sábado, 25 de agosto de 2012

Cremesp investigará morte de jovem por suposto erro médico em Ribeirão

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) investigará a morte por suposto erro médico de uma adolescente em Ribeirão Preto (SP). A jovem Bruna Natália Lopes Bardão, de 16 anos, morreu após passar por uma cirurgia para retirada de apêndice no dia 14 de agosto no Hospital São Francisco. saiba maisJúri de acusado de arrastar mulher até a morte é adiado pelo STF Monte Alto, SP, confirma primeiro caso de morte por gripe H1N1 Leia mais notícias da região de Ribeirão e Franca A família alega que a adolescente foi atendida quatro vezes pela unidade de emergência do hospital e somente na última visita, dez dias após o início dos sintomas da apendicite, teve a doença diagnosticada e foi encaminhada para uma cirurgia de risco. "Eles poderiam ter feito a ressonância magnética antes. A família quer que isso não aconteça com outras pessoas. É um sofrimento muito grande", disse Maria Inês Lopes Bissoli, de 51 anos, tia de Bruna. De acordo com o delegado superintendente do Cremesp em Ribeirão, Eduardo Luiz Bin, o pedido de abertura da sindicância já foi enviado à sede do Cremesp em São Paulo e deve ser oficializado até a próxima semana. A investigação deve durar até 90 dias. Com base nos dados que forem obtidos por meio de testemunhas e documentos, o conselho poderá abrir um processo para cassação dos registros profissionais dos médicos supostamente responsáveis pela morte de Bruna. "Vou chamar familiares, envolvidos, pedir o prontuário e verificar o que aconteceu com essa garota. Mas a investigação correrá sob sigilo", disse Bin. Outro lado O Hospital São Francisco informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que tem apurado os fatos e que lamenta profundamente a morte de Bruna Natália.

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Ex-médico Marcelo Caron é preso em estrada no Rio Grande do Norte

ex-médico Marcelo Caron foi preso na noite de sábado (11) ao passar por uma barreira policial em uma estrada do Rio Grande do Norte, perto da divisa com a Paraíba. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, foi cumprido um mandado de prisão preventiva do ex-médico, pela acusação de lesão corporal grave.
Caron estava sozinho no carro, segundo a polícia, e foi levado ao Centro de Detenção Provisória de Pirangi, em Natal. Além do processo pelo qual foi preso, ele ainda é acusado da morte de duas mulheres no Distrito Federal. Seu advogado afirmou que vai tentar anular o pedido de prisão preventiva.
Em fevereiro deste ano, ele foi condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelo crime de lesão corporal, além de pagar indenização no valor de R$ 10 mil a uma paciente. Por unanimidade, os cinco desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás proferiram a sentença contra o acusado de ter causado sequelas a uma mulher que se submeteu a cirurgias plásticas no abdômen e na mama, em Goiânia. Cabe recurso da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Processo
Marcelo Caron é suspeito de provocar a morte de seis pacientes – quatro em Goiás e duas no Distrito Federal. Ele foi processado 25 vezes na Justiça de Goiás e ainda possui quatro processos por homicídio, um por estelionato, além das 19 acusações por lesão corporal. Embora tenha sido condenado pela Justiça do DF pela morte de duas pacientes, nenhum dos processos chegou a ser finalizado.
O ex-médico é natural de São José do Rio Preto (SP), mas clinicava em Goiânia e Distrito Federal. Ele não tinha especialização em cirurgia plástica e teve o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Medicina. Apesar disso, continuou a realizar lipoaspirações em seu consultório, provocando complicações na maioria dos procedimentos. Atualmente, o ex-cirurgião plástico mora na praia de Pipa, no Rio Grande do Norte.

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo: