domingo, 10 de março de 2013

Mãe e filho morrem no parto e família pede apuração de erro médico na BA

Uma jovem de 22 anos e o filho que ela teria morreram no momento do parto, na cidade de Itabela, região sul da Bahia. A fatalidade ocorreu na terça-feira (5) e, de acordo com a família, o mal atendimento médico é uma das causas. Apesar da gravidez de risco, Osana de Oliveira Lima tinha realizado os exames do pré-natal e não foi apontado problemas na gravidez.
Ela foi atendida no Hospital Frei Ricardo, em Itabela, após sentir fortes dores de cabeça e na coluna na segunda-feira (4). No entanto, por conta da gravidez de risco, a jovem foi transferida para o Hospital Regional de Eunápolis, cidade vizinha, para que fosse realizado um parto cesariano.
"Chegando lá a gente teve um péssimo atendimento, o recepcionista me chamou de mentirosa, disse que ela não estava sentindo dor, me tratou super mal. O doutor nem se quer olhar os exames dela olhou. Deu duas injeções e mandou ela para casa", disse Rosiléia Dias, cunhada da vítima.
Ainda de acordo com a família, na noite de terça-feira (5), as dores aumentaram e a jovem retornou ao hospital. Cerca de duas horas depois, ela morreu.
Segundo o laudo do hospital, as causas da morte da mãe foram insuficiência respiratória aguda, anemia e hemorragia pós-parto. Já o bebê foi detectado com insuficiência respiratória.
A família da jovem alega negligência do hospital e cobra "justiça". "Eu perdi uma pessoa que era a primeira pessoa da minha vida, depois de Deus, agora ficamos eu e minha filha, só", lamentou o marido de Osana, Valdemir Souza.
A direção do Hospital Regional de Eunápolis informou que só irá se pronunciar sobre o caso após apurar todas as informações sobre as causas da morte de mãe e filho.

Fonte G1

Médicos são condenados a pagar R$ 67.800 por erro em diagnóstico em SC

Dois médicos e um hospital de Imaruí, no Sul catarinense, foram condenados a pagar 100 salários mínimos ao filho de uma mulher que morreu de meningite, por demora no diagnóstico da doença. No total, eles terão que pagar R$ 67.800 por danos morais, contados a partir de 2004, quando a mãe do responsável pela ação morreu. Os réus também terão que pagar pensão alimentícia até que o filho da vítima complete 25 anos de idade, incluindo o 13º salário. De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ainda cabe recurso da decisão.
A sentença foi proferida por decisão unânime da 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no dia 25 de fevereiro e publicada em 4 de março de 2013. Os desembargadores confirmaram a decisão já determinada pela Comarca de Imaruí, que foi contestada por um dos acusados. De acordo com o relator, o desembargador Fernando Carioni, houve negligência no atendimento da paciente.
Cerca de cinco dias antes da morte, ela deu entrada em uma unidade hospitalar alegando sentir dores no braço e na coluna. Segundo a sentença, a mulher só foi internada após insistência da família. O médico plantonista passou o caso para outro profissional que diagnosticou problemas psiquiátricos, pois a paciente apresentou estado emocional alterado, conforme o relatório da sentença judicial. A vítima foi transferida para um hospital psiquiátrico de Criciúma e, depois, levada para outra unidade hospitalar da cidade, onde foi constatada meningite bacteriana.
Conforme descrito no processo, o médico que recorreu da decisão da Comarca de Imaruí afirmou que a mulher não tinha sinais clínicos de doença grave. Além disso, informou à ela e aos familiares que o hospital não possuía exames de laboratório e equipamentos para realizar os exames necessários durante finais de semana.Para o relator, houve negligência do profissional em apurar os sintomas.
Na sentença, o relator descreveu um trecho do prontuário médico. O documento indicava que a mulher apresentava gemência, dores e calor pelo corpo. Carioni alega que não foram realizados todos os exames necessários para verificar o real estado de saúde da paciente. Para ele, seria necessário realizar um atendimento mais apurado. “É indubitável que houve inércia da equipe médica para providenciar a transferência da doente para um local com mais recursos. Para agravar a situação, quando o apelante retornou ao hospital no dia seguinte, levou a cabo a transferência da paciente para um hospital psiquiátrico, sendo que ela nunca havia apresentado nenhuma manifestação de perturbação mental, de acordo com o relato das testemunhas”, concluiu o relator.
 
Fonte G1

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Mãe acusa hospital da Tijuca (RMãe acusa hMãe acusa hospital da Tijuca (RMãe acusa hospital da Tijuca (RJ) por morte de bebêJ) por morte de bebêospital da Tijuca (RJ) por morte de bebêJ) por morte de bebê

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Justiça Allan Barbosa


Justiça para Allan Barbosa: Allan - Vítima de SUPOSTO Erro Médico

Justiça para Allan Barbosa: Allan - Vítima de SUPOSTO Erro Médico: Allan Diego Henrique Barbosa Nascido em 02/07/1991, faleceu no dia 17/06/2009, aos 17 anos, vítima de erro médico . Segundo o i...

Governo admite falha e promete ampliar fiscalização de cadastro de médicos

Adriana Mendes,Flávia Pierry - O Globo
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BRASÍLIA – Mesmo após 12 anos de criação, o Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) apresenta informações desatualizadas e inconsistências nas jornadas de trabalho do setor. O Ministério da Saúde promete fiscalizar, pela primeira vez in loco, a situação dos profissionais cadastrados. Nos dados constam médicos com mais de dois empregos públicos em estados diferentes, o que é ilegal; autônomos que chegam a ter até 15 vínculos de trabalho; e também um total de 304 profissionais do setor privado com carga horária superior a 168 horas semanais, sendo 92 médicos. Related content
O governo informou que visitas técnicas serão realizadas nos estabelecimentos no primeiro quadrimestre deste ano para verificar a situação dos profissionais como medida de controle para que o gestor regularize as informações. No ano passado, foram notificados 539 empregados com carga superior a 168 horas semanais e 20% dos casos foram corrigidos. Um dos maiores problemas do cadastro é a atualização do sistema, que deve ser feita pelos administradores dos estabelecimentos de saúde. Ou seja, não existe 100% de confiabilidade que as informações estão corretas, mas é no cadastro que muitos casos irregulares são expostos.
Portaria do ministério n° 134, de novembro de 2011, limita em até dois cargos o número de vínculos públicos de um profissional do setor. No CNES, constam 374 servidores públicos irregulares, 85 somente no Rio de Janeiro. Em relação ao setor privado ou combinação público e privado deve haver justificativa para o excesso de horas em mais de cinco estabelecimentos.
Ministério diz que tomará medidas para melhorar o sistema
O diretor do departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC) do Ministério da Saúde, Fausto Pereira dos Santos, reconhece que ainda é preciso tomar “uma série de medidas” para aprimorar a atualização e a fiscalização. Após inúmeras críticas, foi disponibilizada a alternativa do próprio profissional pedir o desligamento de estabelecimentos que não estão mais vinculados. O diretor explica que o número de 168 horas por semana é um limite de corte para o setor privado, sendo “impossível” cumprir a jornada.
- Em 2013, queremos implantar no cadastro uma forma que o sistema avise quantas horas o profissional tem. Caso ultrapasse o permitido, ele terá que se desligar de algum lugar ou será impedido de se cadastrar.
Em fevereiro do ano passado, Marcelo Dino, de 14 anos, morreu por um suposto erro médico no hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, após ser internado devido a uma crise de asma. O paí, Flávio Dino, presidente da Embratur, desde então trava briga na Justiça e chama atenção para jornadas abusivas e a terceirização ilegal. A médica, segundo ele, havia feito dois plantões de 12 horas e praticamente estava 23 horas sem dormir.
- Ele morreu asfixiado dento de um hospital. Uma das razões é que a médica estava atabalhoada. Tem que haver um debate. O que aconteceu era evitável. Se criou a seguinte premissa: os médicos ganham mal, então vale tudo – desabafa.
Para o segundo vice-presidente do Conselho Federal de Medina (CFM), Aloísio Tibiriçá, é obrigação do Ministério da Saúde fazer um controle do serviço que vem sendo prestado. Ele destaca também que as prefeituras não têm interesse de tirar os médicos do cadastro para continuar a receber recursos do governo federal.
- Na hora que repasso verba para o país inteiro, eu (Ministério da Saúde) tenho de fazer um controle sobre isso, se o serviço está sendo bem prestado. Esse controle, o Ministério da Saúde tem, a meu ver, obrigação de ter. Porque para o município, isso não resulta em problema algum. Então, naturalmente, o ministério teria de fazer esse papel para atuar na fiscalização.
CNES tem 290 mil médicos cadastrados em todo o país
Criado em 2001, o CNES é um banco de dados com informações tanto do setor público e privado. Tem como objetivo ter um diagnóstico possível sobre a capacidade instalada, o número de profissionais e leitos no país. É obrigatório que os planos de saúde cadastrem seus profissionais. Segundo o Ministério da Saúde, estão no sistema 290 mil médicos dos quase 400 mil em exercício no país.
Segundo o promotor de justiça criminal de defesa dos usuários dos serviços de saúde, Diaulas Ribeiro, dados do CNES podem não refletir os vínculos de emprego de profissionais do setor. Ele argumenta que muitos médicos são pessoas jurídicas e prestam serviços aos hospitais como empresas, que têm uma equipe de profissionais. O promotor sustenta que não significa que o profissional estará cansado no trabalho porque seu nome aparece no CNES com uma carga horária semanal de trabalho muito extensa, isso porque uma equipe pode ser responsável por prestar aqueles serviços, e não apenas o profissional que empresta o nome à Pessoa Jurídica.
- Para os médicos é mais interessante serem pessoa jurídica. Os hospitais contratam sociedades médicas, pequenas empresas, cooperativas de quatro ou cinco médicos, que são contratados como empresas – afirmou Ribeiro.
- É normal que um médico esteja no mesmo cadastro de vários hospitais. Os hospitais contratam equipes - sustenta.
Há dois anos, reportagem do GLOBO mostrou que equipes de saúde da família não cumpriam a carga horária.

