Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos. Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Demora por atendimento é rotina na rede particular de saúde de Campinas
A longa espera por atendimento médico, frequente na rede pública de saúde, também afeta usuários de planos de saúde da rede particular de Campinas. A demora passou a ser uma rotina também no serviço de saúde particular e ter convênio médico hoje em dia não significa ser atendido na hora nem da maneira ideal.
O mecânico Jaime Pinto Junior, titular de um plano de saúde, esperou por pelo menos quatro horas na Casa de Saúde de Campinas por atendimento para o filho de 9 anos, que estava com suspeita de pneumonia e precisava de uma radiografia do pulmão.
A família do operador de produção Carlos Ferreira esperou por seis horas com os filhos no pronto-socorro lotado até que a mulher fosse atendida.
Wagner Martins aguarda cirurgia há mais de 50
dias (Foto: Reprodução EPTV)
Os planos de saúde ocupam o segundo lugar no ranking de reclamações do Procon em todo o estado de São Paulo, uma das formas que o paciente tem de cobrar pelo serviço.
A advogada Andréia Gomes de Oliveira orienta que o usuário deve denunciar o atendimento de médicos e hospitais para os convênios e, além do Procon, deve recorrer à Agência Nacional de Saúde (ANS).
A ANS garantiu que todas as denúncias são apuradas e que cobra medidas dos convênios médicos e que, com o número do protocolo da reclamação é possível ao usuário do convênio acompanhar o andamento da denúncia. As denúncias podem ser feita pelo telefone 0800-701-9656.
O plano de saúde Unimed informou que as reclamações devem ser encaminhadas para a ouvidoria, pelo site unimedcampinas.com.br
A diretoria da Casa de Saúde, onde pacientes reclamam da demora, admite que tem uma procura maior que a capacidade de atendimento do hospital e explicou não ser possível aumentar o número de médicos já que todo o espaço é usado.
Cirurgia
O instalador de aquecimento a gás Wagner Roberto Martins precisa de uma cirurgia para resolver um problema na coluna que o impede de ficar em pé por muito tempo. No dia 2 de março, ele foi encaminhado pelo médico para uma cirurgia de urgência, segundo a esposa, a psicóloga Leonice Martins. Ela procurou o convênio e achou que, no máximo em 15 dias, a cirurgia seria feita, mas do início de março até 15 de abril, o que era urgente virou uma batalha com o plano de saúde.
O plano de saúde Amil dá cobertura total para o procedimento e encaminhou o pedido de cirurgia para um neurocirurgião no dia 6 de março, dizendo que a cirurgia já estava autorizada. No dia 8 de março, Martins passou pela consulta com um neurologista, mas segundo Leonice, acabou não fazendo a cirurgia.
A cirurgia foi novamente remarcada para 10 de abril, mas no dia anterior foi cancelada e remarcada para o dia 12, mas pouco antes, foi novamente adiada.
Martins, que junto com a mulher paga R$ 550,00 pelo convênio, diz que tem dificuldade para dormir desde que as dores apareceram, há quase dois meses, período em que também está impedido de trabalhar.
A assessoria de imprensa da Amil informou que houve falha de comunicação entre o hospital e o convênio.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/ISdH9J
Médicos e funcionários fazem vigília no Iaserj, no Centro do Rio
Médicos e funcionários fazem vigília no Iaserj, no Centro do Rio
Patrulhas do Batalhão de Choque estão na porta da unidade.
Pacientes foram transferidos para outros hospitais durante a madrugada.
Alba Valéria MendonçaDo G1 RJ
18 comentários
Médicos e funcionários prostestam contra desativação do Iaserj, no Centro do Rio (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Médicos e funcionários do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), durante manifestação que reuniu dezenas de pessoas no pátio da unidade, afirmam que vão seguir com a vigília que completa 45 dias neste domingo (15). De acordo com a presidente da Associação de Funcionários do Iaerj, Mariléa Ormond, eles continuarão lutando contra a desativação do hospital e a demolição do prédio.
Na noite de sábado (14), o prédio foi cercado por policiais do Batalhão de Choque da PM, e os 45 pacientes que estavam internados foram transferidos em 14 ambulâncias para outros hospitais estaduais. A operação, segundo os funcionários, se estendeu das 22h de sábado às 6h deste domingo. Dois camburões do BPChoque permanecem na entrada do hospital, neste domingo.
O terreno onde fica o Iaserj foi cedido ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) pelo governo do estado em 2008. No local vai ser construído um centro de tratamento e pesquisa do câncer.
Batalhão de Choque permanece na frente da Iaserj
(Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Oito pacientes do Instituto de Infectologia São Sebastião, que funciona nas dependência dos Iaserj, são os últimos remanescentes do prédio. São pacientes com doenças altamente infecciosas, como meningite e leptospirose. Um deles está em estado gravíssimo no CTI. Eles deverão ser transferidos para o Hospital dos Servidores, na Praça Mauá, na Zona Portuária,
“Essas transferências feitas de madrugada foi um absurdo. Não permitiram a entrada dos médicos ou dos enfermeiros, que não foram autorizados a dar alta aos pacientes e nem acompanhá-los. É uma insanidade. Como podem desativar um hospital quando a saúde pública do Rio vive imersa no caos? Fomos supreendidos por mais essa violência“, disse Mariléa, acrescentando que a manifestação contra o fechamento do hospital já estava programada antes da transferência dos pacientes.
Em nota datada do dia 4 de junho, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que nenhum serviço do Iaserj será fechado ou interrompido e que, hoje, "o Iaserj possui serviços de ambulatório, 12 leitos de UTI e 18 leitos de enfermaria". Esses serviços seriam transferidos e ampliados no Hospital Estadual Getúlio Vargas e em outros pontos da cidade.
Reinaugurado em 2008
Equipamentos e camas novas comprados em 2008
do Iasejr (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Mariléa destaca o desperdício do dinheiro público. Na recepção do Iaserj uma placa mostra que o hospital foi reformado com verba doada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e reinaugurado pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes, em setembro de 2008. Mesmo ano da cessão do terreno ao Inca.
“Em 2009 tentaram fazer a remoção dos pacientes para outros hospitais. Mas um deles morreu e o processo de transferência foi suspenso. Não dá para entender como o governo gasta R$ 10 milhões na reforma e na compra de equipamentos para um prédio que quer demolir”, observa a funcionária.
Com a transferência dos pacientes foram deixados para trás, nos nove andares do hospital, aparelhos de raio-x, tomógrafos, monitores cardíacos e até aparelhos de ar-condicionado novos. Macas e camas hospitalares reclináveis e modernas ficaram empilhadas nas UTIs e os colchões, empilhados no corredor. Num dos leitos, o oxigênio não foi desligado e deixaram para trás um recipiente com resíduos de um internado.
Técnica de enfermagem recolhe material de UTI
do Iaserj (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
A técnica de enfermagem Sueli Matias, disse que foi surpreendida ao chegar para trabalhar no plantão deste domingo.
“Quando cheguei para trabalhar encontrei tudo assim, revirado, com as camas jogadas de qualquer jeito, sem colchão. Estou muito triste. Vou desligar os equipamentos que ficaram ligados e guardar a medicação que ficou espalhada. Não sabemos onde estão os doentes e nem onde vamos trabalhar. Tudo isso é lamentável”, disse Sueli há três anos no Iaserj.
De acordo com a Associação de Funcionários do Iaserj, o hospital criado na década de 30 para atender servidores estaduais, atualmente atende à rede credenciada do Sistema Único de Saúde (SUS). A associação diz ainda que a unidade realiza dez mil consultas ambulatoriais por mês em 44 especialidades clínicas e que o laboratório de análises clínicas faz em média 35 mil exames mensais. O Iaserj tem atualmente 1.500 funcionários ativos, que não sabem para onde serão transferidos.
