segunda-feira, 4 de julho de 2011

Médico é acusado de molestar pacientes no litoral de SP




Tv Tribuna Tamanho do texto A A A SÃO PAULO - Com 38 anos de profissão, um médico de 64 anos foi preso por meio de uma ordem judicial na última sexta-feira, em Peruíbe. Ele é acusado de crimes de estupro e constrangimento ilegal, de acordo com a TV Tribuna.



Há 15 anos, o médico trabalha em uma clínica particular no Município. Além dos atendimentos de rotina, ele é responsável pelos exames médicos ocupacionais, aqueles feitos por quem está sendo contratado ou demitido de uma empresa.



De acordo com uma das vítimas, que não quis se identificar, o médico pediu para ela deitar na cama e tirar a calcinha. - Ele me examinou sem luva, passou a mão na minha coxa e falou que eu tinha a pele muito boa.



Uma outra vítima diz que foi fazer um exame admissional e também foi assediada pelo médico. - Ele começou com o estetoscópio a apertar em volta do meu seio, na altura do início da direção da calcinha e na direção da virilha-, contou.



A primeira denúncia contra o médico só ocorreu em novembro do ano passado. A vítima chamou a polícia e passou por exame de corpo de delito. Segundo o laudo, o médico fez toque vaginal na vítima sem necessidade.



Depois da denúncia, mais sete mulheres prestaram depoimento ao Ministério Público. O médico pedia para que elas se sentassem na maca e fazia toda a ação de atos libidinosos incompatíveis com exame de admissão no emprego.



Em nota, a direção da clínica onde o médico trabalha disse que recebeu com surpresa os fatos e que o médico sempre trabalhou sem que houvesse qualquer tipo de comunicação sob quaisquer problemas. A clínica informou ainda que o caso é isolado e restrito.



Defesa



O advogado Eugenio Malavasi disse que o profissional é inocente, já que ele não teve oportunidade durante a tramitação da investigação de esclarecer os fatos. - Ele não foi sequer intimado para esclarecer e para refutar todas as acusações. O meu cliente se declara inocente e vai provar na ação penal sua inocência.



Com relação à prisão preventiva, Malavasi irá pedir o habeas corpus do médico, já que ele não teve oportunidade de se manifestar. - Na verdade, cause-me um pouco de estranheza, porque os exames demissionais, periódicos e admissionais dizem respeito a essas vítimas, apenas então somente, a uma determinada empresa. Quer dizer, ele fez vários outros exames e nenhuma vítima de várias outras empresas fez esse tipo de acusação.

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