Fonte extra on-line
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/governo-admite-falha-promete-ampliar-fiscalizacao-de-cadastro-de-medicos-7370490.html#ixzz2MCNEjJYW

Enfermaria sem ar-condicionado faz crianças sofrerem com o calor no Hospital Salgado Filho

O sufoco das crianças internadas no Hospital Municipal Salgado Filho vai além dos problemas médicos. Com os aparelhos de ar-condicionado lacrados, os quartos 608 e 609 da enfermaria pediátrica têm virado sauna em dias quentes como os das últimas semanas. Um aviso afixado nos aparelhos pede que eles não sejam ligados por ser "perigoso". Ontem, a temperatura no local chegou a 32 graus. Para amenizar o calor, as famílias têm levado ventiladores de casa.
A auxiliar de serviços gerais Rose Ferreira, de 35 anos, está com a filha de dois meses internada há 20 dias com infecção urinária.
- Tive que trazer ventilador e até papel higiênico - contou ela.
Jesiane Souza da Conceição, de 26 anos, é mãe de Ana Julia, de 3
Jesiane Souza da Conceição, de 26 anos, é mãe de Ana Julia, de 3 Foto: Fernanda Pizzotti

Superlotação
A atendente Jesiane Souza da Conceição, de 26 anos, conta que a filha, Ana Julia, de 3 anos, deu entrada no domingo e chegou a ficar no primeiro andar, que é climatizado, mas, por causa da superlotação, foi transferida para o “forno” do sexto andar.
- Minha filha é alérgica e não pode ficar no calor. Só tem uma janelinha que não adianta nada - reclamou.
Os aparelhos de ar-condicionado estão quebrados
Os aparelhos de ar-condicionado estão quebrados Foto: Fernanda Pizzotti

Unidade promete reparo imediato
A direção do Hospital Salgado Filho informou que vai verificar os problemas nos quartos 608 e 609 e, se a falha no ar-condicionado for confirmada, o reparo será imediato.
Apesar da sauna no sexto andar, a Secretaria de municipal de Saúde afirmou que, no ano passado, investiu mais de R$ 6 milhões em obras e equipamentos na unidade e que, desde o início de 2013, todos os setores da unidade vêm sendo climatizados. O processo deverá ser concluído neste semestre.
Mãe de um bebê hospitalizado desde domingo, Shirlene Pereira Lima, de 23 anos, contou que um funcionário da unidade disse haver ar-condicionado no estoque.
- Ele não soube dizer por que não instalam.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) denunciará hoje ao Ministério Público a situação precária no hospital. Entre os problemas listados pelo Cremerj, está a carência de médicos. O secretário Hans Dohmann também será denunciado.
Termômetro mostra 32 graus
Termômetro mostra 32 graus Foto: Fernanda Pizzotti
Fonte:Extra on-line

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/enfermaria-sem-ar-condicionado-faz-criancas-sofrerem-com-calor-no-hospital-salgado-filho-7695869.html#ixzz2MCLXKFVn

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

MOBEM divulgação 1

No Salgado Filho, idoso sofre parada cardíaca sobre bancada da emergência durante vistoria do Cremerj

Deitado sobre a bancada da sala de reanimação da emergência do Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, um idoso sofre uma parada cardiorrespiratória. Médicos e enfermeiros se desdobram, atendendo pessoas “internadas” em cadeiras de ferro e medindo a pressão de um paciente de pé. Não há mais espaço, e os doentes continuam chegando, amontoando-se nos corredores. O quadro foi flagrado nesta segunda-feira, durante uma vistoria do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj).
Paciente “internado” em cadeira e macas grudadas umas às outras na emergência do Salgado Filho
Paciente “internado” em cadeira e macas grudadas umas às outras na emergência do Salgado FilhoFoto: Cremerj / Divulgação

O relatório, enviado à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mostra um idoso amarrado a uma cadeira. A cabeça pende. Em volta dele, macas ficam tão próximas que chegam a se tocar. Um risco potencial de transmissão de infecção hospitalar.
- É nesse ambiente que idosas recebem o banho. Há macas de mulheres coladas às de homens. Acaba com a dignidade de qualquer um. A sociedade civil concorda com essas condições de atendimento? - questiona a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araujo.
Pacientes em macas no corredor da emergência do Hospital municipal Salgado Filho, no Méier
Pacientes em macas no corredor da emergência do Hospital municipal Salgado Filho, no MéierFoto: Cremerj / Divulgação

Segundo o conselheiro do Cremerj Sergio Albieri, faltam clínicos, intensivistas, anestesistas e neurocirurgiões nos plantões do Salgado Filho:
- Já existe uma superlotação, mas novos pacientes são encaminhados para a emergência, o que tem resultado em
pacientes nos corredores, falta de médicos clínicos, intensivistas, neurocirurgiões e anestesistas nos plantões. A unidade continua recebendo pacientes graves, sem que a coordenação da emergência possa tomar ciência e liberação de vaga. Essa posição leva ao caos hoje instalado no hospital e pode contribuir para elevação do número de óbitos por falta de assistência aos pacientes ali internados.
Um idoso é amarrado a uma cadeira de ferro para não cair de seu “leito” na emergência do Salgado Filho
Um idoso é amarrado a uma cadeira de ferro para não cair de seu “leito” na emergência do Salgado FilhoFoto: Cremerj / Divulgação

Médicos da unidade relataram ao Cremerj que, apesar de o Salgado Filho receber pacientes encaminhados à emergência por meio da central de regulação, esse sistema não oferece o número suficiente de leitos de retaguarda para a transferência de pacientes que necessitam de internações de longo prazo e leitos de UTI.
Secretaria de Saúde diz que investiu no hospital
A Secretaria municipal de Saúde afirma que investiu, em 2012, mais de R$ 6 milhões em obras e equipamentos, melhorando a estrutura do Salgado Filho. Em nota, o órgão explicou que a unidade é referência para a Zona Norte, recebendo demanda de diversas áreas e também da Região Metropolitana. “A unidade trabalha com política de portas abertas, acolhendo e atendendo todos os pacientes que a procuram”, diz o texto.
A secretaria informou que, nos últimos quatro anos, ampliou o atendimento de urgência e emergência em toda a cidade com a abertura de 996 leitos, em função da inauguração de novas unidades hospitalares: quatro Coordenações de Emergência Regionais (CER) e 14 UPAs, além de duas maternidades e do Hospital municipal Pedro II.
O órgão acrescenta que há planejamento para uma nova unidade próxima ao Salgado Filho, no modelo das coordenações de emergência, “que absorverá o atendimento clínico e ampliará a capacidade de atendimento na região, contribuindo para desafogar a grande emergência do hospital”. Além disso, afirma a nota, “a reorganização da atenção primária, com a abertura de 70 clínicas da família, e a implantação de uma rede de urgência, com as UPAs, fizeram com que os hospitais de emergência recebessem somente os casos mais graves, melhorando o fluxo de entrada nestas unidades”.

Fonte:

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/no-salgado-filho-idoso-sofre-parada-cardiaca-sobre-bancada-da-emergencia-durante-vistoria-do-cremerj-7625843.html#ixzz2LRJLBKHV

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Movimento Basta com Erros médicos-MOBEM: Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não...

Movimento Basta com Erros médicos-MOBEM: Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não...: A favor de maior transparência no prontuário médico,onde o paciente optaria pelo sigilo do prontuário ou não,sendo que esse prontuário seri...