“Somos concursados e trabalhamos juntos como se fôssemos uma família. Queremos ao menos que a transferência dos funcionários se dê em bloco para as outras unidades” disse uma enfermeira, que não quis se identificar, lembrando que o Iaserj tem um ambulatório no Maracanã, na Zona Norte, e o Hospital de Gerontologia e Geriatria, que fica em Campo Grande, na Zona Oeste.
saiba maisPoliciais cercam hospital do Rio e pacientes são transferidos
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18 comentários
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Sérgio FigueiredoPetrópolis, RJ6 horas atrásDenunciar
Na época em que o Brasil ainda não era Terra de Ninguém, costumava-se depor e processar os governantes responsáveis por malversação de dinheiro público e improbidade administrativa. Infelizmente, na Terra de Ninguém, os maiores criminosos são os que fazem as leis. Hoje, lesar a pátria é prática que enaltece e valoriza o homem público sagaz. Eles querem que o povo se “exploda”!...
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Francisco Oliveira7 horas atrásDenunciar
LAMENTAVEL QUE O JUIZ TENHA ASSINADO UMA AUTORIZAÇÃO PARA DESPEJAR PACIENTES EM ESTADO GRAVE DO LEITO DE UM HOSPITAL QUE À POUCO TEMPO FOI REFORMADO E QUE ATENDIA OS PACIENTES E SEUS FAMILIARES COM DIGNIDADE. NÃO FICO SURPRESO COM A ATITUDE DOS GOVERNANTES DO NOSSO ESTADO E MUNICIPIO ,FICO TRISTE E ENVERGONHADO COM A DECISÃO DESTE SERVIDOR PUBLICO QUE É CHAMADO DE JUIZ , SERA QUE ELE FOI AO HOSPITAL OU ELE É DAQUELES QUE VIVEM EM REDOMAS DE VIDRO E ESQUECE QUE SOMOS NOS QUE PAGAMOS À ELE, QUEM SABE UM DIA O JUIZ PASSANDO POR LA E PRECISE DO HOSPITAL E NÃO DEU TEMPO DE CHEGAR NO S.AGUIAR E ?
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Médicos e funcionários do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), durante manifestação que reuniu dezenas de pessoas no pátio da unidade, afirmam que vão seguir com a vigília que completa 45 dias neste domingo (15). De acordo com a presidente da Associação de Funcionários do Iaerj, Mariléa Ormond, eles continuarão lutando contra a desativação do hospital e a demolição do prédio.
Na noite de sábado (14), o prédio foi cercado por policiais do Batalhão de Choque da PM, e os 45 pacientes que estavam internados foram transferidos em 14 ambulâncias para outros hospitais estaduais. A operação, segundo os funcionários, se estendeu das 22h de sábado às 6h deste domingo. Dois camburões do BPChoque permanecem na entrada do hospital, neste domingo.
O terreno onde fica o Iaserj foi cedido ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) pelo governo do estado em 2008. No local vai ser construído um centro de tratamento e pesquisa do câncer.
Batalhão de Choque permanece na frente da Iaserj
(Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Oito pacientes do Instituto de Infectologia São Sebastião, que funciona nas dependência dos Iaserj, são os últimos remanescentes do prédio. São pacientes com doenças altamente infecciosas, como meningite e leptospirose. Um deles está em estado gravíssimo no CTI. Eles deverão ser transferidos para o Hospital dos Servidores, na Praça Mauá, na Zona Portuária,
“Essas transferências feitas de madrugada foi um absurdo. Não permitiram a entrada dos médicos ou dos enfermeiros, que não foram autorizados a dar alta aos pacientes e nem acompanhá-los. É uma insanidade. Como podem desativar um hospital quando a saúde pública do Rio vive imersa no caos? Fomos supreendidos por mais essa violência“, disse Mariléa, acrescentando que a manifestação contra o fechamento do hospital já estava programada antes da transferência dos pacientes.
