quinta-feira, 22 de maio de 2014

Médicos do Hospital do Andaraí dizem que unidade não tem condições de ser referência durante a Copa Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medicos-do-hospital-do-andarai-dizem-que-unidade-nao-tem-condicoes-de-ser-referencia-durante-copa-

Carolina Heringer

Escolhido como uma das unidades de referência no atendimento médico durante a Copa do Mundo, o Hospital Federal do Andaraí está longe do “padrão Fifa”. Pelo menos é o que garantem os profissionais da unidade. Nesta quarta-feira, médicos do hospital enviaram um manifesto à direção, advertindo que não há condições de atender a possíveis vítimas durante o evento.
O documento também foi encaminhado ao Ministério Público Federal, ao Sindicato dos Médicos do Estado do Rio (Sinmerj) e ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj). Nele, os profissionais listam os problemas que já enfrentam na unidade, como a falta de insumos básicos (gaze estéril, fraldas e medicamento) e as instalações provisórias da emergência, que já perduram há mais de três anos.
- No último dia 14, soubemos que fomos escolhidos como referência no atendimento durante a Copa. Mas não temos condições de atuar em situações de crise. Você lemba do atentado na Maratona de Boston, no ano passado? Numa situação daquelas, não temos condições de atendimento - afirma um médico da unidade, que não quis se identificar, relembrando o incidente nos EUA, no qual três pessoas morreram e 264 ficaram feridas.
Às 10h desta quinta-feira, médicos do Hospital do Andaraí se reúnem com o diretor da unidade, João Marcelo Ramalho.
- O Andaraí não tem condições de ser uma referência durante a Copa. O hospital é uma imagem do abandono. Não tem uma emergência digna, faltam todas as especialidades, além de ser um hospital desabastecido - criticou Jorge Darze, presidente do Sinmerj.
Em nota, a direção da unidade informou que está passando por obras para “melhorias e readequação de sua infraestrutura” e que o hospital foi reabastecido com insumos básicos e também para cirurgias ortopédicas.

Fonte jornal extra -online
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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Médicos operam pé errado e paciente se revolta: 'Fui tratado como lixo'

O autônomo Francisco Ferreira de Melo Junior, de 50 anos, teve o pé esquerdo operado quando, na verdade, estava com o dedão do outro pé quebrado. O suposto erro médico aconteceu na Santa Casa de Santos, no litoral de São Paulo.
Segundo Francisco, o problema começou em abril. "Eu acabei quebrando o dedão do pé direito no dia 22. Fui ao pronto-socorro da Zona Noroeste e, logo depois, fui encaminhado para a Santa Casa. No dia 27, fui internado e fiz a operação. Quando acordei, já estava com o pé saudável operado", lembra.
Vítima ficou com medo de possível "queima de arquivo" (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Vítima só fez a segunda cirurgia com a presença
da família (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Após a cirurgia, o autônomo diz que ficou com medo. "Eu não sabia o que fazer. Os médicos disseram que me dopariam e arrumariam o erro, mas eu não botava fé. Cheguei a pensar que seria uma 'queima de arquivo' para encobrir o erro. Só aceitei fazer a cirurgia depois de avisar a minha família sobre o ocorrido", explica.
Francisco afirma que o maior problema não foi a operação errada. "O pior de tudo foi o mau tratamento que recebi. Não me deram nenhuma satisfação, não me pediram desculpas. Fui tratado como lixo", destaca.
O paciente prestou queixa na Polícia Civil e fez exame de corpo de delito, no qual foi constatado que havia dois pinos em seu pé esquerdo. Por meio de nota, a Santa Casa de Santos informou que tomou conhecimento sobre o caso e irá apurar os fatos.

Fonte: G1

Justiça determina o fim das Organizações Sociais nas UTIs de três hospitais estaduais Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/justica-determina-fim-das-organizacoes-sociais-nas-utis-de-tres-hospitais-estaduais

Luã Marinatto Uma decisão unânime da 9ª Câmara Cível, do último dia 16, determina o fim das atividades das chamadas Organizações Sociais de Saúde (OS’s) nos setores de tratamento intensivo de três hospitais da rede estadual. O mandado de segurança — obtido a partir de uma ação movida pelo Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ) contra o secretário de Saúde, Sérgio Cortês — abrange a UTI e a Unidade Semi-Intensiva do Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, e as UTIs dos hospitais Getúlio Vargas e Carlos Chagas (na Penha e em Marechal Hermes, respectivamente). "(O poder público) não pode, cômoda e simplesmente, retirar-se e deixar que a empresa privada, seja sob que forma for, assuma o controle de atividade típica e primária do Estado", escreveu o desembargador relator Rogerio de Oliveira Souza, em um dos trechos da decisão. No entender de Jorge Darze, presidente do Sinmed-RJ, a postura da Justiça servirá para criar jurisprudência em outros processos semelhantes movidos pelo sindicato. Isso porque todas as ações seguem uma mesma linha de argumentação: — As OS’s esbarram no preceito consitucional de que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Não pode delegar a terceiros. Além disso, o setor privado só pode atuar em caráter complementar — explicou Darze. Estado vai recorrer A Secretaria estadual de Saúde, por sua vez, afirmou que "não existem funcionários para suprir essa demanda, nem entre os servidores, nem entre os concursados pela Fundação Saúde". Já a Procuradoria Geral do Estado (PGE-RJ) não soube confirmar se chegou a ser notificada oficialmente, mas garantiu que recorrerá da decisão da 9ª Câmara Cível. A justificativa da Secretaria de Saúde, contudo, não é bem aceita pelo sindicato. Segundo Jorge Darze, o Estado poderia contratar novos servidores em caráter emergencial, com contratos de seis meses e possibilidade de renová-los por mais seis: — Enquanto isso, faz-se um concurso para contratação definitiva. Há dispositivo legal para casos assim. Fonte: Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/justica-determina-fim-das-organizacoes-sociais-nas-utis-de-tres-hospitais-estaduais-8246844.html#ixzz318DhmT5o