Ambulância vira depósito em hospital de Realengo, onde faltam motoristas no Rio de Janeiro

Ambulância com sinais de abandono vira depósito no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo
Ambulância com sinais de abandono vira depósito no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo Foto: Urbano Erbiste / Extra
Flávia Junqueira e Rafael Soares
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No lugar de pacientes, pneus, rodas, balde e até um cone. Com pneus arriados, a ambulância prefixo 01-3734 do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo, está parada no pátio do hospital e virou depósito. As outras duas que servem a unidade rodam sem descanso, quando há dois motoristas. O que não acontece às quintas e aos sábados durante o dia, quando há apenas um motorista na escala. Sem receber salários há mais de dois meses, os condutores, que são funcionários da empresa Unirio, contratada pela Secretaria estadual de Saúde para atender 18 hospitais da rede, se revezam nos plantões.
- O normal é termos um motorista estatutário e dois ou três da Unirio, dependendo do dia da semana. Mas muitos motoristas estão sem dinheiro até para comer. Estamos trabalhando com um estatutário, que faz plantão de 24 horas, e um da Unirio, que fica das 8h às 17h. Às quintas e aos sábados, durante o dia, não temos estatutário na escala. Nas noites de quinta, um da Unirio cobre o buraco. Se acontecerem duas emergências ao mesmo tempo nesses plantões e após as 17h, não haverá ambulância — diz o funcionário do Albert Schweitzer que pediu para não ter o nome divulgado.
Ambulância com pneus arriados e sinais de abandono no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo
Ambulância com pneus arriados e sinais de abandono no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em RealengoFoto: Urbano Erbiste / EXTRA

A Secretaria estadual de Saúde afirmou que notificou a Unirio em 22 de janeiro e 4 de fevereiro. A Comissão de Fiscalização do órgão fez um relatório detalhado do contrato da empresa com a secretaria para que a Unirio preste esclarecimentos. A secretaria aguarda a defesa da empresa, para avaliar a possibilidade de aplicar punições previstas na lei, como multa e suspensão do direito de contratar com a administração pública.
A reportagem do EXTRA tentou contato com a Unirio, cuja sede fica em Duque de Caxias, mas não houve expediente nesta sexta-feira e os responsáveis pela empresa não retornaram as ligações.
Carro para serviços administrativos está abandonado e com estulhos dentro, no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo
Carro para serviços administrativos está abandonado e com estulhos dentro, no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em RealengoFoto: Urbano Erbiste / Extra

Carro para serviços administrativos vira depósito no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo
Carro para serviços administrativos vira depósito no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em RealengoFoto: Urbano Erbiste / Extra

Um grupo de motoristas de ambulâncias do Hospital Azevedo Lima, em Niterói, denunciou a falta de pagamentos no início desta semana à Procuradoria do Trabalho de Niterói, que orientou os funcionários da Unirio a procurar os representantes da empresa, em Caxias. Lá, contam os motoristas, eles não conseguiram passar do portão de entrada.
Na próxima segunda-feira, o grupo vai à Delegacia do Trabalho de Duque de Caxias para que o Ministério do Trabalho seja acionado.
No Azevedo Lima, viatura sem farol alto

Das três ambulâncias paradas no pátio do Hospital estadual Azevedo Lima, apenas uma está andando, segundo os motoristas da unidade
Das três ambulâncias paradas no pátio do Hospital estadual Azevedo Lima, apenas uma está andando, segundo os motoristas da unidadeFoto: Thiago Lontra / Extra

No Hospital estadual Azevedo Lima, em Niterói, das quatro ambulâncias que servem a unidade, apenas uma está funcionando.
- E ela está sem ar-condicionado e sem farol alto. Tem 12 anos de uso e é um risco circular à noite. Uma viatura está há um ano parada e outra, há cinco meses. Recebemos uma ambulância da UPA do Fonseca, que é mais nova - diz um motorista do Azevedo Lima que pediu para não ter o nome divulgado.
Parada na porta do Hospital estadual Azevedo Lima, a ambulância está quebrada, sem condições de transportar pacientes
Parada na porta do Hospital estadual Azevedo Lima, a ambulância está quebrada, sem condições de transportar pacientesFoto: Thiago Lontra / Extra

Uma das duas únicas ambulâncias em operação no Hospital estadual Azevedo Lima está em péssimas condições: sem ar-condicionado, luz interna, suporte para soro, desfibrilador e até cinto de segurança nas macas
Uma das duas únicas ambulâncias em operação no Hospital estadual Azevedo Lima está em péssimas condições: sem ar-condicionado, luz interna, suporte para soro, desfibrilador e até cinto de segurança nas macasFoto: Flávia Junqueira / Extra

Ontem, após denúncia do EXTRA, o paciente Valdeci Pereira, de 61 anos, que esperava há 13 dias transferência, foi levado para o Hospital Antônio Pedro, também em Niterói, onde realiza exames para ser submetido a uma cirurgia. Ele tem câncer nos rins e na bexiga.
A direção do Azevedo Lima confirma que há duas ambulâncias em operação e três em manutenção, “por problemas distintos, ocorridos em momentos diferentes, que não superam quatro meses”.
O carro para serviços administrativos do Hospital estadual Azevedo Lima está parado atrás de um contêiner, no pátio do hospital: sinais de abandono
O carro para serviços administrativos do Hospital estadual Azevedo Lima está parado atrás de um contêiner, no pátio do hospital: sinais de abandonoFoto: Thiago Lontra / Extra

Cooperativa para pagar os motoristas
A Secretaria estadual de Saúde contratou uma cooperativa para pagar as diárias dos motoristas da Unirio que trabalhassem no período de carnaval, de 8 a 17 de fevereiro. Mas, segundo um motorista do Azevedo Lima, apenas três dos 14 motoristas aderiram:
- A ficha cadastral não foi entregue a todos.
A secretaria diz que descontará da Unirio o valor pago aos motoristas por meio da cooperativa. Em nota, a pasta informou que, no período de carnaval, contratou “profissionais para ocuparem 77 postos de trabalho” a um custo de R$ 48 mil. E acrescentou que “se preciso, caso a empresa continue não honrando seus compromissos trabalhistas, esses prazo e custo podem ser ampliados”.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/ambulancia-vira-deposito-em-hospital-de-realengo-onde-faltam-motoristas-7597324.html#ixzz2L5HRgs4F

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Prefeitura admite erro médico em 14 mortes

A Secretaria de Saúde de Rio Preto constatou indícios de irregularidades na conduta médica em 14 dos 27 pacientes que morreram depois de peregrinar várias vezes por unidades de saúde do município entre janeiro de 2009 e agosto do ano passado. Os 14 casos foram encaminhados ao Conselho Regional de Medicina (Cremesp), que instaurou sindicâncias para cada episódio. A informação consta de ofício encaminhado ao Ministério Público, que instaurou inquérito civil em novembro último para apurar suposta desobediência da Prefeitura à Lei de Acesso a Informações Públicas.

A Saúde deixou de responder requerimento do Diário de setembro de 2012 que, baseado na nova lei, solicitava o resultado das sindicâncias administrativas instauradas para apurar irregularidades no atendimento dos 27 pacientes. Eles vieram a óbito por doenças como dengue, gripe suína e meningite, depois de ir até sete vezes a Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e receber diagnóstico errado, como virose.

Diante do silêncio da Prefeitura, o Diário repassou o caso ao Ministério Público. O promotor Aparecido Donizeti dos Santos solicitou esclarecimentos à Saúde. Como resposta, o secretário da pasta, Valter Negrelli, disse que, dos 27 casos, dois foram apurados diretamente pelo Cremesp. Em outros 14, o departamento de auditoria em saúde, responsável por investigar os atendimentos nos postos, optou por encaminhar à comissão de ética médica da pasta, que os repassou ao Cremesp. Segundo a assessoria da Prefeitura, isso ocorreu porque constatou-se indício de irregularidade na conduta médica. Os outros 11 casos foram arquivados.

No entanto, diferente do que solicitava o jornal, a Saúde não especificou quais casos foram encaminhados para o Cremesp e quais foram para a gaveta. Negrelli alegou que isso quebraria o sigilo do prontuário médico do paciente, previsto na resolução 1.605/00 do Código de Ética Médica. “Estaríamos infringindo disposição legal em atender vossa ilustre solicitação, e expressar qualquer informação individualmente, sendo que nos casos apontados, só seria possível fornecer com a expressa autorização do próprio paciente, ou por ordem judicial”, escreveu o secretário.

Diante da negativa, o promotor encaminhou ofício ao Cremesp solicitando cópia das sindicâncias instauradas nos 16 casos. O órgão ainda não respondeu. Procurado, Aparecido disse que prefere não se pronunciar sobre o caso até o fim do inquérito. De acordo a assessoria do Cremesp, não é possível divulgar o resultado das sindicâncias já concluídas. Se a sindicância concluir pela culpa do profissional, é instaurado processo ético-disciplinar, cujas punições ao médico vão de advertência à cassação do diploma. Em caso de punição, cabe recurso ao Conselho Federal de Medicina.

