num período de dez dias. Na última terça-feira, uma mulher de 61 anos teve uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento. Ela, que foi o quarto caso registrado, está internada na Unidade Coronariana do hospital e apresentou melhoras ontem. Apesar de ainda não ter sido notificada pelo HFB, a Vigilância Sanitária informou que vai colher amostras do contraste usado no hospital para análise. A Vigilância Sanitária esclareceu também que não foram registrados outros casos de reações alérgicas ao Hexabrix 320 em outras unidades hospitalares. O Ministério da Saúde não informou se o contraste usado nos pacientes que tiveram reações estava dentro da validade nem se pertencia a um único lote. E, apesar de afirmar ter comunicado as reações adversas ao laboratório Guerbet, fabricante do Hexabrix 320, no último dia 3, quando uma mulher teve parada cardiorrespiratória, a unidade ainda usou o produto em outros três pacientes no dia seguinte. Todos apresentaram reações. Só então, o uso do contraste foi suspenso. O Guerbet afirma que a notificação só foi feita na quarta-feira, dia 4. Segundo o laboratório, “para que a troca de lote de um produto — no caso, Hexabrix 320 — seja avaliada e efetivada, se faz necessário, de acordo com resolução da (...) Anvisa, o cumprimento do processo de notificação junto a essa agência. A elaboração dessa notificação, por sua vez, requer a coleta de dados do ocorrido (...). Até este momento, a empresa não recebeu nenhum documento técnico descrevendo o número de pacientes acometidos e tão pouco a gravidade dos eventos de cada um”. O Ministério da Saúde afirma que suspendeu o uso do Hexabrix em suas unidades no Rio e que os cateterismos estão sendo realizados normalmente. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-vai-analisar-contraste-usado-no-hospital-de-bonsucesso-sete-pessoas-tiveram-reacoes-sendo-que-uma-esta-na-uti-5433482.html#ixzz20DT13tfw

Médicos que atenderam menino que teve olho colado não aparecem

O Globo Tamanho do textoAAA RIO — Os médicos que atenderam o menino Bruno de Lima Furtado, de 1 ano e 7 meses, não foram depor nesta segunda-feira. Segundo a assessoria da Polícia Civil, os três médicos (oftamologista, pediatra e a cirurgiã) não puderam comparecer à 41ª DP (Tanque) e o depoimento foi remarcado para a próxima quarta- feira. O servidor público Fabiano Mendonça e a meteorologista Gilmara Furtado acusam a médica cirurgião Rachel Pedrosa de ter usado, excessivamente, cola cirúrgica para tratar de um corte no supercílio do olho esquerdo da criança. O produto, segundo o casal, atingiu o globo ocular e provocou o fechamento parcial do supercílio. A médica teria optado por usar a cola para fechar o corte em vez de fazer uma sutura. O bebê cortou o supercílio ao se chocar contra uma mesa, em casa. O incidente teria acontecido porque a médica teria apertado com muita força o bastão de cola cirúrgica. Por causa do problema, a médica decidiu internar o menino.O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu, na sexta-feira, uma sindicância contra a médica que atendeu Bruno. As matérias que saíram na imprensa serviram como base para justificar a abertura do processo. O caso ocorreu na noite de terça-feira no hospital Rio’s Dor, no Pechincha, em Jacarepaguá. Segundo o pai de Bruno, o olho da criança está começando a descolar. Na semana passada, ele disse que deve acionar a Justiça sobre o caso, mas no momento vai priorizar a saúde do filho. — Vou, no futuro, procurar a Justiça, sim, não por uma compensação financeira, mas para que o hospital possa reparar o dano. As clínicas, hoje em dia, só pensam no lucro e contratam pessoas a baixo custo, com falta de preparo. Queremos que uma ação punitiva para o hospital, mas para que outros bebês não tenham o olho colado — disse Fabiano, que disse ainda que o caso é um exemplo da situação da saúde no país, inclusive na rede particular, que contrata profissionais despreparados. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medicos-que-atenderam-menino-que-teve-olho-colado-nao-aparecem-5430896.html#ixzz20DSNs08d

