quarta-feira, 4 de julho de 2012

MS: Hospital Universitário coleciona casos absurdos

Um dos casos mais graves que tramitam na Justiça é de uma jovem de 18 anos. Ela entrou na sala de cirurgia para retirar uma pedra no rim e perdeu a fala e quase todos os movimentos do corpo Veja a reportagens no link abaixo: http://glo.bo/NVHoZa

Bebê tem olho grudado no atendimento médico em hospital da zona oeste do Rio

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/07/crianca-tem-o-olho-colado-durante-atendimento-em-hospital-no-rio.html

terça-feira, 3 de julho de 2012

ANS vai punir operadoras de plano de saúde que não cumprirem prazo

A Agência Nacional de Saúde vai suspender a venda de planos de saúde de empresas que não têm cumprido prazos de atendimento. O número de reclamações aumentou mais de 50% nos últimos três meses. A angústia da produtora rural Maria Marta já dura quase três meses. Desde que descobriu um nódulo na tireoide, ela enfrenta a demora para os exames e a cirurgia. Levou um mês até que o plano autorizasse a operação, que foi finalmente marcada para daqui a duas semanas. “Do dia 5 de junho para cá comecei a ligar o dia todo, e só agora, dia 16, é que eu vou fazer a cirurgia”, revela. “É um negócio dentro da gente. Se é maligno ou benigno, ninguém sabe.” Não deveria ter levado tanto tempo. Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Saúde estabeleceu prazos máximos para agendar atendimentos médicos. Os exames de laboratório têm que ser marcados em até três dias úteis. As consultas básicas, em até sete dias. Para consulta com especialistas, 14 dias. Cirurgias, no máximo 21 dias. Em três meses, de março a junho deste ano, a ANS recebeu mais de 4,6 mil reclamações contra operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos. Das 1.016 empresas em atividade no país, 162 tiveram pelo menos uma queixa. As operadoras que com frequência descumpriram os prazos vão ser obrigadas a suspender a venda dos planos de saúde. Quarenta empresas estão na mira da ANS. A lista com os nomes de todas elas será divulgada até semana que vem. “Enquanto ela não adequar sua rede e o número de reclamações não baixar, ela não pode ter a reativação da venda do seu produto que tem o problema”, explica o presidente da ANS, Maurício Ceschim. Segundo o presidente da ANS, o cliente que já faz parte do plano de saúde não vai ser afetado. Depois de quase 40 anos pagando uma assistência médica, dona Maria Marta esperava um atendimento melhor. “A gente nunca deixou de pagar, e quando precisa tem que esperar. Agora, se você deixar de pagar eles tiram seu plano de saúde rapidinho”, afirma. A Federação Nacional de Saúde suplementar, que representa as 15 maiores operadoras, declarou que as empresas têm feito um grande esforço de investimento na ampliação da capacidade de atendimento. Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:Fonte g1 http://glo.bo/O2aoyk

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cremerj vistoria hospital de São Gonçalo onde nove bebês morreram em junho

Rio - O Hospital da Mulher Gonçalense, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, foi vistoriado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) na manhã desta segunda-feira. Nove bebês morreram na unidade apenas no mês de junho. O objetivo da ação é verificar se há alguma irregularidades que possam ter relação com as mortes. Um laudo deve ficar pronto em uma semana. Ele será encaminhado ao Ministério Público e Vigilância Sanitária. Durante a visita, conselheiros do Cremerj constataram que no mês passado o hospital estava superlotado. "Havia uma superlotação na materninadade, e não no berçário. Entretanto, a maternidade estaria trabalhando com uma sobrecarga muito grande", disse o conselheiro Luiz Fernando Soares Moraes, ao RJTV. Familiares vivem drama A Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria de Saúde do município, confirmou que chegou a nove o número de bebês mortos no Hospital da Mulher. De acordo com a Prefeitura, o menino Jorge Miguel ficou internado por 10 dias no berçário após nascer, tratando uma sífilis congênita, teve alta e foi pra casa. No início do mês, o bebê retornou ao Hospital Infantil com uma pneumonia aguda, que se agravou, sendo levado para a UTI Neonatal do Hospital da Mulher. Jorge Miguel tinha baixo peso e morreu às 23h desta quinta-feira por uma bronquiolite, estado agravado da doença. "A Secretaria Municipal de Saúde já está tomando as medidas necessárias e por precaução já reforçou os protocolos de infecção na maternidade", diz a nota. Jorge Miguel foi sepultado às 16h da última sexta-feira, no Cemitério de São Gonçalo. Saúde vira caso de polícia Desde o início de junho, nove recém-nascidos morreram no Hospital da Mulher. Indignados, os pais das vítimas relacionam os casos a um surto de bactéria hospitalar generalizada. Na última quinta-feira, o corpo da oitava vítima, Ryan Oliveira Rangel, de 25 dias, foi enterrado no Cemitério São Gonçalo. Avó dos gêmeos mortos, Sônia ouviu quando médico disse a Leandro e Elizangela que os filhos deles estavam bem | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia Seu irmão gêmeo, Raone, já havia sido sepultado dia 22. Do lado de fora da unidade, ratos mortos estavam espalhados no chão. Parentes dos gêmeos, que já acionaram a Justiça e irão registraram ocorrência na 72ª DP (Mutuá), afirmam que, apesar de prematuras, as crianças nasceram saudáveis. “Estava do lado da minha nora quando o médico informou que eles estavam fortes e com saúde. Disseram que precisariam ficar internados só por terem nascido com quase sete meses” disse a avó Sônia Borges, 48 anos. O pai das crianças, Leandro Borges Rangel da Silva, 29, discorda da justificativa da unidade, que informou que a bactéria foi passada pela mãe. “Na UTI onde eles ficaram 20 e 25 dias, não tinha higiene. Vi motoboys no local e médicas sem roupa adequada. Qualquer um encostava nas crianças”. A mãe de Ryan e Raone, a manicure Elizangela Oliveira Pantoja, 36, está desolada: “Esperava sair ao menos com um vivo. É muita dor”. Segundo funcionários, que não quiseram se identificar, o Hospital das Mulher tem déficit de obstetras, anestesistas, remédios e soros. Além disso, haveria debandada de profissionais devido a baixos salários. Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo confirmou as mortes e afirmou, através da direção do Hospital da Mulher, que não há surto de infecção hospitalar na unidade: “As oito crianças (...) nasceram de forma prematura e com algum tipo de comprometimento: má formação pulmonar, obstrução intestinal, má formação óssea ou infecção”.

domingo, 1 de julho de 2012