Todo o rito, segundo o presidente regional do Cremesp, Pedro Teixeira Neto, demora de quatro a seis anos. Paralelamente, a Saúde também investigou os profissionais envolvidos nas 27 mortes na esfera administrativa. A reportagem solicitou anteontem o número de médicos punidos, e quais foram as punições, mas, segundo a assessoria da Prefeitura, não houve tempo para concluir o levantamento.

Outras quatro vítimas

Desde que o Diário solicitou à Prefeitura o resultado das sindicâncias instauradas pela Saúde para apurar possíveis falhas no diagnóstico em UPAs de Rio Preto, em setembro do ano passado, outros quatro pacientes morreram depois de peregrinar por postos de saúde. A primeira delas foi Rosicler Regina de Moraes Rodrigues, 36 anos. A auxiliar de serviços gerais morreu por dengue em 22 de novembro, depois de procurar a UPA do Jardim Jaguaré cinco vezes.

Apenas na última é que foi diagnosticada corretamente - nas outras quatro, os médicos disseram que Rosicler tinha uma simples virose. Um dia depois, Cleusa Ferreira Alves de Carvalho, 65 anos, morreu de pneumonia e insuficiência renal. Ela foi oito vezes às UPAs Central, Jaguaré e Norte, em busca do diagnóstico correto.

Neste ano, mais duas mortes no intervalo de cinco dias. Em 25 de janeiro, José Nilson da Silva Cruz, viciado em crack, se matou quatro dias depois de procurar a UPA Central para se tratar do vício. Na unidade, foi informado de que não havia vagas para internação. No dia 30, Luís Adriano da Silva morreu de dengue. Ele procurou por três vezes a UPA Central, e em todas foi diagnosticado com virose. A Secretaria de Saúde instaurou sindicâncias nos quatro casos.

Fonte:http://www.diariodaregiaodigital.com.br/Flip/Flip.php

sábado, 9 de fevereiro de 2013

No carnaval, Souza Aguiar terá dois plantões com apenas um neurocirurgião. Situação será a mesma durante todo o feriado no Salgado Filho

No sábado de carnaval, quando as ruas do Centro estiverem tomadas de foliões, nos desfiles de blocos tradicionais como o Cordão da Bola Preta, apenas um neurocirurgião estará de plantão durante o dia na emergência do Hospital municipal Souza Aguiar. Na terça-feira, último dia oficial de folia, o quadro será o mesmo no plantão noturno da unidade, a maior emergência da cidade.
A escala de médicos para o feriadão, divulgada nesta sexta-feira pela Secretaria municipal de Saúde, não segue em todos os plantões a recomendação do Conselho Regional de Medicina (Cremerj) de que cada turno, em dias normais, tenha no mínimo dois neurocirurgiões. A secretaria, que escalou dois ou três neurocirurgiões para os demais plantões do Souza Aguiar, afirma que segue a recomendação do Ministério da Saúde, com apenas um especialista no plantão.
No Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte, a situação é ainda mais crítica. Nos plantões diurno e noturno de sábado, domingo, segunda e terça-feira de carnaval, apenas um neurocirurgião foi escalado pela Secretaria municipal de Saúde. Um detalhe: no domingo, o mesmo especialista fará os dois plantões daquele dia, ficando 24 horas no hospital. Já o médico escalado para o plantão noturno de segunda-feira fará também o plantão diurno de terça.
Na Quarta-feira de Cinzas, na volta do feriadão, o Salgado Filho terá também apenas um neurocirurgião no plantão diurno.
No Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, não há serviço de neurocirurgia, segundo informa a secretaria.
Na última quarta-feira, a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, o Sindicato dos Médicos do Rio e o Cremerj alertaram para a necessidade de se reforçar as equipes das emergências da cidade. Segundo eles, o quadro de médicos dos grandes hospitais públicos não está preparado para grandes eventos.
Em nota, o Cremerj afirmou que cobra da Secretária municipal de Saúde o cumprimento da resolução 100, que diz respeito às normas mínimas para o atendimento de urgências e emergências, e que faça a reposição do número de médicos por plantão nos hospitais do Rio. De acordo com a resolução, deve haver, no mínimo, dois neurocirurgiões por plantão.
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde informou que, para a lotação de especialistas nas emergência, segue as diretrizes federais da Política Nacional de Atenção a Urgências - Portaria 2.048 de 2002 do Ministério da Saúde. "As equipes estão plenas para garantir a assistência durante o carnaval", afirma a secretaria, acrescentando que, além das unidades de saúde, 65 médicos estarão trabalhando nos postos do Sambódromo e Terreirão do Samba.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/no-carnaval-souza-aguiar-tera-dois-plantoes-com-apenas-um-neurocirurgiao-situacao-sera-mesma-durante-todo-feriado-no-salgado-filho-7533294.html#ixzz2KRSRfsRq

sábado, 2 de fevereiro de 2013

PM que foi parar na UTI após ressonância magnética no Vale do Paraíba deixa a Unidade de Terapia Intensiva

policial militar que foi parar na UTI após uma ressonância magnética no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, deixou a Unidade de Terapia Intensiva. As investigações continuam em Campinas, onde três pessoas morreram após exames semelhantes.
O PM, de 52 anos, está internado no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá, cidade do interior de São Paulo. Ele recebeu uma injeção de contraste na veia para um exame de ressonância magnética.
Segundo a Vigilância Sanitária de Guaratinguetá, o medicamento usado no exame veio do mesmo lote do hospital de Campinas em que três pacientes morreram no início desta semana.
Leia mais notícias de São Paulo
Mortes em Campinas
Três pacientes morreram no Hospital Vera Cruz, em Campinas, cidade do interior de São Paulo. Todos haviam realizado a ressonância magnética e também receberam o contraste. As mortes ocorreram em um espaço de 40 minutos.
A polícia deve ouvir novas testemunhas sobre o caso nos próximos dias. Para o delegado, a hipótese de erro médico foi descartada.
Como a causa das mortes ainda não foi descoberta,a polícia civil marcou uma reconstituição do caso com todos os envolvidos. Os investigadores querem avaliar se os funcionários do hospital tiveram alguma ligação com a morte dos pacientes.
De acordo com os médicos, os exames apontam que a morte dos pacientes foi causada por uma falência dos teciedos, o que pode ter acontecido por causa de uma toxina presente no contraste, de acordo com o Secretário de Saúde de Campinas, Cármino de Souza.
— Existe a possibilidade dos pacientes terem transformação da hemoglobina e não receberem o oxigênio. Isso pode ter acontecido por substâncias químicas.
A possibilidade de contaminação por bactérias está descartada. No entanto, os lotes de soros e dos contrastes ainda não foram liberados. Isso porque os soros devem passar por novas análises e os contrastes por avaliação dos médicos.
O setor de radiologia do hospital continua lacrado. O resultado final dos laudos de necrópsia e toxicologia deve sair entre 15 e 30 dias.
De acordo com os médicos, as três mortes registradas em Campinas são consideradas casos raros na medicina. E não tiveram nenhuma semelhança com o caso do paciente que tomou contraste para realizar um exame de ressonância em Guaratinguetá.

Fonte R7

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Família acusa hospital de negligência por morte de bebê, no ES

Pais de um bebê que nasceu morto no Hospital e Maternidade São José (HMSJ), em Colatina, na região Noroeste do Espírito Santo, acusam a equipe médica de negligência, após um parto prematuro. Segundo a família, a mãe teve grande descolamento de placenta e não recebeu tratamento correto na unidade. O menino nasceu na última quarta-feira (23), com apenas seis meses de gestação. A diretoria do hospital declarou, neste sábado (26), que vai investigar se houve alguma irregularidade no atendimento.
O pai, Gileno dos Santos Junior, contou que a família é moradora de São Mateus, município da região Norte, mas a esposa precisou ser transferida para Colatina pois o outro hospital não tinha estrutura suficiente para atender a gestação de risco.
A mãe acabou recebendo alta no hospital e foi orientada a voltar para a cidade que reside. Para Gileno, foi essa nova transferência que agravou o problema. “Não sabia que a placenta estava com descolamento de 8 centímetros. Minha mulher precisou ser transferida novamente para Colatina depois de um forte sangramento”, disse.
Gileno ainda contou que a esposa acabou tendo o bebê na sala para onde foi levada após uma ultrassom. O menino chegou a ser socorrido, mas a equipe médica não conseguiu reanimá-lo.“Meu filho está agora dentro do necrotério, mas sei que ele é um anjo. Queria ver se fosse o filho de alguma autoridade. Eu não quero que isso aconteça com outras famílias, já basta o meu filho, que vai servir de exemplo para outras mães”, disse o pai, emocionado.
A direção do hospital explicou que todos os procedimentos necessários foi feitos. “Assim que houve o parto, a criança foi prontamente atendida por um pediatra e todas as medidas necessárias para a tentativa de ressuscitação da criança foram realizadas. Apesar disso, abriremos um processo e ouviremos todos os médicos envolvidos na situação. Já disse ao familiar que marcaremos uma reunião para fazermos os esclarecimentos necessários”, explicou o diretor Wallace Aguiar de Medeiros.
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Fonte: G1