domingo, 8 de julho de 2012

Jovem morreu após ser operada sem ter condições, diz a família da vítima

Médicos acusados de erro serão ouvidos hoje Envie para um amigo Em cirurgia Os três profissionais de saúde acusados de erro médico no caso da paciente Roberta Pires Teixeira de Miranda que, em 2006, morreu em razão de uma cirurgia estética, vão depor hoje, na 2ª Vara Penal, de Belém. O cirurgião Alexandre Calandrini, a anestesiologista Simone Bentes Chaves e o cirurgião assistente Harlen Tavares serão ouvidos a partir das 8h30 da manhã. Roberta tinha 25 anos e, antes desse procedimento, tinha feito uma cirurgia bariátrica. A mãe dela, Inês Pires Teixeira, esteve na redação de O LIBERAL para informar que os três médicos foram condenados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), no âmbito do processo administrativo, no último dia 13 de junho. O CFM foi procurado, em Brasília, há dois dias, mas não prestou nenhuma informação sobre o caso. "Eu acompanhei a sessão do CFM e, inclusive, tive voz para defender a Roberta", ressaltou Inês Teixeira. Segundo ela, Roberta foi fazer uma cirurgia plástica reparadora, como paciente pós-bariátrica, mas estava com nível de anemia muito elevado, o que contraindicava os cinco procedimentos feitos na paciente: prótese de mama, correção de cicatriz, lipoaspiração dos flancos, lipoaspiração do abdome, lipoaspiração da região pubiana e inclusão de gordura nas nádegas. Nos processos administrativos movidos pela família da vítima junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), o médico Alexandre foi absolvido, a anestesiologia Simone teve o caso arquivado e o cirurgião assistente Harlen foi excluído do processo. A família recorreu ao CFM. "Esse Conselho (CFM), com senso de justiça, condenou o médico Alexandre como culpado da morte da Roberta; a Simone terá o processo reaberto e o caso do cirurgião assistente será analisado pelo CFM", destacou Inês Teixeira, afirmando que a sua intenção de divulgar o resultado em questão é para mostrar que o CFM avalia o erro médico, de uma nova perspectiva. O advogado de Alexandri, Roberto Lauria, defendeu que a causa da morte de Roberta não foi esclarecida porque, na época, a família recusou a realização da autópsia. Ele trabalha com a hipótese da paciente ter falecido em razão de uma embolia pulmonar, que seria comum em casos de pacientes pós-bariátricos, ou de uma transfusão de sangue equivocada. "Ninguém aponta qual foi a conduta equivocada do médico Calandrini ou dos outros médicos que resultou na perda da paciente. Até agora não se comprovou qual foi o erro médico. Ninguém quis esse resultado", disse. O advogado de Simone e Harlen não foi localizado. Fonte:O liberal Belém do Pará