Em nota datada do dia 4 de junho, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que nenhum serviço do Iaserj será fechado ou interrompido e que, hoje, "o Iaserj possui serviços de ambulatório, 12 leitos de UTI e 18 leitos de enfermaria". Esses serviços seriam transferidos e ampliados no Hospital Estadual Getúlio Vargas e em outros pontos da cidade.
Reinaugurado em 2008
Equipamentos e camas novas comprados em 2008
do Iasejr (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Mariléa destaca o desperdício do dinheiro público. Na recepção do Iaserj uma placa mostra que o hospital foi reformado com verba doada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e reinaugurado pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes, em setembro de 2008. Mesmo ano da cessão do terreno ao Inca.
“Em 2009 tentaram fazer a remoção dos pacientes para outros hospitais. Mas um deles morreu e o processo de transferência foi suspenso. Não dá para entender como o governo gasta R$ 10 milhões na reforma e na compra de equipamentos para um prédio que quer demolir”, observa a funcionária.
Com a transferência dos pacientes foram deixados para trás, nos nove andares do hospital, aparelhos de raio-x, tomógrafos, monitores cardíacos e até aparelhos de ar-condicionado novos. Macas e camas hospitalares reclináveis e modernas ficaram empilhadas nas UTIs e os colchões, empilhados no corredor. Num dos leitos, o oxigênio não foi desligado e deixaram para trás um recipiente com resíduos de um internado.
Técnica de enfermagem recolhe material de UTI
do Iaserj (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
A técnica de enfermagem Sueli Matias, disse que foi surpreendida ao chegar para trabalhar no plantão deste domingo.
“Quando cheguei para trabalhar encontrei tudo assim, revirado, com as camas jogadas de qualquer jeito, sem colchão. Estou muito triste. Vou desligar os equipamentos que ficaram ligados e guardar a medicação que ficou espalhada. Não sabemos onde estão os doentes e nem onde vamos trabalhar. Tudo isso é lamentável”, disse Sueli há três anos no Iaserj.
De acordo com a Associação de Funcionários do Iaserj, o hospital criado na década de 30 para atender servidores estaduais, atualmente atende à rede credenciada do Sistema Único de Saúde (SUS). A associação diz ainda que a unidade realiza dez mil consultas ambulatoriais por mês em 44 especialidades clínicas e que o laboratório de análises clínicas faz em média 35 mil exames mensais. O Iaserj tem atualmente 1.500 funcionários ativos, que não sabem para onde serão transferidos.
“Somos concursados e trabalhamos juntos como se fôssemos uma família. Queremos ao menos que a transferência dos funcionários se dê em bloco para as outras unidades” disse uma enfermeira, que não quis se identificar, lembrando que o Iaserj tem um ambulatório no Maracanã, na Zona Norte, e o Hospital de Gerontologia e Geriatria, que fica em Campo Grande, na Zona Oeste.
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/MwOqn3
sábado, 14 de julho de 2012
Jornal Mural: Manifestantes pedem fim de demolição do Iaserj e t...
Jornal Mural: Manifestantes pedem fim de demolição do Iaserj e t...: Rio - O Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj) será demolido para dar lug...
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Inquérito de erro médico no RS será concluído em 15 dias, diz delegado
O delegado responsável pelo caso da idosa de 87 anos que teve a perna errada operada no hospital de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, quer acelarar o processo de investigação para concluir o inquérito na metade do tempo estimado, que seria de 30 dias. Nauro Marques, titular da 1ª Delegacia de Polícia do município, afirmou ao G1 que a primeira testemunha será ouvida na manhã desta quinta-feira (12).