Mulher denuncia médico por possível erro médico e cobra justiça

sábado, 26 de janeiro de 2013

Em menos de 24 horas, duas crianças morrem sob suspeita de erro médico

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Corpo de menina vítima de erro médico é enterrado em Goiás | Radioagência Nacional

Corpo de menina vítima de erro médico é enterrado em Goiás | Radioagência Nacional

Grampo mostra que Marca repetiu no Rio o mesmo esquema de Caxias

Guilherme Amado
 
A empresa Associação Marca, acusada de participar de um esquema de fraudes na área de saúde em Duque de Caxias, recebeu R$ 37 milhões da Prefeitura do Rio, durante dois anos, para administrar a UPA de Senador Camará. Em uma ação civil que corre em segredo de Justiça, o Ministério Público do Rio investiga se os recursos destinados à UPA também foram desviados, a exemplo do que ocorreu em Caxias e em Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Uma interceptação telefônica feita com autorização judicial pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), obtida pelo EXTRA, mostra que a Marca montou no Rio um esquema semelhante ao que lhe permitiu desviar recursos nas outras cidades. A Secretaria de Saúde afirmou que o contrato com a Marca está "em fase de finalização".
Tanto em Natal quanto em Caxias, os promotores descobriram que a Marca, terceirizada pelas prefeituras para administrar unidades de saúde, firmava contratos com outras empresas que pertenciam às mesmas pessoas que, por meio de laranjas, controlam a Marca - Rosimar Bravo de Oliveira, Antônio Carlos de Oliveira e Tufi Soares Meres. Tufi é apontado como o chefe da organização.
Ao subcontratar empresas de que eles mesmos são donos, o objetivo do grupo, segundo os promotores, era apresentar notas falsas e desviar dinheiro público.
"... trata-se de um grupo criminoso, que através da Marca e de outras empresas satélites, desviam dinheiro público, mediante inserção de despesas fictícias nas prestações de contas", escreveram os promotores do Rio Grande do Norte.
Em um dos grampos da investigação, Rose conversa com Ana Schneider, subsecretária de Saúde do Rio, e admite que a empresa Health Solutions é subcontratada pela Marca. De acordo com as investigações, a Health também é controlada por Tufi, por meio de laranjas.
Ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, a Marca confirmou ter contratado a Health Solution para operar o software da UPA de Senador Camará.
Sem dizer quais, prefeitura diz saber de ‘falhas’
Segundo a Secretaria de Saúde do Rio, a subsecretária Ana Schneider e a funcionária Aila - embora seja uma funcionária pública, seu sobrenome não foi divulgado - apenas queriam conhecer o programa de computador usado pela Marca na UPA. No grampo, Ana diz que o objetivo seria testá-lo para outras UPAs. A secretaria afirma que a ideia não foi à frente.
"Desde as primeiras denúncias envolvendo a Organização Social Marca, na cidade de Natal, a prefeitura iniciou um processo de apuração sobre a sua atuação, o que resultou no posterior descredenciamento da organização social. (...) Além disso, relatório do Tribunal de Contas, realizado a pedido da própria Prefeitura do Rio, apontou falhas na prestação de contas da Marca na UPA de Senador Camará", disse, em nota, a secretaria, sem especificar o que foi descoberto pelas apurações.
Apesar disso, a Marca afirmou que a prefeitura pediu renovação "por mais 30 dias, até que o novo processo licitatório seja concluído e a nova OS possa assumir a gestão desta UPA". A Secretaria de Saúde não respondeu quando a UPA será reaberta.
UPA fechada por falta de médicos
Quem procurou ontem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Senador Camará encontrou as portas fechadas. Faltavam médicos.
O motorista Marcelo Cruz, de 35 anos, passou mal no trabalho, e deixou o ônibus na garagem para procurar a UPA de Bangu. Como também não encontrou médico lá, foi a Senador Camará:
- O segurança disse que os médicos tinham faltado. Cheguei por volta das 16h. Mandaram que eu voltasse às 19h para a troca de plantão. Depois me orientaram a ir à UPA de Campo Grande. Decidi voltar mais tarde a Bangu. É lamentável isso.
O comerciante Alex da Costa Melo, de 38 anos, também não conseguiu atendimento para o filho de 2 anos. Ele foi à unidade de Senador Camará com a mulher e os dois filhos, mas só conseguiu atendimento em Realengo:
- Meu filho estava com 39 graus de febre e vômito. Quando disseram que não tinha médico, fiquei indignado. Era garganta inflamada.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o custo mensal de manutenção de cada UPA de Nível 3 é de cerca de R$ 1 milhão mensais.
Igepp: Caxias não pagava integralmente
O Instituto de Gestão em Políticas Públicas, que geria o Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, informou em nota que o contrato com o município de Duque de Caxias, iniciado em outubro de 2011, previa o repasse total de R$ 149 milhões até 30 de setembro de 2013, período de vigência do contrato, mas que até janeiro de 2013, recebeu menos de 50%. O instituto informou também que o pagamento mensal, de R$ 6,2 milhões, nunca foi pago integralmente.
Os grampos
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) fez interceptações telefônicas com autorização judicial nos telefones de Rosimar Gomes Bravo e Oliveira, a Rose Bravo, uma das responsáveis pela Associação Marca.

Em 29 de junho de 2011, às 10h24m, Ana Schneider, subsecretária de Saúde da cidade do Rio, liga para Rose e pergunta sobre o programa de computador usado na UPA de Senador Camará.


No mesmo dia, às 12h26m, Aila, funcionária da Secretaria de Saúde do Rio, liga para Rose e pergunta se o sistema já está funcionando na UPA.


Às 14h16, Rose liga para uma funcionária da Marca, chamada Patrícia, e conta o que conversou com Aila e com Ana Schneider.
Colaboraram: Antero Gomes e Cíntia Cruz

Fonte:Jornal extra on-line

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/grampo-mostra-que-marca-repetiu-no-rio-mesmo-esquema-de-caxias-7403556.html#ixzz2J6XnA1nD

domingo, 20 de janeiro de 2013

Prefeitura decretará estado de emergência para contratar médicos

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, decretará nesta terça-feira estado de emergência na rede municipal de saúde. Com isso, poderá dispensar licitações para realizar obras em hospitais como o Getúlio Vargas, mais conhecido como Getulinho, no Fonseca, e fazer contratações para sanar o déficit de profissionais na área. De acordo com dados da Fundação Municipal de Saúde (FMS), 455 médicos — quase metade do número de vagas destinadas a especialistas concursados, 922 — que pediram demissão ou se aposentaram nos últimos quatro anos. A situação é semelhante com relação a enfermeiros: 84, de um total de 170, deixaram a rede pública municipal no mesmo período.
O secretário municipal de Saúde, Chico D’Ângelo, revela que inspeções feitas recentemente em instalações médicas comprovaram ainda um grave quadro de desabastecimento de remédios e equipamentos. Relatórios da FMS aos quais O GLOBO-Niterói teve acesso indicam problemas em locais como a Unidade de Urgência Mário Monteiro, em Itaipu, onde respiradores artificiais e aparelhos de raios X não funcionam. Ali também faltam especialistas como pediatras e ortopedistas.
Os relatórios também mostram ser preocupante a situação da Policlínica da Mulher, no Centro, que já foi uma referência entre instituições de tratamento do câncer de mama. Hoje, seus dois mamógrafos estão quebrados. No Hospital Carlos Tortelly, no Bairro de Fátima, outro cenário desolador: os ventiladores mecânicos do setor de emergência não funcionam, assim como os aparelhos de raios X, ultrassom e endoscopia.
— Instituir o estado de emergência é uma forma de dar resposta imediata ao caos. Se a prefeitura não tomar essa atitude, ficará numa situação complicada. Ela precisa de médicos, remédios e equipamentos para cuidar da população e, ao mesmo tempo, tem de cumprir as leis de controle de gastos. Caso não baixe o decreto e faça contratos sem licitação, corre o risco de ser questionada por órgãos como o Tribunal de Contas do Estado — justifica D’Ângelo.
Morte durante apagão
Recém-inaugurada (foi aberta há apenas um mês), a Policlínica do Largo da Batalha já se encontra na lista de problemas da rede municipal. A falta de um gerador de energia comprometeu o atendimento a uma paciente em estado grave, que morreu durante um apagão no dia 1º de janeiro. De acordo com o boletim médico, a mulher, que não tinha identificação, tinha levado um tiro na testa e, ao ser levada para a unidade, não pôde receber os primeiros socorros porque um respirador artificial não funcionava. Ela faleceu no momento em que seria transferida para o Hospital Azevedo Lima, no Fonseca.
Em visita à policlínica, na última quarta-feira, a equipe de reportagem constatou que não havia pediatra no local e viu goteiras e infiltrações no prédio. Uma ambulância em estado muito precário era usada para a remoção de pacientes. O veículo sequer tinha desfibrilador, equipamento fundamental para o atendimento a vítimas de infarto.
A decretação de estado de emergência será fundamental para o prefeito Rodrigo Neves cumprir uma de suas mais importantes promessas de campanha: a reabertura da emergência pediátrica do Getulinho, fechada em novembro de 2011. A reabertura da unidade, que marcou o primeiro ato da nova gestão municipal, aconteceu num hospital de campanha, montado no estacionamento. A estrutura improvisada, no entanto, só pode ser utilizada por 120 dias, período insuficiente para a conclusão da reforma do setor de emergência, que ainda não começou.
— A obra no Getulinho não é o principal motivo, mas é um dos fatores que nos levaram a optar pelo decreto. Precisamos nos livrar da burocracia para fazer a intervenção logo — explica o secretário de Saúde.
A retomada do atendimento no Getulinho também se deu por meio de um decreto, que especificou a grave situação do hospital. Com isso, foram contratados, em parceria com o governo estadual, 120 profissionais, entre médicos e enfermeiros. Até a última sexta-feira, foram feitos 2.345 atendimentos, sendo 81% de moradores de Niterói e 19% de São Gonçalo e Itaboraí.
Além de decidir pelo decreto, a prefeitura vai rever os contratos de 1.800 funcionários da rede por Registro de Profissional Autônomo (RPA), o que pode gerar questionamentos pelo TCE