Hospital de São Gonçalo é alvo de investigações após mortes de dez bebês

Praça Zé Garoto sem número. Um endereço onde o sonho da maternidade morre diariamente. No Hospital da Mulher Gonçalense, a dor do parto se enfrenta na solidão, principalmente se ela vier durante a madrugada — “médico também é gente, descansa”, como disse uma enfermeira. A camisola preparada para o grande dia desfila por um banheiro sujo de sangue, com descargas quebradas. A mãe que reclama das fezes no vaso sanitário recebe a ordem: pegue o balde e jogue água. Não interessa se os pontos da cesariana doem na barriga. Aliás, muitas outras coisas não têm importância ali. A primeira da lista é a higiene. É nesse prédio, com letreiro bonito em que se vê uma foto delicada de uma gestante, que morreram dez bebês de junho até agora. As histórias são tristes e, se não provam erro médico, esbanjam negligência, destrato, total descuido. E, por isso, são alvo de investigações. Na maternidade, mesmo depois da lavagem por que passou no dia 30 de junho, dois dias antes da visita do Cremerj, só foi possível esconder as macas que ficavam nos corredores, mas não a falta de boas práticas e de controle de infecção. A urina que vazou do coletor da paciente não precisa ser limpa. Afinal, “já secou”, garante uma profissional de enfermagem. Um acompanhante se assusta e repreende a funcionária. Ela, talvez lembrando-se de que ali tudo deveria parecer limpo, manda, então, que passem pano no chão. — Vi gente entrar com comida na UTI e manipular dinheiro. Meus filhos devem ter pegado a bactéria na UTI — conta o vigilante Leandro Borges, de 29 anos, que assistiu à morte de seus meninos, os gêmeos Raone e Ryan, nos dias 22 e 27. Relatos de falta de álcool a 70% e gaze para trocar curativo são frequentes. — Enfermeiras mandam a família comprar — conta Roberta dos Santos, de 22 anos, que perdeu sua menina Manuela após passar a madrugada do dia 27, desacordada, sem assistência médica. A Prefeitura de São Gonçalo afirma que a maternidade está aberta, mas não informa quantos bebês estão internados com infecção. Em nota, diz que as crianças recebem o atendimento necessário. Vidas perdidas Jorge Miguel Mirela Freitas, de 24 anos, teve seu terceiro filho, Jorge Miguel (foto), no dia 21 de abril. O bebê nasceu no sétimo mês de gestação, com 2kg e 43cm. No dia 9 de junho, foi internado no Hospital Infantil, porque estava encatarrado. Seria bronqueolite. Na enfermaria, teria pegado coqueluche, que evoluiu para pneumonia. A criança morreu na UTI do Hospital da Mulher, no dia 21. “Meu bebê ficou esverdeado, as mãos, pretas. Senti que ele partiria naquela noite. Passei a madrugada na porta”. Raone e Ryan Elizângela Pantoja, de 36 anos, estava a 12 dias de completar sete meses de gestação quando teve um sangramento e muitas dores, no dia 1 de junho. No dia 2, os gêmeos Raone e Ryan nasceram com 1,34kg e 39cm. Estavam na UTI para ganhar peso. “A notícia da infecção veio quando o Raone morreu, no dia 22”, diz a mãe. Ryan morreu cinco dias depois. Médicos dizem que eles estavam com uma bactéria contraída na gestação. A mãe estaria com infecção urinária. Elizângela alega que não fez exame nem recebeu antibióticos. “Como eles poderiam saber se eu tinha infecção?!”. Kauã Dulcinéia Silva da Conceição, de 21 anos, estava com sete meses de gestação quando deu entrada no Hospital da Mulher, no dia 21 de junho, às 5h, com hemorragia. Fez ultrassom e teriam lhe dito que a criança estava bem. No dia 22, às 14h, o bebê não mexia mais, estava morto. Miguel Islana Maria Oliveira, de 23 anos, estava com 39 semanas quando Miguel nasceu, no dia 20. Ela ficou na sala de pré-parto, onde as “paredes estavam sujas de fezes e a grade da cama, de sangue”. A mãe conta que o bebê não pegava o peito e não havia evacuado. Apesar disso, recebeu alta no dia 22. No mesmo dia, ela voltou para o pronto-socorro, porque Miguel estava pálido e desidratado. Lá, ele vomitou fezes. O bebê morreu no dia 24, por obstrução intestinal, no Hospital da Mulher Gonçalense. Manuela Roberta dos Santos, de 22 anos, estava no nono mês de gestação quando sentiu muitas dores e chegou desacordada ao Hospital da Mulher, na madrugada do dia 27. Foi atendida apenas pela manhã. Manuela nasceu morta, com 2,5kg. Iago Michelle Barcelos, de 25 anos, estava no oitavo mês de gestação e foi internada na madrugada do dia 26, perdendo sangue. Iago nasceu às 2h, com 1,92kg e 45cm. O pediatra disse que ele estava bem, mas iria para a incubadora ganhar peso. “Às 2h do dia 27, vieram me chamar para ver meu filho. Ele iria para a UTI. Não quis pegá-lo, porque tinha ido ao banheiro e não havia sabão para lavar as mãos. Às 5h, ele morreu. Se soubesse que era uma despedida, teria pegado ele no colo pelo menos uma vez”, diz a mãe, que contesta a informação de que teria passado uma bactéria para o filho na gestação. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/hospital-de-sao-goncalo-alvo-de-investigacoes-apos-mortes-de-dez-bebes-5422374.html#ixzz203nIKeFS

quarta-feira, 4 de julho de 2012

MS: Hospital Universitário coleciona casos absurdos

Um dos casos mais graves que tramitam na Justiça é de uma jovem de 18 anos. Ela entrou na sala de cirurgia para retirar uma pedra no rim e perdeu a fala e quase todos os movimentos do corpo Veja a reportagens no link abaixo: http://glo.bo/NVHoZa

Bebê tem olho grudado no atendimento médico em hospital da zona oeste do Rio

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/07/crianca-tem-o-olho-colado-durante-atendimento-em-hospital-no-rio.html

terça-feira, 3 de julho de 2012

ANS vai punir operadoras de plano de saúde que não cumprirem prazo

A Agência Nacional de Saúde vai suspender a venda de planos de saúde de empresas que não têm cumprido prazos de atendimento. O número de reclamações aumentou mais de 50% nos últimos três meses. A angústia da produtora rural Maria Marta já dura quase três meses. Desde que descobriu um nódulo na tireoide, ela enfrenta a demora para os exames e a cirurgia. Levou um mês até que o plano autorizasse a operação, que foi finalmente marcada para daqui a duas semanas. “Do dia 5 de junho para cá comecei a ligar o dia todo, e só agora, dia 16, é que eu vou fazer a cirurgia”, revela. “É um negócio dentro da gente. Se é maligno ou benigno, ninguém sabe.” Não deveria ter levado tanto tempo. Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Saúde estabeleceu prazos máximos para agendar atendimentos médicos. Os exames de laboratório têm que ser marcados em até três dias úteis. As consultas básicas, em até sete dias. Para consulta com especialistas, 14 dias. Cirurgias, no máximo 21 dias. Em três meses, de março a junho deste ano, a ANS recebeu mais de 4,6 mil reclamações contra operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos. Das 1.016 empresas em atividade no país, 162 tiveram pelo menos uma queixa. As operadoras que com frequência descumpriram os prazos vão ser obrigadas a suspender a venda dos planos de saúde. Quarenta empresas estão na mira da ANS. A lista com os nomes de todas elas será divulgada até semana que vem. “Enquanto ela não adequar sua rede e o número de reclamações não baixar, ela não pode ter a reativação da venda do seu produto que tem o problema”, explica o presidente da ANS, Maurício Ceschim. Segundo o presidente da ANS, o cliente que já faz parte do plano de saúde não vai ser afetado. Depois de quase 40 anos pagando uma assistência médica, dona Maria Marta esperava um atendimento melhor. “A gente nunca deixou de pagar, e quando precisa tem que esperar. Agora, se você deixar de pagar eles tiram seu plano de saúde rapidinho”, afirma. A Federação Nacional de Saúde suplementar, que representa as 15 maiores operadoras, declarou que as empresas têm feito um grande esforço de investimento na ampliação da capacidade de atendimento. Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:Fonte g1 http://glo.bo/O2aoyk