"Queremos ouvir o neto da senhora. O depoimento dele estava marcado para hoje (quarta), mas não conseguimos localizá-lo. Amanhã (quinta) ele deve comparecer à delegacia e será o primeiro a ser ouvido". Segundo o delegado, o rapaz foi quem registrou ocorrência contra o hospital. "As pessoas que ele citar nós iremos ouvir também, além da equipe médica do hospital", ressaltou. "É claro que a conclusão do inquérito vai depender da disponibilidade das pessoas, mas pretendo finalizá-lo em 15 dias", disse Marques.
Por meio da assessoria de imprensa, o Hospital Municipal de Novo Hamburgo, que realizou a cirurgia incorreta na última sexta-feira (6), informou que não irá punir individualmente o médico responsável pelo procedimento porque uma equipe inteira estava envolvida na operação. A Instituição disse que abriu sindicância para apurar o caso. O Conselho Regional de Medicina (Cremers), por sua vez, afirmou que vai abrir processo administrativo para investigar os fatos.
saiba mais'Não sei quando vou poder andar', diz idosa operada na perna errada no RS
Idosa de 87 anos é operada na perna errada em Novo Hamburgo, RS
O caso
A aposentada Maria Nunes da Silva, de 87 anos, estava internada há 12 dias no Hospital Municipal de Novo Hamburgo devido a uma fratura no fêmur da perna esquerda e passou por uma cirurgia para reconstituir o osso com uma placa de platina na sexta-feira (6). A intervenção cirúrgica, no entanto, foi realizada na perna direita da idosa.
Ao perceber o erro, a equipe médica tentou contornar a situação e também operou a perna fraturada, no sábado (7). Em nota, a direção do hospital disse que o prontuário da paciente indicava corretamente a lesão no fêmur da perna esquerda e que houve falha humana da equipe.
A idosa recebeu alta nesta segunda-feira (9) e se recupera em uma clínica particular para idosos em Novo Hamburgo, já que a casa onde vivem é cheia de escadas e as duas cirurgias em menos de 24 horas a deixaram impossibilitada de caminhar.
tópicos:
Novo Hamburgo,
Rio Grande do Sul
Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:
http://glo.bo/MiDF7J
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Relato de Mais um Erro Médico
Minha mãe, Marta Ribeiro Nogueira Ferraz (titular do cartão: Mauro de Oliveira Ferraz), faleceu quinta-feira, 09/12/12, no Hospital Salvalus. No dia 08/12/12 (quarta), a mesma foi atendida no pronto socorro da Av. Lucas Nogueira Garcez (em SBCampo) pela Dra. Luciana Correia, que diagnosticou uma virose, e a liberou para retornar para casa. De madrugada, minha mãe sentiu-se muito mal e voltou ao mesmo PS, sendo atendida ainda pela Dra. Luciana, que então passou o plantão para o Dr. Leonardo Eller Dias. A Dra. Luciana já havia solicitado exame de sangue e verificado a presença de uma infecção. Todavia, tanto ela quanto o Dr. Leonardo não iniciaram a antibioticoterapia no momento adequado. Inicialmente acharam ser um cálculo uretral, depois, cálculo ureteral bilateral, já que minha mãe apresentava anúria. Após sondagem, nada de diurese... Mesmo assim, insistiram em administrar soro EV. Onde estaria esse soro já que a paciente estava anúrica? Mas seus médicos não conseguiram pensar nisso. O atestado de óbito anexo traz a causa da morte. Como esses médicos não identificaram a peritonite pelo exame abdominal? Será que houve exame físico? Eles não sabem fazer percussão abdominal? Fui informado no hospital que a Green Line demorou a liberar a realização de um miserável ultrassom. Não poderia esperar nada melhor de vocês! Afinal, o Dr. Leonardo Eller disse para minha mãe a seguinte frase: "VOCÊS PAGAM UM CONVÊNIO DE MERDA E QUEREM EXIGIR DEMAIS". Veja que seu próprio credenciado refere-se a vocês como um "CONVÊNIO DE MERDA". Na realidade, somos todos MERDA. Inclusive, ele, que trabalha para vocês, e eu, que contratei vosso serviço. Mas o desaforo com minha mãe eu acerto pessoalmente com ele depois. Mas não acabou... Dirigi-me à central em Perdizes, ao local de liberação das ambulâncias, e recebi as seguintes informações, gravadas em vídeo pelo celular, dos funcionários Claudinéia, Cléber (ambos do setor de ambulâncias) e Edmilton (da própria central):
- solicitação da ambulância pelo médico: 11:52h (informação dada pelo Edmilton)
- hora de liberação da vaga: 12:42h (informação dada pelo Edmilton)
- hora de liberação da transferência: 13h (informação dada pelo Edmilton)
- hora que a garagem das ambulâncias foi avisada: 14:26h (veja como demorou!) (informação dada pela Claudinéia)
- hora que a ambulância saiu da garagem: mistério!