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/prefeitura-decretara-estado-de-emergencia-para-contratar-medicos-7339725.html#ixzz2IYXnOuun

sábado, 19 de janeiro de 2013

Mãe que perdeu filho no parto em BH denuncia erro médico

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CAMINHADA DO MOVIDA PELA VIDA E PAZ 2013


Médico grava vídeo durante cirurgia para reclamar da falta de material em hospital do RN

Jovem morre depois de receber dosagem de medicamento 21 vezes maior do que o necessário

Um jovem com problemas psiquiátricos morreu depois de receber uma superdosagem de seis frascos de medicamento, quando tinha de receber menos de uma colher de chá.
Segundo o site do jornal "Daily Mail", Joshua Gaffney, 22 anos, que deveria ter recebido menos de um terço do frasco de 15 ml, acabou tomando 21 vezes mais do que o necessário da droga clozapina.
O jovem que sofria de psicose morreu em casa em Yeovil, no Reino Unido, pouco depois de o medicamento ser administrado por enfermeiras do serviço de saúde mental.
Um exame toxicológico post-mortem alegou que Joshua morreu de intoxicação aguda por clozapina depois de receber 84 ml em vez de 4 ml.
As enfermeiras — Amanda Young e Petia Gummer — foram presas e acusadas de homicídio, mas a alegação foi rejeitada.
Leia mais notícias de Saúde no R7
A mãe de Joshua, Tina Marren, se disse destruída com a decisão.
— Meu filho era minha vida e foi tirado de mim. Nunca vou desistir de lutar até que eu obtenha respostas. Ele era uma pessoa maravilhosa e adorável. Sinto que as autoridades estão tratando Joshua como se não fosse importante. Nós, enquanto família, estamos com raiva, machucados e devastados.

Fonte R7

Unimed é condenada por não autorizar mamoplastia


  Notícia publicada em 16/01/2013 18:00
A desembargadora Myriam Medeiro da Fonseca Costa, da 11ª Câmara Cível do TJRJ, condenou a Unimed a indenizar em R$ 8 mil, por danos morais, uma ex-associada. Elaine Freitas foi diagnosticada com cinco nódulos nas mamas e teve indicação médica de duas cirurgias. A primeira seria para a retirada de quatro dos tumores e a segunda para a retirada do quinto e realização da mamoplastia. Entretanto, a autora da ação relata que após internar-se no hospital onde a cirurgia seria realizada, foi informada que a concessionária de saúde não autorizou a plástica das mamas sob a alegação de ser um procedimento estético.
Para a desembargadora relatora houve falha na prestação de serviço, pois retardar o procedimento cirúrgico é medida abusiva e causa frustração à expectativa da paciente. “Com efeito, retardar injustificadamente o procedimento, ora solicitado, é medida abusi...va, porque vicia o objeto do contrato de prestação dos serviços de assistência médico-hospitalar, causando lesão ao contratante, frustrando a justa expectativa do consumidor em ver alcançado o objetivo contratual proposto pela prestadora dos serviços médicos, que é de tratamento dos males que contaminam a sua saúde. Registre-se, por oportuno, que a cautela observada pela operadora de plano de saúde, no processamento das autorizações de cirurgias, não pode, de forma alguma, agravar a situação do paciente, que já está emocionalmente abalado pela existência da doença a que está acometido. Desse modo, é patente a falha na prestação do serviço”, manifestou a magistrada na decisão.
Nº do processo: 0014556-11.2010.8.19.0209
MOBEM-RJ/SP/PA- SE MOBILIZANDO CONTRA O ERRO MÉDICO, AJUDE-NOS A DIVULGAR NOSSAS LUTAS, NÃO SEJA VOÇÊ A PRÓXIMA VÍTIMA DOS MAUS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE.
QUE NOSSA LUTA NÃO SEJA EM VÃO.

Hospital Copa D'or terá que indenizar família por morte de criança


 Notícia publicada em 16/01/2013 16:00
A 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou o hospital Copa D’Or a indenizar em R$ 360 mil, por danos morais, o pai e a irmã de um menino de quatro anos. Em virtude da troca da medicação prescrita, a criança, que tratava de um tumor no globo ocular, morreu.
O pai da vítima, que é ...médico, relatou na ação ter notado no filho, então com dois anos de idade, um brilho diferente no olho esquerdo, que posteriormente foi diagnosticado como retinoblastoma (tumor maligno na retina). De acordo com o pai, autor da ação, após consultas e tratamentos em diversos especialistas, que chegaram a sugerir a retirada do globo ocular do menor, o tumor regrediu, e a médica que o acompanhava recomendou que ele fosse ao exterior para tentar um novo tratamento.
Segundo ainda o pai da criança, como não havia possibilidade de realização da viagem, decidiu-se por um novo ciclo de quimioterapia. Ele foi internado no hospital réu, e a prescrição do medicamento foi entregue à farmácia, que a remeteu ao laboratório contratado para manipulação. Após o início da quimioterapia, o menino começou a ter reações como vômito, dores abdominais e diarréia, levantando a suspeita de que tivesse ocorrido a troca da medicação prescrita; o que foi confirmado posteriormente, tendo a alteração o levado a óbito por insuficiência hepática.
O Copa D’Or, para se eximir de culpa, tentou alegar que o erro ocorreu no envio equivocado do medicamento pelo laboratório. Porém, para o desembargador relator, Luiz Felipe Miranda de Medeiros Francisco, esse argumento não merece prosperar, pois ao escolher trabalhar com determinado laboratório ambos se apresentaram no mercado como parceiros e a atividade desempenhada por um, facilita a do outro, confirmando o trabalho mútuo.
“Ao escolher trabalhar em parceria com o laboratório PRONEP o réu postou-se no mercado de consumo juntamente com o parceiro, em caráter de mutualismo e cooperação, de forma que a atividade desempenhada por uma facilita a atividade exercida pelo outro, possibilitando auferirem o lucro, o que reforça a solidariedade entre estes, habilitando o consumidor a demandar em face de quaisquer deles, sendo certo que qualquer objeção entre o hospital e seu parceiro empresarial não pode ser oposta ao consumidor, que contratou os serviços do hospital. Por tal razão, resplandece a falha do serviço, que ocasionou o dano que ceifou a vida do menor, aos quatro anos de idade, não merecendo guarida o inconformismo do réu”, relatou o magistrado na decisão.
Nº do processo: 0109131-24.2008.8.19.0001
MOBEM-RJ/SP/PA- SE MOBILIZANDO CONTRA O ERRO MÉDICO, AJUDE-NOS A DIVULGAR NOSSAS LUTAS, NÃO SEJA VOÇÊ A PRÓXIMA VÍTIMA DOS MAUS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE.
QUE NOSSA LUTA NÃO SEJA EM VÃO.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