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cremerj vistoria hospital de São Gonçalo onde nove bebês morreram em junho

Rio - O Hospital da Mulher Gonçalense, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, foi vistoriado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) na manhã desta segunda-feira. Nove bebês morreram na unidade apenas no mês de junho. O objetivo da ação é verificar se há alguma irregularidades que possam ter relação com as mortes. Um laudo deve ficar pronto em uma semana. Ele será encaminhado ao Ministério Público e Vigilância Sanitária. Durante a visita, conselheiros do Cremerj constataram que no mês passado o hospital estava superlotado. "Havia uma superlotação na materninadade, e não no berçário. Entretanto, a maternidade estaria trabalhando com uma sobrecarga muito grande", disse o conselheiro Luiz Fernando Soares Moraes, ao RJTV. Familiares vivem drama A Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria de Saúde do município, confirmou que chegou a nove o número de bebês mortos no Hospital da Mulher. De acordo com a Prefeitura, o menino Jorge Miguel ficou internado por 10 dias no berçário após nascer, tratando uma sífilis congênita, teve alta e foi pra casa. No início do mês, o bebê retornou ao Hospital Infantil com uma pneumonia aguda, que se agravou, sendo levado para a UTI Neonatal do Hospital da Mulher. Jorge Miguel tinha baixo peso e morreu às 23h desta quinta-feira por uma bronquiolite, estado agravado da doença. "A Secretaria Municipal de Saúde já está tomando as medidas necessárias e por precaução já reforçou os protocolos de infecção na maternidade", diz a nota. Jorge Miguel foi sepultado às 16h da última sexta-feira, no Cemitério de São Gonçalo. Saúde vira caso de polícia Desde o início de junho, nove recém-nascidos morreram no Hospital da Mulher. Indignados, os pais das vítimas relacionam os casos a um surto de bactéria hospitalar generalizada. Na última quinta-feira, o corpo da oitava vítima, Ryan Oliveira Rangel, de 25 dias, foi enterrado no Cemitério São Gonçalo. Avó dos gêmeos mortos, Sônia ouviu quando médico disse a Leandro e Elizangela que os filhos deles estavam bem | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia Seu irmão gêmeo, Raone, já havia sido sepultado dia 22. Do lado de fora da unidade, ratos mortos estavam espalhados no chão. Parentes dos gêmeos, que já acionaram a Justiça e irão registraram ocorrência na 72ª DP (Mutuá), afirmam que, apesar de prematuras, as crianças nasceram saudáveis. “Estava do lado da minha nora quando o médico informou que eles estavam fortes e com saúde. Disseram que precisariam ficar internados só por terem nascido com quase sete meses” disse a avó Sônia Borges, 48 anos. O pai das crianças, Leandro Borges Rangel da Silva, 29, discorda da justificativa da unidade, que informou que a bactéria foi passada pela mãe. “Na UTI onde eles ficaram 20 e 25 dias, não tinha higiene. Vi motoboys no local e médicas sem roupa adequada. Qualquer um encostava nas crianças”. A mãe de Ryan e Raone, a manicure Elizangela Oliveira Pantoja, 36, está desolada: “Esperava sair ao menos com um vivo. É muita dor”. Segundo funcionários, que não quiseram se identificar, o Hospital das Mulher tem déficit de obstetras, anestesistas, remédios e soros. Além disso, haveria debandada de profissionais devido a baixos salários. Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo confirmou as mortes e afirmou, através da direção do Hospital da Mulher, que não há surto de infecção hospitalar na unidade: “As oito crianças (...) nasceram de forma prematura e com algum tipo de comprometimento: má formação pulmonar, obstrução intestinal, má formação óssea ou infecção”.