- hora que minha mãe chegou no Salvalus: 16:45h (rápido, não é???)
- hora da cirurgia: 22h (só havia um cirurgião, que estava ocupado)
Bom, vamos resumir os fatos... Após verificarmos que não era a virose identificada pela querida Dra. Luciana, minha mãe retornou às 4h da manhã no hospital, e foi operada às 22h. Foram 18 horas de muita dor e sofrimento... O cirurgião (desse não tenho o nome) não nos deu esperança alguma. Na manhã do dia seguinte, fui buscar o corpo da minha mãe, que repousa no cemitério Jardim da Colina. Talvez isso absolutamente lhes represente qualquer importância...
Vale lembrá-los que, para se eximir de qualquer culpa, o médico que atestou o óbito, talvez instruído pelo cirurgião, colocou a culpa em um médico que havia feito uma desastrosa exerese de pólipos em minha mãe no dia 26/05/2010. Leiam o relato de próprio punho feito pela minha mãe e encaminhado a essa central, que nada fez. Sendo assim, vamos eleger os suspeitos, todos com uma maior ou menor parcela de culpa:
- o Dr. Carlos Alberto M. Barros, que perfurou o intestino da minha mãe;
- a Dra. Luciana Correia, que confunde peritonite purulenta com virose;
- o Dr. Leonardo Eller, que prescreve soro para pacientes anúricas e que, provavelmente, trabalha mal, já que só tem capacidade de atender para um "CONVÊNIO DE MERDA", como o mesmo disse, além de não ter solicitado ambulância com emergência e não ter encaminhado minha mãe para o centro cirúrgico do hospital São Bernardo, nem ter administrado Rocefin de imediato (prescreveu ciprofloxacino) e um analgésico um pouquinho mais forte do que Buscopan e, finalmente, por ter preferido enviar na primeira ambulância um paciente que apresentava um corte no braço, preferindo assim salvar um braço em detrimento de uma vida;
- o pessoal da central da Green Linel, que demorou a avisar a central de ambulâncias;
- o pessoal da central de ambulâncias, que demorou a sair da garagem;
- o cirurgião do Salvalus, que não possuia habilidade suficiente para solucionar a perfuração;
- os médicos da UTI, que foram incompetentes na ressuscitação da minha mãe após a parada cardíaca;
- minha mãe, que fez tudo errado, no dia errado e na hora errada.
Nada a trará de volta. Mas isso não é brincadeira. Vidas são vidas. Hospital não é lugar de ficar de papinho, brincando, como reparei nos corredores, na farmácia, na UTI, no PS, no centro cirúrgico, enfim, em todos os setores. Quem se dispõe a trabalhar com saúde, com gente, deve ter a certeza de que tem capacidade para tal. Foi uma sequência de tristes erros humanos, de profissionais mal formados, e de administradores medíocres. TODOS IRÃO PAGAR. Todos responderão e aprenderão com o fato. Assumirão a culpa. na minha frente. Vamos aguardar. Minha mãe não tem mais pressa.
Sua resposta?
Prof. Dr. Renato Ribeiro Nogueira Ferraz
UNIFESP / EPM
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