HC da USP informatiza prontuários para segurança dos pacientes

Com 860 leitos e cerca de 31 mil internações por ano, o Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto (HC-RP) iniciou este mês a informatização dos prontuários dos pacientes hospitalizados. Pioneiro na rede pública estadual, o projeto ainda está em fase de implantação nas enfermarias de neurologia e clínica cirúrgica, mas deve abranger todos os atendimentos realizados pelo hospital até 2014.
O sistema funciona da seguinte forma: ao ser internado, o paciente recebe uma pulseira com um código de barras relacionado a um cadastro no sistema, a partir do qual é possível obter todo o histórico da pessoa dentro da instituição.
Atualmente, o software está totalmente interligado à farmácia do hospital. Assim, quando o médico prescreve alguma medicação, realiza por meio de um computador instalado nas salas de enfermagem de cada andar. O pedido é encaminhado online aos farmacêuticos, que relacionam o código de barras do remédio ao do paciente.
“Quando a equipe vai aplicar o medicamento, também deve passar pelo leitor de um notebook que é levado ao leito do paciente. Caso haja alguma incompatibilidade com a prescrição, o sistema vai alertar sobre o erro”, explica Alexandra Cruz Abramovicius, diretora da Divisão de Assistência Farmacêutica do HC-RP.
Software amazena prontuário do paciente por meio de código de barras no Hospital das Clínicas Ribeirão (Foto: Gilberto Soares Junior/HC-RP)Software controla prontuário do paciente e dados
da medicação por meio de código de barras
(Foto: Gilberto Soares Junior/HC-RP)
Alexandra detalha que o programa eletrônico evita erros como superdosagem, aplicação de medicamento fora do prazo de validade, além de controlar os estoques de materiais hospitalares na farmácia.
O investimento para implantação do projeto foi de R$ 200 mil e, segundo a diretora, deve ser ampliado para que todas as áreas do hospital sejam interligadas, como atendimento, coleta de exames laboratoriais, dieta nutricional, entre outras.
“Quando estiver 100% implantado, possibilitará a gestão mais detalhada de todos os departamentos e processos. Mas, sem dúvida, a principal questão é a segurança, evitando qualquer tipo de risco aos pacientes”, diz Alexandra.

Fonte: G1

Cade sugere punição a conselhos e sindicatos médicos por paralisações

Agência Estado

A atuação de 24 sindicatos, associações e conselhos de medicina durante a paralisação do atendimento a pacientes de planos de saúde nos dois últimos anos deve ser considerada como prática de crime econômico, sugere a superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Publicados na semana passada, nove pareceres recomendam que as entidades sejam julgadas e condenadas pelo tribunal administrativo do conselho. As decisões reavivam uma polêmica iniciada há dois anos, quando a então Secretaria de Direito Econômico (SDE) adotou medidas preventivas para proteção da concorrência e dos direitos do consumidor da saúde suplementar. A secretaria classificava como abusivas práticas como a cobrança “por fora” de consultas de pacientes de planos de saúde e punições de médicos que resistiam em participar das paralisações organizadas pelos conselhos como forma de protesto contra as operadoras. O assunto ficou em compasso de espera durante o ano passado, quando Cade e representantes das entidades médicas tentavam preparar um termo de ajuste. Não houve entendimento e, agora, os processos no Cade devem ganhar ritmo. Pareceres com teores semelhantes, avaliando a atuação de outras entidades médicas, estão em análise e devem ir a julgamento. Desde 2011, associações médicas passaram a apoiar a suspensão temporária de atendimento a pacientes de planos de saúde. A estratégia começou a ser usada para pressionar operadoras a aumentar o valor pago por procedimentos médicos. “Não se trata de condenação à negociação salarial”, afirmou o superintendente do Cade, Carlos Ragazzo. “Os pareceres têm outro fundamento: a adoção de práticas abusivas, como a coação de médicos para participar dos movimentos e a restrição do acesso da população ao atendimento”, completou. Entre as práticas analisadas pelo Cade, estavam ameaças a médicos que aceitassem receber valores inferiores aos indicados em uma tabela de procedimentos. “Profissionais poderiam ser julgados por infrações éticas. Até um disque-denúncia foi criado.” Ragazzo condenou também a restrição do atendimento a pacientes e as ameaças de descredenciamento em grupos. Autonomia Para o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d’Avila, médicos de planos de saúde têm o direito de reivindicar reajuste de honorários e autonomia para o exercício da profissão. “O Cade afirma haver cartelização, mas isso é um erro. Somos profissionais liberais e a tabela de preços apenas indica valores considerados razoáveis”, afirma. Para ele, o Cade comete um equívoco: “Na prática, eles dão ouvidos ao que as operadoras de planos de saúde afirmam. Elas não são a parte mais frágil da negociação.” O médico acredita que outros pareceres contrários devem estar a caminho. Mas não demonstrou preocupação. “Se condenações do Cade se concretizarem, recorremos ao Judiciário, que, por sinal, já se mostrou sensível a nossa causa”, disse d’Ávila. Ragazzo tem avaliação contrária. Ele afirma que uma parcela significativa das decisões do Cade é respeitada pelo Judiciário. “Estamos defendendo o direito do consumidor. Essa é nossa maior preocupação. Ele tem direito de ter acesso ao atendimento em saúde.” Entre as associações que receberam parecer da superintendência do Cade favorável à condenação por prática de crime econômico estão Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina, Conselho Regional de Medicina do Rio, Conselho Regional de Medicina do Ceará e sindicatos de médicos dos Estados de Minas e Ceará. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Lígia Formenti .

14/1/2013 às 14h03 (Atualizado em 14/1/2013 às 14h03

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Documento comprovaria negligência médica na morte de menino no hospital infantil da Capital

Um documento comprovaria negligência médica no caso do menino Wesley, de 7 anos, que morreu no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital. Em agosto de 2012, ele foi encaminhado ao hospital após cair de uma laje e bater com a cabeça. Ele ficou esperando no corredor porque não haveria vaga na UTI, o que o documento diz que não é verdade.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Prontuários de pacientes do falso médico foram entregues à polícia

Santa Casa de Sorocaba (SP) entregou nesta segunda-feira (7) à Polícia Civil os prontuários médicos dos pacientes que registraram queixa contra o falso médico Fernando Guerreiro.
O delegado que investiga o caso já está com documentos referentes ao atendimento de 12 pessoas. Os prontuários serão agora mandados para perícia.
A análise pode ajudar a descobrir se os pacientes atendidos por ele, inclusive alguns que morreram, podem ter sido vítimas de erro médico. O Conselho Regional de Medicina (CRM) de Sorocaba também vai pedir cópias e analisar os prontuários.
Entenda o caso
A polícia chegou até o falso médico após uma investigação que começou há três meses, a partir de um caso de latrocínio na zona leste de São Paulo.
Os criminosos fugiram em um veículo e, durante as investigações, a polícia descobriu que o carro estava no nome de um homem que estava preso. Eles identificaram a esposa do dono e chegaram até Camila Aline da Silva Matias da Rocha, que estava envolvida no roubo.
Camila foi localizada em Piedade, onde atuava como falsa médica na Santa Casa e no ambulatório. Ela também atendia na Santa Casa de Sorocaba, utilizando o nome da médica Bruna Braga, filha do senador Eduardo Braga, do Amazonas.
Em depoimento à polícia, Camila afirmou que foi indicada para trabalhar por um médico chamado Ariosvaldo, de Sorocaba. Os investigadores levantaram a ficha e as características físicas de Ariosvaldo Diniz Florentino e descobriram que ele é médico em São Paulo e é negro. Já o que atuava em Sorocaba é branco - discrepância que chamou a atenção da polícia e levou à verdadeira identidade do suspeito.

VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO:
http://glo.bo/WEOipz
 

Falta de médicos em cinco hospitais causa caos no setor de saúde no DF

A falta de médicos em cinco hospitais do Distrito Federal fez muita gente voltar para casa sem atendimento nesse domingo (6). No único hospital público da Ceilândia, uma cidade com mais de 600 mil habitantes, o setor de emergência parou.
O hospital de Ceilândia fica a 30 quilômetros de Brasília. O rapaz que teve uma convulsão nem saiu do carro, porque o serviço de emergência estava suspenso.
A dona de casa Ana Paula Martins Oliveira levou o filho com febre alta e se desesperou, mas o pediatra também faltou. “Quase quarenta. Agora vou para casa dar um banho e pedir a Deus para ele ficar bom”, disse ela.
A falta de médicos revoltou quem precisou de socorro. “Isso é injustiça, não pode acontecer. A criança morre no meu braço, e aí?”, questionou Carolina Sampaio, apoio administrativo.
“A enfermeira aparece e diz que a gente está perdendo tempo. Se a gente tivesse condição de ir a um hospital particular, a gente não estava aqui”, acrescentou a dona de casa Ana Célia Oliveira.
O caos no atendimento também aconteceu em outros quatro hospitais da rede pública do Distrito Federal no domingo, a ponto de as próprias unidades de saúde admitirem em documentos encaminhados ao órgão que centraliza os pedidos de atendimento de emergência que não tinham condição de receber mais pacientes.
O diretor da unidade de pronto atendimento do Recanto das Emas alertou para a ausência de médico de plantão. O hospital de Brazlândia informou a superlotação na clínica médica. O de Ceilândia assumiu que não tinha como dar atendimento e pediu que os bombeiros e que o Samu não encaminhassem pacientes.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disse que vai investigar o que aconteceu no domingo, e se negou a revelar os nomes completos dos médicos que faltaram ao plantão.
“Falar de nomes que eventualmente não possam ser responsabilizados, nós não temos o direito de divulgar os nomes antes de fazer a sindicância”, explicou Elias Fernando Miziara, secretário-adjunto de Saúde do DF.
Sem médico e sem explicação, ficou o sentimento de desamparo. “Primeiro tem que morrer para atender a gente?”, desabafou a secretária Maria Messias Araújo.

VEJA A REPORTAGEM  NO LINK ABAIXO:

http://glo.bo/Zz6K9Q

domingo, 6 de janeiro de 2013

Mulher diz ter sido medicada com soro vencido em policlínica de MT

Comente agora

Neta da aposentada percebeu que o soro estava vencido. (Foto: Reprodução/TVCA)Neta da aposentada percebeu que o soro estava vencido.
(Foto: Reprodução/TVCA)
Uma aposentada de 57 anos passou mal após ser medicada com soro em uma policlínica de Cuiabá. Segundo Cecília Juliana de Oliveira, o medicamento utilizado estava vencido há quase dois meses. O fato ocorreu na noite desta quarta-feira (2) no Pronto Atendimento da Policlínica do bairro CPA 1 e a aposentada registrou boletim de ocorrência.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou em nota que as pessoas envolvidas no atendimento de Cecília estão sendo investigadas e se for constatado o erro serão tomadas as providências cabíveis.
Na data do fato, a aposentada estava com febre, dor de cabeça, dores no estômago e no peito, e foi levada pela família até a unidade hospitalar. Após a consulta, ela foi encaminhada para ser medicada, conforme recomendação do médico de plantão. Enquanto recebia o medicamento, a neta de Cecília percebeu que o soro estava vencido, com a data de 20 de novembro de 2012.
“A minha netinha ajudou a enfermeira a trocar meu soro. Foi quando ela disse 'Vó, deram soro vencido para a senhora'. Quando a enfermeira notou que ela viu que era soro vencido, ela simplesmente tentou tomar [o soro] da mão da minha neta”, relatou a paciente.
À reportagem, a aposentada informou ainda que se sentiu mal durante à medicação. “Eu fiquei zonza. Só que eu não sabia que tinha tomado soro vencido. Depois que a menina viu que estava vencido, eu imaginei que fosse por causa disso. Eu poderia ter morrido”, pontuou.
Cecília registrou boletim de ocorrência no 3º Batalhão da Polícia Militar no bairro CPA 4. A polícia informou que vai investigar o caso para saber se houve negligência por parte dos profissionais que fizeram o atendimento. Para a aposentada, outra pessoas podem ter passado pela mesma situação. “Eu quero pedir para que eles tenham consciência do que eles estão fazendo para não repetir o que fizeram comigo com uma criança, ou com uma outra pessoa que for ali”, ressaltou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde determinou ainda que uma enfermeira e assistente social se deslocassem à casa de Cecília Juliana de Oliveira para averiguar seu quadro de saúde e adotar os encaminhamentos necessários para acompanhá-la.
Segundo a secretaria, por causa da exaltação da paciente não foi possível resolver o problema no momento em que o caso ocorreu. Na delegacia foi constatado que o medicamento venceu em novembro do ano passado. Na nota a secretaria afirma ainda que não há mais nenhum frasco deste soro no estoque da policlínica.

Assista a reportagem no link abaixo:

http://glo.bo/ZkGv6K

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Situação da rede pública de saúde continua caótica em 2012

Por todo o país, vemos hospitais superlotados, abandono e negligência, mas em meio a tantos problemas graves, alguns pacientes nasceram de novo. Mas foram raras as boas notícias. Faltou atendimento, elevador e socorro. Uma menina perdeu a perna depois de cinco dias à espera de internação. Também faltaram leitos. Em Brasília, não havia internação nem com ordem da justiça. A morte não espera. E a vida surpreende. O filho de Gislene acabou nascendo no chão do hospital de Ceilândia. E dona Antônia, aos 61 anos, teve gêmeos. Faltou cuidado e preparo. Crianças receberam ácido no lugar de sedativos em São Paulo e também em Belo Horizonte. No Rio, a desatenção foi fatal: dona Hilda morreu por um erro inacreditável, aplicaram café com leite na veia dela. Dona Palmirinha também não resistiu. Em São Luís, no Maranhão, a ambulância que não veio fez a diferença. Na contramão do descaso, a solidariedade, médicos obstinados e um pai generoso fazem um transplante que salvou uma vida. Mas quem espera pelo impossível? Duas obras, dois homens feridos de morte, um no pescoço e outro na cabeça. Os dois escapam. Nem o médico acreditou. Veja o vídeo da reportagem no lik abaixo:

http://glo.bo/WaexE6

"Ainsustentável linha, invisível, que separa o erro médico do crime médico."

Prezados leitores ,Não é por acaso que, frequentemente, o Brasil é premiado e reconhecido internacionalmente por suas ações, em relação às questões referentes aos direitos humanos. Parabéns aoSr. Lima e parabéns aos brasileiros e as brasileiras.Meu nome é Jupirena Stein. Sou brasileira, nascida no estado de Minas Gerais. Vivo nos Estados Unidos há mais de 40 anos.Através desse blog venho trazer ao conhecimento de vocês, leitores, fatos sobre uma instituição americana, a Kaiser Permanente, que é um consórcio de saúde multidisciplinar e um Hospital Escola, e que hoje atua em 9 estados, e também, no Distrito da Columbia, nos Estados Unidos.O mais relevante aqui é que os leitores entendam a importância desses fatos no sentimento de insegurança de uma sociedade e na vida de pessoas inocentes.Com o novo plano de saúde implantado pelo governo federal americano, o Quality, Affordable Health Care for All Americans, em todos os estado que atua, a Kaiser será responsável pelos cuidados médicos e hospitalares de todos os cidadãos americanos menos favorecidos, com um acréscimo de milhões de pacientes, a partir de 2014.A Kaiser Permanente tem como filosofia chegar cada vez mais ao sucesso financeiro, infelizmente distorcendo sua missão e negligenciando cuidados médicos a uma significativa parte dos seus atuais 8.9 milhões de membros. Sem o conhecimento do paciente e sob anestesia geral, experimentam novas técnicas cirúrgicas; implantam aparelhos e ministram medicamentos em fase de testes; vendem resultados de DNA; e ainda, dentre outros mais, introduzem enfermidades em pacientes que depois utilizam como matéria de pesquisa para os Programas de Pós-Graduação dos profissionais que desejam se especializar naqueles assuntos específicos da medicina. Com centenas de hospitais escola espalhados pelo País, capacitam, dessa forma, profissionais da área médica dos Estados Unidos e de outros lugares do mundo. Isso faz da Kaiser Permanente uma instituição extremamente poderosa e rica, com direito de voz no Senado Americano e na HHS - Department of Health & Human Services.Talvez esse poder todo os ajude a encobrir os seus crimes médicos.Eu sou uma de suas vítimas, dentre muitos mais. A Kaiser está envolvida em centenas de milhares de crimes médicos, fraudes dentro do sistema Médico Federal Americano o Medicare e Medicade. No site da própria Kaiser Permanente consta o nome de 22 unidades de saúde brasileiras que estão diretamente ligadas a ela: Agência Nacional de Saúde Suplementar Amil Assistência Médica Internacional S/AAmilParAmil Resgate EMSAmil Resgate SaúdeFederação das Unimeds de Minas GeraisFundação UnimedHospital Cardiotrauma -------------------------------------------------------------------------------- Page 2 Hospital PasteurHospital SamaritanoHospital TotalCorMedial SaúdeNúcleo Avançado de Gerenciamento e Informação em SaúdeParaná Clínicas Porto Seguro SAUnimed Belo HorizonteUnimed do BrasilUnimed FlorianópolisUnimed Governador ValadaresUnimed RecifeUnimed VitóriaUniversity of Sao Paulo Medical SchoolPenso em quantos brasileiros poderão estar na mão deles e como eu poderia lhes contar minha história, para que eles tenham a oportunidade de lutar pelos seus direitos a uma saúde digna.Penso muito mais nos riscos que a entrada da Kaiser Permanente no nosso Brasil pode acarretar à nossa área da saúde.Por gentileza, gostaria de contar com o apoio de vocês na divulgação do meu vídeo acima, pois, apesar de ter somente 4:04 segundos, é altamente esclarecedor. Jupirena Stein.


Obs:As informações acima,faz parte da divulgação da denúncia da Sra Jupirena Stein.